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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O sacrifício da cruz. Um acidente na história ou cumprimento dos desígnios de Deus?

O que podemos pensar a respeito do sacrifício de Jesus na cruz?

Será que o seu sacrifício foi um acidente de 'percurso', morrendo ao acaso, simplesmente por ter se levantado contra roma, declarando a si mesmo rei como os judeus o acusaram (Jo. 19:12), ou foi algo que fez parte do plano de Deus para salvar o homem pecador?

As Escrituras Sagradas nos revelam que o sacrifício da cruz, local onde Jesus foi morto, não foi um acidente, uma mera coincidência, mas sim algo que aconteceu segundo o propósito de Deus. Jesus era "o Cordeiro de Deus que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap. 13:8). Os planos de Deus, se desenrolaram na história de tal forma que possibilitaram o cumprimento de todos os seus desígnios, foram acontecendo gradativamente, envolvendo tanto os judeus como também romanos na história. Muitos acreditam em coincidência, por que tudo teria se desenvolvido de forma natural na história, mas o natural aconteceu por que o sobrenatural agiu e guiou os fatos históricos sem que os envolvidos (judeus e romanos) percebessem.

Para que possamos provar biblicamente o que estamos falando, recorreremos aos fatos que envolveram o apóstolo Pedro no dia de Pentecostes. Naquele dia, Pedro afirmou uma grande verdade acerca de Jesus quando disse que Jesus fora "entregue pelo determinado desígnio e presciência[1] de Deus" (At. 2:23). No dia do Calvário, Pedro estava presente e viu tudo acontecer, ele sabia que o que estava acontecendo não era fruto do acaso e Jesus também sabia daquela hora, pois Ele mesmo falou para os discípulos que aquele momento aconteceria (Mat. 26:2; Marc. 10:33; Mat. 20:18). Posteriormente, o mesmo apóstolo, escreveu em sua primeira epístola que Jesus "...foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo" (I Ped. 1:20).

Os textos bíblicos nos deixam mais do que claro que todos esses acontecimentos estavam predeterminados pelo Pai. Outro apóstolo, agora Paulo, nos mostra que a obra da cruz estava nos planos de Deus desde o início quando diz: "em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos" (Tt. 1:2); também "nos escolheu n'Ele antes da fundação do mundo" (Ef.1:4), escrevendo os nomes dos seus no Livro da Vida (Ap. 17:8), assim Deus nos faz perceber que o grande plano de salvação d'Ele já fazia parte dos seus planos na eternidade.

Jesus Cristo foi enviado ao planeta Terra para morrer, e Ele sabia que tinha vindo para este propósito, o de morrer na cruz. Quando o Senhor ressurreto se encontrou com dois de seus discípulos no caminho de Emaús, explicou-lhes as Escrituras dizendo: "Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos" (Luc. 24:46). Jesus entregou sua vida voluntariamente em favor de suas ovelhas (Jo. 10:15-18). Ele morreu por que isso fez parte do plano eterno de Deus.

O sacrifício de Cristo foi profetizado no A.T.

A respeito do sacrifício de Jesus, o A.T. não nos deixa dúvidas, foi ensinado nas profecias e símbolos do A.T., sendo perfeitamente entendidas pelo Mestre. Os sacrifícios da lei mosaica e o sacerdócio eram símbolos e sombras das Boas Novas que haviam de vir. Todo judeu bem esclarecido nas Escrituras sabia perfeitamente que a lei exigia derramamento de sangue para expiar os pecados: "Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado (o sangue) sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida". (Lev. 17:11)
 Quando veio ao mundo, Jesus se fez carne (homem) e recebeu um corpo, o mesmo que Ele ofereceria como sacrifício pelos pecados do mundo. Assim Ele derramou o seu sangue na cruz para expiar os nossos pecados. "Por isso, ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quises­te; antes, corpo me formaste; não te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado. Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade" (Hb 10.5-7). Tudo isso foi para fazer cumprir a vontade de Deus, como está escrito.

Jesus se entregou completamente em submissão a Deus, como oferta pelos nossos pecados contra Deus. Graças a Deus por Jesus que satisfez todo o sistema sacrificial e o anulou para sempre! Pois sua única oferta fez o que nem todos os sacrifícios de animais do mundo pode fazer, "porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Heb. 10:4).

A morte do cordeiro de Deus foi primeiramente anunciada por João Batista quando disse: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo. 1:29, 36). João respondeu a pergunta que Isaque fez para seu pai Abraão há milhares de anos atrás: "Onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gên. 22:7) e anunciando o cumprimento da promessa de Abraão: "Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto" (Gên. 22:8). Aos olhos do homem o cumprimento disso pode até ter sido demorado, mas Deus cumpriu a promessa cabal e fielmente. Deus cumpriu sua justiça ao dar seu Filho Amado como um sacrifício pelos nossos pecados.

Não se trata de um acidente na história, esse argumento é aquele usado por aqueles que querem colocar Deus e sua Palavra em descrédito, tudo já estava previsto e aconteceu como Deus planejou.

O corpo que Deus preparou para seu Filho

O corpo que Deus preparara para seu Filho era o templo de Deus, porque o Verbo eterno se tornara carne e "habitou entre nós" (Jo. 1:14). "Porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude" (Cl 1.19). "Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade" (Cl 2.9). Porém, mãos de homens perversos e pecadores pegaram esse templo santo e fizeram com Ele o que bem quiseram (Mat. 26:45; Marc. 10:33). Tentaram apagar a 'memória' do Autor da Vida, pensando que podiam destruí-lo para sempre, mas erraram. Em um curto espaço de tempo, Jesus foi preso, apanhou, cuspiram n'Ele, foi humilhado, coroado com uma coroa de espinhos e por fim pregado em uma cruz. O Cordeiro de Deus, de todo inocente teve o seu corpo traspassado por cravos na cruz.

O Pai novamente cumpriu outra promessa acerca de seu Filho, quando anunciou por boca de Davi no Salmo 16:10: "Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permi­tirás que o teu Santo veja corrupção". Ao terceiro dia, Jesus levantou da morte, ressurreto e triunfante e o seu corpo não sofreu decomposição. Ser morto com morte de cruz era uma das formas mais humilhantes daquela época, era o mesmo que ser amaldiçoado. Quem morria dessa forma eram apenas os réus que haviam praticado algum tipo de pecado que merecesse a morte, pois assim lemos em Deuteronômio 21:22-23: "porquanto aquele que é pendurado é maldito de Deus" . Jesus não merecia aquele tipo de morte porque era totalmente inocente, mas a sofreu em nosso lugar por causa de nossas ofensas, e foi feito maldição em nosso lugar, resgatando-nos assim da maldição da lei (Gál. 3:13).

Portanto, tudo isso fez parte dos planos de Deus, desde o início para que através da morte do Cordeiro de Deus eu e você pudéssemos ter vida pela fé no nome do Senhor Jesus, o Cordeiro que morreu desde a fundação do mundo.

Bibliografia:
ANDRADE, Claudionor C. Dicionário Teológico: Um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores. 9ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
WIERSBE, Warren W. O que as palavras da cruz significam para nós. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.[1]Presciência. Atributo metafísico e incomunicável de Deus, através do qual Ele sabe tudo de antemão e se faz sempre presente no tempo e no espaço (I Sam. 2:3; I Jo. 3:20) 

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