Difícil seria falar das profecias sobre Jesus Cristo nos Salmos se não falássemos do Salmo 2, este Salmo que é considerado messiânico, historicamente pode ter sido baseado num acontecimento histórico narrado em II Sam 5:17 (quando os filisteus subiram contra Davi após este ter se tornado rei sobre Israel) ou em II Sam 10:6 (no episódio com o amonitas, os quais alugaram exércitos contra Davi). Mas é claro que o Sl 2 mostra a crise espiritual por trás de um acontecimento de caráter nacional. Este poema representa o mundo inteiro se organizando contra o Senhor formando total oposição ao seu governo, sugerindo uma diferença fundamental entre a perspectiva da terra e do céu; daqui provêm o contraste entre a agitação e a futilidade dos povos em rebelião e a igualdade e imutabilidade dos propósitos de Deus.
Existem numerosas profecias conhecidas como messiânicas (previsões proféticas sobre Jesus) em todo a Antigo Testamento, em Gn 3:15 teríamos o primeiro texto que apontaria para um descendente da mulher, que estaria se referindo a Jesus Cristo. No NT, mais precisamente no Ev. de Lc 2:7 vemos o cumprimento da profecia sobre Jesus, Nosso Redentor, que desferiu um golpe mortal contra satanás, na cruz do Calvário (Cl 2:14-15). Acerca desse Jesus estava determinado por Deus vir no tempo certo:"Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4:4).
Também podemos ler no final do AT profecias bíblicas acerca do Messias, a vinda do Senhor Jesus é profetizada desde o Gn até Malaquias, há milhares de anos antes de sua vinda como homem, vemos Deus preparando o terreno para que Ele pudesse enviar o Redentor do homem. Em Ml 3:1, mais de 400 anos antes, Deus nos traz a brilhante informação de que enviaria o seu mensageiro (João Batista) para preparar o caminho do Anjo da Aliança, que é o Nosso Bendito Salvador.
O Sl 2 é chamado ou conhecido como o Sl do Rei, retratando o reinado do Ungido de Deus, sendo uma clara referência ao Messias, ao Messias que havia de vir, e que veio. Logo no início desse Sl vemos o burburinho dos povos que imaginam coisas vãs, que se rebelam e fazem projetos vãos. E é isso que que podemos ver em nossos dias, homens mortais e perversos que não satisfeitos em sua própria perversidade de rebelião contra Deus querem ainda levar muitos outros a perdição e loucura da rebelião deliberada contra o Senhor e seu Reinado. Em termos de história, os ímpios tinham como objeto de ataque o ungido rei Davi; espiritualmente se levantavam contra Deus, e profeticamente contra o Messias (leia com atenção At 4:25-27).
Nós só podemos entender a verdadeira situação tendo discernimento espiritual, pois Deus-Todo-Poderoso está entronizado no Céu e contempla o mundo rebelde com a suprema confiança no ilimitado poder da verdade (II Cor 13:8). Deus tem autoridade única, Deus poe fim a autoridade humana e estabelece o seu propósito com perfeição. Tão certo está o cumprimento da vontade divina que Deus dá uma permissão de séculos às nações rebeldes para que desenvolvam os seus planos, pratiquem suas ações de todas as formas e maneiras, e por fim o que prevalece são os planos de Deus. Então, na plenitude dos tempos, Ele intervém com ira (orig. "soprando com força nas narinas") e no seu furor (orig. "com ardente ira") [v.5] e anuncia a sua Palavra (conf. Rom 1:18 / II Tes 2:8-13). Não importa o que as nações intentem contra o Ungido do Senhor, elas se encontrarão lutando contra o Deus Vivo, pois o Senhor diz: "Eu porém ungi o meu Rei sobre o meu santo monte" (v. 6), e lutar contra aquele a quem Deus elegeu para cumprir a sua vontade é lutar contra o próprio Deus, e como Ele jamais perde uma batalha, as nações sairão envergonhadas .
