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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Você sabe quem foi Acã e o que ele fez para merecer a morte?

"Turbulento e Perturbador"
Acã ou Acã II, seu nome quer dizer "Turbulento" (não confundir com o Acã de Gen. 36:27). Este personagem se tornou bastante conhecido por causa do episódio que envolveu o seu nome quando os israelitas voltaram da destruição de Jericó, cobiçando parte dos despojos da cidade. Era filho de Carmi e pertencia a tribo de Judá, tribo da qual também descendeu nosso Salvador, Jesus Cristo.

Os israelitas, após o episódio da queda dos muros de Jericó, tomaram a cidade, e Acã movido pela cobiça, tomou parte dos despojos daquela cidade, os quais o Senhor proibiu de tomar por que estavam destinados à destruição (Jos. 6:17-18). Acã tomou uma capa babilônica, duzentos ciclos de prata e uma barra ou cunha de ouro de cinquenta ciclos, escondendo tudo em sua tenda. Este fato atraiu a ira de Deus sobre Israel que foi abatido pelos homens de Ai quando aqueles tentaram conquistá-la. Por ordem do Senhor, foi lançada sorte a fim de se descobrir o verdadeiro culpado desta catástrofe. E a culpa do fato recaiu sobre Acã, sendo morto no Vale de Acor (Jos. 7:1-26; Jos. 22:20; I Cron. 2:7).

Acã foi apedrejado e morto no Vale de Acor - Acor é um nome que faz jogo de palavras no hebraico com o nome de Acã e quer dizer "Perturbação" - revelando a situação causada por causa de sua atitude. Sua localização é ao sul de Jericó, sendo o limite norte da tribo de Judá, visto que Jericó já estava na época no território de Benjamim (Jos. 15:7).

Fontes de Pesquisas:
DAVIS, John D. Dicionário da Bíblia de John Davis: 3ª Ed. São Paulo: Hagnos, 2005.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Côvado ou cúbito. Sabe o que é isso?

"do cotovelo até o dedo médio"
Esta palavra se refere a um tipo de medida de comprimento encontrada na Bíblia. É baseada no antebraço, vem do latim cubitum, cotovelo. É a distância do entre o cotovelo e a ponta do dedo médio, é uma medida padrão de comprimento igual a um pouco menos do que 45 cm (44,44 cm) (Gen. 6:15). Em Ezequiel o côvado mede 51,8 cm (Ez. 43:13).

São bem conhecidos os cúbitos babilônicos, egípcios e o que nos interessa que é o hebreu.

O cúbito babilônico era equivalente a 20,65 ou 21,26 polegadas inglesas, igual a 0,56 e 0,58 centímetros respectivamente. Havia também o cúbito real babilônico que era mais comprido do que o cúbito comum a largura de três dedos (Heródoto 1. 178).

Já o cúbito egípcio era equivalente ao comprimento de seis mãos abertas, ou palmos (Heródoto 2. 149). Havendo o cúbito real que era um palmo mais comprido do que o ordinário, igual a 20,24 polegadas ou 0,56 centímetros conforme se vê pelas medidas encontradas nos seus túmulos.

Os hebreus que também usavam cúbitos ou côvados, também os tinham de dois tamanhos; o cúbito antigo usado geralmente em Deut. 3:11; II Cron. 3:3, e o cúbito que era mais comprido um palmo (Ez. 40:5; 43:13). A tábua de medidas lineares era apresentada assim: 4 dedos era igual à largura da mão; três destas, igual a um palmo; 2 palmos igual a um cúbito (Êx. 25:10) Antig. 3. 6,5; Mishna Shelim 17. 9. É bem provável que o cúbito real do Egito e o de Ezequiel fossem iguais em teoria ao de Babilônia; de modo que, o cúbito dos hebreus tinha 17,70 ou 18,22 polegadas, se for três dedos menor do que o cúbito maior, teria então 18,36 ou 18,9 polegadas.

Fontes pesquisadas:
KASCHEL, Werner; ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida: 2ª Ed. São Paulo: SBB, 1999.
DAVIS, John D. Dicionário da Bíblia de John Davis: 3ª Ed. São Paulo: Hagnos, 2005.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A Bíblia poderia ser desacreditada por algum pergaminho apócrifo?

"A Bíblia está repleta de Jesus, suas profecias O tem como tema"
As Sagradas letras nos ensinam grandes coisas acerca do poder de Deus e sua obra de salvação elaborada desde a fundação do mundo para resgatar o homem da perdição eterna para um Reino que nosso Deus e Pai deixou preparado (Mat. 25:34; apoc. 13:8b), esta obra, envolve o Amor do Pai, enviando o seu Único Filho para morrer por nós em uma cruz, e o seu maravilhoso Espírito nos convencendo do pecado, para que possamos viver uma nova vida para glória de Deus.

Jesus nos é apesentado como o tema das Escrituras, podendo ser lido de Gênesis ao Apocalipse, porém não percebido por muitos leitores, mas Ele está lá, Ele mesmo nos disse isso: "São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos." (Luc. 24:44). Não há um segundo personagem apresentado nas Escrituras que viria no futuro como profeta que lhe sobrepujaria, não há. A Bíblia está repleta de Jesus, suas profecias O tem como tema, nos fornecendo a linha de descendência de Cristo, o verdadeiro Messias de Deus. A semente da mulher, da linhagem de Abraão, por meio de Isaque e Jacó; da tribo de Judá e da família real do rei Davi.

As Escrituras registram acontecimentos vindouros relacionados à Pessoa e ao ministério terreno de Cristo, desde o seu humilde nascimento até a sua segunda vinda e o seu reino eterno. Tudo nos foi mostrado com uma antecedência que causa espanto até a um menos instruído como eu reconheço que sou. Segundo os entendidos no assunto (não eu), existem mais de trezentos detalhes proféticos que foram cumpridos fielmente em Jesus Cristo, e a respeito dos que ainda não se cumpriram, é por que são acontecimentos concernentes a sua segunda vinda e ao seu reino futuros.

Cristo aparece no Pentateuco, ou seja, os cinco primeiros livros da Bíblia, onde o Rei dos reis e Senhor dos senhores aparece como já falamos, como descendente da mulher, o Cordeiro Pascal, como nosso Sacrifício pelo pecado, como um que foi levantado para nossa cura e redenção e o Verdadeiro Profeta (preste atenção neste detalhe). Novamente, este de quem os homens escondem o rosto, aparece nos livros históricos, que são aqueles livros que vão desde Josué até o livro de Ester. Ali o vemos como Capitão da nossa Salvação, Juiz e Libertador, Resgatador de seus parentes, Rei Soberano, Restaurador de Vidas.

Se formos leitores exaustivos, vamos perceber também que nos chamados livros Poéticos (Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares) Ele também nos é revelado. Ali Ele aparece como Redentor que vive, Socorro e Alegria, a Sabedoria de Deus, o Amado de nossa alma. É tão profundo o que dele está escrito, que levaríamos muito tempo para tentar descrevê-Lo, sem contudo, falar tudo.
"Convinha que se cumprisse tudo"
Ele diz de si mesmo que tudo, absolutamente tudo o que dele estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos deveria se cumprir, e foi o que aconteceu. Nada caiu por terra. Nos livros proféticos ou nos profetas (Isaías até Malaquias), vemos toda a humilhação que nosso Rei sofreu e sua glorificação. São nesses livros mais precisamente que Ele é apresentado como o Messias que havia de vir, o Renovo da Justiça, o Filho do homem, o Soberano de toda a terra que teria um trono que não passaria, Imutável, Deus da nossa Salvação, Pastor ferido, Sol da Justiça.

