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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O sacrifício da cruz. Um acidente na história ou cumprimento dos desígnios de Deus?

O que podemos pensar a respeito do sacrifício de Jesus na cruz?

Será que o seu sacrifício foi um acidente de 'percurso', morrendo ao acaso, simplesmente por ter se levantado contra roma, declarando a si mesmo rei como os judeus o acusaram (Jo. 19:12), ou foi algo que fez parte do plano de Deus para salvar o homem pecador?

As Escrituras Sagradas nos revelam que o sacrifício da cruz, local onde Jesus foi morto, não foi um acidente, uma mera coincidência, mas sim algo que aconteceu segundo o propósito de Deus. Jesus era "o Cordeiro de Deus que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap. 13:8). Os planos de Deus, se desenrolaram na história de tal forma que possibilitaram o cumprimento de todos os seus desígnios, foram acontecendo gradativamente, envolvendo tanto os judeus como também romanos na história. Muitos acreditam em coincidência, por que tudo teria se desenvolvido de forma natural na história, mas o natural aconteceu por que o sobrenatural agiu e guiou os fatos históricos sem que os envolvidos (judeus e romanos) percebessem.

Para que possamos provar biblicamente o que estamos falando, recorreremos aos fatos que envolveram o apóstolo Pedro no dia de Pentecostes. Naquele dia, Pedro afirmou uma grande verdade acerca de Jesus quando disse que Jesus fora "entregue pelo determinado desígnio e presciência[1] de Deus" (At. 2:23). No dia do Calvário, Pedro estava presente e viu tudo acontecer, ele sabia que o que estava acontecendo não era fruto do acaso e Jesus também sabia daquela hora, pois Ele mesmo falou para os discípulos que aquele momento aconteceria (Mat. 26:2; Marc. 10:33; Mat. 20:18). Posteriormente, o mesmo apóstolo, escreveu em sua primeira epístola que Jesus "...foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo" (I Ped. 1:20).

Os textos bíblicos nos deixam mais do que claro que todos esses acontecimentos estavam predeterminados pelo Pai. Outro apóstolo, agora Paulo, nos mostra que a obra da cruz estava nos planos de Deus desde o início quando diz: "em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos" (Tt. 1:2); também "nos escolheu n'Ele antes da fundação do mundo" (Ef.1:4), escrevendo os nomes dos seus no Livro da Vida (Ap. 17:8), assim Deus nos faz perceber que o grande plano de salvação d'Ele já fazia parte dos seus planos na eternidade.

Jesus Cristo foi enviado ao planeta Terra para morrer, e Ele sabia que tinha vindo para este propósito, o de morrer na cruz. Quando o Senhor ressurreto se encontrou com dois de seus discípulos no caminho de Emaús, explicou-lhes as Escrituras dizendo: "Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos" (Luc. 24:46). Jesus entregou sua vida voluntariamente em favor de suas ovelhas (Jo. 10:15-18). Ele morreu por que isso fez parte do plano eterno de Deus.

O sacrifício de Cristo foi profetizado no A.T.

A respeito do sacrifício de Jesus, o A.T. não nos deixa dúvidas, foi ensinado nas profecias e símbolos do A.T., sendo perfeitamente entendidas pelo Mestre. Os sacrifícios da lei mosaica e o sacerdócio eram símbolos e sombras das Boas Novas que haviam de vir. Todo judeu bem esclarecido nas Escrituras sabia perfeitamente que a lei exigia derramamento de sangue para expiar os pecados: "Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado (o sangue) sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida". (Lev. 17:11)
 Quando veio ao mundo, Jesus se fez carne (homem) e recebeu um corpo, o mesmo que Ele ofereceria como sacrifício pelos pecados do mundo. Assim Ele derramou o seu sangue na cruz para expiar os nossos pecados. "Por isso, ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quises­te; antes, corpo me formaste; não te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado. Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade" (Hb 10.5-7). Tudo isso foi para fazer cumprir a vontade de Deus, como está escrito.

Jesus se entregou completamente em submissão a Deus, como oferta pelos nossos pecados contra Deus. Graças a Deus por Jesus que satisfez todo o sistema sacrificial e o anulou para sempre! Pois sua única oferta fez o que nem todos os sacrifícios de animais do mundo pode fazer, "porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Heb. 10:4).

A morte do cordeiro de Deus foi primeiramente anunciada por João Batista quando disse: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo. 1:29, 36). João respondeu a pergunta que Isaque fez para seu pai Abraão há milhares de anos atrás: "Onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gên. 22:7) e anunciando o cumprimento da promessa de Abraão: "Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto" (Gên. 22:8). Aos olhos do homem o cumprimento disso pode até ter sido demorado, mas Deus cumpriu a promessa cabal e fielmente. Deus cumpriu sua justiça ao dar seu Filho Amado como um sacrifício pelos nossos pecados.

Não se trata de um acidente na história, esse argumento é aquele usado por aqueles que querem colocar Deus e sua Palavra em descrédito, tudo já estava previsto e aconteceu como Deus planejou.

O corpo que Deus preparou para seu Filho

O corpo que Deus preparara para seu Filho era o templo de Deus, porque o Verbo eterno se tornara carne e "habitou entre nós" (Jo. 1:14). "Porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude" (Cl 1.19). "Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade" (Cl 2.9). Porém, mãos de homens perversos e pecadores pegaram esse templo santo e fizeram com Ele o que bem quiseram (Mat. 26:45; Marc. 10:33). Tentaram apagar a 'memória' do Autor da Vida, pensando que podiam destruí-lo para sempre, mas erraram. Em um curto espaço de tempo, Jesus foi preso, apanhou, cuspiram n'Ele, foi humilhado, coroado com uma coroa de espinhos e por fim pregado em uma cruz. O Cordeiro de Deus, de todo inocente teve o seu corpo traspassado por cravos na cruz.

O Pai novamente cumpriu outra promessa acerca de seu Filho, quando anunciou por boca de Davi no Salmo 16:10: "Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permi­tirás que o teu Santo veja corrupção". Ao terceiro dia, Jesus levantou da morte, ressurreto e triunfante e o seu corpo não sofreu decomposição. Ser morto com morte de cruz era uma das formas mais humilhantes daquela época, era o mesmo que ser amaldiçoado. Quem morria dessa forma eram apenas os réus que haviam praticado algum tipo de pecado que merecesse a morte, pois assim lemos em Deuteronômio 21:22-23: "porquanto aquele que é pendurado é maldito de Deus" . Jesus não merecia aquele tipo de morte porque era totalmente inocente, mas a sofreu em nosso lugar por causa de nossas ofensas, e foi feito maldição em nosso lugar, resgatando-nos assim da maldição da lei (Gál. 3:13).

Portanto, tudo isso fez parte dos planos de Deus, desde o início para que através da morte do Cordeiro de Deus eu e você pudéssemos ter vida pela fé no nome do Senhor Jesus, o Cordeiro que morreu desde a fundação do mundo.

Bibliografia:
ANDRADE, Claudionor C. Dicionário Teológico: Um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores. 9ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
WIERSBE, Warren W. O que as palavras da cruz significam para nós. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.[1]Presciência. Atributo metafísico e incomunicável de Deus, através do qual Ele sabe tudo de antemão e se faz sempre presente no tempo e no espaço (I Sam. 2:3; I Jo. 3:20) 

Sites de evangelismo converteram 5 milhões de pessoas em 4 anos

Rede de sites ao redor do mundo planeja ampliação

Sites de evangelismo converteram 5 milhões de pessoas em 4 anos
Existe mais de uma dúzia de países envolvidos no evangelismo pela internet desde o lançamento oficial da rede Jesus.net em agosto de 2009. Depois de quase 4 anos, o projeto para alcançar essa nova geração acaba de passar a marca de 5 milhões de pessoas que tomaram a decisão de aceitar a Cristo.

Menos de quatro anos depois de ser iniciada, a iniciativa que reúne diversos sites em diferentes línguas continua debatendo as melhores formas de alcançar pessoas no mundo virtual que cada vez toma mais tempo da vida dos adolescentes.

Mais de 20 países já fazem parte da rede, incluindo Estados Unidos, República Checa, França, Polônia e Índia. Cada país busca adaptar o conteúdo à realidade cultural de seu país.

“Nós damos todas as graças e toda a glória a Jesus”, comemora Henryk Krol, responsável pelo site da Polônia. ”Há alegria em nossos corações hoje, assim como há alegria no céu por cada pessoa que se arrependeu.”

“Estou muito feliz por fazer parte desta grande equipe”, disse John Martin da Índia. ”Deus está fazendo grandes coisas em meu país.”

Em alguns aspectos, o que aconteceu mais de uma década atrás, quando Deus deu a Eric Celerier, que vive na França, a visão de fazer sites evangelísticos para alcançar “os confins da terra” transformou-se em nada menos que um milagre.

Não apenas pelos 5 milhões de decisões registradas, mas também por todas as vidas transformadas através do materiais disponível e pelo sistema de discipulado online. A rede da Jesus.net não quer que cada novo crente fique só com o discipulado online, mas deseja que todos façam parte de igrejas locais.

SearchforJesus.net , o portal de evangelismo lançado pela Associação Evangelística Billy Graham nos EUA, é o que registra mais decisões. Foram 1,8 milhão de pessoas que disseram ter conhecido Cristo, desde o seu lançamento em 2011. Nele é possível ver um mapa em 3D de onde as pessoas estão declarando que fizeram a oração de sugestão sugerida. Este ano lançará suas versões para as Filipinas, Portugal e México visando atender as pessoas que “procuram por Jesus”, como sugere o nome do site.

Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Novo tipo de tatuagem eletrônica é criado por professor de bioengenharia nos Estados Unidos

Principal local de aplicação é na testa



O professor de bioengenharia Todd Coleman desenvolveu sensores flexíveis e ultrafinos que podem ser colocados na testa de um paciente para monitorar atividades cerebrais com uma espécie de transmissão de dados sem fio. Coleman, que é pesquisador da Universidade da Califórnia, San Diego, nos Estados Unidos, afirma que sua criação poderá acabar com os exames nas enormes máquinas de eletroencefalograma.

A inovação promete uma interação cérebro-máquina permitindo a transmissão de informações sem fio, o que garantiu à sua descoberta o apelido de 'tatuagem eletrônica'. O pesquisador ainda vai mais longe quando acredita que seu invento possa ser usado para comunicação por meio da telepatia. Segundo Coleman, estudos comprovaram que os sensores podem captar sinais elétricos dos músculos da garganta de quem estiver usando o dispositivo possibilitando a comunicação por meio do pensamento, além da operação de máquinas à distância, usando apenas o poder da mente.

Como funciona

O pequeno dispositivo é feito de uma camada de poliéster plástico e que poderá ser esticado, torcido e dobrado sem se danificar com durabilidade razoável. Sua espessura é comparada a um fio de cabelo, quase não sendo notado quando grudado na pele. O dispositivo ainda é composto por um circuito com células solares que captam os sinais elétricos das ondas cerebrais; sensores térmicos, que por sua vez fazem o monitoramento da temperatura da pele e detectores de luz que analisam os possíveis níveis de oxigênio no sangue. 

A tatuagem eletrônica também pode ser aplicada em outras partes do corpo, tais como: garganta, braços e pernas. O local de instalação do invento com certeza encontrará resistência por parte de algumas pessoas por causa de outras polêmicas com o medo do número da besta descrito no livro do Apocalipse, mas isso só o tempo e os resultados dirão. É esperar para ver.

Com informações do portal UOL

Você sabe o que quer dizer Ágape?

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É uma palavra que vem do grego, e quer dizer amor. É um termo grego usado para descrever o amor em sua mais alta e sublime acepção. Neste caso é o amor que não se preocupa em receber, apenas em dar. Tornamo-nos objetos desse amor independentemente de nossos méritos e obras. Este amor é mútuo entre Deus e Cristo (Jo. 15:10; 17:26). É o amor de Deus e Cristo para com os homens (Rom. 5:8), chamado de amor sacrificial. É a essência de Deus (I Jo. 4:8,16).

O Ágape, em suma, é o amor que só Deus pode dispensar-nos. É com este tipo de amor que devemos amar-nos uns aos outros: "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros" (Jo. 13:34).

Ágape também foi um tipo de refeição repartida entre os cristãos primitivos, chamada de "Festa do Ágape". Era uma festa de amor que eram celebradas junto com a Ceia do Senhor de forma comunitária na igreja primitiva (Jd;. 12; II Pd. 2:13). Estas festas eram um testemunho da nova fraternidade, nas quais ricos e pobres se reuniam.