A autoridade do Rei (7-9)
Pensemos juntos nesta situação: nações, muitas nações rebeldes reunidas em volta e por um momento uma paz gerada pelos feitos de Deus para o rei (Davi), o rei se dirige às nações reunidas e defende o seu reino, que havia sido autorizado pelo Senhor, pois lhe era filho (v. 7), por isso recebeu reinos como dádiva de Deus (v. 8), e ainda força e autoridade para vencer os opositores (v. 9). Podemos então entender que primeiro se referia ao reino de Davi historicamente, mas estas palavras só foram cumpridas completamente na pessoa de Jesus Cristo, como o NT nos ensina (At 13:33 / Rom 1:4). Em Heb 1:5 e 5:5 vemos a frase de Sl 2:7 se referindo a Cristo, associando-a a encarnação e ao sacerdócio de Cristo. A promessa da possessão das nações e o domínio deste mundo são expectativas messiânicas e que se aplicam a Cristo. Em (Ap 2:27) vemos o v. 9 em ligação com o fim, ou seja, a vinda de Cristo em poder e glória. (conf. Ap 19:15).
O conselho do Rei (10-12)
Nesta última parte do discurso do rei (Davi), ele traz a memória que o perigo para os rebeldes ainda não passou, pois são rebeldes. Para que possa haver segurança seria preciso ouvir o conselho do rei: "Sede prudentes...deixai-vos instruir...servi ao Senhor...beijai o filho (homenagem e honra).
Assim quando isto se aplica ao Messias, entendemos que o perigo para o homem somente passará quando formos prudentes em ouvir a voz de Jesus Cristo que nos afirma que "Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha" (Mt 7:24), para este há verdadeira segurança, quem ouve a voz do Messias, também ouve Aquele que o enviou (Lc 10:16 / Jo 8:47).
O Salmo 22 também é tido por messiânico.
Este Sl nos traz à memória a vitória na cruz do Calvário, quando Jesus entregou sua vida e sofreu por nossa causa. Aqui vemos Davi sendo inspirado por Deus nos mostrando o acontecido como se estivesse presente na crucificação do Senhor Jesus (vs. 1-3). " Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Sl 22:1), são palavras citadas pelo Senhor quando estava morrendo pelos nossos pecados estendido lá na cruz. Paulo afirma em (Gl 3:13) que naquele momento Jesus se tornou maldição em nosso lugar, particularmente é difícil dizer que O NOSSO SALVADOR se tornou maldição em nosso lugar, mas é isso que está escrito e foi isso que nos trouxe livramento da maldição do pecado. Aleluia!!!
Este Sl historicamente fala dos sofrimentos de Davi, mas com riqueza de detalhes aponta profeticamente para o Filho de Deus e seu sofrimento na cruz. Dos vrs. 11-18 vemos os perigos que tanto rodeavam o rei Davi como os que apontavam para o Messias sofredor; através do que passou Davi, vemos uma prefiguração das aflições que aguardavam o Messias:
Existem numerosas profecias conhecidas como messiânicas (previsões proféticas sobre Jesus) em todo a Antigo Testamento, em Gn 3:15 teríamos o primeiro texto que apontaria para um descendente da mulher, que estaria se referindo a Jesus Cristo. No NT, mais precisamente no Ev. de Lc 2:7 vemos o cumprimento da profecia sobre Jesus, Nosso Redentor, que desferiu um golpe mortal contra satanás, na cruz do Calvário (Cl 2:14-15). Acerca desse Jesus estava determinado por Deus vir no tempo certo:"Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4:4).
Também podemos ler no final do AT profecias bíblicas acerca do Messias, a vinda do Senhor Jesus é profetizada desde o Gn até Malaquias, há milhares de anos antes de sua vinda como homem, vemos Deus preparando o terreno para que Ele pudesse enviar o Redentor do homem. Em Ml 3:1, mais de 400 anos antes, Deus nos traz a brilhante informação de que enviaria o seu mensageiro (João Batista) para preparar o caminho do Anjo da Aliança, que é o Nosso Bendito Salvador.
