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quinta-feira, 28 de março de 2013

Conselhos de Jesus (Lucas 21:34)

"E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia."
(Lucas 21:34)


Nesta passagem de Lucas, Jesus Cristo, nos dá um panorama de acontecimentos que ainda estavam para acontecer depois daqueles dias, após ser interrogado pelos discípulos, depois que uma viúva pobre entregou sua oferta ao Senhor (Luc. 21:1-4). Jesus em seguida responde as indagações de seus discípulos por meio de QUATRO PONTOS relacionados ao futuro de Israel:

1. Descrição da era (Luc. 21:8-19)

Falsos messias, insurreições locais e internacionais, perseguições religiosas e que tais coisas aumentariam quando a vinda de Cristo estivesse mais próxima. Ilusões religiosas seriam um prato cheio para enganar pessoas, (Luc. 21:8), se possível o povo de Deus. O inimigo de Deus é um falsificador de primeira, que há séculos vem enganando pessoas para que se desviem de Deus, enganando e cegando (II Cor. 4:1-6; 11:1-4). Podemos ver isso na história de Israel que por várias ocasiões deixou de servir a Deus por causa da sedução de falsos profetas que os liderou para cair em pecados. Isso sem falar na própria igreja que já tem sofrido por causa de falsos mestres e profetas (II Ped. 2). A maioria dos homens tem preocupação com o futuro e grandes acontecimentos globais ameaçadores, e os charlatões se aproveitam disso para enganar e ludibriar pessoas. Em todas as épocas aparecem pessoas que afirmam ser Cristo ou saber quando Ele voltará. Tais pretensos “homens-mestres” usam as Escrituras para tentar confirmar suas previsões, apesar do Senhor Jesus ter deixado claro que ninguém sabe quando Ele voltará (Mat. 24:36-44).

1.a Tragédias por toda a terra (Luc. 21:9-11)

Tais acontecimentos tem ocorrido ao longo da história do mundo, todavia, aumentarão.

1.b Perseguição religiosa (Luc. 21:12-15)

Esta acontecerá a nível oficial e pessoal (Luc. 21:12-15). Não podemos deixar de notar que perseguição sempre existiu, mas no fim dos tempos será muito mais grave, pois muitos irmãos terão que dar a vida por Cristo.

2. A Destruição do Templo (Luc. 21:20-24)


3. A Volta de Cristo (Luc. 21:25-28)


4. E as Responsabilidades dos que afirmam crer. E é sobre isso que queremos falar. (Luc. 21:29-38).

Eventos escatológicos à parte, queremos deixar as palavras de Jesus para a nossa geração que tem vivido de forma desordenada e alheia à vida de Deus, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Jesus Cristo veio para dar esperança para os sem esperança, abrigo para os sem abrigo, vida para aqueles que aguardam a morte nas ruas. Jovens movidos pelo desejo de conhecer o mundo e seus “manjares que são deliciosos à vista”, porém terríveis por dentro. Conheço o testemunho de um jovem que sempre ora por seus familiares às madrugadas, e em uma de suas empreitadas nas madrugadas, presenciou *Júlia, uma pessoa dentre aquelas que orava por sua salvação chegando embriagada em casa às altas horas da madrugada e teve que ser levantada do chão por seus amigos para que pudesse acabar de entrar em casa. Não teve força nem mesmo para abrir a porta de sua casa. Quando lhe foi pregada a Palavra de Deus, rejeitou por que acreditava ter Deus naquelas circunstâncias, confundindo o conhecer a história de Jesus Cristo com obedecer suas palavras. Mas quais são as Palavras de Jesus para qualquer um de nós nesta passagem de Lucas 21:34?

“Tenham cuidado, para que os seus corações não fiquem carregados de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês inesperadamente.”
(Lucas 21:34-NVI)

Há uma outra tradução que diz: "Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço." (Lucas 21:34-ARA)Você já parou para pensar nas inúmeras consequências que a orgia, a embriaguez e as preocupações causam em inúmeros lares?
No caso das orgias:
  1. Casamentos desfeitos
  2. Adultérios
  3. Mortes
  4. Perca de credibilidade, etc...
No caso da embriaguez:
  1. Casamentos desfeitos
  2. Brigas e discórdias
  3. Acidentes automobilísticos com muitas mortes, sendo uma das  principais causas de acidentes no trânsito (Fonte: Revista Época)
  4. Doenças cardiovasculares, tuberculose e pneumonia, hepatite, pancreatite, pelagra
  5. Estimula Assassinatos (Fonte: Revista época), etc...
  6. A perda da vida eterna, (a pior delas) (I Cor. 6:10).
No caso das Ansiedades da Vida:
  1. Leva o homem a desperdiçar todo o seu tempo atrás de riquezas e glórias desse mundo, deixando Deus do lado de fora de sua vida
  2. Muitos com uma grande ansiedade de ficarem ricos, praticam toda espécie de males, e se desviam do caminho da fé (I Tim. 6:10)
  3. A Ansiedade é um dos caminhos para a depressão, e esta em alguns casos conduz ao suicídio (estima-se que 850 mil pessoas cometem suicídios todo ano no mundo. Só no Brasil, estima-se que há mais de 13 milhões de pessoas com essa doença) (Fonte: Psicologia na Net)
Logo em seguida o Senhor nos adverte dizendo para que vigiemos e oremos (v.36) para que possamos estar de pé diante do Filho do homem. São palavras que ao mesmo tempo expressam advertência e amor, um profundo amor que quer que deixemos a prática da injustiça para que possamos entrar na vida que Ele tem para nós em seu Reino eterno. Por certo que não tenho a incumbência de convencer ninguém, pois esta obra pertence ao Espírito de Deus (Jo. 16:8), mas espero ser um instrumento de Deus para despertá-lo de qualquer inércia espiritual e vir para Jesus crendo n’Ele, pois está claro nas Escrituras que não crer em Jesus é pecado (Jo. 16-9).

Quando não atentamos para suas palavras, seja esta sobre a libertinagem, embriaguez ou os desejos da vida, seja sobre quaisquer outras, estamos deixando de lado os melhores conselhos que poderíamos receber. Até hoje não conheço uma única família que tenha pessoas dependentes de qualquer tipo de droga, sejam as chamadas “lícitas” como o álcool ou cigarro; sejam as ilícitas como cocaína, maconha ou quaisquer outras, que não tenham perdido noites de sono ou em casa quando seu ente querido não chega, ou em hospitais e clínicas com internações. Talvez eu possa estar sendo sincero e repugnante para muitos leitores, mas falo em amor, sei do que estou falando. Senti esta experiência na pele, tive que clamar a Deus pela vida de uma pessoa viciada em álcool por cerca de dez anos, até que o Senhor a libertasse. Vi essa pessoa dormir fora de casa, em calçada de praça onde muitos passavam e riam enquanto eu chorava. Hoje, liberta, essa pessoa não se envolve mais com o álcool e sabe dos males que este pode causar a si próprio como também aos familiares.

Guarde o seu coração das consequências desses males, não são minhas essas palavras, mas do Salvador do mundo, Jesus. Não confiem em sua sensualidade, nas tentações da bebida forte, você não precisa disso para provar que é homem ou mulher, pelo contrário, só um verdadeiro homem ou mulher sabe dizer não. O Evangelho de Cristo nos chama ao arrependimento, em muitos de seus sermões vemos Jesus nos chamando para que atendamos este chamado. ATRAVÉS DO ESPÍRITO SANTO, Deus nos regenera dando uma nova vida espiritual dentro de nós, não podemos nos atrever a andarmos sozinhos, precisamos da vida que o Espírito Santo gera em nós. A nossa resposta ao chamado do Evangelho é a conversão (não a homens ou a instituições humanas) sincera de nossos pecados para que possamos colocar nossa confiança em Cristo para a Salvação. Nossa conversão a Cristo significa "ir" espiritualmente para Cristo abandonando o pecado.

Apenas o conhecimento (caso da *Júlia, personagem verdadeira de nome fictício) não pode salvar qualquer ser humano, para tanto, *Júlia sabe da verdade, porém recusa vivê-la. Fé pessoal nas Escrituras envolve muito mais do que um mero conhecimento. Sem dúvida, é necessário ter algum conhecimento de quem é Jesus Cristo e o que Ele fez, porque "como crerão naquele de quem não ouviram falar?" (Rom. 10:14). Não basta ter apenas conhecimento sobre os fatos da vida, morte e ressurreição de Cristo por nós, porque as pessoas podem conhecer os fatos e continuar rebeldes a eles ou não concordar com estes fatos, desacreditando-os. Para tanto, o apóstolo Paulo fala de pessoas que conhecem o justo decreto de Deus que os que praticam o mal são passíveis de morte, porém preferem viver rebeldes a estes decretos (Rom. 1:32).

Assim vive a *Júlia, assim vivem a maioria dos seres humanos, sabem o caminho certo, porém se recusam a trilhá-lo. Me recordo de um episódio ocorrido com uma pessoa conhecida que, ao viajar, sabia o caminho que deveria seguir até o seu destino, porém preferiu seguir outro que acreditava ser mais curto, resultado, errou, atrasou e teve que corrigir o trajeto para acertar o caminho. Poderia ter seguido o caminho que sabia ser o certo, mas fez como a maioria das pessoas fazem com respeito as coisas espirituais, sabem o que é certo, mas preferem errar seguindo o caminho errado. Conhecer apenas, não é o suficiente. Conhecer e aprovar os fatos também não. Lembremos de Nicodemos, sabia que Jesus tinha vindo de Deus, concordando assim com a verdade (Jo. 3:2), mas ainda não tinha uma fé salvadora, foi necessário que Jesus o persuadisse para tal.