Também no Novo Testamento, Jesus aparece, cumprindo o que a seu respeito estava no Antigo Testamento, e dispensa qualquer comentário. Aqui, no N.T. o Messias é manifestado, comprova o poder a a autoridade das Escrituras em tudo o que ela diz, mostrando que é digna de nossa confiança e que a mesma testifica a seu respeito (Jo. 5:39). É a respeito de Jesus que as Escrituras dão testemunho. Em nome de Jesus, entenda isso!

Sabe por que estou tracejando estas linhas, para mostrar que nenhum falso evangelho vai mudar o que as Escrituras dizem a respeito de Jesus. Alguns inimigos do Evangelho estão afirmando que estão de posse de um pergaminho que supostamente desacreditaria a Bíblia, e tudo o que eu tenho a dizer é que, para nós cristãos o cânon que precisamos já foi selado, nada que venham descobrir vai mudar ou desacreditar o que cremos e ainda posso afirmar que tudo o que vier a surgir já é esperado por nós, pois a mesma Bíblia que estão querendo desacreditar contém profecias sobre isso e acertou em cheio (II Ped. 2:1; I Cor. 11:19; At. 20:30). Sem falar em uma infinidade de falsos profetas que tem surgido para cumprir o que diz a Bíblia (Mat. 24:24). Estão querendo torcer a Verdade, porém a única coisa que vai acontecer é ficar provado que tudo o que Deus falou é e sempre será digno de confiança.
"Tudo que Deus falou é e sempre será digno de confiança"
Quanto àqueles que se levantam contra a Verdade e perseguem os cristãos, também fazem parte do que Deus já nos advertiu em sua Palavra, é o cumprimento do que Ele falou (leia atentamente Lucas 21:12). Se as Escrituras afirmam apenas as coisas a respeito do Senhor e do Seu Ungido, seria confiável também o que muitos estão dizendo que elas falam de Maomé? (sem ofensas, estou apenas mostrando que a Bíblia fala é de Jesus e não de outro). Alguns afirmam que em Isaías 21:7 estaria um vaticínio da vinda de Maomé. Quem crê nesta afirmação afirma que as palavras - um carro com jumentos se refere a Jesus; e um carro com camelos seria uma referência a Maomé-"...E quando vir um carro com um par de cavaleiros, um carro com jumentos, e um carro com camelos, ela que observe atentamente com grande cuidado. "


Não há nenhum fundamento para essa afirmação pois ao lermos o texto dentro de seu contexto podemos entender que a passagem está falando da queda de Babilônia (v.9), e que as notícias de sua queda se espalhariam de todas as formas conhecidas na época, ou seja, por meio de cavalos, jumentos e camelos. Como alguém poderia fazer menção de uma passagem bíblica para provar alguma coisa sem nem mesmo acreditar nela? Novamente afirmo, a Bíblia se detém em nos apresentar a obra redentora de Deus e seu Autor, não outro personagem.

Fontes de pesquisas:
A Bíblia
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
OLIVEIRA, Raimundo de. As Grandes Doutrinas da Bíblia: São Paulo: CPAD.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Irã afirma que possui manuscrito antigo da Bíblia que “desacreditará o cristianismo”


Material encontrado na Turquia é conhecido
 como “A Bíblia de Barnabé”
O governo do Irã divulgou ontem (25) que um manuscrito da Bíblia, com 1500 anos de idade e que contém “novos ensinamentos” atribuídos a Jesus Cristo, é capaz de causar o colapso do cristianismo.

O livro com mais de 1500 anos foi confiscado na Turquia em 2000, durante a investigação e prisão de uma quadrilha de contrabandistas de antiguidades, apontam os relatórios do jornal Daily Mail. As páginas do livro, do século V ou VI, são de couro tratado e estão escritas em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus. Suas páginas estão hoje negras, por causa da ação do tempo, mas as letras douradas ainda possibilitam sua leitura.

As autoridades turcas acreditam que se trata de uma versão autêntica do Evangelho de Barnabé, um discípulo de Jesus que ficou conhecido por suas viagens com o apóstolo Paulo descritas no Livro de Atos.

Autoridades religiosas de Teerã insistem que o texto prova que Jesus nunca foi crucificado, não era o Filho de Deus, mas um profeta, e chama Paulo de “Enganador.” O livro também diz que Jesus ascendeu vivo ao céu, sem ter sido crucificado, e que Judas Iscariotes teria sido crucificado em seu lugar. Falaria ainda sobre o anúncio feito por Jesus da vinda do profeta Maomé, que fundaria o Islamismo 700 anos depois de Cristo. O texto prevê ainda a vinda do último messias islâmico, que ainda não aconteceu.

“A descoberta do original texto de Barnabé vai revolucionar a religião no mundo”, diz o relatório Basij. Nenhum meio de comunicação publicou os versos. A foto divulgada da capa mostra apenas inscrições em aramaico e o desenho de uma cruz. A Internacional News Agency, diz que a inscrição na fotografia pode ser facilmente lida por um assírio. Os assírios viviam na região que compreende hoje o território do Iraque, o nordeste da Síria, o noroeste do Irã, e o sudeste da Turquia.

A tradução da inscrição inferior, que é o mais visível diz: “Em nome de nosso Senhor, este livro está escrito nas mãos dos monges do mosteiro de alta em Nínive, no ano 1.500 do nosso Senhor”.

Especialistas cristãos negam a existência de tal evangelho, que consideram um apócrifo (não inspirado por Deus). A autenticidade do livro precisaria ser provada por autoridades independentes. Porém, alguns especialistas já afirmaram que o Irã está promovendo a descoberta do livro 12 anos depois porque hoje o cristianismo tem se tornado uma ameaça em seu país.

O Vaticano teria demonstrado preocupação com a descoberta do livro, e pediu às autoridades turcas que permitissem aos especialistas da Igreja Católica avaliar o livro e seu conteúdo, em especial o “Evangelho de Barnabé”, que descreveria Jesus de maneira semelhante à pregada pelo islã.

O relatório da Basij Press, que divulgou o material para a imprensa, sugere que a descoberta é tão importante que poderá abalar a política mundial. “A descoberta da Bíblia de Barnabé original irá minar a Igreja Cristã e sua autoridade e vai revolucionar a religião no mundo. O fato mais significativo, porém, é que esta Bíblia previu a vinda do profeta Maomé, mostrando a verdade da religião do Islã”.