O Sl 2 é chamado ou conhecido como o Sl do Rei, retratando o reinado do Ungido de Deus, sendo uma clara referência ao Messias, ao Messias que havia de vir, e que veio. Logo no início desse Sl vemos o burburinho dos povos que imaginam coisas vãs, que se rebelam e fazem projetos vãos. E é isso que que podemos ver em nossos dias, homens mortais e perversos que não satisfeitos em sua própria perversidade de rebelião contra Deus querem ainda levar muitos outros a perdição e loucura da rebelião deliberada contra o Senhor e seu Reinado. Em termos de história, os ímpios tinham como objeto de ataque o ungido rei Davi; espiritualmente se levantavam contra Deus, e profeticamente contra o Messias (leia com atenção At 4:25-27).
Nós só podemos entender a verdadeira situação tendo discernimento espiritual, pois Deus-Todo-Poderoso está entronizado no Céu e contempla o mundo rebelde com a suprema confiança no ilimitado poder da verdade (II Cor 13:8). Deus tem autoridade única, Deus poe fim a autoridade humana e estabelece o seu propósito com perfeição. Tão certo está o cumprimento da vontade divina que Deus dá uma permissão de séculos às nações rebeldes para que desenvolvam os seus planos, pratiquem suas ações de todas as formas e maneiras, e por fim o que prevalece são os planos de Deus. Então, na plenitude dos tempos, Ele intervém com ira (orig. "soprando com força nas narinas") e no seu furor (orig. "com ardente ira") [v.5] e anuncia a sua Palavra (conf. Rom 1:18 / II Tes 2:8-13). Não importa o que as nações intentem contra o Ungido do Senhor, elas se encontrarão lutando contra o Deus Vivo, pois o Senhor diz: "Eu porém ungi o meu Rei sobre o meu santo monte" (v. 6), e lutar contra aquele a quem Deus elegeu para cumprir a sua vontade é lutar contra o próprio Deus, e como Ele jamais perde uma batalha, as nações sairão envergonhadas .
A autoridade do Rei (7-9)
Pensemos juntos nesta situação: nações, muitas nações rebeldes reunidas em volta e por um momento uma paz gerada pelos feitos de Deus para o rei (Davi), o rei se dirige às nações reunidas e defende o seu reino, que havia sido autorizado pelo Senhor, pois lhe era filho (v. 7), por isso recebeu reinos como dádiva de Deus (v. 8), e ainda força e autoridade para vencer os opositores (v. 9). Podemos então entender que primeiro se referia ao reino de Davi historicamente, mas estas palavras só foram cumpridas completamente na pessoa de Jesus Cristo, como o NT nos ensina (At 13:33 / Rom 1:4). Em Heb 1:5 e 5:5 vemos a frase de Sl 2:7 se referindo a Cristo, associando-a a encarnação e ao sacerdócio de Cristo. A promessa da possessão das nações e o domínio deste mundo são expectativas messiânicas e que se aplicam a Cristo. Em (Ap 2:27) vemos o v. 9 em ligação com o fim, ou seja, a vinda de Cristo em poder e glória. (conf. Ap 19:15).
O conselho do Rei (10-12)
Nesta última parte do discurso do rei (Davi), ele traz a memória que o perigo para os rebeldes ainda não passou, pois são rebeldes. Para que possa haver segurança seria preciso ouvir o conselho do rei: "Sede prudentes...deixai-vos instruir...servi ao Senhor...beijai o filho (homenagem e honra).
Assim quando isto se aplica ao Messias, entendemos que o perigo para o homem somente passará quando formos prudentes em ouvir a voz de Jesus Cristo que nos afirma que "Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha" (Mt 7:24), para este há verdadeira segurança, quem ouve a voz do Messias, também ouve Aquele que o enviou (Lc 10:16 / Jo 8:47).
O Salmo 22 também é tido por messiânico.
Este Sl nos traz à memória a vitória na cruz do Calvário, quando Jesus entregou sua vida e sofreu por nossa causa. Aqui vemos Davi sendo inspirado por Deus nos mostrando o acontecido como se estivesse presente na crucificação do Senhor Jesus (vs. 1-3). " Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Sl 22:1), são palavras citadas pelo Senhor quando estava morrendo pelos nossos pecados estendido lá na cruz. Paulo afirma em (Gl 3:13) que naquele momento Jesus se tornou maldição em nosso lugar, particularmente é difícil dizer que O NOSSO SALVADOR se tornou maldição em nosso lugar, mas é isso que está escrito e foi isso que nos trouxe livramento da maldição do pecado. Aleluia!!!