A refeição do Ágape era tomada e logo após servia-se a Ceia. Com o passar do tempo houveram algumas desordens nas festas de amor, onde alguns falsos irmãos se embriagavam no ambiente. Neste banquete, serviam-se pão e vinho, legumes e sal, peixe e carnes, aves e queijo, leite e mel. Nas igrejas orientais e ortodoxas, o rito ainda é observado.

Para mais detalhes sobre a Festa do Ágape, clique aqui.

Fonte:
ANDRADE, Claudionor C. Dicionário Teológico: Um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores. 9ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos. Novo Testamento: 1ª ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2004.
GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederic W. Léxico do Novo Testamento: Grego/Português. 1ª Ed. São Paulo. Vida Nova, 1984.

Querem substituir o modelo cristão-judaico pelo ateísta humanista, diz Malafaia

Pastor Silas fala das recentes polêmicas em entrevista a Revista Exame.

Querem substituir o modelo cristão-judaico pelo ateísta 
humanista, diz Malafaia
A revista Exame desta semana entrevistou o pastor Silas Malafaia sobre as recentes polêmicas envolvendo seu nome desde a entrevista ao programa “De Frente com Gabi”.
Durante a conversa, Malafaia acusou o responsável pelo site Avaaz no Brasil, Pedro Abramovay, ser vinculado ao PT, que por sua vez “protege a causa gay no Brasil… mais do que ninguém”.

Ele insistiu ainda que irá processar o Avaaz e também a revista Forbes que publicou recentemente que o pastor tem uma fortuna de 300 milhões de reais. Malafaia nega e diz que queria mostrar sua declaração de imposto de renda no programa de Marília Gabriela, mas não foi permitido, por isso mostrará no seu programa essa semana. “Não devo nada”, disse tranquilamente.

Sobre a polêmica de sua defesa da chamada cura gay, ele explica que se trata de reorientação através do aconselhamento pastoral e da oração. “Ninguém nasce gay, não é doença. É algo aprendido ou imposto. Quarenta e seis por cento dos homossexuais passaram a ser depois que foram violados”, explica.

O pastor acredita que a questão é mais profunda que apenas sua discordância com os ativistas gays. Há uma questão maior nisso tudo. “Existe no mundo ocidental uma mudança de paradigma. Querem substituir o modelo cristão-judaico pelo modelo ateísta humanista. E a esquerda ideológica quer desconstruir a heteronormatividade”, asseverou.

Insiste ainda que não pretende aderir ao discurso considerado “politicamente correto” que vem sendo imposto nos últimos anos. Para Malafaia, a defesa da homossexualidade, do aborto e da eutanásia é uma questão espiritual. Isso revela apenas que “O homem distanciado de Deus tenta virar um próprio 'deus' e vira uma nojeira”.

Fonte: Gospel Prime

Festival que promovia tolerância religiosa acaba com morte de sacerdote

Sequência de ataques em Zanzibar é obra de muçulmanos que exigem sua independência

Festival que promovia tolerância religiosa acaba com morte
de sacerdote
Zanzibar é um grupo de ilhas na costa da Tanzânia que atraem milhares de turistas anualmente. Um local paradisíaco que nos últimos tempos tem sofrido com diversas manifestações de intolerância religiosa.

Cinco igrejas cristãs foram incendiadas na ilha principal em 2012. A ilha é considerada uma região semiautônoma da Tanzânia e possivelmente os extremistas muçulmanos que exigem sua independência estão por trás dos ataques.

Foram quatro ataques com vítimas motivados por religião nos últimos quatro meses. O assassinato mais recente ocorreu justamente no último dia do festival de música Sauti za Busara [Sons da Sabedoria] que defendia justamente o fim da intolerância religiosa em Zanzibar.

Yusuf Mahmoud, o diretor do festival, disse que o objetivo principal do evento era “quebrar as barreiras entre muçulmanos e cristãos, negros e brancos”.

No mesmo dia o padre Evaristo Musi foi morto a tiros por dois homens ainda não identificados. Sua morte aumentou a preocupação de que as tensões religiosas na ilha estão aumentando.

Três dias depois, a Igreja Poço de Siloé foi incendiada. Segundo a polícia, três homens apedrejaram um segurança antes de incendiar o templo. Foi o segundo ataque contra aquela igreja em dois anos. Em 2011, 80 pessoas conseguiram derrubar o templo de madeira.

A maioria dos habitantes da ilha é muçulmanos. Os cristãos somam apenas cinco por cento da população. Agora os padres católicos estão vivendo com medo. O Bispo de Zanzibar disse que os membros do clero têm medo de novos ataques. Eles não são os únicos, o pastor Mathew Kachira foi morto em 10 de fevereiro. Para os extremistas não há diferença entre católicos e evangélicos.

Bispo Shao disse que recebeu mensagens de texto ameaçadoras, avisando que na Páscoa haverá mais mortes. Ele disse ao Catholic News que o tipo de ataque “é novo para o país e estamos à procura de razões”, acrescentando que os autores poderiam estar usando a religião como desculpa para práticas políticas. O bispo anglicano John Ramadhani também acredita que os ataques têm “fins políticos”, mas ressalta que sempre houve harmonia e tolerância na ilha, mas cresce o entendimento de que “os cristãos não deveriam mais estar aqui”. Ele pediu pela união de todos os cristãos da ilha nesse momento difícil.

Há temores que as tensões religiosas na ilha afastem os turistas e prejudique a economia local. As mensagens avisam: "os assassinatos vão continuar até que os líderes muçulmanos presos após distúrbios na ilha no ano passado sejam libertados". O presidente da Tanzânia, Jakaya Kikwete, condenou os ataques e disse que enviaria policiais do continente para auxiliar nas investigações. Com informações Daily Mail.

Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Seria possível provarmos a preexistência de Cristo antes de sua encarnação?

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez...E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade." 
(João 1:1-3,14)

Há muitos que se levantam contra esta questão e querem afirmar que a preexistência de Jesus é algo inexistente, porém não é isso que podemos ler nas Escrituras Sagradas. Quando nos referimos à "Preexistência" de Cristo, estamos nos referindo à sua existência anterior ao seu nascimento físico na pequena cidade de Belém da Judeia. Este ensino é muito claro na Bíblia.

"Pois, nele, foram criadas todas as coisas..."
(Col. 1:16)

"Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste."
(Col. 1:17)

No Novo Testamento vemos Jesus sendo apresentado como o Verbo que estava com Deus, e isso foi antes da encarnação (Jo. 1:1-2). Podemos ver claramente que Jesus participou da criação do Universo (Jo. 1:3; Heb. 1:2; 11:3; Col. 1:15-17). A versão da Bíblia NVI inclusive, nos fala com uma boa clareza: "... sem ele (Jesus), nada do que existe teria sido feito." (João 1:3).

Jesus, no A.T., para a maioria dos teólogos se manifesta como o Anjo do Senhor. Ele se manifestou a Moisés na sarça ardente (Êx. 3:2-14); se manifestou a Josué como príncipe do Exército do Senhor, e detalhe, foi adorado, algo que um anjo qualquer não aceitaria (Jos. 5:14); apareceu a Jacó como um homem  (Gên. 32:24-30); novamente se apresentou como o Anjo do Senhor, aqui a Gideão (Jz. 6:22); e também a Manoá pai do destemido Sansão (Jz. 13:16-22). Por certo, é bom notarmos que a correta identidade do Senhor Jesus só pode ser conhecida mediante revelação, e a única fonte de Deus autorizada de revelação para tal, é a Bíblia.

Crer em Jesus Cristo é algo muito real para nós, e não existe argumento convincente para que não creiamos n'Ele. Ele continua vivo e tem todo o poder no céu e na terra. A grandeza do Senhor Jesus Cristo poder ser vista na Bíblia, na história, nas artes, no nosso dia a dia e por fim no testemunho pessoal de todos os seus seguidores mundo a fora. Com o seu amor, Jesus fundou o maior império de todos os tempos sendo o único que jamais será destruído. Por isso tem de ser eterno para reinar pelos séculos dos séculos eternos.

No princípio era o Verbo

No princípio Jesus já existia. Antes mesmo de Gên. 1:1, o Verbo já estava com o Pai. "Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (Jo. 1:3). Antes da criação e do tempo começar, o Verbo já existia. Esta afirmação diz respeito a eternidade de Cristo. A Bíblia declara, "no princípio criou Deus os céus e a terra" (Gên. 1:1), mas o apóstolo João foi além ao afirmar que "no princípio era", ou seja, já existia o Verbo. Os teólogos afirmam que 'era' no original é existencial e transmite a ideia de continuidade. Jesus já existia mesmo antes de começar o tempo, existindo por si mesmo (Jo. 5:26), Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele (Col. 1:17). Estava com o Pai antes da criação do mundo (Jo. 17:5, 24).

O profeta Miqueias ao falar do nascimento de Cristo na cidade de Belém de Judá, conclui a sua mensagem dizendo: "e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. (Miq. 5:2). Revelando-nos assim que o Messias existia desde antes da criação de todas as coisas. Em Isaías, Jesus é chamado de "Pai da eternidade" (Is. 9:6). O texto sagrado nos mostra que Jesus é o Pai da eternidade, ou seja, até superior a eternidade. Em qualquer tempo ou época eternidade passada, "os tempos antes dos séculos" (Tt. 1:2), no passado muito distante, que eu ou você não podemos alcançar, Jesus 'era o Verbo', era o mesmo, o mesmo de hoje e de sempre, pois Ele é imutável. O texto de João 1:3 deixa claro que não há nada neste universo que não seja criado pelo Senhor Jesus, aquele que existia "desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".

O conceito de eternidade do Logos, o Verbo divino, é o mesmo que a Bíblia apresenta como um dos atributos incomunicáveis de Deus: "O teu trono está firme desde então; tu és desde a eternidade" (Sal. 93:2). Significando que o Deus Criador é livre de toda a distinção temporal de passado ou de futuro, ele não teve um começo e nem terá fim em seu Ser, é de duração infinita de tempo, sem início nem fim. É essa a ideia que o apóstolo João transmite ao afirmar "no princípio era o Verbo".[1]

E o Verbo estava com Deus

O termo 'Deus' aqui se refere ao Pai, ao passo que Verbo se refere ao Filho. Há aqui uma ideia de relacionamento dinâmico na eternidade passada entre o Pai e o Filho, indicando INTIMIDADE E IGUALDADE, face a face. Desta forma, também esta parte do versículo mostra o Pai como Pessoa distinta do Filho, o Verbo. A manifestação das três Pessoas da divindade é clara nas Escrituras. O batismo de Jesus (Mat. 3:16-17); a oração sacerdotal de Cristo, em João 17, são exemplos clássicos disso. João enfatiza que o Pai é uma Pessoa, o Filho outra, no versículo que diz: "Ele (Jesus) estava no princípio com Deus (o Pai)" (Jo. 1:2).

E o Verbo era Deus

Para evitar aceitar que Jesus é Deus, há inclusive, seitas que mudam esta tradução para "era um deus", colocando a pessoa de Jesus em uma posição que a Bíblia não o coloca. Aqui a ideia é progressiva, uma declaração vai esclarecendo a anterior até culminar com a declaração que enfatiza a divindade de Cristo: "e o Verbo era Deus". O Evangelho de João 1:1-14 já nos dão bases suficientes para afirmarmos que Jesus é Deus. Mas não apenas o Evangelho de João nos dá base para isso, como todo o contexto bíblico (Jo. 5:18; 10:30; Col. 2:9). E se Jesus é Deus, logo é eterno. Agora o Criador do mundo estava entre os homens: "Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele..." (Jo 1:10a). Veio como vida e luz para os homens (Jo. 1:4). Tanto o Pai como o Filho tem vida em si mesmo (Jo. 5:26).

Jesus, veio nos trazer vida, e esta vida que veio trazer não é uma vida qualquer, é a vida eterna. Esta vida não é apenas em sua duração, é também em qualidade sendo a vida de Deus que é repleta de gozo e alegria que Ele mesmo oferece a todos os pecadores, que arrependidos de seus pecados, O buscam.

Por certo é que há ainda muito mais a se falar a respeito da preexistência de Cristo, pois não se pode resumir sua grandeza em tão poucas palavras. Mas cremos que o que apresentamos é o suficiente para provar que Ele é "desde os tempos eternos".