A Basij afirma que o capítulo 41 do Evangelho diz: ’Deus disfarçou-se de Arcanjo Miguel e mandou (Adão e Eva) embora do céu, (e) quando Adão se virou, ele notou que na parte superior da porta de entrada do céu, estava escrito La elah ELA Allah, Mohamadrasool Allah”, ”significado Alá é o único Deus e Maomé o seu profeta ”

Erick Stakelbeck, apresentadora de TV e estudioso de assuntos iranianos, disse ao site WND: “Ao promover a chamada Bíblia de Barnabé, que não é aceita por nenhuma denominação cristã dominante, o regime iraniano tenta mais uma vez desacreditar a fé cristã. O regime iraniano está empenhado em erradicar o cristianismo usando todos os meios necessários. Isso significa a execução de muçulmanos convertidos, queima de Bíblias ou invasão das igrejas subterrâneas”.

No ano passado, as autoridades iranianas confiscaram e queimaram cerca de 6.500 Bíblias por ordem do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

Desde sua descoberta, o livro vinha sendo mantido em segredo, guardado em um cofre-forte na cidade de Ancara. Agora, a Turquia planeja colocar o livro em exposição pública. A teoria mais comum entre os cristãos é que um exame do texto sugere que ele seria similar ao material apócrifo escrito no século XIV.

'Pessoalmente não acredito que tal descoberta irá trazer nenhum descrédito para o cristianismo, livros apócrifos aparecem e desaparecem com a mesma força desde o início da era cristã, os quais em sua maioria trazem ensinos que, sabidamente, procuram desacreditar a fé cristã. Talvez a afirmação exista e esteja causando certa inquietação por parte dos detentores da "descoberta" por que estes desconhecem que há muito nós cristãos somos advertidos sobre o aparecimento de falsos ensinos e de outros evangelhos que surgiriam nos últimos dias. O apóstolo Pedro mesmo nos adverte: "E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição". (II Ped. 2:1). Há muito esperávamos por essas descobertas, sem porém, fazer alardes, por que já sabíamos de antemão pela Palavra de Deus.'
Com informações WND, Christian Post e Daily Mail

Fonte: Gospel Prime

Reforma do Código Penal indica que homofobia deve virar crime

Projeto amplia casos de discriminação passíveis de processo e bancada evangélica protesta

Nesta semana, duas notícias mudaram o entendimento que o Brasil pode ter do casamento de homossexuais. Primeiro, a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou na quinta-feira (24) o projeto, que na prática, reforça o reconhecimento legal da união estável de pessoas do mesmo sexo.

Isso mudaria o artigo 1.723 do Código Civil, o qual exige que a relação seja entre um homem e uma mulher. Além disso, permite que essa união seja transformada em casamento civil. O material ainda precisa ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se aprovada, segue direto à Câmara dos Deputados.

“Convém ressaltar que o projeto dispõe somente sobre a união estável e o casamento civil, sem qualquer impacto sobre o casamento religioso”, ressaltou a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da matéria.

Mesmo assim, a bancada evangélica já avisou que vai fazer de tudo para impedir sua aprovação. Alguns deputados manifestaram-se publicamente, como o pastor Marco Feliciano, que resumiu “a Senadora Marta Suplicy mais uma vez a frente com esse assunto, fazendo de tudo pela militância LGBT”.

Além disso, a comissão de juristas do Senado responsável por propor o novo Código Penal pretende tornar crime a homofobia.

Se aprovado, quem praticar discriminação ou preconceito por questão de gênero, identidade, orientação sexual ou procedência regional poderá ser processado. Tal conduta será considerada imprescritível (o discriminado pode processar a qualquer momento), inafiançável e não passível de perdão ou indulto.

A pena seria a mesma aplicada hoje para crimes de racismo, de dois a cinco anos de prisão. Ela poderia ser aumentada em um terço caso a discriminação tenha sido cometida contra menores de idade.

Gilson Dipp, presidente da comissão e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), considerou a proposta aprovada um avanço. “Estamos ampliando qualquer figura discriminatória, dando cumprimento à Constituição e atualizando a lei já existente”, afirma.

As condutas que seriam consideradas discriminatórias são: impedir o acesso de alguém, devidamente habilitado, a uma repartição pública ou privada, assim como a promoção funcional. O crime também estaria configurado se a discriminação ocorrer em meios de comunicação e na internet.

A comissão já havia aprovado proposta para criar a figura da injúria qualificada, que prevê pena de até 3 anos de prisão e multa para quem faz referência ofensiva por motivo de raça, cor, etnia, sexo ou orientação sexual ou identidade de gênero, idade, deficiência, condição física ou social, religião ou origem. Essa figura não existe no Código atual.

A comissão tinha prazo até o fim do mês para entregar o anteprojeto ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Contudo, os trabalhos foram prorrogados até 25 de junho.

Com informações Estadão

Fonte: Gospel Prime

sábado, 26 de maio de 2012

Muçulmanos interrompem culto cristão na Indonésia

Cerca de 20 pessoas precisaram ser protegidas por policiais, mas mesmo assim a reunião precisou ser cancelada.
Muçulmanos interromperam um culto cristão que estava sendo realizado para lembrar da ascensão de Jesus na cidade de Bandung, na Indonésia.

O evento reuniu pouco mais de 20 membros da Igreja Protestante Batak (Huria Kristen Batak Prostestan, em inglês, conhecida pela sigla HKBP) até que o grupo de islâmicos chegou usando um grande sistema de som para interromper e aterrorizar os fiéis cristãos.

Em nota enviada para a imprensa, o Reverendo Palti Panjaitan e sua congregação estavam prestes a iniciar a cerimônia quando foram cercados por um grupo de pessoas que impediram o acesso de outras pessoas ao local.

“Nós [da congregação] só estávamos separados por uma barricada de policiais que tentavam nos proteger, mas o grupo de intolerantes estavam tentando fortemente romper com a proteção policial”, disse o pastor. Em sua declaração o líder religioso afirmou que seus fiéis não estavam carregando bandeiras, nem símbolos que os identificassem.

Os religiosos puderam realizar apenas cinco minutos da reunião, sem poder dar sequência as outras liturgias. “Tratamos de negociar com todas as partes, incluindo o grupo de representantes da administração local”, disse o pastor.

A HKBP enfrenta uma disputa legal há anos tentando construir uma sede, mas não conseguindo convencer os moradores das proximidades. Palti afirmou que os documentos legais necessários até foram emitidos, mas o governo de Bekasi acabou anulando esses documentos, impedindo que as obras seguissem adiante.

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A Arqueologia comprova o que a Bíblia diz.

A Bíblia é a Palavra escrita de Deus, inerrante, ou seja, não pode errar. Ela é isenta de erros e falhas não somente quanto à doutrina que ensina mas também quanto às informações históricas, geográficas e culturais nela contidas.

A Bíblia não contém quaisquer erros; jamais falhará na concretização de seus propósitos. Ela transmite a verdade de Deus de maneira plena, exata, inerrante e infalível. [1] Ela foi inspirada por Deus, é dotada de autoridade em tudo o que diz. Ainda que muitos homens, na sua maioria sérios, ainda que equivocados, tentam colocar em descrédito sua autoridade ou suas informações históricas, sabemos que a cada dia são encontrados novos achados arqueológicos que comprovam não só a sua autoridade como também as informações históricas e culturais.