Ainda podemos citar outro personagem das Escrituras que conhecia os fatos sobre Jesus e tinha simpatia por Ele, mas não tinha uma fé salvadora, este foi o rei Agripa. O apóstolo Paulo quando esteve diante deste, percebeu que tinha muito conhecimento das Escrituras do A.T., por isso disse: "ó rei Agripa, você acredita nos profetas? Eu sei que sim! " (Atos 26:27), porém não tinha uma fé salvadora. Este rei mesmo declarou tal verdade ao dizer: "Um pouco mais e me convenceria a tornar-me um cristão" (Atos 26:28). VEJA QUERIDO, Deus quer que tenhamos conhecimento, mas não apenas conhecimento; Deus quer que aprovemos, mas que não somente aprovemos, Ele quer que além do conhecimento dos fatos e a aprovação deles, a fim de sermos salvos, venhamos decidir a depender de Jesus Cristo totalmente para a salvação. Precisamos deixar de ser meros observadores dos fatos para fazermos parte deles e produzirmos frutos que venham condizer com uma nova vida em Deus, recebendo perdão dos pecados anteriormente cometidos e por fim a vida eterna.

Não podemos estar a salvos se estivermos firmados nos meios carnais. Se a morte chegar e o dia do juízo nos alcançar, só Jesus poderá nos livrar. Quando o Senhor diz “vigiai” isso não quer dizer que devemos ficar parados a espera de sinais, antes significa estarmos despertados, alertas, para não sermos pegos despreparados.

Tomemos cuidado para que, quando chegar o nosso dia, não sejamos encontrados desprevenidos, despidos da roupagem espiritual que só o Senhor pode nos dar (Apoc. 3:18), pois Ele poderá chegar em uma hora que não esperamos. Por isso, vigiem, orem ao Senhor Jesus para que sejam capazes de permanecer de pé diante do Filho do homem (v.36). Para esse fim, já usei as palavras de Jesus e repito no amor do Senhor Jesus: “Tenham cuidado, para que os seus corações não fiquem carregados de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês inesperadamente.”
(Lucas 21:34-NVI). Que a graça do Senhor alcance seu coração para uma nova vida em Cristo Jesus. Amém!

*Júlia: o nome foi mudado para preservar a identidade

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Bibliografia:

http://www.brasilescola.com
http://www.tuasaude.com
http://www.psicologiananet.com.br/depressao-a-doenca-silenciosa-que-pode-matar/1781/
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
HENRY, Mattew. Comentário Bíblico de Mattew Henry: 4ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento I. 1ª Ed. São Paulo: Geográfica, 2006.
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento: 1ª ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2004.
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: Autal e Exasutiva. Nova Ed. São Paulo: Vida Nova, 2011.

Incomodados com som, homens invadem igreja e atiram contra jovem

Os suspeitos foram presos, mas a igreja vai mudar de prédio com medo de novos ataques

Incomodados com som, homens invadem igreja
e atiram contra jovem
Vizinhos da Assembleia de Deus Ministério Gerizim, em Sumaré, interior de São Paulo, invadiram o templo no final do culto e agrediram um pastor e um adolescente de 16 anos que acabou sendo baleado no braço.

O crime aconteceu por volta das 21h do último sábado (23), pois os acusados se revoltaram com o barulho do culto. As testemunhas contaram ao portal G1 que pai e filho atravessaram a rua no final do culto e agrediram o pastor convidado que mora em Bertioga (litoral de SP) que estava na porta da igreja falando ao telefone.

O pastor local, Alessandro Ricardo Pereira Godoy, disse que pelo menos 30 pessoas estavam na igreja na hora do crime, o suspeito voltou para a casa e pegou uma arma de fogo e voltou a atravessar a rua para continuar agredindo as pessoas do culto, Godoy se escondeu no banheiro e o homem se voltou contra um adolescente de 16 anos que foi atingido com um tiro no braço depois de levar socos e pontapés.

O jovem foi levado ao Hospital Estadual de Sumaré e não corre risco de morte. Ao saírem da igreja pai e filho foram detidos pela Polícia Militar e estão presos.

Mesmo com a prisão dos agressores, um homem de 57 anos e seu filho com idade entre 20 e 30 anos, o pastor Godoy e os membros da igreja estão com medo. Para evitar novos ataques, a AD Ministério Gerizim está de mudança, para preservar a vida dos fiéis já que os acusados moram em frente ao prédio antigo.

“Nós não sabemos o que vai acontecer, se eles conseguirem sair da delegacia podem vir aqui e matar todo mundo, nós não queremos morrer”, disse o pastor que recebeu um barracão de outra igreja do bairro para poder fazer a nova sede.

Fonte: Gospel Prime

Feliciano reafirma que não irá renunciar

O parlamentar chegou a ficar irritado com as perguntas dos jornalistas sobre a Comissão de Direitos Humanos

Marco Feliciano reafirma que não irá renunciar
O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) reafirmou aos jornalistas nesta quarta-feira (27) que não irá renunciar ao cargo de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) e se irritou com as perguntas sobre as acusações que ele tem recebido.

O parlamentar evangélico estava em uma reunião na Embaixada da Indonésia para entregar o pedido de clemência a dois brasileiros que podem ser executados por tráfico de drogas naquele país.

Um repórter perguntou se aquele era o momento de pedir clemência junto a embaixada. Feliciano chamou a pergunta de “estúpida” e disse que não há momento certo para fazer pedido de clemência.

“Vocês estão ultrapassando o meu limite de espaço. Estou aqui por um assunto sério e vocês estão de brincadeira”, disse.

O deputado também foi questionado sobre a crise na Comissão de Direitos Humanos e a resposta foi de que não há crises. “A comissão não está em crise, quem está em crise são vocês. Falando besteira e falando coisas que não existem. Já fizemos duas sessões e na primeira votamos a rodada da pauta, a segunda foi impedida por causa do tempo, hoje tem a terceira sessão. Não sei se será (aberta ou fechada)”, disse.

Sabendo que na noite de ontem líderes partidários se reuniram para encontrar uma maneira para forçá-lo a renunciar, Feliciano voltou a dizer que não pretende deixar o cargo e que o acordo entre os partidos precisa ser respeitado.

“Não vou renunciar de jeito nenhum. O que os líderes podem fazer com a minha vida? Eu fui eleito pelo voto popular e pelo voto do colegiado ponto final, que insistência. Vocês não têm outro assunto pra falar, não?”, disse Marco Feliciano bastante irritado.

Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 27 de março de 2013

Como um Deus que é santo, que condena o meretrício, pôde ordenar a Oséias que se casasse com uma prostituta?

"O princípio da palavra do SENHOR por meio de Oséias. Disse, pois, o SENHOR a Oséias: Vai, toma uma mulher de prostituições, e filhos de prostituição; porque a terra certamente se prostitui, desviando-se do SENHOR."
(Oséias 1:2)

Deus ordenou a Oséias: "Vai, toma uma mulher de prostituições". Entretanto, de acordo com Êxodo 20:14, o adultério é pecado; e, de acordo com I Coríntios 6:15-18, ter relações sexuais com uma prostituta é imoral (cf. Lv 19:29). Como um Deus que é santo pôde ordenar a Oséias que tomasse uma prostituta como esposa?

Alguns eruditos tentaram contornar essa dificuldade, declarando que se trata de uma alegoria. Entretanto, já que Deus obviamente pretendia fazer disso uma ilustração dramática para Israel de sua infidelidade para com Ele (cf. 1:2), nada há no texto que nos possa dar a entender que essa situação não seja literal. Se assim não fosse, ela não teria efeito algum como ilustração da infidelidade do povo de Israel. Tal fato aconteceu para que o profeta pudesse mostrar ao povo de Israel os seus pecados de idolatria, pois era esse o pecado de que eram acusados. O povo de Israel estava dando a glória que era devida ao Senhor para os deuses das nações, e isso era uma afronta contra Deus, assim como seria uma afronta para um esposo ver a sua esposa à qual era fiel se entregando para outro homem. A forma religiosa que predominava logo nos dias de Oséias era uma mistura de adoração a Jeová com as religiões idólatras de Canaã e, nessa mistura, podemos ver que o povo apenas preservava o nome do Senhor, porém os rituais usados na adoração eram retirados inteiramente das práticas de adoração a Baal. Essa adoração exercia um efeito corruptor sobre o povo, visto que estava intimamente ligado a atos de grosseira imoralidade dos baalins.

O povo carregava o nome do Deus de Israel (seu esposo), porém traíam-no em seus feitos idólatras provenientes do culto a Baal. Daí a prostituição espiritual do povo.