Glória seja dada ao Senhor e Salvador eterno.

Bibliografia:
CAMPOS, Geraldo M. Teologia em Perguntas e Respostas: 1ª Ed. Minas Gerais.
SOARES, Esequias. Cristologia: A Doutrina de Jesus Cristo. 1ª Ed. São Paulo: Hagnos, 2008. [1] p. 27 ipsis litteris.
ROYER, Gary L. Cristologia: O Verbo Eterno e Divino se fez carne. 2ª Ed. São Paulo: EETAD, 1993.

Pastor preso no Irã diz que só será solto se negar a Cristo

Como Paulo moderno, assina carta como “embaixador de Cristo em cadeias”.

Pastor preso no Irã diz que só será solto se negar a Cristo
O pastor Saeed Abedini, 32, foi condenado a oito anos de prisão por pegar o evangelho no Irã. Abedini nasceu no Irã, mas tinha cidadania americana e está preso no Irã desde setembro de 2012.

Pela segunda vez ele consegue enviar uma carta, onde narra o que tem vivido dentro da prisão de Evin, onde ressalta que só sairá de lá quando negar a Cristo. Mas assevera: “eles nunca vão ouvir isso de mim”.

Sua esposa Naghmeh expressou sua preocupação com seu marido. “É com o coração dolorido que li sobre o abuso continuamente sofrido por Saeed na prisão iraniana”, disse ela. “Ele continua a enfrentar risco de morrer nas mãos das autoridades iranianas simplesmente por causa de sua fé em Jesus.”

Como um apóstolo moderno ele tenta estimular a fé dos que estão passando por dificuldades e os exorta a buscar em Deus a força necessária.

O Centro Americano para Lei e Justiça procurou o Conselho de Direitos Humanos da ONU para lutar pela liberação de Abedini. Vários membros do Congresso americano querem que o governo americano exija a libertação do pastor. Mas como não há relações diplomáticas entre os dois países isso se torna mais difícil.

A sentença de prisão foi referendada pelo líder muçulmano supremo do país, o aiatolá Khamenei. O temor das agências cristãs é que se repita o que aconteceu com o pastor Youssef Nadarkhani, que passou anos na prisão por causa de sua fé e enfrentou uma longa batalha judicial.

Leia na íntegra a carta enviada da prisão por Saeed Abedini, Fevereiro de 2013:

Escrevendo do meu coração. Meus queridos amigos, as condições aqui são tão difíceis que meus olhos ficam embaçados, meu corpo não tem força para andar, e meus passos são muito fracos e trêmulos. Diversos grupos me ameaçam, é uma guerra psicológica, um ano que não vejo minha família, violência física, ações premeditadas para me humilhar, insultos, sou ridicularizado, confrontado por extremistas da prisão que criam outra prisão dentro desses muros, tantas ameaças de morte…

É interessante que por ser um pastor cristão, sou cuidadosamente vigiado. Esperam que eu sorria para eles, apesar do que é feito contra mim e compreender por que estão fazendo todas estas coisas. Mas posso ver claramente o que está acontecendo e como desejo servir a Deus, vejo todas essas dificuldades como oportunidades de ouro e portas grandes para dar meu testemunho. Existem vasos que estão vazios, sedentos por um pouco da Água Viva e podemos matar sua sede, mostrando-lhes Jesus Cristo. Talvez você também esteja vivendo esse tipo de situação, por isso ore e busque a Deus que Ele irá usá-lo e direcioná-lo em meio a às pressões e dificuldades da vida.

Existem aqueles que são inimigos da Bíblia Viva e não querem ouvir. Eles estão tentando me colocar sob pressões terríveis (que, por vezes, são insuportáveis) desejando provar que minha fé é vazia e não é real. E depois de todas essas pressões, depois de todos os pregos que têm sido pressionados contra minhas mãos e pés, eles esperam apenas uma coisa… que eu negue a Cristo. Mas eles nunca vão ouvir isso de mim. Sei que a Bíblia é verdade e eles estão no caminho da destruição.

Há outro grupo que não conhece o Evangelho da Verdade. Em vez de realmente ouvir e meditar na Palavra de Deus, estão apenas esperando para ver como reagirei a todas essas pressões e perseguições. O que será de mim durante estes tempos difíceis? Mas, eu insisto, esta é mais uma oportunidade de ouro para refletir a luz de Cristo neste mundo escuro e deixar que Deus me use.

Ontem, quando estava cantando canções de louvor, o líder da minha cela me atacou, querendo me impedir de louvar, mas minha resposta foi abraçá-lo e mostrar meu amor. Ele ficou chocado.

Durante esses tempos difíceis que preciso imensamente da graça salvadora de Deus para que eu possa exalar o doce perfume de Cristo nessa casa escura que é a prisão de Evin. Tenho visto muitas vezes a brilhante Estrela da Manhã iluminando as trevas desta prisão e eu vi Suas obras surpreendentes e sobrenaturais. Oh, como é lindo ver a luz da Estrela da Manhã de Cristo sobre as trevas do mal.

Por isso:

• Veja as oportunidades de ouro que tens durante pressões e dificuldades.

• Veja a Estrela da Manhã brilhar no tempos sombrios de sua vida.

Eu o amo! Ele é gracioso, misericordioso e justo comigo. Eu sei que eu não fui esquecido e que estamos juntos neste caminho. Deus me conceda graça.

Esta é minha mensagem para a Igreja: permaneça forte para a Sua Glória. Ele voltará em breve! Fiquem com Deus e dediquem os que têm de melhor para o Seu reino.

Pastor Saeed, servo de Jesus Cristo em cadeias pela resistência do Evangelho. Eu amo a todos vocês.

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Como poderia a sombra retroceder dez graus no relógio de Acaz?

"Então o profeta Isaías clamou ao SENHOR; e fez voltar a sombra dez graus atrás, pelos graus que tinha declinado no relógio de sol de Acaz."
II Reis 20:11

                                               (Foto: Ilustrativa)
Ezequias ficou mortalmente enfermo no mesmo ano em que o rei da Assíria sitiou Jerusalém. O profeta Isaías levou-lhe a notícia de que deveria se preparar para morrer. Então Ezequias ora ao Senhor e chora amargamente (II Reis 20:3).

Em resposta à oração de Ezequias, Deus instruiu Isaías a profetizar que o Senhor acrescentaria 15 anos à vida do rei. Quando ele ouviu isso, pediu um sinal para confirmar a promessa de Deus. O sinal era que a sombra retrocederia dez graus. Mas isso implicava fazer com que a sombra fosse para trás, em sentido contrário ao que ocorre com o pôr-do-sol. Como é que a sombra poderia retroceder?

Obviamente foi um milagre. A natureza do sinal (8) era, sem dúvida, especialmente calculada para encorajar Ezequias. Sendo o nosso Deus Todo-Poderoso Ezequias considerou que o sinal não seria caracterizado como uma confirmação milagrosa da promessa de Deus se ele envolvesse algum fenômeno que pudesse ser facilmente explicado (II Reis 20:10). Foi a natureza milagrosa do que aconteceu que o caracterizou como sendo um sinal de Deus.

Qualquer tentativa de explicação sobre como isso se deu não passaria de pura especulação. Embora Deus possa empregar forças naturais para realizar seus propósitos, ele pode também realizar a sua vontade de um modo que desafie qualquer tipo de explicação natural. Deus pode realizar milagres, e no caso, o que aconteceu foi um milagre.

Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
HENRYMattew. Comentário Bíblico de Mattew Henry: 4ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

Petição a favor de Silas Malafaia ultrapassa 220 mil assinaturas; petição contra ele, 77 mil

Após a polêmica da retirada da petição pela “Não” cassação do registro de psicólogo do pastor Silas Malafaia, pela Avaaz, uma nova petição criada por ele já conseguiu mais de 200 mil assinaturas. A marca passa de longe a marca dos 100 mil que a petição contra ele no site da Avaaz almeja e ainda está em cerca de 77 mil.

     (Foto: http://abaixoassinado.vitoriaemcristo.org/)
Abaixo-assinado pela "Não" cassação do registro
de psicólogo do pastor da Assembleia de Deus
Vitória em Cristo, Silas Malafaia ultrapassa 200 mil
assinaturas.
A primeira petição em favor de Malafaia foi criada por um pastor do Rio Grande do Sul em resposta à uma petição criada por um ativista da causa LGBT, pedindo a cassação do registro de psicólogo do pastor no site da Avaaz, de abaixo-assinados.

Porém, quando a primeira petição a favor do pastor (65 mil) ultrapassou o número de assinaturas da petição contra ele (55 mil), a Avaaz a deletou de seu site no Brasil.

A retirada da petição em favor de Silas Malafaia causou enorme indignação do pastor, bem como de diversos representantes da sociedade brasileira que defendem os direitos de liberdade de expressão.

Em reação à atitude da Avaaz, o pastor Silas Malafaia criou a nova petição e afirmou que irá processar a organização bem como o seu presidente no Brasil, Pedro Abramovay. Para Malafaia, a ação foi uma “afronta à democracia”.

“[Abramovay] Vai ter que provar que sou homofóbico. Vou lascar esse cara", disse, segundo a Folha.

Em crítica a Abramovay e à Avaaz, o colunista da Veja, Reinaldo Azevedo, se pronunciou em seu blog. Azevedo apontou Abramovay como o ex-secretário nacional de Justiça que foi demitido pela presidente Dilma Rousseff por defender a não prisão de “pequenos traficantes”. Abramovay foi também aquele que defendeu a descriminalização do consumo de drogas. E então Azevedo conclui, “ele é o que dirige o site de petições, Avaaz”.

O colunista afirma que não concorda com algumas opiniões do pastor Malafaia, por exemplo, quanto a acreditar “que homossexuais possam ser reorientados”. Entretanto, assim como Silas Malafaia, ele defende “radicalmente” a liberdade de expressão.

Reinaldo e Malafaia são ambos críticos severos do conhecidado PLC 122, que visa criminalizar a homofobia. Segundo eles, a lei quer acabar com a homofobia em detrimento da liberdade de expressão e religiosa.

Para o colunista, a relação entre Abramovay e a petição a favor de Malafaia, mostra uma sociedade "totalitarista" e "antidemocrática”.

Ambas as petições devem ser entregues à presidenta do Conselho Federal de Psicologia do Rio de Janeiro, Vivian de Almeida Fraga.

Profeta uruguaio diz que veio ao Brasil como “mensageiro de Deus”

João Mensageiro quer alcançar ateus e céticos

Profeta uruguaio diz que veio ao Brasil como
“mensageiro de Deus”
Nelson Ademar Benitez é mais conhecido como “João Mensageiro de Deus”. Nascido no Uruguai, há anos peregrina tentando mostrar, por meio científicos, a existência de Deus. Calcula que já percorreu 140 mil quilômetros na América do Sul, a maior parte a pé.

Afirma ter 16 anos, tempo em que nasceu de novo e foi “batizado com a missão”. Ele não revela a idade do “homem da carne”, mas os cabelos e barba brancos demonstram que ela é muito mais avançada.

Seu objetivo é falar sobre a existência de Deus apenas para os ateus. “Não tem nada de provar pela fé, pela teologia. Provo pela ciência. Como o magnetismo, você não vê, mas através de outra matéria fica sabendo que ela existe”, justifica.

Recentemente, foi agredido em Curitiba por um bêbado, que lhe gerou grande transtorno. João dormia sob a marquise na Rua XV e foi acordado abruptamente. “Ele chegou achando que eu era gay, dei um empurrão nele e tomei um soco na cara. Foi a primeira vez que sofri agressão. E eu não posso ter relações nenhuma”, explica.

Mesmo assim, continuará alertando as pessoas sobre a existência real de Deus e os falsos profetas. Sim, ele se preocupa com isso, mas esclarece que é um profeta “na essência”, pois não deseja nenhum proveito da situação.

Ao ser perguntado sobre Inri Cristo, é categórico: “Quando me perguntaram dele em 1997, disse que não conhecia, mas que o achava charlatão por dizer que é Jesus. Mas quando o vi na tevê, acrescentei: é um palhaço. E um mal educado também”.

Ele empurra um carrinho, usado como armário, onde guarda suas apostilas de ensinamentos, roupas e alguns mantimentos. Embora ande vestido com um colete de saco de estopa, não ignora a tecnologia. Desde que ganhou um celular o utiliza para manter contatos e profetizar usando o MSN também. Com informações Parana On-line.