Existem grandes achados da Arqueologia que comprovam as informações históricas contidas na Bíblia (ainda que muitos fazem uso de ferramentas digitais para fraudes, existem fatos reais), por exemplo:

  1. As fotos das pegadas e pés com seis dedos são ilustrativas, não sendo, portanto comprovações arqueológicas:
Gen. 6:4; Núm. 13:33; Deut. 2:11
Há relatos de gigantes na Bíblia como podemos ver em Gên. 6:4; Núm. 133; Deut. 2:11, entre outras referências.

Estas fotos não foram confirmadas pela arqueologia.
nos dias atuais (foto ilustrativa)
 Estas fotos não são confirmações arqueológicas, estão aqui apenas como ilustrações.
II Sam. 21:20, no passado

   2.  Rodas e seus eixos encrustadas nos corais na região onde 
teria ocorrido a saída do povo do Egito:
Eram rodas de carro semelhante às usadas na época  da 18ª dinastia (1540-1515 a.C.). "E tomou 600 carros escolhidos, e todos os carros do Egito" (Êx. 14:7)










Rodas cobertas com ouro, e pode ser bem provável que sejam as rodas dos "600 carros escolhidos". Devido ao ouro não foram cobertas pelos corais.










   3.  Fontes de águas amargas descobertas no deserto que está próximo ao Mar Vermelho: "Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água. Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara." (Êx. 15:22-23).
Fontes de águas amargas no deserto.






A Rocha de Horebe (Massá e Meribá).
"Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas" (Ex 17.6).








Lugar do altar do bezerro de ouro (Êx. 32:5).
"E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.
E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao SENHOR." (Êx. 32:4-5).

Ossuário que teria sido da família de Caifás. Sumo sacerdote na época em que Jesus foi crucificado (Jo. 18:24).








   4.  Escavações comprovam a existência da cidade de Jericó:

Seu nome e seu significado - A origem do nome “Jericó” é semita. As pessoas comuns o pronunciam como “Riha”. Para os cananitas significa “a lua”. A palavra é derivada do verbo “yerihu”, e “Yarah”. Al-yarah na língua árabe do sudeste significa “um mês” e “lua”. Em hebraico “yarihu” é a cidade mais antiga conhecida na Bíblia Judaica. “Riha” em sírio significa “aroma” e “odor”. Os árabes conheciam a cidade de Jericó, referida na Bíblia pelo nome “Raiha” e “Ariha”. Yaqut, o escritor de “Mu´jam al-Buldan”, menciona que esta era a cidade de Al-Jabbarin (o Poderoso) em Ghaur. Era também chamada Madinat an-Nakhil (A cidade de palmeiras) no lado ocidental do Rio Jordão, a 250mts abaixo do nível do mar. O local, segundo o Velho Testamento foi uma cidade que Josué destruiu. Nos dias de Jesus um novo centro foi construído no primeiro plano por ordem de Herodes o Grande.

Escavações na antiga cidade de Jericó (Cisjordânia). (Jos. cap. 6).










Uma pequena peça de argila foi encontrada por arqueólogos próximo aos muros da cidade velha de Jerusalém contendo o nome da cidade de Belém em hebraico antigo. Os achados anteriores contendo o nome da cidade são bem posteriores, este porém, é de uma data mais remota.

Esta Belém aparece várias vezes na Bíblia.










O achado foi feito próximo às ruínas de um edifício que data do final do período do Primeiro Templo. Estava abaixo da base de um antigo canal de drenagem que recentemente ficou exposto nas escavações no Jardim Arqueológico de Jerusalém. Este achado contraria as afirmações dos inimigos do Templo de que este nunca existiu.



Estes achados remontam ao tempo do rei Davi. Várias peças foram encontradas em um local de escavação perto da cidade israelense de Bete-Semes. Muitos ainda hoje duvidam da magnitude do reinado de Davi ou até mesmo de sua existência. As descobertas no local revelam um povo monoteísta e isentos de qualquer vestígio de idolatria.




A estela de Merneptah. Datada no período de 1207 a.C. relata os feitos bélicos do faraó e faz alusão aos israelitas como inimigos. Este achado prova a existência de Israel como nação nesta época, fato negado por muitos estudiosos até então. Fora da Bíblia seria o achado mais antigo mencionando o nome de Israel.









   9.  Tijolo babilônico traz uma inscrição com o nome de Nabucodonozor:

Há muito se pensava que o personagem citado no livro do profeta Daniel era uma lenda, porém este achado traz uma inscrição que poe em cheque este pensamento: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. 




   10.  Tabletes de Ebla:

Estes tabletes fazem menção a vários nomes bíblicos, entre eles Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé e o modo de vida semelhante ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.







   11.  Papiro de Ipwer, que questiona o "deus" Horus sobre as desgraças que vê no Egito:

Ipwer, supostamente um sacerdote, em uma oração faz perguntas a Horus sobre as pragas que estavam acontecendo no Egito, ele faz menção de algumas delas: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.



   12. Outras descobertas arqueológicas:

Estela de Tel-Dã. Traz a expressão "casa de Davi".







Obelisco negro e prisma de Taylor. Estes artefatos mostram duas derrotas militares de Israel. O primeiro traz o desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III oferecendo tributo a ele. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.







Inscrição de Siloé. Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.


Selo de Baruque. Confidente e secretário do profeta Jeremias.









Palácio de Sargão II. Até então era negada a sua existência, porém com a descoberta em 1843 do referido palácio, encerrou de vez a discussão sobre a negação de sua existência. Há menção a este rei da Assíria em Isaías 20:1.








É certo que para aqueles que tem uma fé genuína em seus corações e vivem por meio da fé, estes jamais necessitarão de provas arqueológicas para sustentar as verdades descritas na Bíblia, ainda que a arqueologia seja importante, a nossa fé somente nos dá firmeza suficiente para confiarmos naquilo que o Senhor deixou registrado para nossa existência. A fé já nos é suficiente, porém, tais fatos, são provas incontestáveis de que quando a Bíblia fala algo, ela tem autoridade sobrenatural e é revestida de verdade.

"Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação" (I Tim. 4:9).
"Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal." (I Tim. 1:15).

Fontes de pesquisas:
www.gospelprime.com.br
KELLER, Werner. E a Bíblia Tinha Razão: 18ª ed.: São Paulo: Melhoramentos. 1992
[1] DAVIS, John D. Dicionário da Bíblia de John Davis: 3ª Ed. São Paulo: Hagnos, 2005.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Jeremias ou Zacarias?

"Em Mateus 27.9, lê-se: 'Então se cumpriu o que profetizou o profeta Jeremias...', porém quem vaticinou realmente foi Zacarias. Pergunta-se: Como se explica esta contradição?"

Diversas teorias engenhosas têm surgido para solucionar o problema, e dentre elas, citemos algumas:

1. Alguns têm sugerido que o autor citou de memória, e que por isso simplesmente incorreu em pequeno equívoco.

2. Orígenes, ao tentar solucionar o mistério, supôs que a passagem se encontra em algum livro apócrifo de Jeremias. Jerônimo chegou mesmo a encontrar uma referência em certo livro apócrifo de Jeremias, mas pensou que esse versículo, na obra apócrifa, em realidade fosse uma citação tirada do livro original de Zacarias, pelo que o problema permanece até hoje.

