A associação de ateus e pensadores livres dizem que buscam por uma alternativa para o serviço prestado pelo cristianismo ou outros capelães baseados na fé, nos hospitais e abrigos do VA – Department of Veterans Affairs (organização prestadora de serviços para veteranos de guerra de todas as nações). O grupo luta por mais representantes humanistas seculares para os veteranos – o equivalente de capelão para os não crentes.
Como parte da campanha do grupo ateu, o presidente divulgou uma carta escrita pelo veterano do Vietnã, Phill Heycock, antes de sucumbir ao câncer durante uma longa estadia no asilo para doentes do VA.
“Atualmente, religiosos e teístas orientados por capelães estão presentes entre os funcionários e visitam pacientes, incluindo os ateus humanistas seculares como eu. Apesar de os capelães terem sido amigáveis, de acordo com suas crenças cristãs eu queimarei no inferno após minha morte. Embora respeite o direito de acreditarem no que quiserem, sua perspectiva sobre a morte não é muito consoladora.”
O presidente da MAFF - Associação Militar de Ateus e Pensadores Livres, Jason Torpy disse que Heycock afirmou ter sido bem cuidadoso, mas sentiu que os capelães disponíveis, geralmente não o confortavam por ser um humanista secular. “Ele também pediu que a carta fosse divulgada após sua morte apenas, para evitar qualquer problema com as pessoas que cuidavam dele, pois sabia que eram religiosos”, declarou Torpy.
O capelão Ron Crews, diretor executivo da organização Chaplain Alliance for Religious Liberty (traduzido como Aliança Capelania pela liberdade religiosa), disse em entrevista ao The Christian Post na última segunda-feira, que a VA está fazendo o melhor que pode para acomodar a todos e a MAAF está usando a carta com a finalidade de receber apoio público.
“Aparentemente, não há nada de errado. Porém, esta organização quer criar um problema para justificar seu pedido de se tornar uma agência favorecida aos capelães”, disse Crews. “De acordo com suas declarações, os capelães do VA fizeram tudo que podiam para suprir as necessidades e pedidos dos ateus e pensadores livres.”
“Esses capelães honraram as melhores tradições dos capelões de VA de tanto prestar serviços diretamente como de oferecer alguém que fosse capaz de suprir as necessidades que o capelão não poderia”.
Crews acredita que o problema possa estar nos administradores dos recursos do VA “aqueles que por qualquer razão não permitiriam o capelão, nem ao menos de fornecer referência a alguém considerado mais aceitável”.
“Capelães que trabalham nos hospitais do VA, são altamente treinados na área de trabalho com pacientes. Eles são treinados não para julgar ou forçá-los, mas para oferecer serviços e, se solicitados, fornecer o ministério”, disse ele. “Na realidade a maioria dos pacientes sentem-se bem em receber o ministério, e é responsabilidade do paciente dizer “eu não quero conversar com um capelão”. Se disserem isso, seu pedido será atendido pelos funcionários do hospital.”
Ainda,Torpy quer uma mudança na política interna. Ele esclarece que Heycock mencionou em sua carta, que desejava uma mudança na política do VA, onde nesta, fossem incluídos conforto e conversas com os representantes humanistas seculares e que os pacientes e membros da família pudessem ter conhecimento desses serviços.
“Estes são os pedidos feitos por diversos ateístas e humanistas nos cuidados do VA, e explica o porquê a capelania deveria abrigar a eles tão bem quanto aos teístas. Ao mesmo tempo, muitos temem que isso prejudique aqueles que precisam de cuidados.” Ele acredita que os pacientes estão em posição vulnerável sem possibilidade de defesa contra a “capelania cristã predominante”.
"Precisamos que capelania do VA tenha tempo para melhorar os seus serviços em nome de seus pacientes. A prova dessa melhora, será o surgimento de referências humanistas e materiais nas literaturas de pacientes, assim como existem em West Palm e San Diego, e o recebimento de referências de capelães para os representantes humanistas civis, informando sinceramente sobre os recursos humanistas”, Torpy explicou.
Quando questionado pelo The Christian Post sobre se era possível o cristianismo trazer desconforto às pessoas a ponto de legislarem contra ele, Crews respondeu “Sendo eu, um capelão evangélico cristão posso dizer que é um ministério difícil. Você tem que estar ciente de quem está aberto para o seu ministério e ser cauteloso com aqueles que não estão”.
“Enquanto pode orar por todos, você tem que reconhecer os limites colocados sobre você e pedir a Deus diariamente por sabedoria e discernimento para saber como ser um servo de Cristo no serviço militar e / ou num hospital de veteranos", disse ele. “Sabemos que a verdade de Cristo divide. Cristo exige resposta - pode ser ela acreditar e seguir, ou rejeitar”.
