"Como explicar a expressão "imagem e semelhança de Deus, em Gn 1.27?
"Inicialmente, temos de entender que se trata da parte imaterial, e não material. "Imagem e semelhança" se manifesta no ser imaterial (espiritual), através da parte material. Lembremos o seguinte: a representação da parte imaterial do homem representa a parte espiritual. A Bíblia declara que o corpo (parte material) do homem foi feito pelo ato direto e imediato de Deus, como o próprio texto alude em Gênesis 2.7: "então Deus formou o homem do pó da terra". Entretanto, no texto anterior (Gn 1.26,27), a Bíblia diz que Deus o criou "à sua imagem e semelhança; à imagem de Deus o criou". Este texto não declara que a parte imaterial foi criada, pois a parte espiritual foi outorgada ao homem através do sopro divino, tornando a parte criada em "alma vivente". A parte imaterial se originou do homem mediante um "ato de transmissão", e não, por um "ato de criação".
É esta parte imaterial que dignifica o homem e o torna superior no universo. Quando a Bíblia declara: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança", a colocação plural do verbo indica o nome do Criador, que no original hebraico aparece como "Elohim" e significa literalmente "deuses". Mas como a Trindade celestial não se apresenta no plural, mas no singular, entendemos que "Elohim'' indica a Trindade em ação, isto é, os três em um só. As três pessoas da Trindade não são três deuses, mas um só Deus em três pessoas. As três pessoas da Trindade tomaram parte da criação do homem, e cada uma das pessoas, suficientemente em si mesma, deu a sua parte nessa criação. Por isso, Deus Pai é "Elohim" e Deus Espírito Santo é "Elohim" e Deus Filho (Jesus) é "Elohim".
Esta imagem e semelhança nos é apresentada por Claudionor Correia em sua obra Dicionário Teológico como: Imago Dei (Latim). Marca que o Senhor Deus imprimiu no ser humano, distinguindo-o das demais obras criadas (Gen. 1:26). Com esta expressão a Bíblia deixa claro que nós, embora pobres mortais, nos parecemos com o Senhor Deus. Haja vista a encarnação de Cristo. Em tudo, sendo Ele o mesmo Deus, foi gerado semelhante a nós. Na mesma obra, Claudionor Correia nos mostra que há muitas teorias acerca da imagem de Deus: 1) Estrutural, conjunto de qualidades físicas e psicológicas que identificam o ser humano criatura de Deus; 2) Funcional, limita-se à ação, e não à natureza humana; 3) Formal, segundo Emil Brunner, embora o homem tenha sido expulso da presença de Deus, não deixa de trazer, em si, a semelhança com o Criador.
"Façamos o homem à nossa imagem e semelhança" |
É esta parte imaterial que dignifica o homem e o torna superior no universo. Quando a Bíblia declara: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança", a colocação plural do verbo indica o nome do Criador, que no original hebraico aparece como "Elohim" e significa literalmente "deuses". Mas como a Trindade celestial não se apresenta no plural, mas no singular, entendemos que "Elohim'' indica a Trindade em ação, isto é, os três em um só. As três pessoas da Trindade não são três deuses, mas um só Deus em três pessoas. As três pessoas da Trindade tomaram parte da criação do homem, e cada uma das pessoas, suficientemente em si mesma, deu a sua parte nessa criação. Por isso, Deus Pai é "Elohim" e Deus Espírito Santo é "Elohim" e Deus Filho (Jesus) é "Elohim".
Esta imagem e semelhança nos é apresentada por Claudionor Correia em sua obra Dicionário Teológico como: Imago Dei (Latim). Marca que o Senhor Deus imprimiu no ser humano, distinguindo-o das demais obras criadas (Gen. 1:26). Com esta expressão a Bíblia deixa claro que nós, embora pobres mortais, nos parecemos com o Senhor Deus. Haja vista a encarnação de Cristo. Em tudo, sendo Ele o mesmo Deus, foi gerado semelhante a nós. Na mesma obra, Claudionor Correia nos mostra que há muitas teorias acerca da imagem de Deus: 1) Estrutural, conjunto de qualidades físicas e psicológicas que identificam o ser humano criatura de Deus; 2) Funcional, limita-se à ação, e não à natureza humana; 3) Formal, segundo Emil Brunner, embora o homem tenha sido expulso da presença de Deus, não deixa de trazer, em si, a semelhança com o Criador.
O homem foi feito reto (Eclesiaste 7:29). Seu entendimento via clara e verdadeiramente as coisas divinas; não havia erros nem equívocos em seu entendimento; sua vontade consentia de imediato com a vontade de Deus em todas as coisas; seus afetos eram normais e não tinha maus desejos nem paixões desordenadas. Seus pensamentos eram facilmente levados a temas sublimes e permaneciam fixos neles. Assim de santos, assim de felizes, eram os nossos primeiros pais quando tinham a imagem de Deus neles. Porém, quão desfigurada está a imagem de Deus no homem!
A palavra semelhança, que ocorre cerca de 28 vezes no hebraico bíblico, vem do verbo dãmãh, e quer dizer ser como, assemelhar-se, agir igual, aparece pela primeira vez em Gên. 1:26: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." A forma de agir igual a Deus em santidade sem distorção de caráter foi perdida com a queda.
A palavra semelhança, que ocorre cerca de 28 vezes no hebraico bíblico, vem do verbo dãmãh, e quer dizer ser como, assemelhar-se, agir igual, aparece pela primeira vez em Gên. 1:26: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." A forma de agir igual a Deus em santidade sem distorção de caráter foi perdida com a queda.
A criação do homem é o apogeu da obra criadora. É a Trindade quem declara, sem qualquer intervenção ou consulta feita aos anjos: "a nossa imagem, conforme a nossa semelhança: v.26. São sinônimos os substantivos, e se compreendem em face do paralelismo da poesia hebraica. Trata-se de uma semelhança natural e moral, "e domine...", v.26. É desta semelhança com Deus que deriva todo o domínio do homem sobre as criaturas. O pecado manchou essa imagem no homem. Somente a obra expiatória de Cristo pode recuperá-la mediante arrependimento dos pecados e a aceitação da obra expiatória de Cristo. Assim, quando o homem se torna "uma nova criatura em Cristo", pelo arrependimento (2 Co 5:7), essa "imagem e semelhança divina", que estava manchada pelo pecado (1 Jo 1:7), é recuperada integralmente em Cristo Jesus, mediante a obra remidora do Calvário.
Bibliografias:
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Antigo Testamento, vol. 1 Gênesis a Neemias: 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
ANDRADE, Claudionor C. Dicionário Teológico: Um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores. 9ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
VINE, W.F.; UNGER, Merril F.; JR, William White. Dicionário Vine: O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo Testamento e do Novo Testamento. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
Foto Ilustração: GoogleImages
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente à vontade. Opine, concorde, discorde (é um direito seu), apenas seja coerente com a postagem. Evite comentar anonimamente, caso contrário, poderemos optar por não publicar seu comentário. Se tiver um Blog, deixe o seu endereço para retribuirmos. Os comentários podem não refletir nossa opinião, pois os mesmos são de responsabilidade dos leitores do Blog. Obrigado por deixar o seu comentário.