Glossário
Letra O
Onisciente. "Tendo todo o conhecimento".
Ontológico. Relacionado à existência.
Ordenança. Prática determinada por Jesus Cristo e continuada como memorial, em obediência a Ele. As duas ordenanças específicas são o batismo nas águas e a Ceia do Senhor.
Ortodoxo. Do grego orthõs ("aprumado", "reto", "correto", "certo") e dokeõ ("pensar", "crer"). Refere-se aos ensinos e práticas corretos, conforme estabelecidos pela Igreja. Usado pelos evangélicos para referir-se aos ensinos bíblicos corretos. As igrejas orientais assumiram o nome de "ortodoxas" quando a Igreja ocidental (Católica Romana) separou-se delas.
Letra P
Palestina. Do hebraico Pelishtim ("Filisteus"). Termo usado pelo historiador grego Heródoto (século V a.C.) para designar o Sul da Síria, e depois para Canaã, pelos romanos (na forma latina Palaestina). Inclui a terra a oeste do Jordão, chamada "Terra Santa", na Idade Média, e abrange várias regiões, inclusive as planícies litorâneas que se estendem numa distância de uns 190 quilômetros ao longo do mar Mediterrâneo desde o Líbano até Gaza, a Shephelah ("contrafortes", "campinas"), a parte montanhosa central do país, e o vale do Jordão e do mar Morto (parte do grande "Rift Valley" continua além do mar Vermelho até o Moçambique central).
Panteísmo. Crê que Deus e a natureza, ou o Universo, são idênticos entre si: "Deus é tudo, e tudo é Deus".
Parousia. Palavra grega que significa "presença", "vinda", "chegada". Usada na teologia para descrever a segunda vinda de Cristo, no fim desta era.
Patriarca. Termo grego que significa "pai de uma nação". Aplicado a Abraão (Hb 7.4) e aos 12 filhos de Jacó (At 7.8,9).
Patripassianismo. Doutrina de que Deus Pai sofreu na cruz.
Pecado mortal. Segundo a teologia católica romana, um pecado mortal levará a pessoa a perder o estado de graça e envolverá a perdição eterna se a morte ocorrer antes de ser feita a penitência.
Pecado venial. Na teologia católica romana, um pecado mínimo ou cometido sem plena reflexão ou intenção, que não separa a pessoa da graça e favor de Deus.
Pelagianismo. Pelágio (c. de 354-420 d.C.) ensinava que a vontade humana é a chave para chegar à salvação. Negava o pecado original, afirmando que as pessoas estão livres para fazer o bem ou o mal, que são responsáveis pelos seus atos e recebem graça de conformidade com os seus méritos.
Pentateuco. Os cinco livros de Moisés (Gênesis a Deuteronômio), chamados em hebraico a Torah ("instrução").
Pentecostal. Movimento que iniciou em 1901. Enfatiza a restauração do batismo no Espírito Santo com a evidência do falar em outras línguas e a restauração dos dons do Espírito Santo.
Pentecostalismo da unicidade. Movimento que iniciou em 1913. Considera Deus de maneira modalista. Exige um segundo batismo, no nome de Jesus somente.
Período intertestamentário. o período entre Malaquias (c. de 430 a.C) e o nascimento de Jesus.
Perseverança. Continuar firmemente na vida de fé e obediência até a morte.
Pietistas. Membros de um movimento que iniciou no século XVII entre os luteranos alemães. Enfatizavam a experiência religiosa, a comunhão com Deus e as missões.
Pluralismo. Ideia de que vários grupos religiosos devem ter liberdade para funcionar na sociedade, ou que várias interpretações da fé devem ser aceitas e encorajadas dentro da Igreja.
Pneumatologia. O estudo de quem é o Espírito Santo, o que Ele faz e dons que concede.
Polêmica. Defesa vigorosa das verdades cristãs contra os falsos ensinos, tais quais são promovidos pelas seitas.
Politeísmo. A adoração a muitos deuses.
Pós-milenismo. Ensino de que o Milênio é a era da Igreja ou uma extensão dela, onde Cristo governa sem estar fisicamente presente.
Predestinação. A doutrina que diz que Deus escolhe algumas coisas de antemão. Predestinou que Jesus seria a Cabeça da Igreja e que a Igreja seria um Corpo escolhido, o qual Ele glorificará na segunda vinda de Cristo. O calvinismo acredita que Deus predestina indivíduos à salvação. Esta ideia provém da filosofia de Calvino, e não da Bíblia.
Pré-milenismo. Ensina que Jesus voltará pessoalmente no fim da era da Igreja e estabelecerá o seu reino na Terra durante mil anos. Enfatiza a interpretação literal da Bíblia.
Presciência. Conhecimento prévio que Deus tem das coisas e eventos antes de ocorrerem. O calvinismo identifica-o com a predestinação. A teologia do processo interpreta-a no sentido do conhecimento que Deus tem de tudo quanto poderia ocorrer.
Pressuposição. Uma suposição adotada antes de se investigar os fatos.
Princípio da igreja autóctone. Princípio de que as igrejas, uma vez estabelecidas, devem estar sob o controle dos crentes locais.
Propiciação. Forma de expiação que satisfaz a ira de Deus contra o pecado, através do sacrifício de Cristo na cruz.
Prosélito. Termo grego que significa "quem chegou para cá". Um convertido do paganismo ao Judaísmo.
Providência. Os cuidados e orientação da parte de Deus.
Pseudo-epígrafes. Termo grego que significa "escritos com títulos falsos". Escritos judaicos produzidos em épocas próximas dos tempos de Cristo e não incluídos na Septuaginta. Eram atribuídos a pessoas tais como Moisés e Salomão, que não eram seus autores verdadeiros.
Purgatório. Do latim purgatus ("purificação"). A esfera onde, segundo acreditam os católicos romanos, as almas dos fiéis são purificadas antes de entrarem no Céu.
Fonte: HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. São Paulo: CPAD, 2008
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