3. Eusébio pensava que o livro original de Jeremias tivesse essa citação, mas que os judeus a apagaram de todas as cópias, por causa de sua conexão com a história de Jesus. Entretanto, disso não há prova alguma.

Agostinho concorda com a primeira posição, dada acima, afirmando que o motivo foi um lapso de memória. Entre os teólogos modernos, Alford também concorda com isso, dizendo: "Provavelmente a citação foi feita de memória, sem exatidão". Essa explicação é, de fato, contrária e incompatível com a inspiração divina da Escritura Sagrada.

Na realidade, após um estudo mais acurado do assunto, entendemos que no texto de Mateus, há, em verdade, uma alusão a Zacarias 11.12,13, mas as palavras não concordam pormenorizadamente nem em hebraico, nem em grego (LXX). O acréscimo mais importante é a palavra "campo", sobre a qual depende o cumprimento da profecia citada pelo evangelista. Tanto esta palavra, como as idéias relacionadas a ela, são oriundas de Jeremias 32.6-9, onde ocorre a transação de um campo por tantas moedas de prata.

Gostaríamos de salientar também ao leitor que a relação entre a profecia e seu cumprimento, a que o evangelista chama a atenção, depende dos dois trechos do Velho Testamento. É compreensível então que dos profetas, o evangelista escolhesse Jeremias, sendo até o maior e mais antigo dos dois e que também fornece a palavra essencial da citação. Segundo Champlin, teólogo norte-americano, a referência feita a Jeremias também se deve ao fato de que esse profeta aparecia em primeiro lugar entre os livros proféticos, e que ele fez a citação sob o nome daquele que figurava em primeiro lugar entre esses livros, ao invés de identificar com mais exatidão o autor dessas palavras.

Já Meyer procurou resolver a dificuldade explicando que não é provável que o autor do evangelho de Mateus incorresse em tão grande equívoco, porquanto em muitíssimas outras passagens ele demonstra ter bom conhecimento do VT, e que é provável que tivesse usado o material básico de Jeremias 32.6,14, como vimos acima, e, mediante uma paráfrase, produziu a citação que encontramos aqui. Essa paráfrase teria a intenção de destacar o sentido original do autor, ou de explicar mais completamente as implicações dessa profecia. Isto nos parece ser o mais provável, para explicar o texto de Mateus.

Fonte: A Bíblia Responde. Rio de Janeiro: CPAD, 1983

Arqueólogos acham indício de que Belém existia antes de Jesus nascer

Arqueólogos acham indícios de que Belém existia

antes de Jesus nascer.
Nesta quarta-feira (23) arqueólogos israelenses divulgaram a descoberta de uma evidência física que comprova que a cidade de Belém já existia séculos antes de se tornar a terra natal de Jesus.

Comprovando os relatos do Velho Testamento, um selo de argila foi encontrado em um sítio de escavação próximo aos muros da Cidade Velha de Jerusalém com a palavra “Belém” escrita em hebraico antigo.

“A primeira vez que o nome Belém aparece fora da Bíblia é em uma inscrição do período do Primeiro Templo”, disse Eli Shukron que dirigiu a escavação feita pela Autoridade de Antiguidade de Israel.

Shukron disse em nota que esse selo foi, aparentemente, colocado em um carregamento de prata ou produtos agrícolas entregue por Belém como um tributo ao rei de Judá. Provavelmente isso aconteceu entre os séculos 8 e 7 antes de Cristo. 

O selo é do tamanho de uma moeda e menciona a cidade de Belém que aparece pela primeira vez na Bíblia no livro de Gênesis, se referindo a ela como uma cidade do Reino de Judá. “Era, de fato, uma cidade no Reino de Judá, e possivelmente mais antiga que isso”, disse o arqueólogo.

Com informações do G1
Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Jesus é Maior


Por Thomas Lieth
“Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb 13.8).

O brado “Allahu Akbar” é ouvido diariamente de todos os minaretes. Normalmente a expressão é traduzida como “Alá é grande”. Na verdade, o significado correto de “Allahu Akbar” – e este é o sentido que todos os muçulmanos lhe dão – é: “Alá é maior”. Alá é maior que Yahweh (Javé), Alá é maior que o Deus da Bíblia, Alá é maior que tudo. Não há nada que chegue perto dele.

A declaração de fé muçulmana é: “Não há deus além de Alá e Maomé é o seu profeta”. Do ponto de vista muçulmano, essa verdade é inabalável. Por isso, fico muito espantado quando as mesmas pessoas que têm grandes dificuldades com as declarações absolutas da Bíblia, e consideram intolerantes, discriminatórias e fundamentalistas as afirmações de Jesus (como: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” – Jo 14.6), defendem com veemência o direito dos islâmicos construirem mesquitas e minaretes nos países ocidentais. Essas pessoas até acham que é um enriquecimento cultural ouvir os muçulmanos gritando diariamente a sua própria declaração absoluta: “Alá é maior!”. Diante de duas declarações absolutas:

– do islã: elas não vêem nenhum problema.

– da Bíblia: elas a consideram discriminatória, sem opção para o diálogo.

Essa é uma perfeita demonstração da cegueira do mundo ocidental, dos políticos, de muitas igrejas e da sociedade!

Porém, nesta mensagem não pretendo falar do islã, mas usar a Epístola aos Hebreus para mostrar quem realmente é maior. A Carta aos Hebreus foi escrita primordialmente para judeus que haviam se tornado crentes em Jesus e que O reconheceram como o Messias. Mas entre esses judeus havia alguns que apenas acompanhavam os demais, que tinham sido tocados pelo testemunho a respeito de Jesus, mas não tinham tomado uma clara decisão pessoal.

E, então, essa epístola mostra enfaticamente: Jesus é maior! Maior do que tudo o que os judeus conheciam até aquele momento.


Jesus é maior

A Carta aos Hebreus faz algumas comparações para demonstrar com clareza que Jesus é maior que tudo.

Por exemplo, Jesus é maior que os anjos: “...tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles. Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho? E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1.4-6).

Naquela época circulava um falso ensino que colocava Jesus no mesmo nível que os anjos, e que chegava até mesmo a considerar o arcanjo Miguel superior ao Messias esperado. E aqui a Palavra de Deus nos diz: “Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés?” (v.13).

Jesus também foi maior que Moisés: “Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus, o qual é fiel àquele que o constituiu, como também o era Moisés em toda a casa de Deus. Jesus, todavia, tem sido considerado digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a estabeleceu” (Hb 3.1-3).

Para os judeus não havia ninguém maior e mais sublime que Moisés. Então foi dito a eles: Jesus é maior que Moisés. Em outras palavras: ninguém é maior que Jesus! Essa afirmação beira a provocação. Se hoje você disser a um judeu ortodoxo que “Jesus é maior que Moisés”, trate de ter certeza de que está usando bons calçados para corrida.

