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terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Mundo Preparado Para Cristo


          Há mais de 2.000 (dois mil) anos atrás, quando Jesus nasceu, a terra a qual chamamos de Palestina estava sob o domínio do império romano. Deus, como sempre, de antemão, já havia preparado o terreno para dar início ao período do cristianismo na história. Foi uma derrocada para satanás, uma resposta por ter agido contra o homem levando-o a queda como bem sabemos pelo que está escrito em Gên. 3. A vinda de Jesus ao mundo foi o maior acontecimento para a história da humanidade, pois sem este acontecimento, não teríamos os outros que se sucederam, como a vida, obra, morte e ressurreição. E como aprendemos desde pequenos na escola, a nossa história ficou dividida em antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.).
          Vemos o seu nascimento ocorrido no período de dominação romano. Lucas nos dá algumas afirmações sobre isso, ele diz que César Augusto mandou fazer um recenseamento no império. Quirino, o responsável pela região da Síria, tomou as providências necessárias para que isso acontecesse. A partir daí vemos José e sua esposa Maria se deslocando de Nazaré, na Galiléia, para a Judéia, onde ficava a pequena cidade de Belém (Luc. 2:1-7). Antes desse acontecimento, o Senhor absoluto da história conduziu eventos significativos na vida de nações e impérios.
          Grandes governantes do passado, tais como: generais, sacerdotes, escribas e outros líderes dos antigos impérios assírio, babilônico, persa, grego e romano foram conduzidos por Deus no preparo do mundo para a chegada de seu Filho, Jesus, em especial através das relações que seus povos tiveram com os judeus.

Domínio romano

O domínio romano.


          No fim da revelação do A.T., mais especificamente na época do profeta Malaquias, os romanos ainda não tinham uma presença de peso na área internacional. Quando os judeus, recém-chegados do cativeiro na Babilônia, construíam e dedicavam o Templo (Ed. 1:2-3), Roma dava seus primeiros passos rumo ao cenário mundial, como grande potência.

Deus trabalhou no âmbito sócio-político.


          Deus atuou no meio das nações da antiguidade fazendo com que seus desígnios fossem estabelecidos. Os romanos começaram submetendo os povos do Ocidente latino. Depois de duras batalhas, dominaram os cartaginenses, na África, que começavam sua hegemonia. Logo após, chegou a vez dos gregos serem derrotados. E não demorou muito tempo, o Oriente também começou a girar em torno do império romano. Logo o Egito se submeteu e a Síria, que estava bem próxima da Palestina. Pouco tempo depois o território judeu, com o seu povo, foi incorporado ao império romano. e foi nesse quadro sócio-político que nasceu o Salvador, Jesus Cristo.
          Foi de grande valor a formação deste grande império para a chegada do Salvador, o Messias tão ansiosamente esperado, por que as fronteiras acabaram por ser eliminadas, liberando assim um vasto território para que as viagens missionárias acontecessem. O mundo conhecido da época podia ser evangelizado sem barreiras de alfândegas e uma grande quantidade de burocracias que poderiam emperrar o crescimento da igreja, que logo em seguida começou a dar os seus primeiros passos na história. Muitos missionários de nossos dias encontram inúmeras barreiras que os impedem de pregar o Evangelho em diversos países, algo pouco existente naquela época.


Acontecimentos religiosos.


          Antes da chegada dos romanos, os povos da Síria deram um pouco de trabalho para os judeus, tentando incorporar sua adoração politeísta, ignorando desta forma a adoração monoteísta ao Deus criador dos céus e da terra, YHWH, profanando o Templo de Jerusalém, através de seus rituais considerados abominações para os judeus, quando sacrificaram porcos dentro do Templo. Isso foi considerado como uma afronta a fé judaica, perseguição aos valores e a fé do povo. Não conformado com tal situação, um sacerdote já velho de nome Matatias, auxiliado por seus filhos, homens corajosos, reuniu um pequeno exército que conseguiu rechaçar por um tempo os sírios.
          Com a morte do pai, os filhos continuaram a guerra pela libertação do povo, e como tinham uma herança religiosa, foram encorajados com grande destaque para um dos irmãos, chamado de Judas Macabeu, o qual venceu muitas lutas contra os inimigos, mesmo estando em desvantagem militar. Após sucessivas lutas e vitórias, Judas foi morto em combate, sendo sucedido por seu irmão Jônatas, que também continuou a luta armada. O período conhecido como dos macabeus foi de 169 a.C. até 63 a.C., foram quase cem anos de resistência e luta pela preservação da fé judaica, de Moisés e dos profetas. Todos esses fatos estão registrados nos livros apócrifos dos Macabeus. O apóstolo João, de certa forma, faz referência ao período macabeu quando registrou em seus escritos Jesus Cristo passeando pelo Templo na ocasião da festa da Dedicação, que havia sido instituída no ano de 165 a.C., em comemoração a purificação e dedicação do Templo, restaurado pelos filhos do sacerdote Matatias.
          João cita este acontecimento no cap. 10:22-23. O Templo precisou ser purificado dado o fato do rei da Síria, Antíoco IV Epifânio ter profanado o mesmo, ele entrou no Santo dos Santos oferecendo porcos ao "deus" Júpter sobre o altar e espargiu o sangue no edifício, e ainda proibiu a observação da Lei (Dan. 11:29-31). No mês de Dezembro, os judeus comemoram o "Chanucá", ou festa das Luzes, que corresponde à festa da Dedicação, que tem esse nome por causa da grande iluminação usada neste dia.

Tábuas da Lei

A Lei Mosaica.


          Na vida do povo de Israel, sempre teve muita importância a Lei de Moisés (Deut. 33:2-3), e a partir dos tempos dos macabeus, até os dias do nascimento de Jesus, os sacerdotes acumularam o poder religioso e político e foram se fortalecendo gradativamente. Havia uma luta pela liderança civil e religiosa que se fazia dentro dos grupos dos escribas e fariseus, e estes eram verdadeiros partidos políticos e que garantiam posições na condução dos negócios civis e religiosos (Mt. 26:3-4). Também havia o partido dos saduceus, que tinham uma visão pouco aberta ao sobrenatural, fato demonstrado quando discutiram com Paulo no Sinédrio (At. 23:8). Outro grupo conhecido foi o dos herodianos, suas intenções eram mais políticas do que religiosas, o que fica evidente quando tentaram armar uma cilada para Jesus (Marc. 12:13-14). E finalmente, os zelotes, estes, nacionalistas, sempre tentando criar insurreição contra Roma. Um dos discípulos do Senhor era do partido dos zelotes, Simão (Luc. 6:15).

Cultura.


         A língua grega teve grande influência na época, antes do império romano se tornar organizado, existiu o império grego. *Os judeus do Novo Testamento e todo o mundo mediterrâneo falavam grego (At. 21:37). O A.T. foi traduzido para o grego por Setenta sábios judeus, dando a esta tradução o nome Septuaginta. O Novo Testamento foi escrito em grego, o qual servia como um grande veículo para a propagação do Evangelho por Paulo e pelos crentes primitivos. O grego permaneceu a língua da Igreja cristã até os meados do segundo século.
          A Grécia sustentou um império e espalhou sua cultura pelo mundo. Quando o império romano foi formado, encontrou um mundo de cultura grega, que falava o grego em toda a parte. A obra de disseminar a língua e a cultura grega foi de Alexandre, o Grande, da Macedônia, que formou um grande império, influenciando muito no preparo do mundo para a vinda de Cristo. Daniel, o profeta, previu a chegada de Alexandre o Grande com essas palavras: "Depois, se levantará um rei, poderoso, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. Mas, no auge, o seu reino será quebrado, e repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tão pouco segundo o poder com que reinou, porque o seu reino será arrancado e passará a outros fora dos seus descendentes" (Dan. 8:21-22; 11:3-4).
          Como podemos ver pela história, Alexandre fez o que quis, anexou as nações que intentou reunir para formar o seu império, levou a língua e a cultura dos gregos ao mundo conquistado e morreu muito jovem, antes de ver todos os seus planos realizados, reinando cerca de 10 anos. Os seus quatro generais, que não eram seus descendentes, dividiram o seu reino, porque não tinha descendentes para reinar em seu lugar. Esta língua teve grande importância para a divulgação do Evangelho. Tamanha foi a importância do grego, que todos os livros do Novo Testamento tiveram suas versões escritas em grego.
          Deus lançou o seu Amor para o mundo para salvá-lo (Jo. 3:16), e fez com que os seus planos fossem realizados para que o mundo pudesse receber Jesus Cristo, o Filho Amado (Mt. 3:17). Deus fez com que sua Palavra fosse registrada na história, e Jesus nos aconselhou a conhecer essa Palavra (Mt. 22:29 / Marc. 12:24), Deus queria fazer o que tem feito através dos séculos e ainda continua a fazer: derramar o seu grande amor em nossos corações.
          Deus governa a história e o desenrolar dela, no livro dos Salmos está escrito: "Nosso Deus está nos céus; ele faz tudo o que lhe apraz" (Sal. 115:3), Ele governa tudo desde os altos céus e faz a história acontecer conforme os seus altos desígnios. Ele estabeleceu um plano para o ministério de Jesus, o qual não pôde ser impedido por nada nem ninguém, nenhum grande império frustrou o que Ele planejou desde a eternidade (isso me impressiona muito, muito mesmo!!!). O cristianismo nasceu dentro de um quadro sócio-político defino, a língua era a grega, a cultura, os costumes, e o Evangelho foi pregado àquela região e ao mundo da época. Tudo preparado para a chegada do Rei dos reis, até mesmo em nossos dias, tudo contribui também para o seu retorno. Aleluia!!!

