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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Seria possível provarmos a preexistência de Cristo antes de sua encarnação?

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez...E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." 
(João 1:1-3,14)

Há muitos que se levantam contra esta questão e querem afirmar que a preexistência de Jesus é algo inexistente, porém não é isso que podemos ler nas Escrituras Sagradas. Quando nos referimos à "Preexistência" de Cristo, estamos nos referindo à sua existência anterior ao seu nascimento físico na pequena cidade de Belém da Judeia. Este ensino é muito claro na Bíblia.

"Pois, nele, foram criadas todas as coisas..."
(Col. 1:16)

"Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste."
(Col. 1:17)

No Novo Testamento vemos Jesus sendo apresentado como o Verbo que estava com Deus, e isso foi antes da encarnação (Jo. 1:1-2). Podemos ver claramente que Jesus participou da criação do Universo (Jo. 1:3; Heb. 1:2; 11:3; Col. 1:15-17). A versão da Bíblia NVI inclusive, nos fala com uma boa clareza: "... sem ele (Jesus), nada do que existe teria sido feito." (João 1:3).

Jesus, no A.T., para a maioria dos teólogos se manifesta como o Anjo do Senhor. Ele se manifestou a Moisés na sarça ardente (Êx. 3:2-14); se manifestou a Josué como príncipe do Exército do Senhor, e detalhe, foi adorado, algo que um anjo qualquer não aceitaria (Jos. 5:14); apareceu a Jacó como um homem  (Gên. 32:24-30); novamente se apresentou como o Anjo do Senhor, aqui a Gideão (Jz. 6:22); e também a Manoá pai do destemido Sansão (Jz. 13:16-22). Por certo, é bom notarmos que a correta identidade do Senhor Jesus só pode ser conhecida mediante revelação, e a única fonte de Deus autorizada de revelação para tal, é a Bíblia.

Crer em Jesus Cristo é algo muito real para nós, e não existe argumento convincente para que não creiamos n'Ele. Ele continua vivo e tem todo o poder no céu e na terra. A grandeza do Senhor Jesus Cristo poder ser vista na Bíblia, na história, nas artes, no nosso dia a dia e por fim no testemunho pessoal de todos os seus seguidores mundo a fora. Com o seu amor, Jesus fundou o maior império de todos os tempos sendo o único que jamais será destruído. Por isso tem de ser eterno para reinar pelos séculos dos séculos eternos.

No princípio era o Verbo

No princípio Jesus já existia. Antes mesmo de Gên. 1:1, o Verbo já estava com o Pai. "Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (Jo. 1:3). Antes da criação e do tempo começar, o Verbo já existia. Esta afirmação diz respeito a eternidade de Cristo. A Bíblia declara, "no princípio criou Deus os céus e a terra" (Gên. 1:1), mas o apóstolo João foi além ao afirmar que "no princípio era", ou seja, já existia o Verbo. Os teólogos afirmam que 'era' no original é existencial e transmite a ideia de continuidade. Jesus já existia mesmo antes de começar o tempo, existindo por si mesmo (Jo. 5:26), Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele (Col. 1:17). Estava com o Pai antes da criação do mundo (Jo. 17:5, 24).

O profeta Miqueias ao falar do nascimento de Cristo na cidade de Belém de Judá, conclui a sua mensagem dizendo: "e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. (Miq. 5:2). Revelando-nos assim que o Messias existia desde antes da criação de todas as coisas. Em Isaías, Jesus é chamado de "Pai da eternidade" (Is. 9:6). O texto sagrado nos mostra que Jesus é o Pai da eternidade, ou seja, até superior a eternidade. Em qualquer tempo ou época eternidade passada, "os tempos antes dos séculos" (Tt. 1:2), no passado muito distante, que eu ou você não podemos alcançar, Jesus 'era o Verbo', era o mesmo, o mesmo de hoje e de sempre, pois Ele é imutável. O texto de João 1:3 deixa claro que não há nada neste universo que não seja criado pelo Senhor Jesus, aquele que existia "desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".

O conceito de eternidade do Logos, o Verbo divino, é o mesmo que a Bíblia apresenta como um dos atributos incomunicáveis de Deus: "O teu trono está firme desde então; tu és desde a eternidade" (Sal. 93:2). Significando que o Deus Criador é livre de toda a distinção temporal de passado ou de futuro, ele não teve um começo e nem terá fim em seu Ser, é de duração infinita de tempo, sem início nem fim. É essa a ideia que o apóstolo João transmite ao afirmar "no princípio era o Verbo".[1]

E o Verbo estava com Deus

O termo 'Deus' aqui se refere ao Pai, ao passo que Verbo se refere ao Filho. Há aqui uma ideia de relacionamento dinâmico na eternidade passada entre o Pai e o Filho, indicando INTIMIDADE E IGUALDADE, face a face. Desta forma, também esta parte do versículo mostra o Pai como Pessoa distinta do Filho, o Verbo. A manifestação das três Pessoas da divindade é clara nas Escrituras. O batismo de Jesus (Mat. 3:16-17); a oração sacerdotal de Cristo, em João 17, são exemplos clássicos disso. João enfatiza que o Pai é uma Pessoa, o Filho outra, no versículo que diz: "Ele (Jesus) estava no princípio com Deus (o Pai)" (Jo. 1:2).

E o Verbo era Deus

Para evitar aceitar que Jesus é Deus, há inclusive, seitas que mudam esta tradução para "era um deus", colocando a pessoa de Jesus em uma posição que a Bíblia não o coloca. Aqui a ideia é progressiva, uma declaração vai esclarecendo a anterior até culminar com a declaração que enfatiza a divindade de Cristo: "e o Verbo era Deus". O Evangelho de João 1:1-14 já nos dão bases suficientes para afirmarmos que Jesus é Deus. Mas não apenas o Evangelho de João nos dá base para isso, como todo o contexto bíblico (Jo. 5:18; 10:30; Col. 2:9). E se Jesus é Deus, logo é eterno. Agora o Criador do mundo estava entre os homens: "Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele..." (Jo 1:10a). Veio como vida e luz para os homens (Jo. 1:4). Tanto o Pai como o Filho tem vida em si mesmo (Jo. 5:26).

Jesus, veio nos trazer vida, e esta vida que veio trazer não é uma vida qualquer, é a vida eterna. Esta vida não é apenas em sua duração, é também em qualidade sendo a vida de Deus que é repleta de gozo e alegria que Ele mesmo oferece a todos os pecadores, que arrependidos de seus pecados, O buscam.

Por certo é que há ainda muito mais a se falar a respeito da preexistência de Cristo, pois não se pode resumir sua grandeza em tão poucas palavras. Mas cremos que o que apresentamos é o suficiente para provar que Ele é "desde os tempos eternos".

Glória seja dada ao Senhor e Salvador eterno.

Bibliografia:
CAMPOS, Geraldo M. Teologia em Perguntas e Respostas: 1ª Ed. Minas Gerais.
SOARES, Esequias. Cristologia: A Doutrina de Jesus Cristo. 1ª Ed. São Paulo: Hagnos, 2008. [1] p. 27 ipsis litteris.
ROYER, Gary L. Cristologia: O Verbo Eterno e Divino se fez carne. 2ª Ed. São Paulo: EETAD, 1993.

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