“Capelães cristãos carregam consigo o aroma de Cristo. Alguns serão atraídos por este aroma enquanto outros aromas serão afastados. Nosso trabalho é ter certeza de que estamos, de fato, levando o aroma e deixando os resultados para o nosso Senhor.”
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| (Foto: MAAF/Cliff Andrew) |
“Atualmente, religiosos e teístas orientados por capelães estão presentes entre os funcionários e visitam pacientes, incluindo os ateus humanistas seculares como eu. Apesar de os capelães terem sido amigáveis, de acordo com suas crenças cristãs eu queimarei no inferno após minha morte. Embora respeite o direito de acreditarem no que quiserem, sua perspectiva sobre a morte não é muito consoladora.”
O presidente da MAFF - Associação Militar de Ateus e Pensadores Livres, Jason Torpy disse que Heycock afirmou ter sido bem cuidadoso, mas sentiu que os capelães disponíveis, geralmente não o confortavam por ser um humanista secular. “Ele também pediu que a carta fosse divulgada após sua morte apenas, para evitar qualquer problema com as pessoas que cuidavam dele, pois sabia que eram religiosos”, declarou Torpy.
O capelão Ron Crews, diretor executivo da organização Chaplain Alliance for Religious Liberty (traduzido como Aliança Capelania pela liberdade religiosa), disse em entrevista ao The Christian Post na última segunda-feira, que a VA está fazendo o melhor que pode para acomodar a todos e a MAAF está usando a carta com a finalidade de receber apoio público.
“Aparentemente, não há nada de errado. Porém, esta organização quer criar um problema para justificar seu pedido de se tornar uma agência favorecida aos capelães”, disse Crews. “De acordo com suas declarações, os capelães do VA fizeram tudo que podiam para suprir as necessidades e pedidos dos ateus e pensadores livres.”
“Esses capelães honraram as melhores tradições dos capelões de VA de tanto prestar serviços diretamente como de oferecer alguém que fosse capaz de suprir as necessidades que o capelão não poderia”.
Crews acredita que o problema possa estar nos administradores dos recursos do VA “aqueles que por qualquer razão não permitiriam o capelão, nem ao menos de fornecer referência a alguém considerado mais aceitável”.
“Capelães que trabalham nos hospitais do VA, são altamente treinados na área de trabalho com pacientes. Eles são treinados não para julgar ou forçá-los, mas para oferecer serviços e, se solicitados, fornecer o ministério”, disse ele. “Na realidade a maioria dos pacientes sentem-se bem em receber o ministério, e é responsabilidade do paciente dizer “eu não quero conversar com um capelão”. Se disserem isso, seu pedido será atendido pelos funcionários do hospital.”
Ainda,Torpy quer uma mudança na política interna. Ele esclarece que Heycock mencionou em sua carta, que desejava uma mudança na política do VA, onde nesta, fossem incluídos conforto e conversas com os representantes humanistas seculares e que os pacientes e membros da família pudessem ter conhecimento desses serviços.
“Estes são os pedidos feitos por diversos ateístas e humanistas nos cuidados do VA, e explica o porquê a capelania deveria abrigar a eles tão bem quanto aos teístas. Ao mesmo tempo, muitos temem que isso prejudique aqueles que precisam de cuidados.” Ele acredita que os pacientes estão em posição vulnerável sem possibilidade de defesa contra a “capelania cristã predominante”.
"Precisamos que capelania do VA tenha tempo para melhorar os seus serviços em nome de seus pacientes. A prova dessa melhora, será o surgimento de referências humanistas e materiais nas literaturas de pacientes, assim como existem em West Palm e San Diego, e o recebimento de referências de capelães para os representantes humanistas civis, informando sinceramente sobre os recursos humanistas”, Torpy explicou.
Quando questionado pelo The Christian Post sobre se era possível o cristianismo trazer desconforto às pessoas a ponto de legislarem contra ele, Crews respondeu “Sendo eu, um capelão evangélico cristão posso dizer que é um ministério difícil. Você tem que estar ciente de quem está aberto para o seu ministério e ser cauteloso com aqueles que não estão”.
“Enquanto pode orar por todos, você tem que reconhecer os limites colocados sobre você e pedir a Deus diariamente por sabedoria e discernimento para saber como ser um servo de Cristo no serviço militar e / ou num hospital de veteranos", disse ele. “Sabemos que a verdade de Cristo divide. Cristo exige resposta - pode ser ela acreditar e seguir, ou rejeitar”.
“Capelães cristãos carregam consigo o aroma de Cristo. Alguns serão atraídos por este aroma enquanto outros aromas serão afastados. Nosso trabalho é ter certeza de que estamos, de fato, levando o aroma e deixando os resultados para o nosso Senhor.”
Fonte: The Christian Post
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