Se hoje você disser a um judeu ortodoxo que
 “Jesus é maior que Moisés”, trate de ter certeza de
 que está usando bons calçados para corrida.
Mas o autor da Carta aos Hebreus – naturalmente inspirado por Deus – não se importava com a reação que essa declaração geraria. A ele importava proclamar a verdade. Um teólogo liberal, histórico-crítico, aberto ao diálogo e de pensamento livre, certamente não tentaria desagradar a ninguém. “Jesus é maior que Moisés – Ah!, não, não posso escrever isso, os judeus vão se sentir excluídos. Jesus é maior que Maomé – de jeito nenhum, isso só vai provocar os muçulmanos. Jesus é maior que os anjos – pode ser, mas seria melhor expressar menos absolutismo. Será suficiente escrever: Jesus é maior que os anjos, mas é perfeitamente possível pensar de forma diferente a respeito”.


É claro que nossa intenção não é provocar, mas impedir que a verdade seja silenciada. E isso inclui deixar claro para judeus, muçulmanos e todas as outras pessoas: Jesus é maior! Essa é a verdade, e ninguém nos impedirá de dizê-la, seja lá qual for a lei antidiscriminação que estiver em vigor.

Jesus é maior que Arão, o maior sumo sacerdote de Israel: “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão” (Hb 4.14). Arão não era um qualquer, mas o sumo sacerdote por excelência; instituído no cargo pelo próprio Deus. Arão foi um homem de Deus e merece honra, assim como Moisés. Mas, mesmo assim, ele tinha suas fraquezas, como afirma Hebreus 7.28: “Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre”.

Jesus é maior, pois Jesus é o único Sumo Sacerdote que penetrou os céus sem pecado, e isso por toda eternidade.

Desprezo da graça

Esta lista de “Jesus é maior que...”, que na verdade é incompleta, revela o que os hebreus abandonariam se voltassem para os rituais e tradições do judaísmo. É exatamente desse problema que a Carta aos Hebreus trata em alguns trechos. Os leitores judeus foram confrontados com o Evangelho proclamado pelos apóstolos e pelos judeus crentes em Jesus. Eles viam os sinais e milagres, a autoridade e o poder do Espírito Santo que atuava nos apóstolos. A graça, a obra redentora do Gólgota e toda a grandeza de Jesus Cristo eram retratadas diante de seus olhos. E, de alguma forma eles conseguiam entender tudo isso – com a mente – mas, infelizmente, não com o coração. De alguma maneira eles criam, mas não colocavam a fé em prática. Iam às reuniões, participavam delas. Mas alguns acabavam voltando atrás, e assim, como diz a Carta aos Hebreus, calcam aos pés o Filho de Deus. Desprezaram a graça que havia sido revelada em Jesus Cristo (Hb 10.29).

Esses judeus voltavam a considerar Moisés maior que Jesus. Colocavam Arão, o sumo sacerdote de seus pais, novamente acima de Jesus, o único verdadeiro e perfeito Sumo Sacerdote. Deixavam a verdade e abandonavam o perfeito em favor do imperfeito. Que tragédia! Tinham experimentado a verdade, ouviram da graça e da fé, tinham chegado tão perto e mesmo assim voltaram a refugiar-se na imperfeita obra humana.

Esse comportamento é igual ao de um homem condenado com justiça e que dá entrada a uma petição de indulto. Mas quando esse indulto está para ser concedido, ele volta a reportar-se à lei que o condenara. Ele recusa a graça de forma consciente.

“Marias-vão-com-as-outras”

Até hoje encontramos pessoas assim nas igrejas e reuniões; elas experimentaram a graça e sabem muito bem o que Jesus realizou na cruz do Gólgota. São cristãos que crêem e compreendem com o intelecto, que vão à igreja e estão presentes em todas as programações cristãs. Mas não colocaram em prática o seu conhecimento teórico, aquilo que compreenderam com a mente. Só crêem com o entendimento, mas não com o coração. São religiosos, até piedosos, mas não nascidos de novo. É a esses seguidores que a Palavra adverte para que prestem atenção no que a Escritura diz. São exortados a não somente ouvir, mas a internalizar a Palavra, guardando-a, considerando-a e principalmente praticando-a (cf. Hb 2.1).

Via de regra esses seguidores escolhem o caminho do menor esforço e não chamam a atenção. Mas assim que enfrentam alguma oposição, a real situação da sua fé é revelada. A mesma coisa acontecia com os hebreus naquela época. Foram levados a um ponto em que tiveram de tomar uma decisão muito clara: “Todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma” (Hb 10.38-39).

Como fica a nossa fé quando somos submetidos a doenças e sofrimentos? Recuamos, frustrados e desencorajados, ou bradamos em alta voz: “Jesus ainda é maior”? Como fica a nossa igreja, se não pudermos mais nos reunir livremente ou até mesmo sofrermos ameaças? O grupo baixará de 60 para 20 ou 10 participantes? Como eu fico se não puder mais pregar livre e desembaraçadamente a Palavra de Deus? Será que vou continuar anunciando: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1.21)? Ou será que vou preferir fazer palestras sobre a Branca de Neve e os sete anões?

Jesus é maior, não só quando estamos bem, mas principalmente quando a água chega ao pescoço (cf. Hb 3.14).

Jesus realizou o sacrifício completo

Vejamos agora alguns fatos que os destinatários da Carta aos Hebreus também tiveram de encarar. O sacerdócio levítico, um componente importante da Antiga Aliança, não atingiu a perfeição em nada. Podemos pensar que essa seria uma nova provocação para os leitores judeus, mas trata-se da verdade, da Palavra de Deus: “Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?” (Hb 7.11).

O sacerdócio do Antigo Testamento oferecia ao povo de Israel a oportunidade de arrepender-se e obter perdão, mas, devido à constante repetição dos pecados, nunca chegava a um encerramento. Somente em Jesus Cristo o perdão é definitivo e perfeito, porque Ele, que era sem pecado, tomou sobre si todos os nossos pecados e nos redimiu. Jesus não somente entrou no Santo dos Santos, mas penetrou nos céus e agora está sentado à direita de Deus para ali interceder por nós.

Prezado leitor, Jesus Cristo é seu Intercessor pessoal diante do Pai celeste, não somente por um ano, mas por toda a eternidade (Hb 9.24-28).

A lei também não trouxe a perfeição, como diz Hebreus 7.19. Da mesma forma, os sacrifícios do Antigo Testamento, que pela lei tinham de ser trazidos repetidamente, também não podiam aperfeiçoar os israelitas (Hb 10.1; cf. também o capítulo 9), mesmo que a lei fosse boa e Israel tivesse a obrigação de cumpri-la. Afinal, a lei não era obra de homens, mas dada por Deus.

Mas Jesus é maior! Jesus é o Sacerdote perfeito, maior que o templo e maior que o sábado (Mt 12.6,8). Jesus é o sacrifício perfeito. Nenhum sacrifício humano, nenhum serviço sacerdotal e nenhuma lei podem contribuir para a salvação. Esse fato vale para todos os homens. Lavar-se no Ganges não trará salvação para nenhum hindu. Nenhuma meditação levará o budista ao céu. Nenhuma vela dará fruto permanente ao cristão e nenhuma peregrinação conduzirá o muçulmano ao céu. Por isso Moisés nunca será o maior, pois também ele era imperfeito: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (Jo 1.17). Jesus é maior!

Por isso, o brado do muezim, do alto dos minaretes: “Alá é maior!”, não corresponde à verdade. Afinal, o Corão nem mesmo promete certeza de salvação. O islã também não conhece um sacrifício perfeito; a própria pessoa precisa lutar e batalhar: “você deve”, “você deve” e “você deve” – e mesmo assim você não pode ter certeza da salvação.

