Jó 1:6 declara que num dia os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, e que "veio também Satanás entre eles". Entretanto, isto implica que Satanás tinha acesso ao trono de Deus, contrariamente ao que se declara, ou seja, que ele tinha sido expulso da presença de Deus no céu (Ap 12:7-12).
Percebe-se que Satanás tem frequente acesso ao céu (Jó 1:16; 2:1). Aqui o nome Satanás (v.6) é precedido de artigo no original e certo tradutor traduz "o adversário". Aparece como o cínico supremo da corte celestial. Porém, pode-se notar que todas as suas ações são limitadas e não pode fazer qualquer coisa contra os santos de Deus sem a permissão deste (Jó 1:12). Na ocasião Satanás acusa Jó e apresenta-o como egoísta, sem que nada lhe importe, a não ser pelo seu bem estar e segurança. Desta mesma forma o povo de Deus e os seus caminhos são frequentemente e de forma falsa acusados pelo diabo e seus agentes. Graças a Deus que nem os homens nem o diabo sejam nossos juízes, mas unicamente o Senhor que nunca erra!
Satanás tinha sido oficialmente expulso do céu, contudo, na verdade, ele ainda continuava tendo acesso à presença de Deus. Em várias partes das Escrituras encontramos que Satanás tem acesso à presença de Deus com o fim de acusar os santos. Em Zacarias 3:1-2 temos a visão de Josué diante do Anjo do Senhor e com Satanás à sua direita para acusá-lo. Novamente aqui o nome de Satanás aparece com o artigo (heb. hassatan, o adversário). Ele, o adversário, intervém para acusar o sacerdote Josué.
Apocalipse 12:10 identifica Satanás como o acusador dos irmãos: "...o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus". Aparentemente, como "o príncipe da potestade do ar" (Ef 2:2), Satanás tem tido a oportunidade de comparecer perante Deus com o propósito de acusar de pecado os filhos de Deus.
E é isso o que ele fez contra Jó, tanto em Jó 1:6 como em 2:1.
Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Antigo Testamento. 4ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
Percebe-se que Satanás tem frequente acesso ao céu (Jó 1:16; 2:1). Aqui o nome Satanás (v.6) é precedido de artigo no original e certo tradutor traduz "o adversário". Aparece como o cínico supremo da corte celestial. Porém, pode-se notar que todas as suas ações são limitadas e não pode fazer qualquer coisa contra os santos de Deus sem a permissão deste (Jó 1:12). Na ocasião Satanás acusa Jó e apresenta-o como egoísta, sem que nada lhe importe, a não ser pelo seu bem estar e segurança. Desta mesma forma o povo de Deus e os seus caminhos são frequentemente e de forma falsa acusados pelo diabo e seus agentes. Graças a Deus que nem os homens nem o diabo sejam nossos juízes, mas unicamente o Senhor que nunca erra!
Satanás tinha sido oficialmente expulso do céu, contudo, na verdade, ele ainda continuava tendo acesso à presença de Deus. Em várias partes das Escrituras encontramos que Satanás tem acesso à presença de Deus com o fim de acusar os santos. Em Zacarias 3:1-2 temos a visão de Josué diante do Anjo do Senhor e com Satanás à sua direita para acusá-lo. Novamente aqui o nome de Satanás aparece com o artigo (heb. hassatan, o adversário). Ele, o adversário, intervém para acusar o sacerdote Josué.
Apocalipse 12:10 identifica Satanás como o acusador dos irmãos: "...o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus". Aparentemente, como "o príncipe da potestade do ar" (Ef 2:2), Satanás tem tido a oportunidade de comparecer perante Deus com o propósito de acusar de pecado os filhos de Deus.
E é isso o que ele fez contra Jó, tanto em Jó 1:6 como em 2:1.
Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Antigo Testamento. 4ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
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