Fonte: Gospel Prime

Cientistas revelam “código da vida” encontrado em Gênesis

Texto de milhares de anos de idade apresenta padrão usado pela mídia hoje

Cientistas revelam “código da vida” encontrado em Gênesis
Embora diferentes “códigos da Bíblia” tenham sido revelados no passado, o cientista britânico Gordon Rugg, da Universidade Keele e o americano David Musgrave, da Universidade Amridge, criou o programa Search Analyzer, que faz análise de textos.

Ao submeterem o livro de Gênesis, da Bíblia, disseram ser possível visualizar um “padrão escondido” no texto milenar. O software coloca o texto completo como uma grade. Cada quadrado representa uma palavra e as palavras procuradas aparecerão em quadrados coloridos.

Eles apresentaram sua pesquisa durante a reunião da Associação de Escolas de Pesquisa Oriental, em Chicago. Rugg explicou: “Nosso novo método para visualizar textos permite que um livro inteiro seja comtemplado em apenas uma página A4, permitindo que os padrões sejam vistos facilmente. Trata-se de uma forma simples e rápida para que pesquisadores identifiquem padrões, ou vejam quando são pistas falsas, uma informação importante para quem lida com textos grandes”.

Como exemplo, os pesquisadores resolveram mostrar o que ocorre quando se busca pelas palavras “vida” e “morte” no Livro do Gênesis. Ficou evidente o chamado escalonamento de termos, que faz uma espécie de “sanduíche”, colocando um tema entre duas menções de outro tema.

Trata-se de uma estrutura conhecida de retórica, a mesma técnica é muito usada pela imprensa, quando más notícias são intercaladas entre duas notícias boas, criando uma sensação de otimismo em meio às crises.

Essa nova análise do Gênesis mostrou que há o escalonamento das palavras-chaves “vida” e “morte”. Os versos que iniciam e fecham as divisões principais de Gênesis possuem menções frequentes à vida, enquanto a morte somente pode ser encontrada nos versículos centrais.

“A estruturação dos termos vida e a morte em Gênesis é que nunca foram estudados antes”, enfatiza o professor Rugg, que leciona Computação e Matemática. “Achamos um padrão literário sendo usado de uma maneira que nunca foi comprovado antes. Não estamos falando de códigos secretos ou conspirações, mas são algumas imagens marcantes… Por que isso foi feito milhares de anos atrás permanece um mistério, embora possivelmente o padrão seja para ‘suavizar’ as mensagens de morte, dando à ‘vida’ um impacto maior,” acredita Rugg.

Para comprovar que não é uma fórmula aleatória, ao serem usados outros termos, o software não encontrou nada parecido. Mas há várias implicações. Eles pesquisaram as palavras “homem” e “mulher”, e concluíram que o feminino aparece predominantemente na primeira parte do Gênesis e raramente na segunda metade.

Outro termo, “gerou”, comprova algo que os teólogos afirmam há muito tempo: os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João espelham os temas e as estruturas do Antigo Testamento. Quando aplicada, a busca por “gerou” mostra um padrão impressionante na primeira parte de Gênesis, espelhando o que foi encontrado na primeira parte do evangelho de Mateus.

Os interessados podem visualizar essa ferramenta de buscas de textos no endereçowww.searchvisualizer.com. Com informações Live Science.

Fonte: Gospel Prime

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Porque Eliseu amaldiçoou 42 jovens de forma que eles foram despedaçados por duas ursas?

Teria sido injusto ou foi um juízo de Deus?

"Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, e diziam-lhe: Sobe, calvo; sobe, calvo! E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos."II Reis 2:23-24

www.oucaapalavradosenhor.com
Quando Eliseu se dirigia a Betel, foi confrontado por uns jovens que zombaram dele, dizendo: "Sobe, calvo!". Quando Eliseu ouviu isso, virou-se para eles e os amaldiçoou, e duas ursas saíram do bosque e despedaçaram os jovens. Como poderia ele fazer isso, amaldiçoando-os, por uma ofensa tão pequena?

Esta passagem bíblica é apenas mais uma entre tantas outras que tem sido mal interpretadas graças a tradução que ocorre em nossas Bíblias dos termos "rapazes pequenos" ou simplesmente rapazes (Trad. SBB; VC); ou meninos (Trad. ACeRF; ARIB; NVI). Analisando o texto levando apenas em consideração que eram crianças pequenas como alguns o julgam parece ter sido um juízo muito severo, pois se fossem realmente crianças, não poderiam imaginar qual seria a consequência de seus atos. A tradução das palavras hebraicas ne'arim qetannim termo correspondente a "rapazes novos" ou "jovens", leva-nos a entender que eram jovens crescidos, neste caso pessoas já integradas à sociedade, não crianças (Heb. na'ar).

Betel, lugar para onde o profeta Eliseu estava a caminho (v.23) era o lugar ou pátria do "bezerro de ouro" de Jeroboão e também de um grupo dos filhos dos profetas que haviam considerado Elias seu mestre. Neste caso, poderia haver uma forte tensão religiosa. Outro detalhe importante é que Eliseu teria sua cabeça coberta, como era costume do Oriente, como foi no caso de Elias (I Reis 19:13), de forma que "Sobe, calvo; sobe, calvo!" (II Reis 2:23) não representava uma falta de respeito infantil, mas um profundo e deliberado insulto. Naquela ocasião estavam insultando o novo líder dos filhos dos profetas de Betel, um escolhido de Deus para o ministério profético, sendo assim, afrontavam um enviado do Deus vivo e verdadeiro, em contraste com a abominação dos seguidores do bezerro de ouro.

Ao contrário do que parece, essa não foi uma ofensa assim tão pequena, porque os jovens trataram Eliseu com desprezo. Como o profeta era a boca com a qual Deus falava ao seu povo, o próprio Deus estava sendo maldosamente insultado na pessoa do seu profeta. Como ficou provado, eles não eram crianças pequenas e inocentes. Eram jovens maldosos, comparáveis às gangues de rua dos dias de hoje. Daí, a vida do profeta foi exposta ao perigo pelo grupo, que era numeroso, pela natureza do seu pecado e pelo óbvio desrespeito que eles demonstraram à autoridade de Eliseu. Por certo que representavam algum tipo de ameaça, caso contrário não haveria a necessidade da proferida maldição.

Ainda, a ação de Eliseu teve o propósito de amedrontar os participantes de quaisquer outros grupos que afrontassem ou que representassem algum tipo de ameaça aos profetas do Deus de Israel . Se eles não temessem zombar de um honrado homem de Deus como Eliseu, poderiam ter sido uma ameaça à vida de todo o povo de Deus. Há alguns comentaristas que acreditam que o "sobe calvo" poderia ser uma referência ao arrebatamento de Elias, por isso zombavam de Eliseu dizendo para que fizesse o mesmo. O profeta agiu por impulso divino, caso contrário o próprio Deus não teria realizado o juízo, pois não se deixa escarnecer (Gál. 6:7).

Por fim, alguns comentaristas observam que o que eles clamaram tinha o propósito de desafiar a condição de Eliseu como profeta. No fundo, eles estavam dizendo: "Se você é um homem de Deus, por que você não sobe ao céu como Elias?" O termo "calvo" pode ter tido uma conotação decorrente do fato de que os leprosos raspavam a cabeça. Tal comentário dava a impressão de que os jovens consideravam Eliseu como um detestável rejeitado. Não foi Eliseu que tomou a vida deles, mas Deus, pois somente ele poderia ter
dirigido as ursas naquela hora, para atacá-los. É evidente que, por terem zombado desse homem de Deus, aqueles jovens revelaram sua verdadeira atitude para com o próprio Deus. Um desprezo assim para com o Senhor é punível com a morte. Outra coisa importante é observarmos que as Escrituras não dizem que Eliseu orou para que tal tipo de castigo acontecesse. Foi claramente um ato de Deus em juízo sobre aquela ímpia atitude daqueles jovens.

Bibliografia consultada:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
HENRY, Mattew. Comentário Bíblico de Mattew Henry: 4ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

Renúncia de Bento 16 foi motivada por “lobby gay”

Jornal italiano publicou matéria investigativa que causou polêmica na Itália

Renúncia de Bento 16 foi motivada por
“lobby gay”
O jornal italiano La Repubblica publicou nesta quinta (21) uma matéria investigativa com o título de “Não fornicarás, nem roubarás, os mandamentos violados no informe que sacudiram o Papa”. Quase que imediatamente, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, classificou a reportagem de “Fantasias, invenções, opiniões”.

Embora não revele suas fontes, é quase uma repetição do que a revista Panorama publicou recentemente, mostrando que existe uma espécie de dossiê de 300 páginas, mostrando a existência de um “lobby gay” dentro do Vaticano. Quando era apenas o Cardeal Ratzinger, ele ficou encarregado da investigação dos casos de abusos de crianças, mas nenhuma ação concreta foi tomada.

Bento 16 o recebeu em dezembro após tê-lo encomendado a três cardeais (o espanhol Julián Herranz, o eslovaco Jozef Tomko e o italiano Salvatore De Giorgi). Em suma seria a revelação de um sistema de “chantagens” internas baseado em fraquezas sexuais e ambições pessoais de alguns cardeais.

Esse documento pode ser determinante para a escolha do novo papa e a decisão de Ratzinger foi por entender que um sucessor mais jovem, forte e enérgico conseguiria “fazer a limpeza” que a Igreja Católica necessitaria.

Os jornalistas apontam que o cardeal Herranz, membro do Opus Dei, se encarregou de relatar os “assuntos mais escabrosos”, em especial a “rede transversal unida pela orientação sexual”. O La Repubblica chegou a afirmar que “Pela primeira vez a palavra homossexualidade foi pronunciada no gabinete papal”. Além disso, revelou que existem vários grupos de pressão dentro do Vaticano. Um deles advogaria a homossexualidade, outro seria especialista em montar e desmontar carreiras dentro do Vaticano e um terceiro se aproveitaria dos recursos multimilionários da Igreja para seus próprios interesses através do Banco do Vaticano.

A julgar pelo que aconteceu após o aviso de renúncia do papa, essas graves acusações parecem ter fundamento. Bento 16 trocou o diretor do banco do Vaticano, um cardeal americano que poderia sucedê-lo foi retirado do cargo por ter protegido bispos pedófilos e o sermão de despedida do papa mencionou a necessidade da Igreja se livrar do “jogo de interesses pessoais”. Cada vez mais parece claro que a saúde da Igreja e não a saúde pessoal foi o motivador da renúncia.

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Jesus ensinou a reencarnação, ao falar sobre "nascer de novo"?

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
(João 3:3)

"nascer do alto"
Existem muitas passagens nas Escrituras que se não forem tratadas dentro do contexto das próprias Escrituras e forem usadas para reforçar qualquer pensamento ou doutrina pessoal, tais passagens nos deixarão à mercê de falsos ensinos que se contradizem aos ensinos da Palavra de Deus. E um desses ensinos é o de pensar que as Escrituras ensinam qualquer coisa sobra a 'reencarnação'. Biblicamente falando, não há qualquer fonte na Palavra de Deus que dê crédito para se acreditar em tal ensino.

Por certo que os cristãos que creem na Bíblia como a Palavra de Deus acreditam que a Bíblia não ensina a doutrina da reencarnação (conf. Heb. 9:27). Entretanto, muitos grupos usam esse versículo de João 3:3 para tentar fundamentar sua posição de que Jesus teria ensinado a reencarnação ou que essa seria necessária.

Está claro que Jesus não ensinou isso!

Mas antes de entrarmos nesta questão, é necessário falarmos resumidamente o que é reencarnação. Segundo Claudionor Correia em seu Dicionário Teológico p. 251 'Reencarnação' é o ensino que admite como fato a volta das almas a novos corpos. O mais notório doutrinador da reencarnação foi o francês Alan Kardec.

Não há qualquer menção se quer da palavra reencarnação no texto. O que Jesus está ensinando nessa passagem não é a reencarnação, mas a regeneração. Vários fatos há que tornam isso bem claro. Vejamos:

Primeiro, a doutrina da reencarnação ensina que depois que a pessoa morre, ela entra em outro corpo mortal para viver nesta terra de novo; e que esse processo se repete por várias vezes, num ciclo praticamente interminável de nascimentos, mortes e reencarnações. Se Jesus estivesse ensinando a reencarnação, ele teria dito: "Se alguém não nascer de novo, e de novo, e de novo...ou, reencarnar". Porém não vemos isso no texto em parte alguma.