Considerando-a literalmente, não há contradição com nenhuma outra passagem das Escrituras, por várias razões. Em primeiro lugar, quando Deus ordenou que Oséias tomasse Gômer, filha de Diblaim, como sua esposa, pode até ser que ela ainda não tivesse se prostituído. Entretanto, Deus sabia o que se achava no coração dela, e sabia que ela acabaria sendo infiel a Oséias. Isso é semelhante a quando o anjo do Senhor chamou Gideão de "homem valente" antes de ele ter lutado qualquer uma batalha (Jz 6:11-12). Deus sabia que Gideão iria tornar-se um grande líder em Israel, mesmo não sendo ele ninguém, ainda. Deus ordenou que Oséias tomasse como mulher alguém que ele sabia que se tornaria uma prostituta porque queria ilustrar o adultério espiritual que Israel cometera contra o Senhor.

Quando Deus tirou Israel do Egito, eles constituíam uma nação novinha em folha. Ela ainda não quebrara a aliança que Deus estabeleceria com ela no deserto. Assim como Israel havia cometido adultério espiritual através da adoração de outros deuses, também Gômer cometeria adultério físico, tendo relações com outros homens. O relacionamento entre Oséias e Gômer era uma lição objetiva para toda a nação de Israel. O profeta se casara com uma jovem que, com a passagem do tempo, mostrou-se infiel. Os nomes dos filhos que o profeta tivera com ela são sinais da agonia pela qual ele passava. Apesar de toda a perversidade da mulher, e embora se tornasse concubina-escrava de outro homem, o profeta a reclamou como sua legítima esposa, e sua atitude para com ela, depois disso, é um belo equilíbrio de amorosa ternura e severo julgamento.

Passagens de ternura e de duro julgamento estão misturadas mutuamente a fim de se demonstrar o que Deus sentia para com o seu povo que estava em desobediência. Deus lamenta o fato do povo ser falto de entendimento (4:6), o que não vem a ser um conhecimento teórico, pois isso o povo tinha, mas sim um contato íntimo e caloroso do coração do povo com o coração de Deus que estava cheio de amor para com o seu povo cheio de "adultério".

Segundo, esta passagem não desconhece a prostituição como pecado. De fato ela é uma forte condenação da prostituição, tanto física como espiritual (idolatria) (cf. 4:11-19). O fato de o grave pecado da idolatria ser descrito como uma prostituição revela a desaprovação de Deus quanto a essa prática. Também podemos perceber que Israel não fora infiel no começo (2:15), no princípio fora fiel, e passou a ser infiel com o tempo, assim, podemos então perceber que Gômer não era infiel no início, mas passou a ser com o tempo, o que Deus já sabia pelo seu pré-conhecimento.

Terceiro,
Oséias recebeu a ordem para casar-se com uma prostituta, e não para adulterar com ela. Deus disse: "Vai, toma por esposa uma mulher de prostituições" (Os 1:2, R-IBB). Deus não lhe disse que fosse cometer fornicação com ela. Pelo contrário, disse-lhe que se casasse com ela, que fosse fiel a ela, mesmo que ela lhe viesse a ser infiel. Isso não apenas não viola o compromisso do casamento, mas na verdade o valoriza. Oséias deveria manter-se fiel aos seus votos de casamento mesmo que sua mulher viesse a ser infiel aos dela.

Quarto, o mandamento de Levítico 21:14, proibindo o casamento com uma prostituta, foi dado aos sacerdotes levitas, e não a todos. Salmom aparentemente casou-se com a prostituta Raabe (Mt 1:5), de cuja genealogia legal veio Cristo. Seja como for, Oséias era um profeta, não um sacerdote levítico, não se aplicando a ele, portanto, a proibição do casamento com uma prostituta.

Finalmente, o mandamento de I Coríntios 6:16, de não se unir a uma prostituta, não é um mandamento para não se casar com alguém que tenha sido uma prostituta. Não, o mandamento é dirigido àqueles que vinham tendo relações sexuais fora do casamento. Mas Oséias não teve relações sexuais fora do casamento. Deus ordenou que ele se casasse com Gômer e que sempre fosse fiel a ela.
Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
HENRY, Mattew. Comentário Bíblico de Mattew Henry: 4ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
Imagem: Google Imagem

Record anuncia que exibirá série bíblica recordista de audiência

The Bible fará parte da programação de 2013 da emissora de Edir Macedo

Record anuncia que exibirá série bíblica recordista de audiência
A Rede Record fez o anúncio oficial de sua nova programação na manhã desta terça-feira (26). Entre as diversas novidades, a emissora celebrou o fato de atualmente ter 15 horas de atrações ao vivo e de ser a segunda maior produtora de conteúdo próprio do Brasil.

Em 2013, a Rede Record completa 60 anos, e desde 1991 é propriedade do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus. Muito de sua programação passa pelas mãos de pessoas ligadas à igreja.

Walter Zagari, vice-presidente comercial da emissora, afirma que pretende continuar investindo alto. A série José do Egito, por exemplo, tem um custo de R$ 2,2 milhões por episódio.

Possivelmente a maior aposta para este ano é justamente a exibição da minissérie “The Bible”, considerada um dos maiores sucessos de audiência deste ano e já foi vendida para vários países.

A produção do History Chanel, narra ao longo de 10 horas as mais famosas histórias bíblicas, como o Dilúvio, o Êxodo, Daniel na cova dos leões e, claro, a vida de Cristo. Os roteiros foram revisados por teólogos e estudiosos. A produção foi de Mark Burnett, e sua esposa Roma Downey, que também interpreta Maria, mãe de Jesus.

Evangélicos, Mark e Roma declararam: “Entendemos humildemente que trata-se de uma oportunidade de dar a esta geração vida nova através das profundas histórias da Bíblia. Sabemos que a Bíblia dá significado e propósito para bilhões de pessoas em todo o mundo, e deverá despertar a curiosidade de alguns milhões de pessoas”. Nos EUA, seu último capítulo vai ai ar em 31 de março, domingo de páscoa. A Record não divulgou quando exibirá a produção. Com informações Rede Record e UOL.

Fonte: Gospel Prime

Canal cristão é retirado do Youtube, Diante do Trono envia apoio

O dono do canal foi comunicado da reclamação de direitos autorais sobre os vídeos o que levou ao cancelamento do canal.

Canal cristão é retirado do Youtube, Diante do Trono envia apoio
O canal de vídeos Alcibiades232 do Youtube foi considerado como um dos 25 canais mais importantes da rede no Brasil, mas dias após esse reconhecimento ele foi retirado do ar devido a reclamações de direitos autorais.

Por ter ligações com o ministério Diante do Trono e com a Igreja Batista da Lagoinha, o ministério enviou uma nota de apoio dizendo que a reclamação de direitos não partiu deles. “O Ministério de Louvor Diante do Trono vem informar que nunca solicitou e nem solicita retirada de canais do YouTube do ar e não apoia esse tipo de iniciativa”.

O texto diz que o ministério entraria em contato com Youtube para tentar reativar a conta que tinha mais de 179 milhões de visualizações e mais de 350 mil seguidores.

“A equipe do Ministério de Louvor Diante do Trono vem expressar que apoia o canal e está tentando contato com o YouTube afim de solicitar o retorno do mesmo. Esperamos que outros também tenham essa iniciativa”.

O dono do canal, Alcibiades, afirma que não recebia dinheiro com a postagem dos vídeos e ainda agradeceu o apoio que os usuários passaram a lhe enviar assim que a mensagem sobre o cancelamento do canal começou a circular na internet.

“Só queria deixar claro que nesses 5 anos de trabalho no Youtube, nunca ganhei 1 centavo sequer, nunca fiz nada por dinheiro! (…) Recusei CENTENAS de convites de parceria para monetização no Youtube! Não sei se as denuncias partiram dos nomes informados pelo Google até porque sempre fui bem aceito por eles mas, infelizmente não posso fazer nada”, declarou.

Nós do blog www.oucaapalavradosenhor.com apoiamos e pedimos a reativação do Canal Alcibiades232 no Youtube, o qual deveria se pronunciar sobre o assunto. Sendo o Ministério Diante do Trono e a Igreja Batista da Lagoinha aqueles que deveriam fazer a reclamação dos direitos autorais e não fizeram, cabe então ao Youtube dar aos milhares de seguidores do canal uma boa explicação do porquê da retirada do canal.

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 25 de março de 2013

PT e Bancada Evangélica: amigos ou inimigos?

Revista Veja investiga relação dúbia entre pastores políticos e as bandeiras petistas

PT e Bancada Evangélica: amigos ou inimigos?
A fundação da Frente Parlamentar Evangélica ocorreu 10 anos atrás. Em 2006, quando ao Congresso foi revelado o esquema conhecido como “a Máfia das Sanguessugas”, 23 integrantes da bancada foram acusados de desviar emendas parlamentares e enriquecer com isso. Na ocasião, dez deputados eram da Igreja Universal do Reino de Deus e nove da Assembleia de Deus.

Os deputados evangélicos perderam força nas eleições daquele ano. Mas recuperaram em 2010, com a atual configuração. Semanalmente eles realizam um culto no Congresso, onde os parlamentares-pastores se alternam na direção do encontro e na pregação do dia.

Desde a eleição de Marco Feliciano, que é pastor da Assembleia de Deus, para a presidência da Comissão de Direitos Humanos, muito tem se falado sobre a atuação dessa bancada. Uma mostra de que ela tem conquistado um espaço cada vez maior no debate político nacional. Atualmente, os evangélicos já são 14,2% dos deputados e 5% dos senadores.

