Sequência de ataques em Zanzibar é obra de muçulmanos que exigem sua independência
Zanzibar é um grupo de ilhas na costa da Tanzânia que atraem milhares de turistas anualmente. Um local paradisíaco que nos últimos tempos tem sofrido com diversas manifestações de intolerância religiosa.
Cinco igrejas cristãs foram incendiadas na ilha principal em 2012. A ilha é considerada uma região semiautônoma da Tanzânia e possivelmente os extremistas muçulmanos que exigem sua independência estão por trás dos ataques.
Foram quatro ataques com vítimas motivados por religião nos últimos quatro meses. O assassinato mais recente ocorreu justamente no último dia do festival de música Sauti za Busara [Sons da Sabedoria] que defendia justamente o fim da intolerância religiosa em Zanzibar.
Yusuf Mahmoud, o diretor do festival, disse que o objetivo principal do evento era “quebrar as barreiras entre muçulmanos e cristãos, negros e brancos”.
No mesmo dia o padre Evaristo Musi foi morto a tiros por dois homens ainda não identificados. Sua morte aumentou a preocupação de que as tensões religiosas na ilha estão aumentando.
Três dias depois, a Igreja Poço de Siloé foi incendiada. Segundo a polícia, três homens apedrejaram um segurança antes de incendiar o templo. Foi o segundo ataque contra aquela igreja em dois anos. Em 2011, 80 pessoas conseguiram derrubar o templo de madeira.
A maioria dos habitantes da ilha é muçulmanos. Os cristãos somam apenas cinco por cento da população. Agora os padres católicos estão vivendo com medo. O Bispo de Zanzibar disse que os membros do clero têm medo de novos ataques. Eles não são os únicos, o pastor Mathew Kachira foi morto em 10 de fevereiro. Para os extremistas não há diferença entre católicos e evangélicos.
Bispo Shao disse que recebeu mensagens de texto ameaçadoras, avisando que na Páscoa haverá mais mortes. Ele disse ao Catholic News que o tipo de ataque “é novo para o país e estamos à procura de razões”, acrescentando que os autores poderiam estar usando a religião como desculpa para práticas políticas. O bispo anglicano John Ramadhani também acredita que os ataques têm “fins políticos”, mas ressalta que sempre houve harmonia e tolerância na ilha, mas cresce o entendimento de que “os cristãos não deveriam mais estar aqui”. Ele pediu pela união de todos os cristãos da ilha nesse momento difícil.
Há temores que as tensões religiosas na ilha afastem os turistas e prejudique a economia local. As mensagens avisam: "os assassinatos vão continuar até que os líderes muçulmanos presos após distúrbios na ilha no ano passado sejam libertados". O presidente da Tanzânia, Jakaya Kikwete, condenou os ataques e disse que enviaria policiais do continente para auxiliar nas investigações. Com informações Daily Mail.
Festival que promovia tolerância religiosa acaba com morte de sacerdote |
Cinco igrejas cristãs foram incendiadas na ilha principal em 2012. A ilha é considerada uma região semiautônoma da Tanzânia e possivelmente os extremistas muçulmanos que exigem sua independência estão por trás dos ataques.
Foram quatro ataques com vítimas motivados por religião nos últimos quatro meses. O assassinato mais recente ocorreu justamente no último dia do festival de música Sauti za Busara [Sons da Sabedoria] que defendia justamente o fim da intolerância religiosa em Zanzibar.
Yusuf Mahmoud, o diretor do festival, disse que o objetivo principal do evento era “quebrar as barreiras entre muçulmanos e cristãos, negros e brancos”.
No mesmo dia o padre Evaristo Musi foi morto a tiros por dois homens ainda não identificados. Sua morte aumentou a preocupação de que as tensões religiosas na ilha estão aumentando.
Três dias depois, a Igreja Poço de Siloé foi incendiada. Segundo a polícia, três homens apedrejaram um segurança antes de incendiar o templo. Foi o segundo ataque contra aquela igreja em dois anos. Em 2011, 80 pessoas conseguiram derrubar o templo de madeira.
A maioria dos habitantes da ilha é muçulmanos. Os cristãos somam apenas cinco por cento da população. Agora os padres católicos estão vivendo com medo. O Bispo de Zanzibar disse que os membros do clero têm medo de novos ataques. Eles não são os únicos, o pastor Mathew Kachira foi morto em 10 de fevereiro. Para os extremistas não há diferença entre católicos e evangélicos.
Bispo Shao disse que recebeu mensagens de texto ameaçadoras, avisando que na Páscoa haverá mais mortes. Ele disse ao Catholic News que o tipo de ataque “é novo para o país e estamos à procura de razões”, acrescentando que os autores poderiam estar usando a religião como desculpa para práticas políticas. O bispo anglicano John Ramadhani também acredita que os ataques têm “fins políticos”, mas ressalta que sempre houve harmonia e tolerância na ilha, mas cresce o entendimento de que “os cristãos não deveriam mais estar aqui”. Ele pediu pela união de todos os cristãos da ilha nesse momento difícil.
Há temores que as tensões religiosas na ilha afastem os turistas e prejudique a economia local. As mensagens avisam: "os assassinatos vão continuar até que os líderes muçulmanos presos após distúrbios na ilha no ano passado sejam libertados". O presidente da Tanzânia, Jakaya Kikwete, condenou os ataques e disse que enviaria policiais do continente para auxiliar nas investigações. Com informações Daily Mail.
Fonte: Gospel Prime
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