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Fontes:
Reis dos reis
Dicionário Bíblico de Almeida, 2ª Ed.
Dicionário Bíblico Universal, Buckland
*Pequena Enciclopédia Bíblica. Boyer, Orlando

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

É errado chamar alguém de nosso Pai?

          Mateus 23:9-10.
          Esta pergunta parece um tanto difícil de responder, pois me lembro que quando novo convertido ao ler esta passagem mudei algumas vezes a palavra pai por progenitor para me referir ao meu pai carnal quando orava por ele depois de ler esta passagem. Mas com certeza, naquele instante ainda havia a dúvida!!!
          É errado chamar alguém, senão Deus, de nosso pai?
         Aqui Jesus ordena: "A ninguém sobre a terra chameis vosso pai". Contudo em outras partes a Bíblia não somente nos diz: "Honra a teu pai e tua mãe"...(Êxodo 20:12), mas ainda emprega o termo "pai" referindo-se àqueles que são mentores espirituais (II Reis 2:12; conf. I Cor. 4:15).

          Solução: O contexto da afirmação de Jesus indica que Ele está-se referindo a considerar seres humanos como mestres espirituais infalíveis, e não que Ele se oponha a termos mentores espirituais falíveis. De fato Paulo foi um pai espiritual de Timóteo (I Cor. 4:15), a quem se referiu como sendo seu "amado filho" (II Tm. 1:2). Entretanto, Paulo teve o cuidado de instruir seus filhos espirituais a que somente fossem seus imitadores "como eu sou de Cristo" (I Cor. 11:1). Demonstrar respeito devido ao nosso líder espiritual é uma coisa (conf. I Tm. 5:17), mas dar-lhe obediência incondicional e a reverência que somente a Deus devemos dar, isso é outra coisa. Isso foi o que a igreja romana fez e acabou por "levantar" os seus papas como infalíveis, caindo assim em terrível erro.

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" Bíblia. Norman Geisler - Thomas Howe.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A missão do Senhor Jesus

          É impossível falar sobre a história da humanidade sem que se faça menção de Cristo, até aqueles que o rejeitam com veemência são obrigados a falar d'Ele, por exemplo: a história do homem sempre que citada ficou marcada com as siglas a.C. e d.C.-antes de Cristo e depois de Cristo- queira o homem aceitar sua pessoa ou não, Ele existiu, existe e sempre existirá na história, no desenrolar dela e para toda a eternidade. O seu ministério foi tão marcante que marcou a história tanto no meio sagrado como também no meio secular, dividiu pensamentos; porém veio para restaurá-los; dividiu opiniões, ainda que veio para colocá-las em caminhos planos; dividiu a história, porém veio para dar a ela o verdadeiro sentido, parece um paradoxo, mas quando falamos em dividir, é simplesmente porque veio quebrar o pensamento do erro e deixar o pensamento da paz e da verdade para trazer uma vida verdadeira a todos aqueles que O aceitam.

          O acontecimento de sua chegada foi prestigiado por pastores campestres, que por sua vez foram avisados por anjos que o Senhor enviara para lhes informar de tão grande fato (Luc. 2:8-16), que foi recebido por eles como uma verdade incontestável, pois foram lá crendo para conferir. Sua importância diante de Deus e para nós foi é tão grande que envolveu os dois mundos, o espiritual (anjos) e o mundo físico (pastores), os primeiros para anunciar e os últimos para receber a notícia que o mundo precisava, o nascimento do Salvador (Luc. 2:11).

          Foi em uma cidadezinha pequena chamada Belém-Casa de Pão- onde nasceu o Pão Vivo que desceu do Céu (Jo. 6:51) para alimentar e dar vida ao mundo; esta cidade foi de grande importância, pois nela nasceram dois grandes reis, o primeiro chamado Davi, grande expandidor do reino de Israel. O segundo rei, foi o seu descendente, Jesus, que é o Cristo, o Senhor (Lc. 2:11).

          Em I Ped. 3:18, vemos o que alguns chamam de síntese da missão de Cristo, a qual o Pai lhe atribuiu: "Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito"; ou seja, morreu pelos nossos pecados sendo justo e justificador dos que crêem dando a estes acesso pleno a Deus, e através de sua morte nos deu vida abundante, etc...

          Desde aquele momento que Ele foi envolto em panos (Luc. 2:7), até o momento de seus sofrimentos no Calvário  (Luc. 23:33), Jesus cumpriu total e fielmente sua obra redentora pelo homem, conforme tudo o que sobre Ele estava escrito no A.T.
          As obras de Jesus


          Os religiosos de sua época ouviram sobre a fama de Jesus e sobre tudo o que Ele fazia (Luc. 4:14 / Luc. 4:37 / Luc. 5:15 / Marc. 1:28 / Marc. 6:14 / Mt. 9:31 / Mt. 4:24), estavam de "olho" no Senhor e não deixaram de observar a João Batista; mas o Senhor repreendia os religiosos dizendo: "Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade" (Jo. 5:33), naquele instante reprovou as obras más dos religiosos e elogiou o que João fazia. O Senhor mostra que João "era a candeia que ardia e alumiava, e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz" (Jo. 5:35).

          Jesus ao falar de si mesmo afirmou ter...'testemunho maior do que o de João'; "porque as obras que o Pai me confiou para que eu as realize, essas que eu faço, testemunham a meu respeito, de que o Pai me enviou" (Jo. 5:36). Ele falou sobre a natureza de seu ministério na pequena cidade de Nazaré em uma de suas sinagogas, onde revela que o seu ministério era uma obra no poder do Espírito para que pudesse evangelizar os pobres, para dar liberdade aos presos, recuperar a vista dos cegos e para libertar os que estavam oprimidos (Luc. 4:18), tudo isto foi um cumprimento do que o profeta Isaías profetizou a respeito de seu ministério (Is. 61:1-3). Tudo isso eleva o nome do Senhor a ser glorificado, e foi o que realmente Jesus fez, glorificou o nome do Senhor.

          Já mesmo depois de sua morte e ressurreição, Jesus teve por confirmada sua obra pelos escritos de Lucas no livro de Atos, onde confirma o que os profetas disseram muitos anos antes. Ele afirma algo que foi muito valioso no ministério de Jesus, que foi a operação do Espírito Santo em seu ministério, leiamos: "Sabem o que aconteceu em toda a Judéia, começando na Galiléia, depois do batismo que João pregou, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, e como ele andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com ele" (At. 10:37-38).

          No livro de Atos, nos é mostrada grande parte das primeiras obras da igreja, suas atividades e obras, tudo é claro por meio do nome de Jesus. Somente aqueles que andaram com o Senhor e creram n'Ele puderam realizar obras em seu nome, tanto homens como mulheres.

          Em seu ministério Jesus atuou por meio de muita misericórdia e compaixão (Mt. 9:36 / 14:14 / Mt. 15:32), por isso foi a diversos lugares com o intuito de levar a Palavra de Deus e saciar aqueles que desejavam ouvir suas palavras de Salvação e Graça (Luc. 8:1). Desenvolveu uma vida de submissão ao Pai e com muitas orações, tanto de dia como de noite (Luc. 5:16 / 6:12 / Luc. 9:28), cumpriu sua missão que recebera do Pai, Ele não se deixava desfalecer diante de coisa alguma. Que exemplo!!!