Em muitas ocasiões eles deixam de lado as questões teológicas e se unem aos católicos, como na formação da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e contra o Aborto. Criada pelos católicos, atualmente é presidida pelo deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP). Ao total, esse movimento abarca 220 deputados e 12 senadores.

Embora pertençam a partidos diferentes, o que une os segmentos cristãos nesses casos são suas bandeiras em comum: contra a legalização do aborto, o casamento gay, a eutanásia e a liberação das drogas.

Infelizmente, entre eles existem várias denúncias de corrupção. Dentre os 73 integrantes na Câmara dos Deputados, 23 respondem a processo no Supremo Tribunal Federal (STF). As acusações são por corrupção, peculato (desvio praticado por servidor público), crime eleitoral, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e estelionato. O deputado Natan Donadon foi inclusive condenado recentemente a treze anos e quatro meses de cadeia.

João Paulo Peixoto, cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), explica: “Todos os partidos têm buscado, de uma maneira geral, ter evangélicos nos seus quadros, porque é um segmento substantivo do eleitorado brasileiro. Essas religiões estão crescendo, e é claro que há interesse como massa eleitoral”. E faz uma ressalva: “Os evangélicos não estão acima do bem e do mal. Embora tenham uma pregação rígida dos valores morais, há também um outro lado que diz respeito à própria condição humana”.

João Campos (PSDB-GO), pastor da Assembleia de Deus e presidente da Frente Parlamentar Evangélica, admite que esse tipo de situação é constrangedora, mas inevitável: “Se tiver um processo de corrupção, é claro que incomoda. A exposição negativa pode prejudicar, mas acho que faz parte do processo”.

O mais difícil para a maioria desses deputados, que pertencem à base da presidente Dilma Rousseff, é ao mesmo tempo apoiar o governo em temas econômicos e de assistência social, mas divergir em questões que são contraditórias ao que eles creem.

Entre outras coisas, o governo petista tem como resolução oficial defender a legalização do aborto e os direitos do movimento LGBTS. Além disso, já travou lutas como as tentativas de distribuir o “kit-gay” em escolas primárias ou relaxar as penas para traficantes de drogas.

O deputado do PV, Henrique Afonso, um presbiteriano, militava no PT até 2009, quando acabou punido pelo partido por não abrir mão da oposição ao aborto. “Nós tínhamos uma cláusula de consciência quando eu entrei no PT, e isso me garantia a expressão da minha cosmovisão”, lembra. “A partir do momento em que tiraram essa cláusula de consciência e passaram a defender explicitamente a descriminalização do aborto e outras matérias associadas à bioética, eu tive de ter um posicionamento contrário.”

A ex-senadora Marina Silva, missionária da Assembleia de Deus, luta para formalizar o seu novo partido, a Rede, e voltar a disputar as eleições presidenciais em 2014. Caso seja eleita, ela será a primeira representante das igrejas protestantes a chegar ao poder máximo.

Um dos testes para a bancada evangélica neste momento é o imbróglio Marco Feliciano. Eleito com o apoio do PT, já está sendo pressionado por políticos petistas a deixar a presidência da Comissão de Direito Humanos. Caso Feliciano renuncie, algo que já avisou que não fará, já ficou claro para o país inteiro com o que precisam lidar os políticos evangélicos que contrariam interesses do governo atual.

Fonte: Gospel Prime

Marcha para Jesus terá apoio da Globo

Organização do evento está dividida entre Malafaia e Hernandes

Marcha para Jesus terá apoio da Globo
A Marcha para Jesus faz parte do calendário oficial do País desde setembro de 2009, quando foi sancionada pelo a Lei Federal 12.025, assinada pelo ex-presidente Lula.

Segundo informações da revista VEJA, a prefeitura do Rio de Janeiro irá ajudar a patrocinar a Marcha para Jesus, organizada pelo pastor Silas Malafaia.

O valor do repasse será definido numa reunião semana que vem com o prefeito Eduardo Paes e representantes evangélicos. Ano passado, foram entregues R$ 2,5 milhões para a realização da Marcha. Alguns dias depois, Malafaia anunciou que estava devolvendo 500.000 reais aos cofres públicos.

A Marcha do Rio deste ano terá como tema ‘Jesus, uma vida com atitudes’. Marcada para dia 29 de maio, já ficou definido que terá ampla cobertura da Globo, incluindo espaço em telejornais e chamadas durante a programação. Em janeiro, o deputado estadual Samuel Malafaia, irmão de Silas, apresentou um projeto de lei para incluir a “Marcha para Jesus” no calendário oficial ade datas comemorativas do Estado do Rio de Janeiro.

Estranhamente, o site da Marcha só anuncia os eventos no Estado de São Paulo, sendo que na capital ocorrerá dia 29 de junho. Não há qualquer menção sobre o evento no Rio. Como sempre, será comandada em solo paulista pelo Apóstolo Estevão da Igreja Renascer em Cristo, chamado pelo site de “presidente da Marcha Para Jesus no Brasil”. Em São Paulo, o evento conta com o apoio da prefeitura de São Paulo, mas não houve anuncio oficial de repasse de verbas. Com informações VEJA e Blue Bus.

Fonte: Gospel Prime

sábado, 23 de março de 2013

Judas não cita o não-inspirado Livro de Enoque como tendo autoridade divina?

Judas cita o Livro de Enoque, dizendo: "Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades". (v.14). Entretanto, Enoque não o é um livro inspirado, mas é considerado apócrifo (falso) pela igreja cristã.

Primeiro, não é certo que Judas de fato esteja citando o Livro de Enoque. Ele pode simplesmente estar mencionando um acontecimento que é encontrado também nesse livro não inspirado. “Vale dizer que Judas não afirma ter Enoque escrito essa afirmação, apenas registra que Enoque disse" (v. 14). Ele pode ter usado uma tradição oral válida, e não o Livro de Enoque.

Segundo, ainda que sua citação fosse extraída do Livro de Enoque, Judas não cita uma uma passagem do A.T.. Trata-se de uma "profecia" desta obra intitulada O Livro de Enoque, livro este escrito por volta do segundo e primeiro séculos a.C.. Esta obra era bastante conhecida dos escritores e leitores do N.T., e pertence à literatura apocalíptica deste período contendo uma mensagem "messiânica", inclusive uma descrição do juízo a ser executado pelo Messias. É bem possível que Judas considerasse a profecia como referência direta aos falsos irmãos que ele descreve no restante de sua carta e que ele combatia ferrenhamente.

Além disso, mesmo que Judas tivesse tomado essa afirmação do Livro de Enoque, ainda assim ela é verdadeira. Caso tenha usado qualquer passagem do Livro de Enoque, a passagem em apreço que mais se aproxima de sua fala está registrada em I Enoque 1:9. Porém, o texto de I Enoque é considerado uma compilação de vários autores que viveram nos últimos dois séculos a.C., e este livro é um dos chamados [1]pseudo-epigráficos (pseudo-epígrafos), ou seja, livros judaicos atribuídos a figuras famosas, tais como Enoque (Gên. 5). Geralmente estes livros recebiam os nomes de personagens famosos e conhecidos do povo para que pudesse ter autoridade e fossem aceitos. Muitas afirmações verdadeiras podem ser encontradas fora das Escrituras; o simples fato de Judas citar algo de uma fonte não-canônica (extrabíblica) não significa que o que ele diz seja necessariamente incorreto. Nem tudo no Livro de Enoque está correto, mas isso não nos permite concluir que tudo esteja errado.

A menção de Judas a um livro não-canônico não faz de I Enoque uma obra inspirada, tão pouco desqualifica a carta de Judas. O apóstolo Paulo cita verdades de poetas pagãos (At 17:28; I Co 15:33; Tt 1:12), o que não implica que esses livros sejam inspirados. Na verdade, até mesmo a jumenta de Balaão proferiu uma verdade (Nm 22:28). A inspiração do livro de Judas não garante tudo o mais que é dito numa fonte não inspirada, só por ela ter sido citada. Garante apenas a verdade que foi citada.

Finalmente, a evidência externa a respeito do livro de Judas é muito grande, o tempo de Irineu (cerca de 170 a.D.) para frente. Ele está no papiro Bodmer (P72) de 250 a.D., e trechos dele acham-se muito antes em *Didakhê (2:7), que provavelmente data do segundo século. Assim, há evidência para a autenticidade do livro de Judas, que não é diminuída por essa alusão ao que Enoque disse. A existência de Enoque e a sua comunicação com Deus é um fato estabelecido em outras partes da Bíblia, tanto no AT (Gn 5:24) como no NT (Hb 11:5).

Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
ANDRADE, Claudionor C. Dicionário Teológico: Um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores. 9ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
STERN, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento: 2ª Ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2008.
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento: 1ª ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2004.
KASCHEL, Werner; ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida: 2ª Ed. São Paulo: SBB, 1999.
*Didaquê: Esta era uma obra que continha um Manual de Instrução usado pelos cristãos primitivos. Basicamente, era constituído de duas partes: 1). A vida cristã; e, 2). O governo da igreja.