Segundo, a doutrina da reencarnação ensina que a pessoa morre vez após vez até alcançar a perfeição (Nirvana). Entretanto, a Bíblia ensina claramente que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hb 9:27). No grego gennethê anôthen que é traduzido por 'nascer de novo' também é traduzido por 'nascer do alto', era nascer de Deus. Ele havia nascido de mulher, agora precisava nascer da parte de Deus, ser regenerado. Para Nicodemos, quando Jesus explicou o que queria dizer, ficou claro que Jesus falava de necessidade de conversão. Os judeus entendiam bem isso por que quando um gentio se convertia ao judaísmo, este passava a ser designado pela condição de 'filhos renascidos'. Agora para seu verdadeiro crescimento precisavam do verdadeiro leite espiritual (a Palavra de Deus) para crescer para a salvação (I Ped. 2:2 NVI).

Terceiro, nos versículos que seguem à sua palavra, Jesus mesmo explica o que quis dizer com sua palavra 'nascer de novo'. Jesus disse: "Quem não nascer da água e do espírito não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3:5). Embora os comentaristas discordem a respeito do significado de "água" nesse versículo, todos eles concordam que esses versículos não têm nada que ver com a reencarnação. Ser nascido de novo, então, é ser purificado de nossos pecados, e receber a vida de Deus pelo Espírito de Deus (Rm 3:21-26; Ef 2:5; Cl 2:13). A resposta de Jesus para Nicodemos não continha nada de reencarnação, mas sim a mais pura essência do tema do capítulo que era uma mudança radical do coração que é imprescindível, era uma mudança interior no homem interior para poder participar do Reino de Deus.

Bibliografia consultada:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
ANDRADE, Claudionor C. Dicionário Teológico: Um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores. 9ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
STERN, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento: Ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2008.

Colunista da Veja defende liberdade de expressão de Silas Malafaia e ataca direção da Avaaz

Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, publicou na última terça-feira, 19, suas opiniões a respeito das petições criadas pelo site Avaaz a favor e contra a cassação do registro de psicólogo do pastor e líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia.

                                                                (Foto: Veja)
Reinaldo Azevedo, colunista da Veja, critica Avaaz,
site de abaixo-assinado e seu presidente, Pedro 
Abramovay, pela retirada da petição em favor da 
"Não" cassação do registro de psicólogo do pastor 
Silas Malafaia.
O site Avaaz é gerenciado no Brasil por Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de Justiça que foi demitido pela presidente Dilma Rousseff por defender a não prisão de “pequenos traficantes”. Uma das petições mais bem-sucedidas do site é a que pede o impeachment de Renan Calheiros, presidente do Senado.

Veja também: Silas Malafaia vai processar Avaaz e Pedro Abramovay: ‘Vou lascar esse cara’

Sobre Abramovay, Azevedo o descreve como "petista mesmo sem ser filiado ao partido" e isso mostra que “parte da pressão para derrubar Renan Calheiros – ainda que isso possa ser justo – parte do próprio...PT”. “Se Abramovay é filiado ou não ao partido, isso é irrelevante. O fato é que se trata de um seu fiel servidor”, completa Azevedo em seu artigo.

Azevedo ainda aponta que Abramovay defendeu a descriminalização do consumo de drogas “num tempo em que o país se vê às voltas com o flagelo do crack”, afirmou que o Brasil prende demais e insinuou uma ligação entre o Primeiro Comando da Capital (PCC, uma facção criminosa paulista) e o governo de São Paulo.

Veja também: Site Avaaz retira petição em favor de Silas Malafaia: ‘Que Vergonha!’ diz o pastor

“Vejam que não acuso este rapaz de cometer crime nenhum. É possível alimentar ideias moralmente dolosas, pelas quais não se pode nem se deve ser punido. Mas o debate? Ah, esse tem de ser feito”, repreende Azevedo.

É essa pessoa, afirma o colunista, que dirige o site de petições Avaaz e retirou do ar a petição criada por Ricardo Rocha pela não cassação do registro de psicólogo do pastor Silas Malafaia.

Veja também: Malafaia se pronuncia contra a petição que pede sua cassação de registro de psicólogo, critica Conselho Federal de Psicologia

O colunista afirma que não concorda com algumas opiniões do pastor Malafaia, especialmente no que diz respeito ao fato de que Malafaia acreditar “que homossexuais possam ser reorientados”. “Eu não acredito. As pessoas são o que são – e acho que permanece um mistério a causa. Acho, sim, que cada indivíduo pode disciplinar a sua sexualidade e, então, fazer escolhas”, completa Azevedo.

No entanto, ele destaca o ponto de convergência de opiniões “ambos somos defensores radicais da liberdade de expressão e críticos severos do tal PLC 122 (a suposta lei anti-homofobia), que, se aprovado, pode mandar alguém para a cadeia por motivos meramente subjetivos”.

Veja também: Petição pública online para cassar registro de psicólogo do pastor Silas Malafaia é criada

Apesar das divergências, Azevedo defende Malafaia ao afirmar que “proibir que psicólogos atuem na 'reorientação' junto àqueles que, voluntariamente, queiram se submeter a ela é uma violência antidemocrática, que fere a Constituição”. Ele afirma que entende como absurdo que o Conselho de Psicologia queria interferir na relação entre paciente e psicólogo.

“Não existe isso em nenhum lugar do mundo!!! 'Ora, Reinaldo, a Organização Mundial de Saúde não considera a homossexualidade uma patologia…'E daí? Ter o nariz torto, grande demais, pequeno demais ou o queixo arrebitado não são patologias também. Mas as pessoas podem estar infelizes com isso. Há gente que sofre porque é bonita demais, rica demais, famosa demais, essas coisas que, à primeira vista, parecem desejáveis aos feios, aos pobres e aos anônimos… O mundo é complexo”, argumenta Azevedo.

A relação entre Abramovay e a petição a favor de Malafaia, aponta o colunista, é um retrato de uma sociedade "totalitarista" e "antidemocrática". E questiona o fato de que a petição contra o pastor, criada sob o argumento de que suas opiniões sobre homossexualidade e a “reorientação” de pacientes vão contra o que determina o Conselho Federal de Psicologia, não ter sido tirada do ar. Já a que vai a favor do pastor foi cassada.

Veja também: Silas Malafaia no de ‘Frente com Gabi’: ‘Ninguém nasce gay’ (Vídeo)

Em um comunicado ao criador da petição a favor de pastor Silas Malafaia, a Avaaz diz:

"Obrigado por criar uma petição no site da Petições da Comunidade da Avaaz. Como está dito nos nossos Termos de Uso, nós somos uma comunidade não lucrativa baseada em valores e 100% financiada por pequenas doações de nossos membros. Como resultado, nós somos requeridos por lei e pela nossa comunidade a apenas promover campanhas que visam a nossa missão. Para ter a certeza de que estamos fazendo isso, nós enviamos petições para nossa comunidade todos os dias para pesquisar e checar se elas são apoiadas pela comunidade ou não."

"Infelizmente, a maioria dos membros da Avaaz não apoiaram sua petição e, seguindo nossos Termos de Serviço, tivemos que removê-la de nosso site. Nós sentimos muito por isso e esperamos que isso não impeça sua participação ou criação de outras campanhas."

Veja também: Silas Malafaia no ‘De Frente com Gabi’: discurso ‘Ninguém nasce gay’ causa reações de Jean Wyllys

Azevedo questiona se a comunidade consultada pela equipe da Avaaz concorda com a missão em “cassar registros profissionais de pessoas das quais a 'comunidade do site' discorda”. Ele ainda afirma que, se existe alguma transgressão, essa transgressão vem dos criadores da “petição que demoniza Silas Malafaia. Trata-se de uma agressão dupla: à sua formação de psicólogo e à sua condição de pastor”.

“O que é certo é que o Pedro Abramovay, o chefe de 'campanhas' da entidade [Avaaz] no Brasil, acaba de desmoralizá-la. Não duvidem: se os que querem cassar Malafaia tivessem ganhando de goleada, a outra petição não teria sido retirada. É que, no jogo de que Abramovay é 'árbitro', só um lado pode vencer”, assegura Azevedo.

O colunista aponta que esse caso faz da Avaaz não um site que dá voz aos interesses e opiniões da sociedade civil, mas “num grupo de pressão que tem uma agenda política como é o petista, pouco importa se só de coração ou também de carteirinha, Pedro Abramovay. A democracia de um lado só é a forma mais virulenta de ditadura".

Para Reinaldo Azevedo, o site de petições perdeu sua credibilidade ao ter Abramovay como diretor e ganhou em desrespeito pelo cidadão brasileiro. “Eu não esperava outra coisa de uma entidade comandada por Pedro Abramovay ou que o tem como 'diretor de campanhas'”, finaliza.

Cristãos imigrantes são decapitados em Nova Jersey Estados Unidos

Um homem foi preso acusado de atirar e matar dois coptas (egípcios cujos ancestrais abraçaram o cristianismo no século I) antes de cortar suas cabeças e mãos e enterrar os corpos numa casa abandonada, em Nova Jersey. Yusuf Ibrahim, de 28 anos, é o principal suspeito.

                              (Foto: New Jersey State Police)
Yusuf Ibrahim é condenado pelos crimes
de assassinato e profanação de cadáveres
“Foram terríveis assassinatos em que o suspeito atirou nas vítimas à queima-roupa”, disse, em um comunicado, o procurador Chiesa. “Nós alegamos que o réu foi frio e calculista na maneira como ele conduziu os assassinatos e a tentativa de impedir a identificação das vítimas cortando suas cabeças e mãos antes de enterrar os corpos. A Polícia do Estado de Nova Jersey conduziu uma investigação minuciosa, o que nos permitirá fazer justiça às vítimas”, completou o procurador.

A polícia afirma que Ibrahim iniciou uma briga com as vítimas Hanny Tawadros, de 25 anos, e Amgad Konds, de 27, enquanto estavam no carro de um deles. Os homens, todos imigrantes egípcios estavam em Jersey City. Após os assassinatos, Ibrahim dirigiu de Jersey City para Filadélfia e tentou queimar o veículo, uma Mercedez-Benz branca. De volta a Jersey City, policiais conseguiram rastrear e prender o suspeito.

Os corpos foram encontrados no quintal de uma casa abandonada em Buena Vista Township, a duas horas de Jersey City. A polícia encontrou os corpos enterrados no quintal atrás da casa e as cabeças e mãos numa localidade próxima.

Tawadros e Konds não têm parentes nos Estados Unidos. Estavam no país a trabalho para poder ajudar suas famílias no Egito. Eles dividiam um apartamento e frequentavam a Igreja Copta Ortodoxa de São Jorge e Shenouda. "Foi uma loucura o que aconteceu com esses dois. Será que eles merecem? Não. Nunca esperavam isso. E é muito triste", disse um membro da igreja local à rede de televisão WABC-TV.

A rede de TV WABC-TV questionou alguns membros da Igreja à qual Tawadros e Konds pertenciam se a religião pode ter desempenhado um papel em suas mortes. O fato das vítimas terem sido decapitadas também levantaram tais questões, já que decapitações são comuns em algumas seitas do Islã e em países com leis inspiradas no Alcorão. Uma ex-colega de quarto de Ibrahim afirmou aos policiais que ele era muçulmano, mas que não praticava a religião.

O sargento da polícia de Nova Jersey Adam Grossman informou ao The Christian Post que não pode afirmar que a religião tenha sido a motivação do crime, já que as investigações ainda estão em curso e a real motivação ainda não foi definida.

O pastor da Igreja Copta Ortodoxa de São Jorge e Shenouda Dadiv Bebawy disse ao The Christian Post que ele não conhecia as vítimas intimamente, mas que os homens eram pessoas notadas sempre que iam à igreja. A igreja conduziu o funeral e cuidou de todos os trâmites legais para que os caixões fossem enviados ao Egito.

O suspeito foi processado pelos crimes de homicídio e profanação de cadáveres e sua fiança está avaliada em 3,3 milhões de dólares. Ele está preso na cadeia de Hudson County, também em Nova Jersey.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Marco Feliciano promove campanha pela libertação de Saeed Abedini

Um juiz iraniano sentenciou o pastor Saeed Abedini, a oito anos de prisão informa um grupo cristão que trabalha no Irã.