          Jesus venceu situações de mortes físicas (Jo. 12:1 / Luc. 7:11-15 / Marc. 5:39-42); alimentou multidões (Mat. 16:8-10); deu vista aos cegos, curou pessoas de doenças e libertou os possessos (Luc. 7:21) conforme estava profetizado sobre Ele no livro profeta Isaías cap. 61, cumprindo sua missão de forma extraordinária.     
          Um ministério marcado pelo pode de Deus


          O ministério de Jesus sempre foi marcado pelo poder de Deus, sua autoridade e ensino sempre foram admirados por todos (Mat. 13:54 / Marc. 1:22 / Marc. 5:20 / Marc. 6:2 / Marc. 7:37 ). As multidões sempre se sentiam seguras em ouvir os seus ensinos, pois Ele foi o Mestre delas, até mesmo os líderes religiosos reconheciam sua magnífica sabedoria, pois foram ensinados por Ele também (Luc. 5:17 / Luc. 2:46-49). Seus ensinos foram fatos marcantes em sua obra.

          Tinha métodos que chamava a atenção do povo como ensinar por meio de parábolas (Mt. 13:3), e usando-as expôs o Reino de Deus aos homens, dando verdadeiras lições de vida. Também mostrou sua magnífica autoridade sobre as coisas criadas, tais como: acalmar tempestades e repreender os ventos (Mt. 8:26), andar por sobre as águas (Jo. 6:19); além de realizar todos os sinais os quais realizou, também nos conferiu autoridade para que pudéssemos faze-los em seu nome: "Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum" (Luc. 10:19).

          Um dos acontecimentos que mostra com bastante clareza a autoridade do Senhor Jesus sobre os "espíritos imundos" é a passagem do endemoninhado gadareno, o qual estava possuído por milhares de demônios ao mesmo tempo, seus conhecidos tentaram prendê-lo com cadeias e correntes, tentando subjugá-lo inutilmente, tamanha era sua fúria, que quebrava as correntes e era levado para lugares desertos.

Jesus precisou apenas ordenou que saíssem do homem e, obedecendo, saíram para uma manada de porcos (Luc. 8:26-34). O que uma multidão não pode realizar, o Senhor apenas com sua palavra realizou e libertou uma vida que para ele era tão preciosa!

          O Senhor Jesus conferiu autoridade à sua igreja (Marc. 16:17-18), onde por sua vez os seus discípulos a exercem para ajudar as pessoas, mas é de graça, por ser este poder de Deus e não nosso (Mt. 10:8), ao contrário do que temos visto em muitos lugares por aí. Os discípulos do Senhor fizeram uso dessa autoridade com responsabilidade sem chamar atenção para si, mas para o verdadeiro possuidor do poder, que é Deus (At. 3:4-9 / At. 9:32-35 / At. 9:36-42 / At. 16:16-18).

          Um ministério sem acepção de pessoas


          Jesus Cristo em seu ministério jamais, em hipótese alguma, fez acepção de pessoas. Fossem homens judeus, romanos, gregos, não importava quem fossem, Ele sempre os atendia com disposição. Socorreu a filhinha de Jairo, um chefe da sinagoga (Luc.8:41-56); ele se mostrou pronto a atender o pedido do centurião romano, o qual tinha um servo a beira da morte (Mt. 8:5-13); não deixou a mulher grega voltar para casa com sua situação de desespero por causa de sua filhinha endemoninhada (Marc. 7:26-30); não hesitou em ressuscitar o filho da viúva de Naim, acabando assim com o seu terrível sofrimento de mãe de um unigênito (Luc. 7:11-15). Para Ele não fazia diferença entre o príncipe Jairo, o soldado romano, a mulher grega e pobre ou uma viúva de um só filho. Seu ministério se destacou em que todos estavam em uma única condição diante de Deus, a de necessitados da Glória do Pai.

          O seu ministério teve outra característica marcante que foi realizar obras que as pessoas deste mundo nunca haviam visto antes, sem falar no amor e compaixão que dispensou às multidões (Mt. 14:14 /
Mt. 9:36 / Mt. 20:34). Ele multiplicou o alimento para os necessitados (Mt. 14:14-21); assistiu os enfermos (Mt. 14:14); alimentou física e espiritualmente as multidões (Jo. 6); abriu os olhos de muitos cegos (Jo. 9:1-7 e 32 / Marc. 10:49-52).

         Por fim, sabemos que falar de tudo que Ele -Jesus- fez e ensinou seria impossível (Jo. 21:25), mas sua obra foi essencial para que eu e você pudéssemos ter vida abundante (Jo. 10:10), e foi lá no Calvário que Ele pronunciou a "senha" para a nossa liberdade: "Está consumado" (Jo. 19:30), terminado, feito conforme o Pai designou (Luc. 22:22a). Basta crermos, basta aceitarmos. Aleluia!!! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao nosso Deus (Apoc. 19:1).

Bibliografia:
Rei dos reis
www.bibliaonline.com.br
www.oucaapalavradosenhor.com

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Amanhecer: entretenimento ou influência maligna?


Estreou em escala mundial nesta sexta-feira, 18 de novembro de 2011, o filme “Amanhecer – Parte 1” que dá sequência aos filmes da saga Crepúsculo, inspirados nos livros da autora americana Stepheine Meyer que conta a história de um triangulo amoroso entre uma humana, um vampiro e um lobisomem. Não só pelos personagens, mas por todo o enredo da série muitos pastores evangélicos condenam a obra e alertam sobre as más influencias que esse material pode trazer.
Apesar dos adultos tecerem opiniões contrárias à saga, muitos jovens evangélicos acabam tomando conhecimento e tendo contato com as obras, alguns acreditam que não há problemas em consumir esse tipo de entretenimento, outros, porém acreditam que essas histórias trazem má influência para os jovens, como diz Guilherme Andrade, filho de um pastor da Igreja Batista em Minas Gerais.

“Eu acredito que o diabo trabalha para descaracterizar o mal, conformando as pessoas. Vampiros e lobisomens sempre estiveram vinculados com o submundo, com a maldade e etc… E esse filme mostra que o mal não é tão mal assim”, disse o músico de 18 anos.

Guilherme tem uma irmã, Miriã Andrade, de 15 anos. Ela já assistiu a dois filmes da série, mas não é fã da saga e não pretende assistir ao filme que está sendo lançado nos cinemas. Questionada se sente “fora” da moda, já que esses filmes são a grande sensação entre as adolescentes, ela responde que não.
“Eu não me sinto fora de moda não. Não curto aquele filme. Eu só acho o Jacob bonito porque o Edward é muito feio”, declara sorrindo. Miriã tem a média da idade das garotas que lotam os cinemas e consomem todos os materiais que a saga acaba gerando como revistas, pôsteres e etc.

É exatamente a beleza dos personagens e a forma como eles vivem um amor impossível que tem atraído jovens do mundo todo. Alguns acreditam que é apenas uma história de amor, outros porém, assim como Guilherme e Miriã acreditam que o filme faz com que o mal se torne bom.
*"Tornar o mal bom é a função de muitos filmes atualmente; porém fazer o mal se parecer bom e o bom mal é condenado por Deus:"Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!" (Isaías 5:20) e infelizmente o objetivo de diabo tem sido alcançado na vida de muitos jovens, que acreditam piamente que está tudo bem e ainda defendem a questão com unhas e dentes. E o problema não está no ver o filme em si, mas na idolatria maquiada que envolve tudo isso".
"Jovens no mundo inteiro estão completamente "apaixonados" pelos personagens e se identificam com eles, falar de qualquer um é briga na certa. Qualquer jovem sabe que em toda história de vampiros ou lobisomens, suas origens estão nas intenções do maligno, nunca existem ao acaso. E isso é sabido pelos escritores dos filmes, porém o que eles tem feito é simplesmente esconder ou omitir falar de suas origens-que é o mal- para mostrar histórias românticas, conquistando assim a simpatia dos adolescentes que por sua vez se identificam com as histórias de amor".
"Mas em outros tempos, no final de cada filme, o desejo dos telespectadores era ver a morte dos 'monstros', agora a expectação é o final feliz dos mesmos". 
É necessário falar o que o Espírito Santo nos revelou em I Tm. 4:1 que "...nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios"; e apostatar da fé não quer dizer necessariamente sair da igreja, e sim estar nela e negar os princípios do seu Mestre e Senhor, que é Jesus. Não consigo imaginar Jesus ou qualquer um dos seus discípulos aguardando uma fila de cinema para assistir "Crepúsculo" ou qualquer outro filme que negue a Verdade.
Há quem diga que ir contra esses "megassucessos" é querer ser chato ou ou um religioso ignorante, mas o que acontece é uma falta de compromisso com Deus e sua Palavra. Quem tem Jesus Cristo em sua vida não precisa preenchê-la com mais nada no que se diz respeito ao espiritual. O que combatemos é a adesão de muitos jovens a idolatria relacionada a tais filmes e como aderem a costumes ocultistas neles contidos como se fossem normais.
Recentemente li uma reportagem a respeito de outra série cheia de controvérsias, a de Harry Potter, onde sua autora, a sra. JK Rowlings afirma[1] ser satanista e diz que o "seu mestre lhe dá poder sobre os fracos e riquezas absurdas". Este artigo foi veiculado por um jornal de grande circulação no Canadá segundo o site www.evol.com.br. Diante de uma confissão dessas é difícil aceitar se alguém com essas convicções quer ensinar outra coisa senão sua "crença". Também não podemos deixar de falar que a feitiçaria é expressamente condenada nas Escrituras (Mq. 5:12 / Apoc 22:15 / Deut. 18:10).
“Se o diabo viesse se mostrar para as pessoas do jeito que ele é, ninguém gostaria de vê-lo. Mas ai aparece na forma do bonitão lá, o Edward e o Jacob do Crepúsculo, ai todas as menininhas querem ter o ‘capetão’ na parede do quarto”, opina Guilherme.