Este Sl historicamente fala dos sofrimentos de Davi, mas com riqueza de detalhes aponta profeticamente para o Filho de Deus e seu sofrimento na cruz. Dos vrs. 11-18 vemos os perigos que tanto rodeavam o rei Davi como os que apontavam para o Messias sofredor; através do que passou Davi, vemos uma prefiguração das aflições que aguardavam o Messias:
- ficou angustiado v. 11 (conf. Lc 22:44 / Mt 26:38);
- foi cercado, maltratado e difamado pelos líderes de sua época vs. 12-13 (conf. Mt 27:28-31 / Mt 26:3-4 / 26:47,57-60) ;
- se humilhou v. 14 (conf. Fl 2:5-8);
- por ocasião da crucificação, sentiu sede, chegou às portas da morte v 15 (conf. Mt 27:34 / Jo 19:28,30);
- foi cercado por malfeitores e teve as mãos e pés furados pelos cravos v. 16 (conf. Mt 27:38 / Jo 20:25-27);
- não teve nenhum osso quebrado como se dava com os crucificados v. 17 (conf. Jo 19:31-33);
- teve suas roupas repartidas entre os soldados v. 18 (conf. Jo 19:23-24).
O Salmo 23 é o do Bom Pastor.
É este Sl talvez o mais conhecido de todos, pois é o mais lembrado, o mais citado, encontrado em umbrais de casas, portas de lojas, etc. Este Sl fala do cuidado do pastor pelas suas ovelhas, onde o salmista diz que com o Senhor nada lhe faltará (v. 1), através da leitura deste Sl entendemos que no Senhor temos total gozo e paz, podemos ser guiados pelas veredas da justiça (v.3); e sabemos que o Messias é a justiça de Deus (I Cor 1:30) e o Bom Pastor que entrega sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11).
O Anúncio dos Profetas.
Muitas profecias messiânicas já se cumpriram, e outras se cumprirão na volta se Jesus. Vemos inúmeras predições a respeito de Jesus também nos profetas, pois quando estes profetizaram a respeito do Messias inspirados pelo Deus Eterno, a predição não falhou. Um profeta que se destaca por profetizar sobre o Messias é o profeta Isaías, que fala já no cap. 9 sobre o nascimento e reinado eterno do Messias. E outro profeta, Miquéias nos dá as coordenadas de onde nasceria esse Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte. Segundo Miquéias 5:2, o Messias nasceria na cidade de Belém, o que aconteceu 700 anos depois. Em Is 52:13-14 é apresentada uma visão do Senhor Jesus, fala do seu caráter (prudente) e seu sofrimento (desfigurado). Esse mesmo Jesus é apresentado em Fil 2:6-8 como alguém que tomou a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens e em seguida diz que tal humilhação levou-o até a morte e morte de cruz.
O Profeta Isaías viu Jesus crucificado.
Isaías nos mostra que Jesus ..."tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si". (Isaías 53:4), aqui temos a clara evidência do sofrimento vicário de Cristo. Antes de chegar o dia da cruz, Jesus curou enfermidades de origem física e espiritual. Isaías descreve profeticamente o sofrimento do Messias ao vir ao mundo como homem (Is 53:1-12). O que se segue aqui é ricamente lembrado no NT, entre os escritores que fizeram uso dessas citações estão os apóstolos Paulo e Pedro (I Pe 2:21-24).
Este assunto não pode ser esgotado com essas palavras, porém nos ajuda a lançar um pouco mais de Luz sobre sua importância para nosso conhecimento daquele que de fato foi profetizado no AT e conhecido no NT como Pastor e Bispo de nossas almas (I Pe 2:25). A Ele a glória para sempre!!!
Bibliografia:
www.bibliaonline.com.br/acf/nvi
Rei dos reis, Cristologia.
Novo Comentário da Bíblia.
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