Marco Feliciano promove campanha pela libertação de
 Saeed Abedini
Nesta terça-feira (19) o pastor Marco Feliciano, deputado federal pelo PSC/SP gravou um vídeo em apoio ao pastor iraniano Saeed Abedini, que está preso no Irã desde julho do ano passado, quando visitava o país natal para ajudar na construção de um orfanato cristão.

Saeed é iraniano, mas recebeu a cidadania americana. Desde 2009 ele vai ao Irã visitar sua família e compartilhar do evangelho. De acordo com o Centro Americano para Lei e Justiça deverá ser condenado a morte por apostasia – o pastor é acusado de abandonar a fé.

A campanha americana “Save Saeed” foi lançada pelo Centro para Lei e Justiça e pretende levantar 300 mil assinaturas e enviá-las para a ONU pedindo a liberdade do pastor.

A família de Saeed, esposa e filhos, estão nos Estados Unidos, foram depostos pelo governo iraniano após a prisão do pastor.

Feliciano é a primeira personalidade evangélica no Brasil a se mobilizar pedindo a liberação do pastor. Nos Estados Unidos nomes como Michael W. Smith também gravaram vídeos em pedindo a liberdade do pastor.

Assista ao vídeo:



Fonte: Gospel Prime

Sinal do Apocalipse? Rio Eufrates está secando

Pesquisa indica que leitos de rios Tigre e Eufrates atingiram o nível mais baixo da história.

Sinal do Apocalipse? Rio Eufrates está secando
Os estudiosos das profecias bíblicas oferecem várias interpretações para os textos que anunciam os sinais apocalípticos. Mas alguns parecem ser bem claros. O texto de Apocalipse 16:12 diz: “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente.”

Embora a Bíblia não forneça maiores detalhes de como isso ocorreria, desde o ano passado os cientistas alertam que, de fato, o Eufrates e o Tigre, principais fonte de água potável do Oriente Médio, estão secando.

O motivo seria a maneira inadequada como Iraque, Turquia e Síria usam as águas daqueles rios para a agricultura. Existem sete represas do Eufrates na Turquia e na Síria, segundo as autoridades iraquianas. Sabe-se que eles alcançaram o menor volume de águas da história. Há quem acredite que em breve poderá ser a metade do que era. E não parece haver sinais de recuperação de seus leitos.

A população que costumava viver às margens do Eufrates testemunharam seu recuo e com isso, foram obrigados a abandonar as fazendas. Com isso, pescadores e agricultores empobrecidos continuam fugindo para cidades maiores à procura de trabalho.

Primeiro a se beneficiar do represamento das águas do Eufrates e do Tigre, o Iraque construiu duas barragens para irrigação agrícola e controle de inundações, quando o país ainda pertencia ao Império Otomano. Mas no início de 1990, a Síria reduziu o fluxo de água do rio Eufrates para o Iraque em 75%.

Ao mesmo tempo, governantes turcos afirmam que a água dos rios Eufrates e Tigre nascem na Turquia, o que lhes daria o direito de desviar a água e construir barragens para o desenvolvimento da região. Enquanto os governos discutem o rio continua secando.

Satélites israelenses detectaram a maior perda de água no Tigre e no Eufrates desde 2003, disse Alex Vishnitzer, diretor da Companhia de Água Israel, a Mekorot. “A bacia desses rios perde a cada ano uma quantidade de água suficiente para satisfazer as necessidades de dezenas de milhões de pessoas que vivem na região, dependendo das regras de uso regional”.

Ele publicou um artigo sobre o assunto na edição mais recente de uma conceituada revista científica, resultado de uma parceria entre o Instituto de Tecnologia Technion de Israel e o Goddard Space Flight Center da NASA. A pesquisa baseou-se em dados coletados ao longo de um período de sete anos por satélites israelenses que monitoram as mudanças globais em reservas de água.

“Os dados mostraram uma taxa alarmante de declínio no armazenamento de água dos rios Tigre e Eufrates”, disse Vishnitzer. A maior parte, cerca de 60%, foi drenada através de bombeamento das águas, o que normalmente aumenta durante e após o período de seca na região. Segundo os dados coletados, mantida essa média, não irá demorar muito até que os leitos fiquem totalmente secos. Com informações Israel en Linea e New York Times.

Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Fatos indispensáveis que todo cristão verdadeiro precisa ter em mente

Tendo em vista a importância e natureza dessas palavras, esperamos que o nosso bom Deus possa edificar a sua vida através das mesmas. E que possamos entender plenamente que:


1. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados.“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; sem derramamento de sangue não há remissão”. (Hebreus 9:22).

2. Sem fé é impossível agradar a Deus. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que os buscam”. (Hebreus 11:6).

3. Sem santidade ninguém verá o Senhor. “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. (Hebreus 12:14).

4. Sem obras a fé é morta. “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta”. (Tiago 2:26).

5. Sem amor nada somos. “E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria”. (I Coríntios 13:3).

6. Sem mim (disse Jesus) nada podeis fazer. “Eu sou a videira, vós as varas. Quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. (João 15:5).

Fonte das riquezas:
CONDE, Emílio. Estudos da Palavra. 2ª Ed. Rio de Janeiro. CPAD, 1979.

Jesus Cristo mata zumbis com peixes em filme espanhol

Produtores investiram economias em filme trash que deu resultado.

Jesus Cristo mata zumbis com peixes em 
filme espanhol
Coincidência ou não, na mesma semana que o programa humorístico Saturday Night Live divulgou um trailer de um falso filme sobre um Jesus assassino, produtores espanhóis começaram a usar o Youtube para lançar seu filme sobre Cristo. E, por mais absurdo que pareça, eles desejam transformar o projeto em um longa com a ajuda dos internautas que gostarem do curta de 15 minutos.

Com o nome de “Fist of Jesus” [Punho de Jesus], os diretores David Muñoz e Adrían Cardona fizeram um filme de terror/comédia onde Jesus não veio à Terra para acabar com os pecados, mas sim com os zumbis.

Fariseus zumbis, Romanos zumbis e caubóis zumbis atacam Cristo e seu fiel amigo Judas, que se defendem com peixes e cruzes. O roteiro de ‘The fist of Jesus’ tenta mostrar que o primeiro zumbi da história foi Lázaro, resultado de uma tentativa de ressurreição que acabou dando errada.

Ao lado de seu fiel discípulo Judas, Jesus vê Lázaro atacar a todos que encontra pela frente, que imediatamente se transformam em mortos-vivos. Jesus e Judas são os únicos que podem salvar a humanidade. Parece absurdo? O filminho propositalmente trash da produtora Eskoria Films já teve mais de 210 mil acessos em 7 dias, uma média de 30 mil por dia. Um sucesso muito maior do que o esperado.

Adrían Cardona explica que o filme surgiu a partir de uma brincadeira, de uma história imaginada por David Muñoz. “No início, achávamos que ele seria impossível fazê-lo, pois tínhamos de pensar em personagens de época e efeitos especiais”.

Eles usaram todas as suas economias, pouco mais de 1.700 euros, para criar 15 bonecos, vários metros de vísceras falsas e dezenas de litros de sangue falso. Amigos foram chamados para viverem os zumbis e a coisa toda foi filmada em poucos dias com qualidade HD.

Satisfeitos com o resultado, enviaram cópias do filme para 220 festivais de cinema, mas não foram oficialmente aceitos por nenhum até agora. Eles apelaram então para o sistema de crowdfunding, onde cada um contribui com um pouco, esperando ter dinheiro para rodar um longa-metragem chamado “Once upon a time in Jerusalem” [Era uma vez em Jerusalém], que promete ser ainda mais grotesco.

Assista, ou não:




Não sei o caro leitor, mas não consegui assistir o vídeo até o final por considerá-lo blasfemo e nojento. Certa feita Jesus fez uma declaração que ao meu ver retrata muito bem o que temos visto em nossos dias: "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" (Lucas 18:8b). Tanto fé como temor de Deus parece ter desaparecido dos corações da maioria dos homens.

Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Sem sangue não há remissão

Sermão Pregado
por Charles Haddon Spurgeon, 
no Tabernáculo Metropolitano, Newington, Londres,
e Puclicado na Quinta Feira, 6 de agosto de 1914


“Sem derramamento de sangue não há remissão.” Hebreus 9:22

Sob a antiga dispensação figurativa, era certo de que seus olhos se topavam em qualquer canto com o sangue. O sangue era o mais proeminente sob a economia judaica. Era raro que se observasse alguma cerimônia sem ela. Não era possível adentrar em nenhuma parte do tabernáculo sem que fosse visto os rastros de sangue ao pé do altar. O lugar era tão semelhante a um matadouro que visitá-lo não deve de ter sido nada atrativo para o gosto natural, e para deleitar-se nele, o homem precisava de um entendimento espiritual e de uma fé viva. O sacrifício de animais constituía a maneira de adorar: a efusão de sangue era o rito estabelecido e a difusão desse sangue sobre o piso, sobre as cortinas e sobre as vestes dos sacerdotes, era constante memorial.

Quando Paulo[1] diz que, sob a lei, quase todas as coisas eram purificadas com sangue, alude a algumas coisas que estavam isentas. Assim encontrarão em diversas passagens que o povo era exortado a lavar seus vestidos, e a certas pessoas que haviam ficado imundas por causas físicas, lhes era ordenado que lavassem seus vestidos com água. As roupas que os homens usavam eram sempre purificadas com água. Depois da derrota dos midianitas, que pode ser lida no livro de Números, o despojo que havia sido contaminado teve que ser purificado antes que fosse reclamado pelos vitoriosos israelitas. De acordo com a ordenança da lei que o Senhor ordenou a Moisés, alguns dos bens, tais como indumentárias e artigos confeccionados com peles e com pelo de cabras, eram purificados com água, enquanto que outros objetos, que eram de metais resistentes ao fogo, eram purificados com fogo.

Contudo, o apóstolo se refere a um ato literal quando diz que quase todas as coisas – só à exceção das roupas – eram purificadas com sangue sob a Lei. Logo, se refere a ela como uma verdade geral sob a antiga dispensação legal, dizendo que não havia jamais nenhum perdão de pecado, exceto pelo sangue.

Unicamente em um caso havia uma aparente exceção e ainda nesse caso servia para demonstrar a universalidade da regra, porque a razão para a exceção está plenamente explicada. O sacrifício pela culpa é mencionado como uma alternativa no versículo 11 de Levítico 5, e podia ser uma oferta incruenta em casos de extrema pobreza. Se um homem era muito pobre para trazer uma oferenda do rebanho, deveria trazer duas rolinhas ou dois pombinhos – porém se era extremadamente necessitado até mesmo para isso, poderia oferecer a décima parte de um êfa de flor de farinha como sacrifício pela culpa, sem azeite nem incenso, a qual era lançada sobre o fogo. Essa é a unica exceção solitária através de todos os tipos. Em cada lugar, em cada momento e em cada caso em que o pecado tinha que ser tirado, o sangue deveria fluir e a vida tinha que ser ofertada. A única exceção que temos notado, recalca o estatuto que estabelece que “sem derramamento de sangue não há remissão.”

Sob o Evangelho não há nenhuma exceção, não existe nenhuma isolada exceção, como existia na Lei – não, nem mesmo para o mais indigente. Todos nós somos extremamente necessitados espiritualmente. Como nenhum de nós deve apresentar uma oferenda, nem tampouco dispomos de uma, todos temos que apresentar a oferenda que já foi ofertada e temos que aceitar o sacrifício que Cristo fez de Si mesmo em nosso lugar – não existe agora nenhum motivo nem base para isentar a nenhum homem nem nenhuma mulher, nem mesmo o haverá jamais, seja nesse mundo ou no futuro: “sem derramamento de sangue não há remissão.”

Com grande simplicidade, então, já que concerne a nossa salvação, peço amavelmente a atenção de cada um dos presentes para esse grande assunto que tem muito haver com nossos interesses eternos. Eu deduzo do texto, antes que nada, o fato animador de que:

I. EXISTE UMA REMISSÃO, quer dizer, uma remissão dos pecados. “sem derramamento de sangue não há remissão.” O sangue foi derramado, e há, portanto, esperança no tocante à remissão. Apesar dos severos requerimentos da Lei, a remissão não deve de ser abandonada em absoluta desesperação. A palavra remissão quer dizer: saldar dívidas. Assim como o pecado pode ser considerado uma dívida contraída com Deus, assim também essa dívida pode ser apagada, cancelada e suprimida . O pecador, o devedor de Deus, pode deixar de estar em dívida por compensação, por uma plena quitação, e pode ficar livre em virtude dessa remissão. Tal coisa é possível.