Permitir ou proibir?
Há relatos de evangélicos nos Estados Unidos alertando sobre a influência que esse filme causa nos jovens despertando o interesse pelo ocultismo. No ano passado o pastor Silas Rahal, da Igreja das Américas em Nova Friburgo (RJ) ,chegou a declarar que os filmes e livros já lançados divulgam o vampirismo entre os jovens.

Para falar sobre os aspectos apresentados nessas obras, o pastor americano Dave Roberts lançou o livro “A Sedução do Crepúsculo” (Editora Mundo Cristão) onde analisa os textos de Stepheine Meyer não só em relação ao ocultismo, mas também acerca da sensualidade, rebelião, mitologia vampiresca e outros aspectos que podem influenciar o jovem. Esse livro serve para alertar pais e jovens acerca da literatura que virou febre mundial e deve ser lida por quem já teve acesso aos materiais já lançados.

Em um artigo postado no site da Igreja Batista do Morumbi, Ana Lucia Bedicks escreve dizendo que melhor do que proibir os jovens de acessar esses conteúdos é permitir e apresentar algumas questões a serem discutidas sobre cenas que passam no filme, como por exemplo, as tentativas de suicídio que Bella comete tentando se aproximar de Edward no filme “Lua Nova”.

O filme que estreou nesta sexta-feira, 18/11, no Brasil é o quarto da série e será dividido em duas partes, sendo que a segunda será lançada apenas em dezembro de 2012. Os três primeiros filmes da franquia somaram mais de US$1,76 bilhões de bilheteria, comprovando ser um sucesso mundial.

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Fontes: gospelprime.com.br
*Comentado.
http://super.abril.com.br/cultura/harry-potter-diabo-oculos-446328.shtml
[1] http://www.evol.com.br/jk-rowling-finalmente-admitiu-ser-satanista

Amanhecer ou anoitecer?

Amanhecer é sucesso nas bilheterias do mundo, pastor diz que é doutrina de demônios

A trama conta a história de uma humana que se casa com um vampiro e engravida chegando a ser consumida pela criança que cresce rapidamente em seu ventre.
Amanhecer é sucesso nas bilheterias do mundo, pastor diz que é doutrina de demônios

No primeiro final de semana de estreia o filme Amanhecer – Parte 1 arrecadou US$ 283,5 milhões em bilheterias de vários países do mundo, se tornando o quinto maior lançamento dos Estados Unidos e Canadá, países onde ele arrecadou US$ 139,5 milhões.

Essa é a primeira parte de duas que contam a sequência final da série que já teve outros três filmes. O público deste longa-metragem é de 80% formado por mulheres, geralmente adolescentes que se encantaram com o triângulo amoroso entre uma humana, um vampiro e um lobisomem.

Os personagens místicos e a história bastante improvável que apresenta o vampiro como um personagem dócil e apaixonante desperta atenção em muitos cristãos, o pastor Armando Taranto Neto chega a dizer que esse filme engana os incautos que são atraídos pelo que ele chama de “doutrinas de demônios”.

“A parte final da saga Crepúsculo, intitulado ‘Amanhecer’, chega arrebatando a atenção e os corações de milhões de incautos que, infelizmente, à semelhança do povo de Nínive, não sabem discernir a mão esquerda da direita. Esta é uma prova cabal de que as doutrinas de demônios estão ativas e influenciando jovens e adultos em todo o mundo”, diz.

O pastor que também é teólogo compara o enredo do filme com a vontade de satanás de destruir o homem, feito a imagem de Deus. ” Bella, a protagonista, se casa com o vampiro Edward, dando início a uma improvável família. Bella se adapta, tanto que engravida de um “vampirinho” que agora a consome por dentro e tenta matá-la. Sabe, admiro como satanás não tem mais o interesse de deixar suas intenções ocultas nos porões subliminares, não senhores, agora ele faz questão de deixar claro seus ardis”, diz.

Para ele o que acontece com a personagem assemelha-se com o que acontece quando uma pessoa deixa o pecado entrar e então o “daimonion” começa a consumir a pessoa por dentro, destruindo até levá-la à morte. “Tal qual a Bella do “Amanhecer”; e como a protagonista, que corria perigo de morte, assim também todos os que estão envolvidos com essas doutrinas ocultistas.”

O pastor explica que no conceito filosófico platônico demônio (δαιμονιον = daimonion) significa um estado de pensamento constante em que o homem pode ser envolvido, acorrentado, enlaçado, uma idéia fixa, que pode levá-lo até a matar por ela.

Com esse conceito de Platão, o teólogo Taranto Neto concluiu que os jovens estão insensíveis às coisas de Deus e estão “‘grávidos’ das doutrinas de demônios que vêm assolando este mundo, onde a saga Crepúsculo é apenas mais uma”.

“Estão ‘endaimoniados’, acorrentados, enlaçados por todas as consequências nefastas provenientes do envolvimento com esse ocultismo, vampirismo, movimento ‘Emo’, ‘Gótico’ e afins”, diz ele que ainda conclui que o “cristão fiel, que tem prazer na Lei do Senhor e que é dirigido pelo Espírito Santo de Deus, não se sentirá atraído por filmes ocultistas ou mesmo de terror, não sentirá jamais atração por vampiros e, quando os vir, discernirá imediatamente a origem e o “daimonion” por trás dele.”

Fonte: gospelprime.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Testemunho de salvação.

          Deus quer salvar cada homem através de seu Filho Jesus, e estendeu esta salvação a todos os que quiserem crer no sacrifício realizado por Ele na cruz do Calvário. Sempre que o homem abre sua vida e seu coração para receber a Verdade, Deus realiza salvação e libertação em tal pessoa (Rom. 10:8-10), e por falar em salvação pela obra da cruz, me lembrei de um testemunho que li em um artigo com o título "O fundo da piscina" em certo dia, e gostaria de compartilhar com você, leitor.

          "Um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e  
de molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho. Alguém  
intrigado com aquele comportamento, lhe perguntou qual a razão daquele hábito. 
          O nadador sorriu e respondeu: Há alguns anos eu era um professor de natação. 
Eu ensinava meus alunos a nadar e a saltar do trampolim. 
Certa noite, eu não conseguia dormir, e fui até a piscina 
para nadar um pouco. 

Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do 
teto de vidro  
do clube. Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na 
parede da frente. 
Com os braços abertos, minha sombra formava uma magnífica  
cruz. 

Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem. 
Nesse momento pensei 
na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um 
cristão, 
mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz 
para nos 
salvar pelo seu precioso sangue. 

Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram a 
mente e  
me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte  
de Jesus. 

Não sei 
quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos. 
Finalmente desci do 
trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. 
Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do 
fundo da 
piscina. 

Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. 
Tremi todo, e senti um calafrio na espinha. 
Se eu tivesse saltado seria meu último salto. Naquela noite 
a sombra
da cruz na parede salvou a minha vida. 

Fiquei tão agradecido 
a Deus, que 
ajoelhei na beira da piscina, confessei os meus pecados e me 
entreguei 
a Ele, consciente de que foi exatamente em uma cruz que 
Jesus morreu 
para me salvar. 