O brado do muezim, do alto dos minaretes: “Alá é 
maior!”, não corresponde à verdade. Afinal, o Corão
 nem mesmo promete certeza de salvação.
Esse sacrifício vicário perfeito pelos pecados do ser humano, que é totalmente desconhecido em outras religiões, só é encontrado na Bíblia – cumprido e consumado em Jesus Cristo. Como algo imperfeito pode ser maior do que aquilo que é perfeito? Sem chance! Somente a obra de salvação do Gólgota, cumprida em e por Jesus Cristo, é perfeita. Ele mesmo proclamou na cruz: “Está consumado!” (Jo 19.30). E quando algo está consumado, consumado está, perfeito está. Isto é, nada mais precisa ser acrescentado. A salvação está consumada, já foi confirmada, mas apenas na cruz do Gólgota e em nenhum outro lugar. De nada adianta as pessoas dizerem que isso é intolerância. Pode até ser, mas ainda assim só posso dizer: “E daí? Afinal, é a verdade!”.

Se afirmo que o cogumelo mata-moscas é venenoso, algumas pessoas podem achar que essa afirmação é intolerante, mas ela não deixa de ser verdade. E é disso que se trata! Não devemos dizer às pessoas aquilo que elas querem ouvir, mas a verdade. Se alguém, em sua falsa tolerância, quiser comer um prato de cogumelos venenosos, que fique à vontade; mas também terá de viver (ou, neste caso, não viver) com as conseqüências.

Perfeito em Jesus

Jesus é maior. Jesus é singular. E Jesus é o único caminho para reconciliar-se com Deus, o Pai. Jesus Cristo é a Palavra de Deus encarnada. Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida.

Jesus é perfeito até a eternidade (Hb 13.8). Ele entrou no maior e mais perfeito tabernáculo, como diz a bela descrição em Hebreus 9.11-12. Por meio de Seu próprio sacrifício, quando o próprio Jesus se entregou, Ele tornou os crentes perfeitos para sempre: “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (Hb 10.14).

É preciso imaginar a cena. A Bíblia, a Palavra de Deus, chama-nos de perfeitos e justos! Mas quando olhamos no espelho, vemos o contrário. E mesmo assim somos justos e perfeitos aos olhos de Deus. Isso não é normal, como pode acontecer? Por meio do precioso sangue de Jesus Cristo, que Ele derramou por você e por mim, somos realmente perfeitos e justos aos olhos de Deus. Deus não nos vê mais como somos, mas através de Seu Filho Jesus Cristo.

No momento em que uma pessoa chega à fé em Jesus Cristo e coloca toda a sua vida nas mãos de dEle, Deus não olha mais para sua verdadeira natureza, mas em e por meio de Seu Filho Jesus Cristo: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5.17). E em e por meio de Jesus somos agora justificados e aperfeiçoados. Isso não é extraordinário?

Pergunto: qual religião pode oferecer algo apenas remotamente parecido? Nenhuma! Isso só pode ser encontrado na Palavra de Deus.

Agarre o melhor!

Não devemos dizer às pessoas aquilo que elas
querem ouvir, mas a verdade. Se alguém, em sua
falsa tolerância, quiser comer um prato de
cogumelos venenosos, que fique à vontade; mas 
também terá de viver (ou, neste caso, não viver)
com as conseqüências.
Jesus Cristo: o mundo nunca viu alguém maior e mais perfeito! Maior do que tudo que o judaísmo já conheceu. Maior do que Moisés, Arão, Davi, Salomão (Mt 12.42) ou Jonas (Mt 12.41). A Carta aos Hebreus diz aos judeus: “Não confiem em Moisés, não confiem em Arão nem nos outros sacerdotes; não confiem em Davi nem nos outros reis!” Hoje diríamos: “Não confiem em seus rabinos, não confiem em seus estadistas e também não confiem no seu poderio militar! Não confiem nos sacrifícios, no sacerdócio nem na lei, mas agarrem o melhor, o maior, isto é, a graça em Cristo Jesus”.

Brademos a todas as pessoas: “Não confie em você mesmo, não confie na sua habilidade nem na sua força, não confie em pessoas, nem em Maria ou algum protetor ou santo, nem no seu pastor ou bispo, nem na sua instituição ou organização. Não confie na política, na economia ou na ciência. Não confie em seu guru nem em sua religião. Não! Olhe antes para a cruz, pois: Jesus é maior!”

“...de glória e de honra o coroaste e o constituíste sobre as obras das tuas mãos. Todas as coisas sujeitaste debaixo dos seus pés. Ora, desde que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou fora do seu domínio...” (Hb 2.7-8).

• Em Jesus temos uma esperança melhor (Hb 7.19).

• Por meio de Jesus possuímos uma aliança melhor e, com ela, melhores promessas (Hb 7.22; Hb 8.6).

• Temos um sacrifício melhor; na verdade, um sacrifício perfeito, não de animais, mas do Cordeiro vicário Jesus Cristo, que se deu voluntariamente e de uma vez por todas em nosso lugar (Hb 9.23-28).

• Temos um patrimônio superior (Hb 10.34).

• E, por fim: temos uma ressurreição melhor; nada de voltar para um corpo mortal, como ensina o hinduísmo, mas uma ressurreição com um corpo glorificado espiritual e imortal (Fp 3.20-21; 1 Jo 3.2-3).

Vamos resumir: Jesus é maior! É justamente esse fato que a Bíblia, a infalível e viva Palavra de Deus, pretende nos apresentar. É justamente o que o autor da Carta aos Hebreus – inspirado por Deus – apresentou aos judeus, a fim de encorajá-los e exortá-los a permanecerem firmes nessa Palavra.

É tolo quem desiste e abandona o Melhor, Maior e Perfeito. Consideremos o que diz Provérbios 3.5-7: “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal!”.

O que permanece é a constatação: Jesus é maior!

Fonte: (Thomas Lieth em http://www.chamada.com.br)
Link para o original: Jesus é Maior

terça-feira, 22 de maio de 2012

As Moedas dos Tempos Bíblicos

meio shekel
As primeiras moedas de curso nas transações comerciais, foram lançadas pelos gregos e por outros povos da Ásia Menor, dentro da esfera da influência grega. Os estáteres feitos de uma liga de ouro com prata, chamada eléctron, foram cunhadas na Lídia da Ásia Menor, e as moedas de prata, na Egina em 700 a 650 a.C. Na parte restante da Ásia ocidental e no Egito, não havia moedas de cunho oficial. Dava-se ouro, ou prata em barras, arrecadadas de outros objetos de uso, do mesmo metal, talvez com valor estipulado nas permutas comerciais, Josué 7:21.

Nestas transações o que valia não era tanto o que se achava marcado más sim o peso do objeto e a qualidade do metal Gen. 23:16; 43:21. Para verificação dos valores, recorria-se a uma avaliação. O Shekel dos tempos antigos não era moeda que tivesse cunho oficial estampado, consistia de certo peso (shekel) de prata. Os pesos formavam uma série na denominação do talento, maneh, shekel, gerah e beka ou meio shekel.

