Quem eram os saduceus tão mencionados na Bíblia?
Eles eram um dos grupos em que se dividiam os judeus no tempo de Jesus. Eles eram adversários doutrinários dos fariseus. Não criam na ressurreição dos mortos nem na vida futura. Eles alcançaram grande prestígio com a ascensão de Herodes ao trono. Sua oposição a Jesus era mais forte que a de qualquer outro grupo. Os principais dignatários do sacerdócio mosaico eram saduceus. Por várias vezes eles foram repreendidos por Jesus.
Os saduceus eram um grupo religioso pequeno, porém muito influente. Os que faziam parte desse grupo eram os sacerdotes e as pessoas de muita influência de Jerusalém. Os seus ensinos eram basicamente influenciados pelo PENTATEUCO. Eles, apesar de serem um partido religioso composto por muitos sacerdotes, negavam a ressurreição, o juízo final e a existência dos anjos (Luc. 20:27; Marc. 12:18; At. 23:8; Mat. 22:23). Eles não se davam bem com os fariseus (At. 23:6-8), mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores.
Eles ganharam o domínio do sacerdócio alguns anos antes de Cristo, eram bastante racionalistas e mundanos. São mencionados cerca de 14 vezes no NT. Eles foram denunciados por João Batista junto com os fariseus como raça de víboras (Mat. 3:7). Jesus Cristo também os denunciou junto com os fariseus (Mat. 16:6-12). Juntarem-se com os fariseus para pedir um sinal do céu (Mat. 16:1). Eles desafiaram Jesus acerca da ressurreição, mas foram calados por Ele (Mat. 22:23-34). Perseguiram os apóstolos levando alguns à prisão (At. 4:1-3; 5:17-18).
Possivelmente, o nome desse grupo teve origem no nome de Zadoque, o sacerdote, onde alguns de seus descentes após o exílio, organizaram um partido que acabou se tornando tão político quanto eclesiástico ou religioso. Durante quase um século antes do nascimento de Jesus Cristo, constituíam um importante partido nacional, sendo já nos tempos do NT constituído por todos os sumos sacerdotes. Há menções dos saduceus também fora da narrativa bíblica por boca de Flávio Josefo: "A doutrina dos saduceus é que as almas morrem com os corpos" (Antiq. XVIII. cap. 1e 4). Sua existência termina com a destruição de Jerusalém pelo general Tito, por volta do ano 70 de nossa era.
Fontes:
A Bíblia Responde. Rio de Janeiro: CPAD, 1983.
KASCHEL, Werner; ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida. 2ª Ed. São Paulo. SBB. 1999.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. São Paulo: CPAD, 1966.
BUCKLAND, A.R.. Dicionário Bíblico Universal. São Paulo. Ed. Vida. 1999.
"Os principais dignatários do sacerdócio
eram saduceus"
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Os saduceus eram um grupo religioso pequeno, porém muito influente. Os que faziam parte desse grupo eram os sacerdotes e as pessoas de muita influência de Jerusalém. Os seus ensinos eram basicamente influenciados pelo PENTATEUCO. Eles, apesar de serem um partido religioso composto por muitos sacerdotes, negavam a ressurreição, o juízo final e a existência dos anjos (Luc. 20:27; Marc. 12:18; At. 23:8; Mat. 22:23). Eles não se davam bem com os fariseus (At. 23:6-8), mas se uniram com eles para combater Jesus e os seus seguidores.
"desafiaram Jesus acerca da ressurreição, mas
foram calados por ele"
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Possivelmente, o nome desse grupo teve origem no nome de Zadoque, o sacerdote, onde alguns de seus descentes após o exílio, organizaram um partido que acabou se tornando tão político quanto eclesiástico ou religioso. Durante quase um século antes do nascimento de Jesus Cristo, constituíam um importante partido nacional, sendo já nos tempos do NT constituído por todos os sumos sacerdotes. Há menções dos saduceus também fora da narrativa bíblica por boca de Flávio Josefo: "A doutrina dos saduceus é que as almas morrem com os corpos" (Antiq. XVIII. cap. 1e 4). Sua existência termina com a destruição de Jerusalém pelo general Tito, por volta do ano 70 de nossa era.
Fontes:
A Bíblia Responde. Rio de Janeiro: CPAD, 1983.
KASCHEL, Werner; ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida. 2ª Ed. São Paulo. SBB. 1999.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. São Paulo: CPAD, 1966.
BUCKLAND, A.R.. Dicionário Bíblico Universal. São Paulo. Ed. Vida. 1999.
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