Glória seja dada a Deus porque é possível obter a remissão de todos os pecados para os que tenham arrependimento. Sem importar qual possa ser a transgressão de qualquer indivíduo, o perdão é possível para ele se é possível que tal se arrependa. Um pecado incontrito é um pecado imperdoável. Se o homem confessa seu pecado e o abandona, então encontrará misericórdia. Deus tem declarado assim, e Ele nunca será infiel à Sua palavra. “Porem”, alguém pergunta: “Não existe um pecado que é para morte?” Sim, certamente, ainda que eu não saiba qual seja – nem tampouco cremos que alguém que tenha pesquisado esse tema tenha sido capaz de descobrir qual seja esse pecado – o que parece claro é que o pecado é praticamente imperdoável porque não houve arrependimento a respeito dele.

O homem que o comete fica morto no pecado, para todos os fins e propósitos, em um sentido mais profundo e permanente até mesmo do que a raça humana o está como um todo, e é entregue a um coração endurecido, sua consciência é cauterizada, por assim dizê-lo, com um ferro em brasa, e a partir dali não buscará nenhuma misericórdia. Porém, todo tipo de pecado e de blasfêmia serão perdoados aos homens. Para a lascívia, para o roubo, para o adultério, sim, para o assassinato, há perdão de Deus, para que seja reverenciado. Ele é o Senhor Deus misericordioso e clemente, que esquece a transgressão, a iniquidade e o pecado.

E esse perdão, que é possível, é completo, de acordo às Escrituras – quer dizer, quando Deus perdoa a um homem seu pecado, o faz sem reservas. Ele apaga a dívida sem nenhuma revisão dos cálculos. Ele não suprime uma parte do pecado do homem, porem o faz responsável do resto – antes, no momento em que um pecado é perdoado, é como se sua iniquidade nunca houvesse sido cometida; o pecador é recebido na casa do Pai e é abraçado com o amor do Pai como se nunca houvesse se desviado; é levado a ser aceito diante de Deus, e desfruta da mesma condição como se nunca tivesse transgredido.

Crente, bendito seja o Senhor porque no Livro de Deus não existe pecado nenhum contra sua pessoa. Se você crê, é perdoado, e não é perdoado parcialmente, mas sim plenamente. O escrito de dívida que havia contra você é apagado e é cravado na cruz de Cristo, e nunca mais poderá ser usado contra ti. O perdão é completo.

Ainda mais, trata-se de um perdão no ato. Alguns imaginam (e isso é algo muito depreciativo para o Evangelho) que não podem alcançar o perdão a não ser até que morram, e talvez, de alguma forma então muito misteriosa, nos últimos instantes, possam ser absolvido – porem nós pregamos, em nome de Jesus, um perdão imediato e instantâneo para todas as transgressões – um perdão dado em um instante – no momento em que um pecador crê em Jesus. Não é como se uma enfermidade fosse sarada gradualmente e depois fosse requerido meses e largos anos de progresso até o restabelecimento total.

É certo que a corrupção de nossa natureza é uma enfermidade assim, e o pecado que mora em nós tem que ser mortificado diariamente e a cada hora; porém enquanto à culpa de nossas transgressões diante de Deus e à dívida incorrida para com Sua justiça, sua remissão não é uma coisa progressiva e gradual. O perdão de um pecador é concedido de imediato – será dado a qualquer um de vocês que o aceite neste instante, sim, e lhe será dado de tal maneira que não o perderá nunca. Uma vez perdoado, será perdoado para sempre, e não sofrerá nenhuma das consequências do pecado. Você será absolvido eternamente e sem reservas, de tal forma que quando os céus estiverem ardendo em chamas, e o grande trono branco seja levantado, e tenha lugar o juízo final, você possa apresentar-se com determinação diante do tribunal sem temer nenhuma acusação, pois Deus nunca revogará o perdão que Ele mesmo concede.

Irei agregar mais um comentário. O homem que alcança esse perdão pode dar-se conta de que o possui. Se simplesmente esperasse tê-lo, essa esperança lutaria frequentemente com o medo. Se simplesmente confiasse tê-lo, muitos remorsos de consciência poderiam alarmá-lo – porém, saber que o possui é um firme fundamento de paz para o coração. Glória seja dada a Deus porque os privilégios do pacto de graça não são só assuntos de esperança e de conjecturas, mas sim que assuntos de fé, convicção e de segurança. Não considerem uma presunção que um homem creia na Palavra de Deus. É a própria Palavra de Deus a que diz: “O que Nele crê não é condenado”. Se eu creio em Jesus Cristo, então não sou condenado. Que direito tenho de pensar que o sou? Se Deus diz que não sou condenado, seria uma presunção de minha parte pensar que sou condenado. Não pode ser presunção receber a Palavra de Deus tal como Ele me a dá.

“Ó!” – diz alguém – “que feliz seria se esse fosse meu caso”. Falaste bem, pois ‘bem-aventurado aquele cuja transgressão foi perdoada, e cujo pecado foi coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não culpa de iniquidade”.

“Mas” – dirá alguém mais – “eu dificilmente pensaria que algo tão grande poderia ser possível para alguém como eu”. Você raciocina à maneira dos filhos dos homens. Deve saber então que como são mais altos os céus do que a terra, assim são os caminhos de Deus mais altos que seus caminhos, e Seus pensamentos mais que seus pensamentos. Teu é o errar, mas de Deus é o perdoar. Você se extravia como um homem, porém Deus não perdoa como um homem: Ele perdoa como Deus, de tal forma que rompemos em exclamações de assombro e cantamos: “Que Deus como tu, que perdoa a maldade, e esquece o pecado do remanescente de sua herança?” Quando você faz algo, trata-se de alguma pequena obra adaptada as suas habilidades, porém nosso Deus fez os céus.

Quando você perdoa, concede um perdão adaptado à sua natureza e suas circunstâncias – porém, quando Ele perdoa, mostra as riquezas de Sua graça em uma escala maior do que sua mente finita poderia captar. Ele apaga em um instante mil pecados do mais negro timbre, pecados de uma tonalidade infernal, porque se deleita na misericórdia, e o juízo é Sua estranha obra. “Porque não quero a morte do que morre, diz O SENHOR; convertei-vos, pois, e vivereis.” Meu texto proporciona-me essa nota feliz. Não há remissão, exceto com sangue; mas como o sangue foi derramado, sim, há remissão.

Adentremos mais no texto, temos que insistir agora em sua grande lição que é:

II. AINDA QUE HAJA PERDÃO DE PECADO, NUNCA SE CONCEDE SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE. Essa é uma frase atropeladora, pois existem alguns seres nesse mundo que confiam em seu arrependimento para o perdão do pecado. Mais além de toda dúvida, é seu dever arrepender-se de seu pecado. Se tiver desobedecido a Deus, deve lamentar isso. Deixar de pecar não é senão o dever da criatura, pois do contrário, o pecado não seria a violação da santa lei de Deus.

Porém, deve saber que todo o arrependimento do mundo não pode apagar o menor pecado. Se só um pensamento pecaminoso atravesse sua mente, e você se afligisse por ele todos os dias de sua vida, a mancha desse pecado não poderia ser tirada nem sequer pela angústia que lhe provoca. O arrependimento é a obra do Espírito de Deus, e é um dom muito precioso e um sinal de graça – porém não há nenhum poder expiatório no arrependimento. Em um mar repleto de lágrimas penitenciais não existe nem o poder nem a capacidade para lavar uma só mancha dessa espantosa imundície. Sem derramamento de sangue não há remissão.

Porém, outros supõem, de qualquer maneira, que a reforma ativa que resulta do arrependimento pode executar a tarefa. Que importa que se renuncie a bebedeira e a abstinência se converta na regra? Que importa que se abandone a libertinagem e a castidade adorne o caráter? Que importa que se renuncie aos tratos desonestos e a integridade seja escrupulosamente guardada em cada ação? Eu digo: isso está muito bem, queira Deus que tal reforma tenha lugar por onde quer que seja; contudo, apesar de tudo isso, as dívidas já contraídas não são pagas pelo gesto de que já não nos endividamos mais, e as antigas dívidas em mora não são perdoadas pelo bom comportamento posterior. Então, o pecado não é remetido pela reforma.

Ainda que subitamente você se convertesse imaculado como os anjos (não que algo assim seja possível para você, pois o etíope não pode mudar sua pele, nem o leopardo suas manchas), suas reformas não poderiam fazer nenhuma expiação à Deus pelos pecados antes cometidos nos dias que transgrediste contra Ele. “Então, que devo fazer?” pergunta o homem. Há os que pensam que agora suas orações e suas humilhações de alma poderiam, talvez, lhes conseguir algo. Eu não lhe pediria que fizesse cessar suas orações se elas são sinceras, antes eu esperaria que fossem tais orações que pressagiariam uma vida espiritual.

Porém, querido ouvinte, não existe eficácia na oração para apagar o pecado. Irei expressar isso enfaticamente. Todas as orações de todos os santos da terra, e se pudessem agregar-se todos os santos do céu, todas suas orações não poderiam apagar através de sua própria eficácia natural o pecado de uma só má palavra. Não, não há nenhum poder persuasivo na oração. Deus não lhe deu o papel de produto de limpeza. Possuem certamente seus usos, seus valiosos usos. Um dos privilégios do homem que ora é que ora aceitavelmente, porém as orações mesmas sem sangue, não podem apagar nunca o pecado. “Sem derramamento de sangue não há remissão.”, por mais que ores.

Existem pessoas que pensaram que a renúncia e as mortificações de um tipo extraordinário poderiam livrar-lhes de sua culpa. Não nos encontramos com freqüência com gente assim em nosso círculo – no entanto, existe tais que para purificarem a si mesmos do pecado, flagelam seus corpos, observam jejuns prolongados, usam cinzas e camisas de saco pegadas a peles, e até mesmo alguns foram tão longe para imaginarem que refrear-se de banhos e permitir que seus corpos sejam cobertos de imundície, é a forma mais fácil de purificar suas almas.

Certamente é uma estranha tolice! No entanto, na Índia, hoje se encontram faquires que sujeitam seus corpos a surpreendentes sofrimentos e distorções com a esperança de se desfazerem do pecado. Qual é o propósito de tudo isso? Parece-me escutar o Senhor dizer: “O que tem que ver comigo que inclines a cabeça como junco e que se cubras de cilício, e comas cinzas com teu pão e mistures absinto com tua bebida? Tu hás quebrantado minha lei, essas coisas não podem restaurá-la; tu tens lesionado minha honra com teu pecado, porém, onde, está a justiça que reflexa honra sobre meu nome?” O velho clamor nos tempos antigos era: “Com que me apresentarei diante de Jeová?”, e diziam: “Daremos nosso primogênito por nossa rebelião, o fruto de nossas entranhas pelo pecado de nossa alma?” Ai! Tudo foi em vão. Aqui está a sentença. Aqui deve de estar para sempre: “Sem derramamento de sangue não há remissão.” Deus exige a vida como castigo devido pelo pecado, e nada exceto a vida indicada no derramamento de sangue lhe satisfará jamais.

Observem, ainda, como esse texto arruador rejeita toda confiança nas cerimônias, inclusive nas cerimônias da própria ordenança de Deus. Existem alguns que supõem que o pecado pode ser lavado no batismo. Á, é uma fútil suposição! A expressão onde é usada uma vez na Escritura não implica nada desse tipo – não tem esse significado que alguns lhe atribuem, pois esse mesmo apóstolo de que se afirmava isso, se gloriava de que não havia batizado a muitas pessoas para que não se chegasse a especular que havia alguma eficácia em sua administração desse rito. O batismo é uma ordenança admirável na que o crente tem comunhão com Cristo em Sua morte. É um símbolo – porém não é nada mais que isso.

Dezenas de milhares de milhares foram batizados e morreram em seus pecados. O, que benefício há no sacrifico incruento da Missa, como diz o Anticristo?[2] Diz alguém que é “um sacrifício incruento”, e, no entanto, o oferecem como uma propiciação pelo pecado? Lançamos esse texto em suas caras: “sem derramamento de sangue não há remissão.” Acaso respondem que o sangue está ali no corpo de Cristo? Nós respondemos que até mesmo se assim fosse, isso não seria apropriado, pois é sem derramamento de sangue, sem sangue derramado, o sangue como algo distinto do corpo – porém sem o derramamento de sangue não há remissão do pecado.

