Crise econômica mundial deve se agravar
Stanley Fischer, um dos diretores do Banco Central de Israel e que trabalha como consultor do FMI, afirma que Israel poderá enfrentar uma crise econômica como consequência de um possível ataque ao Irã. Porém, avisa que o país está “preparado para todos os cenários possíveis.”
Fischer fez essas declarações durante uma entrevista ao Canal 2 após ser perguntado se Israel tem um plano de contingência caso a guerra com o Irã realmente aconteça.
“A principal responsabilidade de cada país é proteger a sua segurança… É possível descrever situações generalizadas de guerra, o que seria muito difícil de lidar. Estamos nos preparando para uma grande crise e ao mesmo tempo a necessidade de garantir a segurança, o que é muito pior… e se mais dinheiro precisa ser investido para que o país se defenda, então é isso que será feito”, resumiu Fischer.
Ele disse que uma guerra contra o Irã pode causar uma crise econômica já que a economia de todos os países está interligada, mas não consegue prever o quanto isso afetaria o restante do mundo. “Vai acontecer, mas é muito difícil calcular”, disse. Fisher confirmou apenas que Israel está se preparando financeiramente para um cenário em que sua “segurança seja comprometida.”
Embora tenha evitado comentar sobre se os cortes orçamentais recentes e o aumento de impostos defendido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, acredito que fazem parte da preparação de uma possível crise econômica pós-guerra.
Uma eventual desaceleração na economia é dada como certa. “Netanyahu e Steinitz estão trabalhando de uma forma ponderada”, disse ele, elogiando o trabalho que está sendo feito.
Contudo, reconhece que a crise financeira global não deve melhorar tão cedo. “Se a Grécia sai da zona do euro, estaremos em apuros, porque vai haver uma crise financeira global como em 2008. Isto irá nos causar problemas que podemos enfrentar, mas a economia [de Israel] está em boas condições. Não está em ótimo estado, mas estamos prontos para a lidar com uma crise”, finalizou.
Um dos aspectos que estaria impedindo os EUA de apoiarem Israel é justamente a crise econômica americana que tem forçado o país a cortar gastos com atividade militares no Afeganistão e Iraque nos últimos meses.
O ministro da Defesa iraniano, general Ahmad Vahidi, declarou no início deste mês que advertiu que qualquer aventura militar do regime israelense contra Teerã significará “autodestruição”. “O regime sionista (Israel) sabe que atacar o Irã é um desejo inatingível, a menos que seu regime pretenda cometer suicídio”, disse Vahidi afirmando que seu país está preparado para revidar “à altura” qualquer tentativa de ataque de Israel ou dos Estados Unidos.
Traduzido e adaptado de Times of Israel
Diretor do FMI avisa que o mundo está se preparando para a guerra de Israel contra Irã |
Fischer fez essas declarações durante uma entrevista ao Canal 2 após ser perguntado se Israel tem um plano de contingência caso a guerra com o Irã realmente aconteça.
“A principal responsabilidade de cada país é proteger a sua segurança… É possível descrever situações generalizadas de guerra, o que seria muito difícil de lidar. Estamos nos preparando para uma grande crise e ao mesmo tempo a necessidade de garantir a segurança, o que é muito pior… e se mais dinheiro precisa ser investido para que o país se defenda, então é isso que será feito”, resumiu Fischer.
Ele disse que uma guerra contra o Irã pode causar uma crise econômica já que a economia de todos os países está interligada, mas não consegue prever o quanto isso afetaria o restante do mundo. “Vai acontecer, mas é muito difícil calcular”, disse. Fisher confirmou apenas que Israel está se preparando financeiramente para um cenário em que sua “segurança seja comprometida.”
Embora tenha evitado comentar sobre se os cortes orçamentais recentes e o aumento de impostos defendido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, acredito que fazem parte da preparação de uma possível crise econômica pós-guerra.
Uma eventual desaceleração na economia é dada como certa. “Netanyahu e Steinitz estão trabalhando de uma forma ponderada”, disse ele, elogiando o trabalho que está sendo feito.
Contudo, reconhece que a crise financeira global não deve melhorar tão cedo. “Se a Grécia sai da zona do euro, estaremos em apuros, porque vai haver uma crise financeira global como em 2008. Isto irá nos causar problemas que podemos enfrentar, mas a economia [de Israel] está em boas condições. Não está em ótimo estado, mas estamos prontos para a lidar com uma crise”, finalizou.
Um dos aspectos que estaria impedindo os EUA de apoiarem Israel é justamente a crise econômica americana que tem forçado o país a cortar gastos com atividade militares no Afeganistão e Iraque nos últimos meses.
O ministro da Defesa iraniano, general Ahmad Vahidi, declarou no início deste mês que advertiu que qualquer aventura militar do regime israelense contra Teerã significará “autodestruição”. “O regime sionista (Israel) sabe que atacar o Irã é um desejo inatingível, a menos que seu regime pretenda cometer suicídio”, disse Vahidi afirmando que seu país está preparado para revidar “à altura” qualquer tentativa de ataque de Israel ou dos Estados Unidos.
Traduzido e adaptado de Times of Israel
Fonte: Gospel Prime
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