[1] Pseudo-epigráficos: Livro religioso, judeu ou cristão, não-pertencente ao CÂNON, escrito entre 200 a.C. e 200 d.C. por autor anônimo ou por autor que, para ver a obra aceita, usava como pseudônimo (nome falso) o nome de algum personagem bíblico. A literatura pseudo-epigráfica é abundante. Títulos de pseudo-epígrafos do AT: Apocalipse de Baruque, Assunção de Moisés, Carta de Aristéias, 3 e 4 Esdras, Livro de Enoque, Livro dos Jubileus, 3 e 4 Macabeus, Oração de Manassés, Oráculos Sibilinos, Salmos de Salomão, Testamento dos Doze Patriarcas, Vida de Adão e Eva, etc. Pseudo-epígrafos (ou epigráficos) do NT: Apocalipse de Maria, Atos de Pedro e Paulo, Carta aos Laodicenses, Evangelho dos Doze Apóstolos, Evangelho da Infância de Jesus, Evangelho de Pedro, Pseudo-evangelho de Mateus, etc. Os católicos chamam os pseudo-epígrafos de apócrifos.

Evangélicos lançam campanha de oração por Jean Wyllys

Missão quer que pessoas orem pelo deputado.

Evangélicos lançam campanha de oração por Jean Wyllys
O deputado federal Jean Wyllys anuncia que pediu proteção policial para garantir sua segurança. Segundo a assessoria de imprensa do parlamentar, tal decisão foi tomada depois de “centenas de insultos e ameaças à vida e segurança do deputado recebidos nos últimos dias”.

Para Wyllys, as campanhas difamatórias contra ele seriam iniciadas e incentivadas por pessoas ligadas ao pastor Marco Feliciano. Segundo a nota oficial, “inclusive por funcionários da própria Câmara dos Deputados lotados no gabinete do deputado pastor”.

Além disso, o deputado Wyllys, além dos parlamentares petistas Domingos Dutra (MA) e Erica Kokay (DF), entraram com “representações criminais contra os autores e divulgadores de vídeos, imagens e notícias que caluniem ou incitem a violência, publicados em redes sociais e portais de notícias”. O motivo principal seria o vídeo produzido por aliados de Marco Feliciano que mostra várias cenas dos opositores ao fato do pastor ocupar a presidência da Comissão de Recursos Humanos e Minorias.

O parlamentar do PSOL já disse estar indignado com as várias mensagens suas associadas a frases que ele nunca disse sendo divulgadas com palavras de ódio contra ele e pedindo sua cassação. Uma dessas frases, inclusive, foi desmentida pela rádio CBN, afirmando que a informação é falsa e que a entrevista mencionada nunca existiu.

Paralelo a isso, os responsáveis pela “Missão Ctrl-S” estão utilizando as redes sociais para divulgar uma campanha “em favor” de Jean Wyllys. Seu objetivo não é politico, mas sim espiritual.

“O Jean Wilys não está ouvindo, nem lendo, suas críticas nas Redes Sociais. Mas Deus ouve suas orações. Ore. Deus é mais poderoso que suas críticas” diz o texto divulgado. A imagem do deputado sorrindo vem acompanhada dos primeiros versículos da carta bíblica de 1 Timóteo: “Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade”.

A “Missão Ctrl-S”, cujo nome remete ao atalho usado por softwares para o comando salvar, parece seguir a tônica da Rede Fale, que em meio a tantas polêmicas envolvendo líderes religiosos e políticos, tentam mostrar que “os evangélicos não são todos iguais”.

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 22 de março de 2013

Rachel Sheherazade comenta manifestações contra Marco Feliciano

Rachel Sheherazade defendeu que as opiniões pessoais do deputado evangélico não podem ser confundidas com suas ações de parlamentar

Rachel Sheherazade comenta manifestações contra Marco Feliciano
Ao comentar a notícia sobre os protestos que aconteceram nesta quarta-feira (20) durante a segunda sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), a jornalista Rachel Sheherazade defendeu a liberdade religiosa e de pensamento, como a própria Constituição Federal garante aos brasileiros.

A apresentadora do SBT Brasil lembrou que a democracia garante tais direitos e que mesmo sendo o Brasil um estado laico, a liberdade de crença é dada ao cidadão e por isso deve ser respeitada.

“Por mais polêmicas que sejam suas opiniões pessoais, não se pode confundir pastor com o parlamentar. Aliás, para ser um parlamentar é preciso primeiro respeitar o voto e aceitar seus resultados que nem sempre agradam a todos”, disse.

Ao finalizar sua opinião sobre a polêmica, a jornalista ainda afirma: “Quem não estiver preparado para a democracia, que renuncie a ela”, encerra Raquel.

No mesmo dia que manifestantes lotaram a sala da Câmara onde acontecia a sessão presidida por Marco Feliciano, os deputados que não concordaram com sua eleição apresentaram a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos como forma de protesto contra a eleição do deputado evangélico.

Assista:

Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 20 de março de 2013

Por que devemos orar para que Deus não nos deixe cair em tentação, já que ele não pode tentar ninguém?

"e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal."
(Mateus 6:13)

A Bíblia diz enfaticamente: "Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta" (Tg 1:13). Longe de Deus ser a origem das tentações, Ele é Autor e Doador de todos os benefícios para o nosso crescimento espiritual, não o contrário.

Por que, então, Jesus nos pede para que oremos: "e não nos deixes cair em tentação"?

Alguns estudiosos sugerem que a passagem em apreço possa significar: "Não pequemos quando formos tentados", -que Deus nos salve do tentador-.

Deus pode nos pôr à prova, mas Ele não pode nos tentar a pecar. Quando somos tentados, somos nós que nos desviamos por nossa própria concupiscência. Assim, Deus deve ser invocado para pôr em ordem nossas vidas de um modo tal que não sejamos levados a situações em que venhamos a ser tentados. Em outras palavras, esse é um pedido para que Deus nos guie no campo minado pelo pecado, em nossa temporária permanência na carne. E um pedido a Deus para que nos ajude a nada dispormos "para a carne" (Rm 13:14).

Fonte:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
STERN, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento: 2ª Ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2008.
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento: 1ª ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2004.

De acordo com o Salmo 44:23 Deus dorme?

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De acordo com o Salmo 121:4, Deus "não dormita, nem dorme". Contudo, neste versículo o salmista clama a Deus: "Desperta! Por que dormes, Senhor? Desperta!" (Sl 44:23).

O salmista usa o verbo dormir como uma figura de linguagem, que se referia ao fato de que Deus vinha atrasando o seu juízo, não mostrando até aquele momento sinal algum de atividade (cf, Sl 44:9-10). Aos olhos da salmista, a aparente inércia (condição de quem dorme) de Deus quanto a urgente necessidade de auxílio divino parecia que Ele, o Senhor, estava dormindo, pois demorava em agir em favor do seu povo.

Mas ainda que o Senhor parecesse estar demorando,"...Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?" (Lucas 18:7). O "dormir" aqui tem o sentido de "demorar".

Fonte:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.

terça-feira, 19 de março de 2013

Eclesiologia (A Doutrina da Igreja) II Parte

Nesta segunda parte de nosso estudo sobre a Igreja, abordaremos alguns pontos bastante polêmicos, dentre os quais a questão do seu sustento e liderança, sem deixar de lado a questão da natureza da mesma.

Como já aprendemos na primeira parte deste estudo, a Igreja é, sem querer pretender esgotar o assunto, a comunidade de todos os verdadeiros cristãos salvos de todos os tempos. Esta definição refere-se a igreja como constituída por todos os que são verdadeiramente salvos. O apóstolo Paulo quando fala da Igreja, diz: "Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5:25). Perceber-se aqui que o termo igreja é usado para aplicar a todos aqueles por quem Cristo morreu para redimir os seus pecados através de sua morte. Isso inclui os crentes de todos os tempos, crentes na era do N.T. e os crentes na era do A.T. também. O plano de Deus em relação à Igreja é tão grande que tem Cristo exaltado a uma posição de maior autoridade para o bem da igreja: "Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés, e lhe deu como cabeça sobre tudo para a igreja. Este, que é seu corpo, a plenitude d'Aquele que preenche tudo em todos" (Ef 1:22-23).

O próprio Senhor Jesus é quem edifica a sua Igreja, chamando para si mesmo as pessoas. Ele disse: "Eu edificarei a minha Igreja" (Mat. 16:18). Por isso, eu creio que por maiores que sejam os problemas que a Igreja do Senhor tenha que enfrentar, ela sempre terá sua edificação, por que esta vem do Senhor. Ainda que surjam as piores heresias, os piores líderes, Deus sempre reservará para si uma parcela incontaminada e que desfrutará de real edificação. Palavras do Mestre:"Eu edificarei a minha Igreja". As vezes percebe muitos pastores e líderes brigando entre si para ver quem tem maior razão, querendo que suas opiniões pessoais prevaleçam em detrimento da dos outros, acusando "A" ou "B" de distorções doutrinárias, etc...Quero dizer que essas coisas sempre existiram e sempre existirão (não estou querendo dizer com isso que não devemos combater o erro, não), o que quero dizer é que se Jesus disse que edificaria a sua Igreja, Ele é Fiel e o fará.

Podemos testificar isso em Atos quando o nosso irmão, o Dr. Lucas nos mostra que o crescimento da Igreja veio não apenas pelo esforço humano, mas que "...todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar" (At. 2:47).

