Uma guerra sem vencedores

                                                     (Foto: GoogleImages)

Qualquer pessoa que tem acesso à internet ou TV nos dias atuais provavelmente deve ter ouvido falar da guerra civil que está ocorrendo na Síria, onde tropas leais ao atual governo de Bashar al-Assad estão em constante confronto com tropas de rebeldes ao seu governo. As cenas são chocantes. As notícias anunciadas pelos mais diversos meios de comunicação mostram dois tipos de guerra:

A primeira que anuncia apenas os combates, mostram um pouco de ação e as tomadas de pontos estratégicos, como a cidade de Allepo; e a segunda que mostra as atrocidades cometidas por soldados de ambos os lados, fuzilando civis, entre eles, crianças. Uma cena em especial me chamou à atenção, a de um homem carregando um corpo inerte de uma criança com cerca de 10 anos que teria sido alvejada com um disparo de fuzil na cabeça. Que triste cena!

Quantos anos aquele garotinho teria pela frente, quantas coisas ainda para aprender e teve sua vida ceifada por causa da ânsia de poder de alguns poucos. Em outras cenas podemos contemplar pessoas pedindo ajuda, buscando refúgios, os quais nem sempre podem dar uma verdadeira proteção. Crianças, jovens e adultos chorando a perda de seus entes queridos. Há relatos de fugas de milhares de civis, casas totalmente destruídas, a comida é escassa, os soldados atiram sobre as pessoas. Este é o cenário que se vê com facilidade pelas ruas das cidades atingidas. A crise tem crescido a cada dia, há ainda, relatos de torturas até mesmo de crianças. Um povo que se levanta contra si mesmo, como poderá este povo prevalecer?

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O nosso Salvador, Jesus Cristo, nos ensinou que "...Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá" (Mat. 12:25), e por isso podemos afirmar que a única coisa que a Síria precisa neste momento não é de mais armas ou guerra, e sim de intercessores, os verdadeiros soldados que lutam uma guerra invisível, travada no mundo espiritual (Ef. 6:12) para que este povo possa conhecer a Cristo, o verdadeiro governante de nossas almas. Precisamos orar principalmente pelos líderes, por aqueles que ficam por trás, nos bastidores e seguros, enquanto enviam vários outros para a morte.

Este tipo de guerra não produz vencedores de nenhum dos lados, porque as baixas ocorrem nas duas partes, e uma única vida para Deus vale mais do que toda a riqueza que um país como este ou todos em conjunto possam produzir. Não sei se você leitor, se importa, mas muitos corações e vidas tem sido dilacerados tanto física como emocionalmente. Não há garantia de vida para a população civil. O que vemos é um cenário de guerras e rumores de guerras (Luc. 21:9), e o pior, ainda não é o fim. Onde há a vontade humana egoísta, a paz está longe de ser alcançada. Mas o que podemos fazer por este povo tão sofrido, será que podemos ter alguma resposta?

A resposta está explícita na epístola de Paulo a Timóteo: "Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (I Timóteo 2:1-4). Como povo de Deus precisamos orar para que o nosso Deus e Pai possa intervir, salvando vidas e conduzindo-as a Cristo de modo que conheçam o Deus Verdadeiro e a Vida eterna (I Jo. 5:20), seja salvando a vida dos soldados, dos civis ou dos líderes, e estes últimos, conhecendo a Cristo, procurarão viver de modo a agradá-Lo deixando o assassinato e o egoísmo do lado de fora de suas vidas e assim o nome de Jesus será glorificado.

Paz a todos os que amam ao Senhor Jesus.