Naquela noite fui salvo duas vezes e, para nunca mais me 
esquecer, 
sempre que vou até piscina molho o dedão do pé antes. Deus tem um plano na vida de cada um de nós e não adianta 
querermos apressar, ou retardar as coisas, pois, 
tudo acontecerá no seu devido tempo e esse tempo é o tempo 
Dele e não o nosso..."*

          Lembre-se, Jesus morreu naquela cruz como a única forma de nos libertar do poder da morte eterna, foi algo muito sério e necessário para que pudéssemos ter vida, não podemos jamais rejeitar tão grande salvação doada a nós lá na cruz (Hb. 2:3). Aceitar a Cristo como Salvador Eterno é o meio que Deus providenciou para nos livrar da condenação eterna, precisamos crer naquilo que Deus falou..."E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura" (I Tess. 1:10).

*Autor desconhecido.

sábado, 19 de novembro de 2011

Cristo, herdeiro do trono de Davi

Davi foi o segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou entre 1.010 a 970 a.C. Foi um rei muito corajoso e guerreiro, tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino, consolidou o reino e com sua espada e coragem sempre na dependência de Deus, derrotou todos os inimigos em redor. Davi impôs respeito e silêncio a todos os inimigos do povo de Deus. Quando Salomão seu filho recebeu o reino de suas mãos, todas as fronteiras estavam consolidadas e bem definidas, por sua sabedoria estabeleceu um reino cheio de diplomacia e de boa vizinhança por meio de parentesco com os seus vizinhos e estabeleceu segurança ao povo. No entanto, o reino todo ficou conhecido como "o trono de Davi", por ter sido fundado por ele.

Apesar de ter sido um guerreiro, Davi sempre se preocupou em buscar a Deus, tanto que levou a Arca para Jerusalém (II Sam. 6); organizou os termos para os serviços de adoração (I Cron. 15-16); ajuntou materiais para a construção do Templo (I Cron. 22); e por fim foi um dos antepassados de Jesus Cristo (Mt. 1:1).

A Aliança e a Promessas de Deus a Davi.

Davi foi um homem de muitas qualidades, dentre as quais podemos citar o seu zelo pela casa de Deus. Davi se mostrou bastante empenhado por construir uma casa para colocar a Arca do Senhor, o interesse e o desprendimento que ele demonstrou pelos negócios do reino de Deus, foram a base dessa aliança. O salmo 132 registra Davi confessando que não daria descanso a si mesmo enquanto não edificasse uma casa para o Senhor, é claro que, mesmo tendo toda essa disposição como sabemos, não foi Davi quem edificou a casa, e sim Salomão (II Sam. 7:1-17). Porém Deus lhe promete um reino estável .

Deus sempre trabalhou com homens que tiveram compromisso com Ele e com sua soberana vontade, e a Davi Ele promete estabelecer um reinado eterno, baseado na fidelidade. Pois diz a Davi: "...a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de mim; o teu trono será estabelecido para sempre" (II Sam. 7:16). Jesus Cristo, sendo da linhagem de Davi, segundo a carne, na qualidade de Rei eterno, perpetuou o trono de Davi, em cumprimento de forma literal à profecia do profeta Natã proferida a Davi.

O trono de Jesus Cristo, foi declarado eterno também por meio de uma revelação angelical, onde o anjo Gabriel fala da parte do Senhor Deus as seguintes palavras: "Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim" (Luc. 1:32). Glória a Deus!!! Jesus Cristo é Eterno, e seu reino também o será.
       
Jesus Cristo vem de uma linhagem abençoada.

Após o juízo do Dilúvio que veio sobre a terra, Noé abençoa a descendência de Sem, que foi um dos seus filhos, que com ele entrou na arca (Gn. 9:26). Sem foi ancestral de Héber (Gn. 10:21), e este nome seria aquele que teria dado origem ao à palavra "hebreu", que significa "o homem vindo do outro lado". Abraão é assim chamado por que atravessou o rio (Gen. 14:13), vindo da outra banda, o que ocorreu quando atravessou a Mesopotâmia (Jos. 24:2). Abraão era descendente de Héber, e pelo seu constante deslocamento de um lugar para outro foi chamado hebreu.

Com o objetivo de cumprir o seu plano, Deus faz algo que poderíamos chamar de "seleção". Deus seleciona um determinado homem, da descendência de Abraão, para receber uma bênção, neste caso, Jacó, que passou a se chamar Israel. Este gera filhos que formam as doze tribos de Israel e, novamente Deus faz uma seleção: Separa para si a tribo de Judá e a de Benjamim. Daquela primeira, escolhe um pastor de ovelhas, dizendo: "Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade" (At. 13:22). É desta linhagem, da linhagem de Davi, que vem o Salvador do mundo, o Messias, que é Jesus, o Cristo de Deus (Jo. 20:31).

Em muitas passagens bíblicas, Jesus é chamado de Filho de Davi, durante seu ministério na terra Jesus por várias vezes é assim chamado:
  1. Uma mulher de cananéia O chama assim (Mt. 15:22);
  2. Quando entrou triunfante em Jerusalém a multidão O chamou assim (Mt. 21:9);
  3. O apóstolo Paulo afirma que Jesus é segundo a carne da descendência de Davi (Rom. 1:2-3);
  4. Até os fariseus sabiam que o Cristo era da linhagem de Davi (Mt. 22:42);
  5. Um cego nas imediações de Jericó O chamou assim (Luc. 18:38-39);

Há, no entanto, muita complexidade neste assunto no que se refere aos aspectos futuros do reinado de Cristo, o que exige bastante conhecimento de muitas profecias e suas interpretações, o que não cabe a nós até o momento arriscarmos qualquer opinião sem que antes meditemos bastante sobre o assunto para que possamos ter base sólida. O que podemos afirmar é que Ele reina e seu reinado será como o anjo Gabriel afirmou, eterno (Luc. 1:32). E se quisermos compartilhar de uma vida sem fim ao lado desse Rei eterno, é melhor termos Ele governo nossas vidas como soberano, o que Ele de fato é. A Ele a honra e a glória pelos séculos eternos. Amém.

Bibliografia:
Buclkland, Dicionário Bíblico Universal.
Pequena Enciclopédia Bíblica.
Rei dos reis.
          

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Jesus, Pai da eternidade?


Isaías 9:6. Por que Jesus é chamado de "Pai da Eternidade", se Ele é o Filho de Deus?


PROBLEMA: A tradicional doutrina da Trindade sustenta que Deus é uma só essência em três Pessoas - o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Entretanto, Isaías 9:6 chama o Messias de "Pai da Eternidade". Como Jesus pode ser tanto o Pai como o Filho?

SOLUÇÃO: Este versículo não é uma forma trinitariana que chama Jesus Cristo de Pai. A primeira parte do versículo 6 faz referência à encarnação de Jesus. A parte que relaciona os nomes pelos quais Ele é chamado expressa o relacionamento d'Ele com o seu povo. Ele é para nós o Maravilhoso Conselheiro, o Deus Forte, o Pai da Eternidade o Príncipe da Paz.
Com este enfoque vemos que Jesus é aquele que nos dá a vida eterna. Por meio de sua morte, sepultamento e ressurreição, Ele trouxe à luz vida e imortalidade. Verdadeiramente Ele é o Pai da eternidade para o Seu povo. O nome "Pai da Eternidade" quer dizer que, tal como o pai amoroso tudo provisona a seus filhos, assim também Jesus nos ama e provisionou, dando-nos a vida eterna.

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A Apostasia de nossos dias

Quando aceitei a Cristo há alguns anos, sempre ouvia falar da palavra "apostasia", e junto com tal palavra surgia a dúvida e a estranheza !!! Meu Deus, o que vem a ser apostasia? Que nome mais estranho!

Com o tempo, a cada culto, mais e mais ouvia falar sobre isso e o seu sentido foi melhor entendido, porém sempre imaginei que a apostasia aconteceria de forma bastante acentuada e que as pessoas deixariam literalmente de ir às igrejas e conseqüentemente, deixariam ao Senhor.

Se a apostasia viesse acontecer somente dessa forma, as igrejas estariam totalmente vazias, mas não é isso que podemos ver hoje, as igrejas em sua maioria estão cheias, algumas inchadas pelo tão grande número de pessoas que adentram para ouvir os belos sermões que lá são pronunciados.

Mas sabe o que eu tenho visto, uma apostasia diferente da que eu imaginava, ao contrário do que pensei, as pessoas não estão deixando de ir às igrejas e aos cultos para se apostatarem, elas estão se apostatando dentro das igrejas, literalmente. Os ensinos em sua maioria estão voltados para o prazer e a satisfação dos homens, agradar a Deus está em segundo plano, a Babilônia do sincretismo está em alta, as "superstições evangélicas" nunca estiveram tão em alta quanto agora, as igrejas convidam as pessoas para virem como estão, porém não se importam se continuam vivendo da mesma forma de antes, quando estavam no mundo de pecado.