O sustento da Igreja

Dízimos e ofertas:
Esta forma de sustento pela qual a Igreja é mantida, tem sido rechaçado por muitas igrejas hoje, afirmando que os dízimos estão restritos ao A.T., ou seja, deveriam ser praticado apenas na Antiga Aliança. Porém, não são ordenados apenas no A.T., mas no N.T. também. Notamos que o próprio Jesus recomendou o dízimo: "Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas." (Mateus 23:23), ou seja, pratiquem a justiça, a misericórdia e a fidelidade sem deixar de praticar o dízimo. Dar o dízimo na época de Jesus era algo comum e que ninguém argumentava contra simplesmente por ser algo que fazia parte do cotidiano do povo (Luc. 18:12). Há aqueles que afirmam que Abraão deu o dízimo dos despojos de guerra, e estão corretos. "Mas dinheiro em moeda não era algo muito comum naquela época, sendo que já havia cunhagem de moedas, porém as moedas surgiram em maior quantidade nos dias do N.T. e haviam tantos tipos de dinheiro que geravam confusão"[1]. Ainda outras referências:

  • Hebreus 7:2-4; Heb. 7:5,8
  • Luc. 11:42
  • Marc. 12:41-44
  • II Cor. 9:7
Os oficiais (líderes) da Igreja
  • Pastores ou presbíteros (I Tm 3:1-7; Tt 1:5-9)
  • Diáconos (I Tm 3.8-13; At 6.1-7)
O que vem a ser um pastor?

É o apascentador, termo que faz referência ao pastor e o seu rebanho (igreja). Em termos eclesiástico, é o pastor do rebanho (igreja) e tem como principal função a de administrar a Igreja de Cristo (I Ped. 5:1-8). Apesar de ser administrador do rebanho, precisa se destacar como expositor dos conselhos divinos (At. 20:27).

E o bispo?

Seria o superintendente, o supervisor. [Do grego. episkopos, vigilante, superintendente]. Em algumas modalidades de governos, eclesiásticos, é o oficial encarregado de supervisionar uma circunscrição composta de várias igrejas de igual fé e ordem.

O Presbítero

A tradução ao pé da letra é velho, ancião. J.H. Thayer diz que "presbítero indica a dignidade de ofício, enquanto bispo indica a função” (Eclesiologia. pág. 39. Enéas Tognini). Alguns estudiosos entendem que estes três títulos são sinônimos e portanto referem-se às mesmas funções; enquanto outros os aceitam em separado.

Os cinco ministérios citados no N.T. pelo apóstolo Paulo

Os cinco ministérios estão relacionados em Efésios 4:11 (ver também I Co 12:28-31) e são indispensáveis para a edificação da Igreja:

Apóstolo: O líder que implanta uma Igreja local, assenta os fundamentos e segue adiante para abrir outras Igrejas. Este ministério foi de extrema importância para a expansão das Igrejas primitivas (Lc 11:49; I Co 12:28; Ef 2:20). Na igreja primitiva eles tinham autoridade para falar e escrever palavras que eram "palavras de Deus" em um sentido absoluto. Não acreditar neles ou desobedecê-los era desobedecer a Deus. Os apóstolos tiveram autoridade para escrever palavras que vieram a ser as palavras da Escritura. Este fato em si deve sugerir que havia algo especial sobre o ofício de apóstolo, e não se deve esperar que continuam até hoje, porque ninguém pode agora adicionar palavras à Bíblia e esperar que elas sejam consideradas como as próprias palavras de Deus ou como parte das Escrituras. Além disso, as informações do Novo Testamento sobre as qualificações de um apóstolo e da identidade dos apóstolos também nos leva a concluir que o escritório era única e limitada ao primeiro século e não devemos esperar mais apóstolos hoje, não pelo menos no contexto dos doze.

Profeta: Aquele que tem uma mensagem oportuna do coração e mente de Deus. No A.T. era a pessoa divinamente vocacionada e autorizada por Deus para falar por Ele e em seu lugar (Ez. 2:1-10). O profeta do A.T. era incontestável quando falava sob a inspiração do Espírito Santo. Já o que detém o dom de profetizar no N.T. não tem autoridade para modificar artigos de fé, alterar doutrinas ou trazer novas revelações, só fala aquilo que está de acordo com o que Deus já revelou nas Escrituras (I Cor. 14:26-40; Ap. 22:18-19). Sua função está associada a exortar, consolar e edificar o povo de Deus.

Evangelista: É o pregador do Evangelho. Sua mensagem tem forte ênfase na salvação dos pecadores e tem habilidade dada por Deus para trazer um grande número de pessoas para a Igreja local. Este possui um dom ministerial concedido pelo Espírito Santo, através do qual o obreiro cristão é impulsionado a proclamar com singular eficiência a mensagem evangélica. Filipe, por exemplo, possuía este dom. Apesar de ter sido escolhido para ser diácono, sua verdadeira vocação era o evangelismo. De maneira geral, todos os cristãos são evangelistas, pois todos temos a função de evangelizar, porém alguns são escolhidos para realizar esta obra de forma mais dinâmica e eficaz.

Pastor: É aquele que tem o coração de um pastor de ovelhas. Alimenta as ovelhas, cuida, dirige, protege, corrige e consola o povo de Deus num contexto de Igreja local.

Mestre: Aquele que se destaca pelo ensino da Palavra de Deus. Procura ensinar as verdades divinas tanto de forma prática quanto pessoal (Ne 8:4-8).

COMENTÁRIO
"Estes cinco ministérios estão presentes na Igreja atual. Um só
líler pode desenvolver dois ministérios ao mesmo tempo. O pastor,
por exemplo, pode receber de Deus o dom de mestre.
A questão é que, por falta de uma boa compreensão, estes cincos
ministérios não são devidamente valorizados e muitas vezes são
confundidos. Evangelistas são chamados de pastores, pastores são
chamados de apóstolos, etc.
Um evangelista desenvolvendo o trabalho de pastor pode trazer
grandes transtornos para a Igreja local. Este pode atrair muitas
pessoas a Cristo, mas seu ministério não tem sustentação para
conservá-las na Igreja”.

As disciplinas na Igreja

Disciplina Formativa: Formar no cristão o caráter de Cristo. Esta é a mais importante por ser preventiva.
Disciplina Corretiva: Correção do cristão faltoso (Mt 18:15-20; G1 6:1).
Disciplina Cirúrgica: Exclusão do membro faltoso que não demonstra arrependimento e cujo mau testemunho prejudica a Igreja local e trás escândalos para com os descrentes (Mt 18:17). Esta é a última instância.

A disciplina na Igreja é um aspecto de usar a autoridade da Igreja e é apropriada não para envergonhar os que estiverem debaixo dela, mas para restaurar e reconciliar o fiel, que por algum motivo tenha se extraviado. O pecado impede a comunhão entre Deus e o crente. Para que haja comunhão ou reconciliação é preciso lidar com o pecado. Portanto, o objetivo da disciplina nas igrejas é garantir as metas de restauração do "infrator" para reencaminhá-lo para um testemunho apropriado e de reconciliação entre eles mesmos e Deus. Paulo nos lembra que para restaurar o irmão ou a irmã que pecou, devemos fazer de forma gentil (Gál. 6:1).

Outro aspecto da disciplina é impedir que o pecado se 'alastre e contamine' outras pessoas dentro da Igreja. Além do mais, a disciplina também protege a pureza da Igreja e a honra de Cristo. É bom lembrarmos que nenhum crente no Senhor Jesus está isento de cometer pecados, e todos nós temos pecado, o que não podemos fazer é ficar de braços cruzados esperando que este nos impeça de crescer no Senhor, por isso necessitamos ir para os pés do Senhor e nos confessarmos. Muitos vivem em situações de pecados constantes e que escandalizam principalmente os de fora, e fazendo isso estão desonrando a Cristo.

A missão da Igreja

Em relação a Deus, a Igreja tem a incumbência de adorá-Lo e glorificá-Lo (Jo. 4:23; Ef. 1:11-12). Paulo diz: "Cantem salmos, hinos e cânticos espirituais a Deus com gratidão em vossos corações" (Col. 3:16).

Em relação a si mesma, a Igreja precisa edificar a si mesma, cuidando uns dos outros e promover o seu próprio crescimento qualitativo e quantitativo (Ef. 4:15-16).

Em relação ao mundo, a Igreja precisa pregar o Evangelho ao perdido e fazer discípulos (Mat. 28:18-20); At. 1:8). Este é o mais importantes papel da Igreja para o mundo. O seu Amor precisa ser levado a todos.

Quais as condições para pertencer a uma igreja?

Confessar Jesus com Senhor e Salvador (Rm 10:9-10).
- Ser regenerado ou nascido de novo (Jo 3:3).
- Demonstrar genuíno arrependimento (Mt 3:2,8).
- Ser batizado (Mt 28:19,20).

Deus abençoe a sua vida.

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Bibliografia:
CAMPOS, Geraldo M. Teologia em Perguntas e Respostas: 1ª Ed. Minas Gerais.
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: Autal e Exasutiva. Nova Ed. São Paulo: Vida Nova, 2011.
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal: 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
ANDRADE, Claudionor C. Dicionário Teológico: Um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores: 9ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
[1]GROWER, Ralph. Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos: 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. (pag. 175).

segunda-feira, 18 de março de 2013

Eclesiologia (A Doutrina da Igreja) I Parte

Eclesiologia é o estudo acerca da igreja. Ekklesia, (grego) Assembleia, reunião. Logia (grego) Estudo, trado. Portanto, vemos que a palavra "igreja" quer dizer assembleia, reunião ou congregação. Esta palavra tem um sentido prático que quer dizer "os que foram chamados para fora". Daí podemos entender que "igreja" é composta de pessoas que "foram chamadas para fora do mundo" para viver de acordo com a vontade de Deus. Vemos este termo sendo usado a primeira vez pelo Senhor Jesus em Mateus 16:18: "Edificarei a minha igreja".