A Dário Histaspes, 521-486 a.C., se atribui a introdução das moedas cunhadas, na Pérsia (Heródoto 4.166), por meio das quais os judeus se familiarizaram com as moedas. Os daricos ou soldos, Esdras 2:69, eram moedas de ouro maciço, tendo, de um lado, a figura do rei ajoelhado, segurando um arco e uma flecha.
darico de ouro
No verso, via-se um quadrado irregular, que parecia representar a forma de metal que servia para cunhagem, e tinha o valor de 5 dólares.

Depois da queda do império persa, sistema monetário da Grécia foi adotado na Palestina e o dinheiro passou a ser representado pelos talentos e pelas dracmas (reg. Nos livros apócrifos de I Mac. 11:28 e II Mac. 4:19). 
meio shekel verso ano 1º
No ano 141-140 a.C. Simão Macabeu conseguiu o privilégio de cunhar moedas com a sua efígie (I Mac. 15:6) e pos em circulação shekels e meios shekels de prata e talvez subdivisões desta moeda em meios, quartos e sextos de cobre. As moedas de prata tinham uma taça de cobre no obverso com a data por cima e a legenda: “shekel” ou “meio shekel” de Israel, e no reverso um ramo com flores e em torno as palavras “Jerusalém a Santa”.
meio shekel ano 2º
moedas de cobre de João Hircano
A pequena moeda de cobre de João Hircano tem no obverso, dentro de uma cercadura de oliveira a inscrição: Jeoanã sumo sacerdote, chefe e amigo dos judeus e no reverso, um símbolo grego: duas corcunópias unidas pela base e entre elas uma romã.

Herodes, o Grande, e seus sucessores até Herodes Agripa II, emitiram moedas de cobre somente com as legendas em grego. Contudo, as moedas gregas continuaram a circular juntamente com as judaicas. Estas moedas consistiam de dracmas e tetradacmas. A dracma de prata (Luc. 15:8), no tempo de Herodes, o Grande, e os procuradores do Império, equivalia a um denário romano e valia cerca de 16 centavos de um dólar; o estáter de prata ou tetradracma (Mat. 17:27), cunhados pelas cidades grega da Síria e da Fenícia valiam cerca de 66 centavos do dólar, que logo depois foi diminuindo.
Moeda de cobre de Herodes Antipas

O lépton (Luc. 12:59), pequena moeda de cobre diferente, do sistema grego, era a moeda de menor valor em circulação; valia 1/8 de centavo e era a metade de um quadrante (Marc. 12:42). O nome tem o sentido de pequeno. Por ser uma moeda judaica, só ela podia entrar na caixa das esmolas do templo. Parece que era a moeda de cobre que João Hircano ou algum outro dos principais macabeus havia posto em circulação. O didracma, que corresponde à metade de um shekel (Mat. 17:23), não estava em circulação, ou era pouco usado na Palestina. O talento, corrente entre os judeus, (I Mac. 11:28-livro apócrifo histórico-; Mat. 18:24) era o talento da Ática que Alexandre havia estabelecido como padrão monetário em todo o Império, conservando sempre a mesma supremacia. Não era moeda cunhada, e sim, dinheiro de contador, dividido em 60 minas, ou 6.000 dracmas (I Mac. 14:24; Luc. 19:13-25).

Esta moeda sofreu grande depreciação, quando a dracma baixou de 67,5 grãos para 55, ou 16 centavos no princípio do governo dos Césares. 
denário com a efígie de Tibério

Com o advento do governo romano na Palestina, o dinheiro romano também passou a circular ali. O denário (Mat. 18:28), que figuradamente traduz dinheiros, era moeda de prata. No tempo do Império trazia invariavelmente no obverso* o busto do soberano reinante ou algum membro da família imperial. Desde o tempo de Augusto até Nero, o denário padrão pesava 60 grãos, equivalente a 17 centavos. Era esse o tributo que os judeus pagavam em dinheiro ao tesouro do Império (Mat. 22:19). O assarion, asse em Mateus 10:29; Luc. 12:6, nome grego vindo do latim as, era pequena moeda de cobre, cujo valor, foi reduzido a 1/16 do denário, cerca de 1 centavo no ano 217 a. C., o quadrante traduzido centavo (Mat. 5:26; Marc. 12:42), era a quarta parte de um asse, ou ¼ de centavo. Os procuradores romanos da Judéia também se acostumaram a cunhar moedas. Empregavam para isso o cobre em nome da família imperial e com a legenda em caracteres gregos.

Na gravura acima vê se o nome Tiberius Claudius Caeser Germanicus escritos em grego à margem, tendo no centro, dois ramos de palmeira cruzados com a data “Ano 14” entre elas. O reverso** contém o nome da mulher do imperador, Júlia Agripina. Esta moeda é do tempo do procurador Félix, A.D. 54. A moeda de ouro, corrente na Palestina, durante o período do N.T. era o denárius áureo, geralmente denominado aureus (Antig. 14.8,5), que valia 25 denarius de prata.

A cunhagem nacional de Israel reviveu no tempo de Eleazar, sacerdote e do príncipe Simão, durante a primeira revolta (a.C. 66-70). Os shekels de prata e os quartos de shekel e as moedas de cobre de vários padrões com antigas inscrições hebraicas, entraram em circulação. O shekel de Simão tinha no obverso uma palmeira com a legenda “Simão, príncipe de Israel”, e no reverso, uma videira com a inscrição: “Ano um da redenção de Israel.” Quando se deu a sufocação da revolta e a tomada de Jerusalém, o governo romano mandou cunhar moedas com a imagem e o nome do imperador Vespasiano no obverso, e uma mulher cativa debaixo de uma palmeira com a inscrição “Judeia cativa” no reverso.
moeda de prata de Vespasiano, comemorando a
tomada de Jerusalém
shekel de Barcochebas
Herodes Agripa II, rei da parte da Galiléia e da região oriental, continuou a circular moedas de cobre depois da queda de Jerusalém, tendo o busto do imperador com o seu nome e seus títulos no obverso, e no reverso, um anjo, representando a vitória, erguendo um coroa e sustentando um ramo da palmeira, com a legenda “Ano 26 do rei Agripa.” Durante a segunda revolta, chefiada por Barcochebas, A.D. 32-135, continuaram a circular os shekels e os quartos de shekels de prata e de cobre com as antigas inscrições hebraicas, contendo no obverso um templo tetrastilo, talvez uma representação convencional da porta especiosa do templo de Jerusalém, tendo ao lado a palavra Simão, e por cima uma estrela, alusão ao sobrenome do chefe Barcochebas, filho da estrela. A fim de obterem quartos de shekel, cunhavam-se de novo denarius romanos, (Shekel de barcochebas) que por este tempo tinham valor muito aproximado ao quarto de shekel, a fim de substituí-los sem grande inconveniência.

moeda de cobre Herodes Agripa II
Fonte de pesquisas:
DAVIS, John D. Dicionário da Bíblia de John Davis: 3ª Ed.São Paulo: Hagnos, 2005.
*Obverso. Lado da frente, a cara da moeda.
**Reverso. Lado de trás, a coroa da moeda.

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