Afinal de contas, o que importa é a quantidade não a qualidade. Meu Deus! O que está acontecendo? Está acontecendo aquilo que o Espírito Santo disse em I Tm 4:1:"Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios"; apostasia é negar e abandonar a fé, e infelizmente isso tem começado dentro das igrejas hoje, as pessoas tem abandonado e negado a fé em troca de uma vida na igreja, porém fora de uma vida de relacionamento pessoal com Deus.

O povo de Israel, quando tinha um líder valente, corajoso e intrépido para com eles e diante de Deus, sempre procurava andar nos caminhos do Senhor, porém, como é visto nos livros de Juízes, Samuel e Reis na falta desses líderes, abandonavam ao Senhor e sua Lei (Js 24:31). O Senhor tem ainda desejo de levantar muitos homens de Deus que sejam como Moisés, Josué e Samuel, entre outros, para com muita ousadia ensinar o seu povo a se desviar dos ensinos de apostasia que tem assediado o seu povo.

Israel, sobretudo nos reinados de Davi e Salomão prosperou muito, porém com a morte de Salomão, experimentou o declínio tanto em termos de prosperidade territorial como espiritual, culminando na divisão dos reinos do norte e do sul sob os governos de Roboão e Jeroboão e atingindo um período de apostasia que levou à destruição do norte de Israel e terminou com o período de exílio em 586 a.C..

Ainda que em nossos dias e em nossa cultura não vemos pessoas sendo levadas cativas por outros impérios, vemos muitas pessoas "cativas espiritualmente" e que sem ter Jesus como seu libertador, vivem algemadas às cadeias do pecado, seja ele qual for. Muitos estão dentro das igrejas praticando adultério, idolatrias, roubando, são profanos não tendo consideração pelas coisas de Deus, ignoram a Palavra de Deus e seus testemunhos para viver uma vida cheia de prazeres, se embriagam e acham tudo isso normal ou aceitável, porém não é. Os sinais de apostasia sempre são visíveis quando o homem quer tomar seu próprio rumo nas questões espirituais sem nunca buscar a orientação de Deus, e tais exemplos são bem claros na narrativa bíblica.

Um dos exemplos de apostasia que podemos citar é o da civilização do pós-dilúvio, do qual escapou apenas Noé e sua família, assim que Noé saiu da Arca, levantou um altar para o Senhor e fez o que era da vontade de Deus (Gen. 8:20); a civilização porém, construiu uma enorme torre e procurou "fazer célebre o seu próprio nome" e aparentemente queriam enfrentar o próprio Deus, contrariando assim a sua ordem (Gen. 11:4-9). O remédio para tantos males e soberbas humanos é o Filho de Deus encarnado, é a entrega total à sua Palavra, ao seu Senhorio, pois somente assim o homem pecador poderá se livrar de viver uma vida apóstata. Existem repetidas vezes sinais de apostasia nas narrativas bíblicas, um bom exemplo é quando o povo decidia servir "outros deuses" (Deut. 13:13); também quando deixavam de servir apenas ao Senhor e fazer menção do Seu Nome e nada mais (Sof. 1:4-6); é inevitável que aconteça, porém está escrito que não devemos nos deixar enganar (II Tess. 2:3); muitos tem se entregado às fábulas, hoje se permite praticar yoga nas igrejas - afinal de contas ajuda a relaxar, inclusive na fé -, as chamadas meditações transcendentais, "cristãos" escrevem livros fabulosos como o famoso "Ponte para Terabítia" e tudo isso é aceito sem que se faça uma comparação com o que dizem as Escrituras sobre o assunto, e o pior, enganam a muitos e os leva a abandonar a fé no Deus Verdadeiro (II Tm. 4:3-4), tudo por que não suportam a sã doutrina da Palavra de Deus.

Nas Escrituras, podemos ler sobre a apostasia dos anjos (Jd. 6); do povo de Israel (Jz. 2:11-15); de Saul (I Sam. 15:11); de Jeroboão (I Reis 12:28-32); do pior de todos os reis de Israel, Acabe (I Reis 16:30-33); de Acazias (I Reis 22:52-53); de Jeorão (II Cron. 21:6-10); de Manassés, o qual sacrificou o seu filho ao "deus" Moloque (II Cron. 33:1-9), todas essas histórias são lamentáveis, bastaram apenas deixar de buscar orientação na Palavra de Deus para praticarem todos esses males.

Quando afirmamos que é possível estar em um igreja ou congregação e ainda assim ser um apóstata, alguns não acreditam, porém isto também está claro nas Escrituras, mais precisamente no livro de Atos quando Estêvão em seu discurso diz que Moisés ao receber as Palavras de Vida e tendo-as dado ao povo, este (o povo) recusou e "em seus corações voltaram para o Egito" (Atos 7:37-39). E é isto que muitos estão fazendo dentro das igrejas, estão lá, porém em seus corações estão voltando para o "Egito-mundo" e fazendo as mesmas obras. A princípio, Deus tirou o seu povo do Egito para separá-lo do mesmo para o seu serviço; agora é necessário tirar o "mundo-Egito" do meio do seu povo para que o povo cresça sem "ervas daninhas" que prejudiquem o seu crescimento espiritual.

Também na época do rei Josias vemos um claro exemplo de como se comportava o povo até que fosse feita uma reforma pelo rei. O povo estava desviado de Deus, a casa de Deus estava em ruínas, o Livro da Lei estava perdido na casa do Senhor, e este foi lido diante do rei que rasgou as suas vestes e entendeu que a ira que estava sobre eles era por que não faziam o que estava escrito na Palavra de Deus (II Cron. 34:1-27), o povo fazia o mal por que os sacerdotes não ensinavam a Lei de Deus ao povo; e como poderiam ensinar a Lei se esta estava perdida e esquecida? E o que se ensinava ao povo? Com certeza não era a Palavra que se encontrava perdida na casa do Senhor, que estava em ruínas. O evangelho que muitos pregam hoje é o das riquezas e da felicidade, simplesmente por que esqueceram a Palavra do Senhor em algum lugar nas 'ruínas de seus corações'.

Nossa tarefa é manifestar a natureza de Deus e mostrar para as pessoas que o correto é considerarmos tudo aquilo que Ele diz e ensina, pois é para o nosso bem, quando deixamos de ouvir sua Palavra o perigo está muito próximo. Sendo Deus o Legislador Onipotente do Universo (Am. 5:27), só Ele pode regular aquilo que é bom e aceitável para nós, seu poder é inesgotável (Is. 40:26-28). Deus (não falo de um Deus genérico, mas do Criador e Senhor de todas as coisas, Pai de nosso Salvador Jesus Cristo) é também o Governador do Mundo, e age com a finalidade de desenvolver o seu plano que tem em vista desde a eternidade, estando presente em toda a parte para observar os filhos dos homens, cujos corações conhece (Am. 4:13). O seu juízo vem sobre os desobedientes por causa da gravidade de seus pecados e nunca por causa de uma suposta maldade, quando os homens transgridem a retidão precisam ser punidos, e no caso da apostasia se dá da mesma forma, ao abandonar a fé, precisam de castigo. Neste caso o castigo seria de caráter corretivo, para levar ao arrependimento do pecado para a salvação (II Cor. 7:9-10).

A apostasia dentro das igrejas infelizmente é um fato, e precisa de líderes apegados a Verdade e corajosos o suficiente para pregar contra os falsos ensinos e combater o erro. Ensinos contrários à palavra de Deus estão por aí aos montes, e eles entram sorrateiros e silenciosos, e bem devagar conquistam alguns adeptos, principalmente quando tendem a trazer algumas facilidades "cristãs". Denunciar o pecado no meio do povo de Deus é algo muito importante, mas é necessário haver arrependimento e abandono do mesmo para que Deus possa operar em concordância com o seu povo, e Ele só irá concordar conosco se estivermos vivendo de acordo com sua vontade.

Muitas pessoas acreditam que estão em um lugar certo quando vêem muitos milagres, mas é bom lembrarmos que um dos períodos que o povo mais viu milagres foi no período em que Israel estava no deserto, porém lá, adoraram um bezerro de ouro, o qual proclamaram como o "deus" que os havia tirado do Egito (Êx. 32:4), murmuraram por causa de água (Êx. 15:24 / 17:3), se rebelaram contra Moisés no caso de Corá (Núm. 16); se prostituíram com as mulheres moabitas (Núm. 25) e viram muitos milagres, porém se mantiveram endurecidos, por que estavam com seus corações voltados para o Egito (apostatados) por causa da vida antiga que tinham lá. Para o Senhor, o que importa é uma vida de retidão e fé genuínas e não muitos milagres, isso não O impressiona, pois de realização de poder Ele entende tudo.