Além do termo "Igreja" mais usado comumente no N.T., também podemos ver um outro termo usado no N.T. e que também é usado por algumas igrejas hoje, é o termo Comunidade. Aparece cerca de quatro vezes no N.T. (At. 6:2,5; 15:30), sendo que uma delas se refere a Israel e não à Igreja (Ef. 2:12). De fato, os textos que podemos ler em Atos são históricos e confiáveis, e que se referem a comunidade do povo de Deus, porém o nome que Jesus deu à sua igreja pela primeira vez foi "Igreja" (Mat. 16:18). Este é o nome que em todo o N.T. é aplicado pelos apóstolos nas Cartas às Igrejas.

Em Apocalipse 2 e 3, vemos Jesus falando às sete Igrejas da Ásia. O termo Comunidade tem sido adotado por algumas igrejas hoje por motivos vários, entre eles:
  • Enfatizar a comunhão entre os membros;
  • Dar valor aos relacionamentos e o discipulado, aproximando-as umas das outras;
  • Mostrar aos membros que fazem parte de uma família no Senhor, etc...
Vale lembrar que muitas tem crescido e desenvolvido um excelente trabalho, frutificando para o Senhor, e quando há frutos que glorificam o Senhor, devem ser respeitadas. É claro que o termo mais bem fundamento nas Escrituras é "Igreja". Tanto pela declaração do Senhor Jesus, quanto pela declaração dos apóstolos. Mas deixamos bem claro, que o termo "Comunidade" também foi usado e se referia ao povo de Deus.

Qual é o Fundamento da Igreja?

Podemos ler na Palavra de Deus que a Igreja do Senhor Jesus tem um fundamento, e de acordo com o Evangelho de Mateus 16:3-19 e I Cor. 3:10-17, o fundamento da Igreja é Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo. Não há outro fundamento além d'Ele (I Cor. 3:11). O fundamento da Igreja é o próprio Senhor Jesus (Mat. 16:3-19) Ele é a Pedra Angular (I Ped. 2:4-8). Ninguém pode lançar outro fundamento além do que já está posto, que é Jesus. Infelizmente há aqueles que querem pregar um outro evangelho, um outro fundamento tanto ao lado de Jesus como substituindo-O, porém as Escrituras deixam claro, não há outro.

O outro lado deste fundamento é o ensino dos apóstolos e dos profetas que aponta para a pessoa de Jesus Cristo e seus ensinamentos (Ef. 2:20).

A Igreja

A Igreja pode ser entendida como igreja universal e igreja local:
  • Igreja universal. "É espiritual, composta de todos os crentes em todos os tempos e em todos os lugares, os quais aceitaram a Cristo como cabeça". Esta concepção aparece em Hebreus 12:22; Ef. 3:10; 5:23-32; Col. 1:18, 24; I Tim. 2:15).
  • Igreja local. “E uma reunião de pessoas regeneradas e biblicamente batizadas que, num determinado lugar, voluntariamente se reúnem, de acordo com as leis de Cristo, a fim de assegurar o pleno estabelecimento do Seu Reino neles próprios e no mundo”. Trata-se de um organismo local ou corpo de Cristo local (At 16:5; Rm 16:4; I Co 7:17; II Co 1:1; Cl 4:15; I Ts 1:1).
Ainda podemos ver outros termos como:
  • Igreja dos Primogênitos: Mencionada uma vez em Hb 12:23. São identificados com aqueles que foram salvos e já desfrutam da Glória e do gozo do Senhor.
  • Militante: É a Igreja que está militando. lutando aqui na terra para cumprir sua missão.
  • Triunfante: Igreja arrebatada, vitoriosa. Igreja que será a reunião de todos os crentes que perseverarem e saíram vencedores.
Símbolos da Igreja
  1. Edifício: Como edifício, a Igreja tem o fundamento, que é o Senhor Jesus, a '‘Pedra Angular” (I Co 3:10,11; Ef. 2:20-22). Nesse edifício, cada crente é um tijolo, uma pedra (I Pd 2:5).
  2. Lavoura: A Igreja é a lavoura de Deus e precisa de cuidados para frutificar (I Co 3:6-9).
  3. Noiva: Como noiva a Igreja tem Jesus, que é o seu noivo. Ela é submissa a Ele (Ef 5:22-33). E ainda como noiva, ela deve se apresentar ao Senhor pura, sem ruga, sem defeito (Ef. 5:26,27) e virgem (II Co 11:2).
  4. Corpo: Este é o símbolo mais conhecido para a Igreja. De fato a Igreja é o Corpo de Cristo visível e atuante aqui na terra e cada discípulo deve ser um membro ativo e em pleno funcionamento (I Co 12:12-27).
  5. Casa: O termo grego usado pelo apóstolo Paulo em I Tm 3:14-16 (v. 15) quer dizer família, e não edifício. A Igreja é a família de Deus, que é o nosso Pai, e Jesus é o nosso irmão maior.
  6. Coluna: A coluna da Verdade neste mundo em oposição às mentiras de satanás (I Tm 3:15).
  7. Rebanho: Este é outro símbolo muito usado (At 20:28; I Pd 5:2).
  8. Luz e Sal: Luz para brilhar nas trevas e sal para provocar sede de Deus nos homens e conservar a sociedade para que esta não se corrompa no pecado (Mt 5:13-16).
Esta Igreja, tem um fundador, ao contrário do que muitos dizem, não foi Pedro, mas é claramente dito aos fiéis que é o Senhor Jesus (Mat. 16:18), e do ponto de vista do plano de Deus, a Igreja estava nos planos de Deus que remontam à eternidade. Do ponto de vista histórico, ela surgiu ou nasceu como autêntica obra da autoria de Nosso Único Senhor e Salvador Jesus Cristo. Como já citamos, do ponto de vista divino, Deus elegeu a sua Igreja antes da fundação do mundo (Ef. 1:4). No tempo do ministério de Jesus aqui na terra, podemos dizer que a Igreja estava em fase embrionária e em Pentecostes nasceu como um organismo vivo (At. 2:1-4).

Ordenanças para a Igreja e significados

  • O Batismo e a ceia do Senhor. Batismo (grego, Baptizo) significa mergulhar, imergir (Mat. 28:19; Rom. 6:1-8). O ato de mergulhar simboliza a morte, sepultamento e ressurreição em Cristo (Rom. 6:4). É uma ordenança de Cristo (Mat. 28:18-20; Marc. 16:15-16). Este ato é uma ordem do Senhor Jesus, ato este que admitia a pessoa à igreja cristã local, e é para os que creem (Marc. 16:16). Quanto à forma de se batizar, biblicamente falando é usada a imersão ou mergulho como podemos ver no exemplos bíblicos: Os israelitas na travessia do Mar Vermelho (I Cor. 10:1-2); João Batista sempre batizava onde havia muita água (Jo. 3:23), ou seja, no rio Jordão; Jesus após o seu batismo saiu da água (Mat. 3:16); o eunuco da Etiópia desceu até a água e saiu após ser batizado (At. 8:38-39). E a forma como deveria ser feito Jesus ensinou e deixou bem claro: "...Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mat. 28:19). É um sinal de arrependimento e perdão (At. 2:38); união com Cristo (Gál. 3:26-27), tanto em sua morte como em sua ressurreição (Rom. 6:3-5).

COMENTÁRIO
A fórmula: “Batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo” (Mt 28.19). Como vamos reconciliar isso com o mandamento
de Pedro: “...cada um de vós seja batizado em nome de Jesus
Cristo”? (At 2.38). Estas últimas palavras não representam uma
fórmula batismal, porém uma simples declaração afirmando que
recebiam batismo as pessoas que reconheciam Jesus como Senhor
e Cristo. Por exemplo, o “Didaquê”, um documento cristão escrito
cerca do ano 100 A.D., fala do batismo cristão celebrado em nome
do Senhor Jesus, mas o mesmo documento, quando descreve o rito
detalhadamente, usa a fórmula trinitária” (Conhecendo as Doutrinas
da Bíblia, páginas 220 e 221, Myer Pearlman).
Portanto, diante do que podemos ver na Palavra de Deus, a forma bíblica do batismo é o mergulho ou imersão e a fórmula é em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mat. 28:19).
  • A Ceia do Senhor: (Mt 26:26-30; I Co 10:16,17, 11:23-32). Há quatro tipos de ensino: Transubstanciação: Ensino do catolicismo romano de que o pão e o vinho se transformam literalmente no corpo e sangue de Cristo. Consubstanciação: Ensino da Igreja Luterana de que Cristo de alguma forma se faz presente nos elementos da ceia. Benção Inerente: Ensino de algumas Igrejas evangélicas de que há uma bênção especial nos elementos da ceia. Ceia Simbólica: Pensamento mais comum nas Igrejas evangélicas e coerente com o ensino bíblico de que a ceia é um simbolismo ou memorial do sacrifício de Cristo. Esta é a posição dos batistas e grande parte das Igrejas evangélicas. “fazei isto em memória de mim.” (I Co 11:24,25).
Acompanhe a segunda parte deste estudo.