Prosseguirei para fazer uma distinção que irá mais profundo ainda. Jesus Cristo mesmo não pode nos salvar, aparte de Seu sangue. É uma suposição que só a tolice alguma vez o fez quando afirma que o exemplo de Cristo pode tirar o pecado humano, que a vida santa de Jesus Cristo colocou a raça humana em uma base tão boa com Deus que agora Ele pode perdoar suas faltas e suas transgressões. Não é assim – nem a santidade de Jesus, nem a vida de Jesus, nem a morte de Jesus podem nos salvar, senão unicamente o sangue de Jesus – pois “Sem derramamento de sangue não há remissão.”

Encontrei-me com alguns que pensam tanto na segunda vinda de Cristo, que parecem ter fixado sua plena fé sobre Cristo em Sua glória. Eu creio que isso é culpa do “Irvingismo[3]” que expõe demasiadamente a Cristo no trono diante do olho do pecador; ainda que Cristo no trono é sempre o amado e adorável, contudo, devemos ver a Cristo na cruz, ou não poderemos jamais ser salvos. Sua fé não deve ser posta meramente em Cristo glorificado, mas sim em Cristo crucificado. “Longe de mim gloriar-se, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo.” “Nós pregamos a Cristo crucificado, para judeus certamente tropeço, e para os gregos loucura.”

Eu me lembro de um membro dessa igreja (a amada irmã poderia estar presente agora), que havia sido durante alguns anos uma professante, porém nunca havia desfrutado de paz com Deus, nem tinha produzido nenhum dos frutos do Espírito. Ela dizia: “Tenho estado em uma igreja onde me ensinaram que me apoiasse em Cristo glorificado, e sucedeu que eu fixei de tal maneira minha confiança Nele glorificado, que não tinha nenhum sentido de pecado, nem um sentido do perdão de Cristo crucificado! Eu não sabia, e até que O vi derramando Seu sangue e fazendo uma propiciação, nunca entrei no repouso”.

Sim, lhe diremos de novo, pois o texto é vitalmente importante: “Sem derramamento de sangue há remissão”, nem sequer com o próprio Cristo. O meio de quitar nosso pecado é o sacrifício que Ele ofereceu por nós – só isso, e nenhuma outra coisa. Sigamos adiante com a mesma verdade:

III. ESSA REMISSÃO DO PECADO DEVE DE SER ACHADA AO PÉ DA CRUZ. Há remissão e se pode obter de Jesus Cristo, cujo sangue foi derramado. Devemos a Deus uma dívida de castigo pelo pecado. Estava pendente essa dívida ou não? Se a lei estava na verdade, o castigo deveria ser executado. Se o castigo era demasiadamente severo, e a lei era imprecisa, então Deus havia cometido um erro. Porém, supor isso é uma blasfêmia. Então, sendo a Lei certa e sendo justo o castigo, faria Deus algo injusto?

Seria algo injusto de Sua parte que não executasse o castigo. Desejaria que fosse injusto? Ele havia declarado que a alma que pecasse deveria morrer – desejaria que Deus fosse um mentiroso? Deveria engolir Suas palavras para salvar a Suas criaturas? “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso.” A sentença da lei tem que ser executada. Era inevitável que se Deus mantinha a prerrogativa de Sua santidade, devia castigar os pecados que os homens haviam cometido, então, como Ele havia de nos salvar?

Contemplem o plano! Seu amado Filho, o Senhor da glória, assume a natureza humana, toma o lugar de todos aqueles que o Pai lhe deu, ocupa seu lugar, e quando a sentença da justiça é proclamada e a espada salta de sua bainha, eis aqui, o glorioso Substituto que desnuda Seu braço e diz “Golpeia, Ó espada, porém golpeia-me a mim, e deixa ir a meu povo”. A espada da Lei se introduziu na alma mesma de Jesus, e Seu sangue foi derramado, sangue não de alguém que era meramente homem, mas sim de Um que, sendo um Espírito eterno, era capaz de se oferecer sem mancha para Deus de uma maneira que proporcionava uma eficácia infinita a Seus sofrimentos. Por meio do Espírito Eterno nos é informado que Ele se ofereceu sem mancha a Deus. Sendo em Sua própria natureza infinitamente além da natureza do homem, abarcando todas as naturezas humanas, por assim dizê-lo, dentro de Si, em razão da majestade de Sua pessoa, foi capaz de oferecer uma expiação a Deus de uma suficiência infinita, ilimitada e inconcebível.

Nenhum de nós poderia dizer o que nosso Senhor sofreu. Estou certo disso: que eu não menosprezaria nem subestimaria Seus sofrimentos físicos- as torturas que suportou em Seu corpo – porém estou igualmente certo de que nenhum de nós poderia exagerar ou supervalorizar os sofrimentos de uma alma como a Sua, pois estão mais além de toda concepção. Ele era tão puro e tão perfeito, tão sutilmente sensível e tão imaculavelmente santo, que ter contato entre os transgressores, ser golpeado por Seu Pai, ter que morrer (devo de dizer-lo?) a morte de um incircunciso por mãos de estrangeiros, era a própria essência da amargura, a consumação da angústia. “Com tudo isso, quis o Senhor quebrantá-lo, sujeitando-o a padecimento”.

Suas aflições, em si mesmas, eram o que a liturgia grega bem chama: “sofrimentos desconhecidos, grandes dores”. De aqui, também, que sua eficácia seja sem fronteiras, sem limites. Portanto, Deus é capaz agora de perdoar o pecado. Ele castigou o pecado em Cristo; convêm à justiça, assim como à misericórdia, que Deus suprima essas dívidas que foram pagas. Seria injusto – falo com reverência, porém, no entanto, com santa ousadia – seria injusto da parte da Majestade divina culpar-me de um só pecado que já foi cobrado de meu Substituto. Se minha Fiança assumiu meu pecado, Ele me liberou, e eu estou livre. Quem reavivará o juízo contra mim quando já fui condenado na pessoa de meu Salvador? Quem me enviará para as chamas do Geenna, quando Cristo, meu Substituto, sofreu o equivalente do inferno por mim? Quem me acusaria de algo quando Cristo assumiu já todos meus crimes, e respondeu por eles, os expiou, e recebeu o sinal da absolvição deles, posto que ressuscitou dos mortos para poder vindicar abertamente essa justificação, a qual por graça sou chamado e na que tenho o privilégio de participar? Tudo isso é muito simples, está contido em poucas palavras, porém, o temos recebido todos – o temos aceitado todos?

Ó, meus queridos ouvintes! O texto está cheio de advertências para alguns de vocês. Vocês poderiam ter uma disposição amigável, um excelente caráter e uma índole madura, porém possuem escrúpulos de aceitar a Cristo – vocês tropeçam com essa pedra de tropeço – se despedaçam nessa rocha. Como posso responder a seu desventurado caso? Não irei raciocinar com vocês. Abstenho-me de entrar em alguma discussão, porém lhes faço uma pergunta: creem que a Bíblia é inspirada por Deus? Olhem, então, aquela passagem que diz: “Sem derramamento de sangue não há remissão”. O que dizem? Não é claro, absoluto, definitivo? Permitam-me tirar a conclusão.

Se não possuem um interesse no derramamento de sangue que me esforcei por descrever brevemente existe alguma remissão para vocês? Poderia existir? Seus próprios pecados estão agora sobre suas próprias cabeças. De suas mãos serão demandados na vinda do grandioso Juiz. Podem fazer, podem trabalhar arduamente, podem ser sinceros em suas convicções e estar tranquilos em suas consciências, ou podem ser sacudidos de um lado a outro por seus escrúpulos – porém, vive o Senhor, que não há perdão para vocês, exceto através desse derramamento de sangue. Por acaso o rejeitam? Sobre sua própria cabeça seja o perigo! Deus há falado. Não pode dizer-se que a ruína de vocês está desenhada por Ele quando o próprio remédio para vocês é revelado por Ele mesmo.

Ele lhe pede que siga o caminho por Ele estabelecido, e se você o rejeita, deve morrer. Sua morte é um suicídio, seja deliberado, acidental ou por conta de um erro de juízo. Seu sangue seja sobre sua cabeça. Está advertido.

Por outro lado, que consolação tão transcendente o texto nos proporciona! “Sem derramamento de sangue não há remissão”, porém onde existe derramamento, existe remissão. Se você veio a Cristo, é salvo. Se você pode dizer isso do profundo de seu coração:

“Minha fé coloca em verdade sua mão
Sobre essa amada cabeça Tua,
No caso que como penitente me apresento,
E aqui confesso meu pecado.”

Então, seu pecado desapareceu. Onde está esse jovem? Onde está essa jovem? Onde estão esses ansiosos corações que estiveram dizendo: “quereríamos ser perdoados agora?” Olhem, olhem, olhem, olhem ao Salvador crucificado, e são perdoados! Podem seguir seu caminho, no tanto que tenham aceitado a expiação de Deus. Filha, tenha ânimo, pois seus pecados, que são muitos, lhe são perdoados. Filho, regozije, pois suas transgressões são apagadas.

Minha última palavra será essa: Vocês que são mestres de outros e tratam de fazer o bem, aferrem-se firmemente a essa doutrina. Isso deve ser a frente, o centro, a medula e o tutano de todo o que tem que testificar. Eu o prego com frequência, porém não há jamais um domingo no que me retire a meu leito com tanto contentamento no mais íntimo como quando preguei o sacrifício substitutivo de Cristo. Então sinto que: “Se os pecadores se perdem, não tenho nada de seu sangue sobre mim”. Essa é a doutrina que salva a alma – apeguem-se a ela e terão possuído da vida eterna – se a rejeitam, o haverão rejeitado para sua confusão.

Ó, apeguem-se a isso! Martinho Lutero sempre dizia que cada sermão deveria conter também a doutrina da expiação. Lutero diz que não podia meter a doutrina da justificação pela fé nas cabeças dos habitantes de Winttenberg, e se sentia meio inclinado levar seu livro ao púlpito para arrebentá-lo em suas cabeças, para conseguir que se introduzisse nelas essa doutrina. Temo que não teria tido êxito se o tivesse feito. Porém, sim, como eu trataria de martelar uma, e outra, e outra vez sobre esse prego. “A vida da carne no sangue está.” “E verei o sangue e passarei de vós.”

Cristo entrega Sua vida derramando Seu sangue: é isso o que lhes proporciona o perdão e a paz a cada um de vocês, se olham para Ele. Perdão agora, perdão completo, perdão para sempre. Tirem o olhar de todas as outras confianças e descansem nos sofrimentos e na morte do Deus Encarnado, que foi aos céus e que vive hoje para interceder diante do trono de Seu Pai, pelo mérito do sangue que derramou no Calvário pelos pecadores. Como irei ver a todos vocês naquele grande dia, quando o Crucificado venha como Rei e Senhor de tudo, dia que está apressando-se com presteza, como eu os irei ver então, lhes peço que deem testemunho de que me esforcei por falar-lhes com toda simplicidade qual era o caminho da salvação – e se o rejeitarem, façam-me o favor de declarar que ao menos lhes proclamei esse Seu Evangelho em nome de Jeová, e que os exortei sinceramente a aceitá-lo para que fossem salvos.

Porém eu preferiria que agradasse a Deus que os encontrasse ali a todos cobertos com a única expiação, vestidos com a única justiça, e aceitos no único Salvador, e então cantaríamos juntos: “O Cordeiro que foi imolado e que nos redimiu para Deus é digno de tomar o poder, as riquezas, a sabedoria, a fortaleza, a honra, a glória e o louvor pelos séculos dos séculos”. Amém.

Que o Espírito Santo use esse sermão para edificação de muitos e salvação de pecadores.

Fonte:
Traduzido de http://www.spurgeon.com.mx/sermon3418.pdf
Todo direito de tradução protegido por lei internacional de domínio público e com permissão de Allan Roman do espanhol.
Sermão nº 3418—Volume 60 do The Metropolitan Tabernacle Pulpit,
Original em inglês: AN UNALTERABLE LAW
Tradução: Armando Marcos Pinto
Projeto Spurgeon – Proclamando a CRISTO crucificado.
www.projetospurgeon.com.br

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Romanos 14:9

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