Precisamos também de muita atenção para que nossa arrogância não nos leve à apostasia, é lamentável casos como o de Salomão, rei próspero, sábio, que teve visões de Deus e que quase no final de sua vida se rendeu a religião apóstata de suas mulheres, com certeza isso foi se amalgamando à sua vida aos poucos, pois foi na sua velhice que teve o coração pervertido por suas mulheres (I Reis 11:4-11), e assim muitos com o tempo de vida cristã também deixam o seu conhecimento ser o "governante" de suas vidas e aceitam tudo como normal e acabam por se tornarem apóstatas. Entendemos pela Palavra de Deus que Salomão estava fora de si quando se tornou um apóstata, e com certeza esta seria uma boa maneira de intendermos que somente quem está fora de si é que procura abandonar o Deus Único e Verdadeiro.

Livros aos montes estão sendo escritos por pseudo-cristãos para enredar o povo dos Caminhos do Senhor, livros escritos por "canalizadores" que recebem supostos "espíritos de anjos" para ensinar o povo a viver bem, os quais na verdade são ensinos de demônios e são prontamente aceitos por muitos. Livros de simpatias e magias brancas para novos convertidos, 'novos evangelhos' concebidos por supostos seres de outros planetas, tudo para enganar e levar o povo de Deus a apostasia. O ensino da Palavra de Deus é o único que pode nos livrar de todas as mentiras do diabo e nos colocar em local seguro e firme (Mt. 7:24-25). A apostasia levou o povo a vaguear pelo deserto (Sl. 95:8-11), e se não nos voltarmos totalmente para o Senhor e o Seu Ungido que é Jesus, também vaguearemos sem destino e direção.

O Senhor Jesus quando estava dando testemunho da Verdade disse: "Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis" (Jo. 5:43), e é isto que está acontecendo em nossos dias, o ser humano não dá ouvidos ao que o Senhor diz para o nosso bem, ignorando-O, mas quando ouvem qualquer pseudo-ensino que gere um pouco de "coceira em seus ouvidos" dão crédito, não importando de onde vem a fonte, ou se é boa ou má (II Tm. 4:3).
O apóstolo Paulo diz em sua carta aos Gálatas que... "ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema" (Gál. 1:8), ou seja, mesmo que tais "espíritos canalizadores" fossem anjos de fato, não poderíamos dar-lhes crédito, e o mesmo com os supostos seres do espaço.

O Senhor quer ser o nosso Deus e fazer de nós seus filhos, quer nos chamar de povo (Rom. 9:25-26), mas para isso é necessário um sincero arrependimento e desprendimento dos nossos maus caminhos e perseverança em seguir ao Senhor, ainda que a maioria teime em fazer o que é mau, nós precisamos ir pelo que o Senhor nos diz, jamais pelo que a maioria e o mundo diz, pois o mundo jaz no maligno (I Jo. 5:19), Deus é Luz e n'Ele não há mentira, por isso temos que depositar n'Ele a nossa confiança.

O grande problema hoje é que as pessoas acham mais fácil aceitar um livro qualquer de "pseudo-auto-ajuda-espiritual" do que ler a Bíblia, então quando descobrem que não conseguiram alcançar seus anseios no ensino deste mundo no que diz respeito às questões espirituais, aí correm para a Palavra de Deus. Mas graças a Deus, Ele é muito Bom e Misericordioso para nos perdoar e aceitar, mesmo quando o procuramos em última análise. Que nós possamos dar ouvidos a voz de Deus e crer no Seu Filho que é o Único Caminho, e a Verdade e a Vida para que não nos percamos nesses mares de enganos que nos conduzem à apostasia dos últimos tempos.

O assunto é muito extenso e aborda com certeza vários tópicos, e como sempre afirmamos, o nosso intuito não é esgotarmos os assuntos abordados em nossos artigos e sim lançarmos um pouco de luz sobre tais assuntos e ajudar nossos irmãos ao redor do mundo a ficarem sempre com o que diz a Palavra de Deus.

Leia sempre a Palavra de Deus e creia nela, isso fará a diferença para nos livrar dos enganos apóstatas

Deus quer restaurar um remanescente fiel à Sua Pessoa, que queira estar com Ele sempre, é o contrário da face clara da apostasia na vida dos homens que se revoltam contra Deus, é uma rebelião de caráter religioso que se levanta contra o próprio Deus. É certo que a apostasia final acontecerá precedendo o dia do Senhor (II Tess. 2:1-12), mas estamos vendo que já existem seguidores no seio da igreja e isso precisa ser combatido antes que contamine outros irmãos. Paz seja com vocês.

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sábado, 12 de novembro de 2011

O Pecado de Sodoma e Gomorra


GÊNESIS 19:8 - O pecado de Sodoma era o homossexualismo ou a inospitalidade?

PROBLEMA: Há quem argumente que o pecado de Sodoma e Gomorra tenha sido a inospitalidade, e não o homossexualismo. A base para isso é o costume cananeu que garante proteção a quem esteja sob o teto de alguém. É dito que Ló se referiu a esse costume quando disse:

"nada façais a estes homens, porquanto se acham sob a proteção de meu teto" (Gn 19:8). Assim, Ló ofereceu suas filhas para satisfazer àquela irada multidão, de forma a proteger as vidas dos visitantes que estavam sob o seu teto.

Alguns ainda alegam que o pedido daqueles homens da cidade para "conhecer" (Gn 19:5) significa simplesmente "ser apresentado", sem nenhuma conotação sexual, porque a palavra hebraica correspondente ao verbo "conhecer" (yada) geralmente não tem conotação sexual (cf. SI 139:1).

SOLUÇÃO: Embora seja verdade que a palavra hebraica para "conhecer" (yada) não signifique necessariamente "ter relacionamento sexual", no contexto da passagem de Sodoma e Gomorra, ela
obviamente tem este significado. Isso é evidente por várias razões.

Primeiro, em dez de cada doze vezes que esta palavra aparece em Gênesis, ela se refere à relação sexual (cf. Gn 4:1,25).

Segundo, o sentido da palavra "conhecer" é o do conhecimento sexual, neste mesmo capítulo. Pois Ló refere-se às suas duas filhas virgens dizendo "que ainda não conheceram homens" (Gn 19:8, SBTB), sendo este um óbvio emprego da palavra com o sentido sexual.

Terceiro, o significado de uma palavra descobre-se pelo contexto em que ela aparece. E o contexto nesse caso é certamente o sexual, como indicado pela referência à perversidade daquela cidade (18:20), bem como por serem as virgens oferecidas para aplacar-lhes a lascívia (19:8).

Quarto, "conhecer" não pode ter o sentido de simplesmente "ser apresentado a alguém", porque no caso houve uma referência a "não façais mal" (19:7).

Quinto, por que oferecer as filhas virgens, se o intento deles não era sexual? Se os homens tivessem pedido para "conhecer" as filhas virgens de Ló, ninguém duvidaria das intenções lascivas deles.

Sexto, Deus já tinha determinado destruir Sodoma e Gomorra, como Gênesis 18:16-33 indica, mesmo antes do incidente ocorrido em 19:8. Conseqüentemente, é muito mais razoável admitir que Deus havia pronunciado juízo sobre aquelas duas cidades pelos pecados que eles já vinham cometendo, isto é, por causa do homossexualismo, do que por um pecado que eles ainda não tinham cometido, a inospitalidade.

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia.
www.oucaapalavradosenhor.com

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Onde você vai passar a eternidade?

Não importa sua condição financeira, seu estado de saúde, sua posição social (coisas que fazem diferença nesta vida), mais cedo ou mais tarde você terá que passar pelo "fim de todos os homens" (fim da vida terrena), a morte, pois sobre a hora dela nenhum ser humano tem poder (Ecl. 8:8). E quando o assunto é morte, a primeira coisa que vem a nossa mente é: "e depois?

Muitos tem suas próprias opiniões sobre o assunto, ou foram ensinados que não há nada depois da morte, mas não é isso que a maior autoridade no assunto nos deixou para que possamos refletir. O Deus da Bíblia, Pai de nosso Salvador Jesus Cristo nos mostra que há apenas dois lugares em que poderemos passar a eternidade, um é o céu de luz e paz (Mt. 25:34) um lugar preparado para os que crêem, desde a fundação do mundo; e o outro um lugar é o inferno de trevas e sofrimentos eternos (Mt. 25:41), para onde também vai o diabo e seus anjos.