Deus abençoe a sua vida.
www.oucaapalavradosenhor.com

Bibliografia:
CAMPOS, Geraldo M. Teologia em Perguntas e Respostas: 1ª Ed. Minas Gerais. pág. 71 - 78.
KASCHEL, Werner; ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida: 2ª Ed. São Paulo: SBB, 1999.

sábado, 16 de março de 2013

Bíblia e ciência estão cada vez mais próximas, diz autor

A ciência, cada vez mais, confirma as verdades da Bíblia. Paul Hutchins, autor do livro “Hubble Reveals Creation” (Hubble revela a criação, em tradução livre), mostrou, recentemente, que muitos dados científicos são precisos e correspondentes ao contexto bíblico.

                     (Foto: Flickr/The Smithsonian Institution)
Formação de estrelas
Em entrevista ao PRNewswire, Hutchins diz que durante muito tempo, para cientistas e estudiosos da Bíblia, a primeira parte do versículo dois de Gênesis – “e a terra era sem forma e vazia” – não fez muito sentido.

De acordo com o autor, cientistas recolheram dados de um satélite protoplanetário que circula pela constelação de Touro, no sistema estelar CoKu Tau 4 e chegaram à conclusão de que planetas como a Terra se formaram na escuridão com a junção de detritos provenientes da sua estrela central, que coincide com o que é descrito no Gênesis.

Hutchins informa que os dados coletados pela NASA, ao serem comparados com a Bíblia são muito precisos no que diz respeito ao fato de que a palavra hebraica “dia” (yom) pode significar variados períodos de tempo, não só um período de 24 horas.

A NASA também revelou que um “planeta amadurece dentro de um casulo empoeirado que, aos poucos, suga todo o pó entre ele e o sol”. Segundo o site, as fases iniciais do processo correspondem ao versículo três do Gênesis: “E disse Deus: Haja luz; e houve luz”.

Além disso, Paul Hutchins aponta uma correspondência com o versículo 16 do Gênesis, “o quarto dia da criação, quando analisado no contexto da língua hebraica”, pois o planeta em formação.

“E Deus passou a fazer [‘a-sah’, em hebraico tem sentido de cumprir, realizar] os dois grandes luminares o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas”, diz o versículo.

Segundo ele, somente nos estágios mais avançados da formação do planeta é possível ver da Terra a luz do sol já existente, a lua e as estrelas.

Da mesma maneira como descrito no Gênesis, Hutchins mostra que a ciência comprovou a formação do universo, ou seja, não havia nada, o planeta se formou com poeira e detritos vindos do sol e a luz surgiu gradualmente.

As descobertas feitas pelos cientistas desvendam a confusão e a dúvida que existia sobre o Gênesis e reconhecem que a Bíblia é cientificamente precisa quando lida no contexto de sua linguagem original, o hebraico.

Richard Dawkins: cristão e demônio ao mesmo tempo

Em questão de dias, mundo vê duas versões antagônicas do famoso escritor.

Dawkins: cristão e demônio ao mesmo tempo
Durante um discurso na Universidade de Charleston, na Carolina do Sul, em 9 de março, o famoso ateu Richard Dawkins, autor de “Deus: um Delírio”, fez um declaração surpreendente.

“Eu acho que sou um cristão… um cristão cultural”, disse ele, explicando que vê a si mesmo como alguém que cresceu em uma cultura cristã e por isso absorveu seus ensinamentos, algo parecido com o que sentem os judeus não religiosos. Isso não o faz desistir de rejeitar a religião como um todo.

Durante seu discurso, voltou a provocar os evangélicos, que são maioria nos Estados Unidos, especialmente na região sul. “Tentar provar sua crença sobre a origem do universo, a origem da vida, a natureza da vida, etc…, é algo claramente ridículo. Não vejo vantagens em se reunir uma vez por semana e cantar juntos ou algo assim, mas o fato de se ter uma comunidade traz vantagens, algo que certamente não precisa incluir crenças fundamentais sobre o cosmos”.

Dawkins também falou sobre seu recente debate na Universidade de Cambridge, onde enfrentou Rowan Williams, o ex-arcebispo de Canterbury. A equipe do ateu perdeu a votação dos presentes sobre a religião não ter mais lugar na sociedade moderna.

Embora reverenciado pela grande maioria dos ateus de todo o mundo, Dawkins disse não acreditar que céticos e agnósticos precisem de nada que lembre uma congregação ou uma igreja. Trata-se de uma clara provocação à proposta da Assembleia de Domingo, considerada a primeira igreja para ateus do mundo. Ela foi inaugurada na Inglaterra, terra de Dawkins mês passado.

Curiosamente poucos dias depois de afirmar ser cristão (ainda que cultural), foi ao ar nos EUA um episódio da série Os Simpsons onde o personagem Ned Flanders imagina o inferno. Ao chegar lá, ele se depara com um diabo gigante que faz um “ensopado de católicos.”

Assista:


O rosto do demônio-mor é justamente o de Richard Dawkins. Um outro demônio, diz a Ned: “Adoramos o famoso ateu Richard Dawkins”. O biólogo britânico disse que gostou dessa “homenagem” e aproveitou para agradecer seus amigos que trabalham na produção de Os Simpsons. Com informações de Christian Post e The Guardian.

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 15 de março de 2013

Como Satanás poderia apresentar-se diante de Deus, se ele tinha sido expulso do céu?

Jó 1:6 declara que num dia os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, e que "veio também Satanás entre eles". Entretanto, isto implica que Satanás tinha acesso ao trono de Deus, contrariamente ao que se declara, ou seja, que ele tinha sido expulso da presença de Deus no céu (Ap 12:7-12).

Percebe-se que Satanás tem frequente acesso ao céu (Jó 1:16; 2:1). Aqui o nome Satanás (v.6) é precedido de artigo no original e certo tradutor traduz "o adversário". Aparece como o cínico supremo da corte celestial. Porém, pode-se notar que todas as suas ações são limitadas e não pode fazer qualquer coisa contra os santos de Deus sem a permissão deste (Jó 1:12). Na ocasião Satanás acusa Jó e apresenta-o como egoísta, sem que nada lhe importe, a não ser pelo seu bem estar e segurança. Desta mesma forma o povo de Deus e os seus caminhos são frequentemente e de forma falsa acusados pelo diabo e seus agentes. Graças a Deus que nem os homens nem o diabo sejam nossos juízes, mas unicamente o Senhor que nunca erra!

Satanás tinha sido oficialmente expulso do céu, contudo, na verdade, ele ainda continuava tendo acesso à presença de Deus. Em várias partes das Escrituras encontramos que Satanás tem acesso à presença de Deus com o fim de acusar os santos. Em Zacarias 3:1-2 temos a visão de Josué diante do Anjo do Senhor e com Satanás à sua direita para acusá-lo. Novamente aqui o nome de Satanás aparece com o artigo (heb. hassatan, o adversário). Ele, o adversário, intervém para acusar o sacerdote Josué.

Apocalipse 12:10 identifica Satanás como o acusador dos irmãos: "...o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus". Aparentemente, como "o príncipe da potestade do ar" (Ef 2:2), Satanás tem tido a oportunidade de comparecer perante Deus com o propósito de acusar de pecado os filhos de Deus.

E é isso o que ele fez contra Jó, tanto em Jó 1:6 como em 2:1.

Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Antigo Testamento. 4ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Festa dos Tabernáculos: Esta festa não vinha sendo celebrada desde o tempo de Josué, ou foi ela celebrada mais tarde por Zorobabel?

"E toda a congregação dos que voltaram do cativeiro fizeram cabanas, e habitaram nas cabanas, porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria."
(Neemias 8:17)

Esta festa, a dos Tabernáculos, acontecia no sétimo mês (v.14), e era observada desde o dia 15 até o dia 22 do mesmo mês. (Para mais detalhes sobre a Festa dos Tabernáculos clique aqui). Foi estabelecida para durar 7 dias no mês de tisri (aproximadamente outubro), e lembrava o povo de que seus pais viveram em tendas no deserto.

De acordo com esta passagem, a Festa dos Tabernáculos não vinha sendo celebrada "desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia". Entretanto, Esdras 3:4 declara que Zorobabel e os israelitas "celebraram a Festa dos Tabernáculos" depois de terem retornado do cativeiro na Babilônia.

A passagem de Neemias quer dizer que não tinha havido nada comparável à celebração daquele dia, desde os dias de Josué. Não significa que a festa não tenha sido celebrada por ninguém, desde os dias de Josué. A celebração descrita em Neemias foi excepcional sob muitos aspectos.

Primeiro, foi comemorada por "toda a congregação" (Ne 8:17).

Segundo, foi celebrada com "mui grande alegria" (v.17).

Terceiro, foi celebrada com uma leitura ininterrupta das Escrituras durante uma semana (v.18).

Quarto, eles a celebraram exatamente como Moisés havia prescrito, com o sacerdócio restaurado e com o templo (8:18; cf. 12:1ss). Sem dúvida o povo observava a Festa (Ed. 3:4), mas não sistematicamente com tal cerimônia. Portanto, podemos concluir que nada igual acontecera, desde os dias de Josué.

Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
VINE, W.F.; UNGER, Merril F.; JR, William White. Dicionário Vine: O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo Testamento e do Novo Testamento. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

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