A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus, inspirada por Deus, não contém falhas e é digna de toda a aceitação (II Tm. 3:16), sendo assim, é o único livro de ensino sobre a eternidade que podemos dar crédito, significando que podemos crer que a Bíblia é a Palavra de Deus. Uma grande prova de que a Bíblia é a Palavra de Deus, é o fato de ter transformado a vida de muitos homens e mulheres ao redor do mundo e ainda continuar a transformar, pois aqueles que passam a crer na Palavra de Deus são os que promovem a paz e pregam a verdadeira vida, ou seja, procuram preservar a vida e não tirá-la, como o ser humano sem Deus costuma fazer "em nome de seus fracos ideais".

Como já falamos, a morte para todos é algo inegável, não é necessário nem mesmo conhecer a Palavra de Deus para ter essa certeza, pois está escrito que "...aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo" (Heb. 9:27). Então verificamos que pela Palavra de Deus a morte é algo real. Há também um problema que prende o homem na condição de morte e distanciamento eterno de Deus, é a condição de pecado diante de Deus.

A Bíblia afirma categoricamente que "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rom. 3:23) e também diz que "não há justo, nem sequer um. Não há quem entenda; não há quem busque a Deus. Todos se desviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. (Rom. 3:10-12), veja a condição do homem diante de Deus, como é lamentável, essa é a condição do homem sem Deus!!!

Agora veja um pouco do caráter de Deus: Totalmente Compassivo (Êx. 34:6); Misericordioso (Sal. 111:4); Ele é Bom (Sal. 145:9 / Lam. 3:25); Ele é Justo (Sal. 129:4); Ele é Santo (Is. 6:3 / Sal. 99:9 / Apoc. 4:8 / I Ped. 1:16). Vamos falar apenas desta última característica de seu caráter, santidade. Sendo Ele Santo é necessário que o homem entenda que todo o pecado não poderá estar na sua presença ou tão pouco entrar no seu Reino, por isso está escrito que "sem santificação ninguém verá ao Senhor" (Heb. 12:14). Ainda que Deus nos ame copiosamente, Ele não poderá suportar nossos pecados, os quais odeia, e para que possamos ter acesso ao seu Reino é necessário que deixemos a nossa vida pecaminosa e de incredulidade e passemos a andar em fé no seu Filho Jesus.

Na epístola aos Hebreus 3:12 (T.R.A.) está escrito que o coração incrédulo e perverso afasta o homem de Deus, então não adianta tentarmos dar uma de "bonzinhos" e sermos incrédulos, pois seremos perversos e pecadores do mesmo jeito, ou seja, não matar ou roubar não nos coloca na posição de justos diante de Deus, e sim uma fé genuína. O pensamento humano desde muito é acreditar que poderá alcançar a sua salvação por meio de suas obras de justiça, o que contraria o que dizem as Escrituras Sagradas (Rom. 3:20 / Gál. 2:16), seremos justificados pela fé em Cristo.

Que as obras de justiça dos homens não são suficientes para salvar os homens, já era sabido há muitos milênios, inclusive o profeta Isaías no cap. 64:6 afirma o seguinte sobre nossas obras de justiça: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia", por isso não podemos nos deixar enganar e ser levados pelo engano das boas obras para salvação. Quem é salvo pratica boas obras, mas ninguém pode praticá-las para ser salvo.

A salvação é um maravilhoso presente de Deus para nós, o qual não merecemos, pois é "pela graça que sois salvos (parte de Deus), mediante a fé (nossa parte); e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef. 2:8-9). Por isso, se quisermos ser participantes da salvação de Deus, teremos que agir conforme Ele nos ensinou.

E como Ele nos ensinou? Foi assim: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo. 3:16), Ele (Jesus Cristo) veio buscar todos aqueles que estavam perdidos na "lama do pecado" e para isso deu sua vida na cruz do Calvário, se entregando em nosso lugar (I Tess. 5:9-10 / Rom. 5:6-8 / I Cor. 15:3 / I Ped. 3:18). Ele morreu para que eu e você pudéssemos viver. Que Amor, que Cuidado!!!

Outra garantia que nós temos em Cristo é o fato de que Deus o ressuscitou dentre os mortos (At. 5:30), e agora mesmo está vivo para interceder por nós, e só pode interceder por que está vivo (Rom. 8:34). A obra de Jesus Cristo foi perfeita e aceitável diante de Deus, suficiente para a nossa salvação, e essa eficácia da sua obra redentora é real em nós apenas quando aceitamos a Cristo como nosso substituto, ou seja, Ele morreu para que nós pudéssemos viver.

Deus quer levar o maior número de pessoas possível para estar ao seu lado (I Tm. 2:4), porém Ele jamais irá levar para lá alguém que não queira estar lá, pois quem rejeita sua oferta gratuita de salvação e prefere se firmar em "fábulas" ou em sua justiça própria estará rejeitando a gratuidade da salvação. Então, se você ainda não se decidiu por qual caminho trilhar, e ainda tem se firmado em suas obras de justiça, e reconhece que elas jamais poderão te levar para Deus, decida-se agora mesmo por andar no Verdadeiro Caminho da Salvação que é Jesus Cristo (Jo. 14:6), creia que Ele morreu na cruz por você, não deixe de aceitá-Lo como Senhor e Salvador de sua vida para entrar no céu de Deus.

Passar a eternidade, toda ela, sem sentir o Amor de Deus e sua presença, só em pensar é terrível, pois a eternidade longe de Deus implica estar ao lado das criaturas mais horrendas que são os demônios e o próprio diabo, pois o inferno foi preparado para eles também (Mt. 25:41). Ao contrário deste lugar, o céu é um lugar de plena paz, onde não há mais escuridão (Apoc. 21:25); morte ou dor (Apoc. 21:4); Deus será a nossa luz (Apoc. 22:5); não haverá mais maldições (Apoc. 22:3). Que lindo o céu!!!

Mas talvez você pode então estar se perguntando, como faço para chegar lá? Leia atentamente o que está escrito em Romanos 10:9-10: " A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação".

Não perca tempo, confesse a Jesus Cristo agora, pois o amanhã só o Senhor sabe o que nele acontecerá. Decida-se, aceite a Jesus Cristo e tenha sua vida segura na eternidade.

Luiz Rafael.
Textos bíblicos: www.bibliaonline.com.br
Novo Comentário da Bíblia.
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terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Evangelho que Salva.


A fim de ganhar aceitação ainda maior que o primeiro ECT ("Evangelicals and Catholics Together: The Christian Mission in the Third Millenium", "Evangélicos e Católicos Juntos: A Missão Cristã no Terceiro Milênio", assinado em 29 de março de 1994 nos EUA), dezenove líderes evangélicos – dentre os quais alguns bastante respeitados e conhecidos – e quinze líderes católicos [americanos] assinaram há algum tempo o ECT2. E esse documento dá a entender que os evangélicos e católicos [nos EUA] concordam quanto ao Evangelho.
O alcance do documento
Por um lado, o documento tem pouco significado. Em primeiro lugar, os quinze signatários católicos não representam nem sua igreja, nem seus 1 bilhão de membros. Há uma gama de crenças bem ampla. Muitos dos sacerdotes, freiras e proeminentes teólogos católicos estão mergulhados em todas as heresias da Nova Era, da ciência mental ao hinduísmo e budismo.
Em segundo lugar, o ensino oficial da igreja de Roma (que reivindica ser infalível e, portanto, não pode se arrepender de seus erros), e a prática diária dos católicos (que esperam de sua igreja a salvação, seja lá como ela a defina e ofereça) continuam inatingidos pelo ECT2 e tão longe quanto sempre estiveram do Evangelho bíblico.
Em terceiro lugar, o próprio documento admite que permanecem muitas "questões interrelacionadas, que requerem exploração mais profunda e urgente". Elas incluem, entre outras: "o significado da regeneração batismal [um católico "nasce de novo" no batismo infantil e não há salvação sem o batismo]; a Eucaristia [Cristo está sendo perpetuamente imolado nos altares católicos como um sacrifício contínuo pelo pecado, negando assim a eficácia do Seu sacrifício feito de uma vez por todas na cruz], e a graça sacramental ["os méritos e graças" que Cristo obteve na cruz são "conferidos contínua e gradativamente" através dos sacramentos, ou seja, a salvação é um processo contínuo em lugar de um fato consumado]; os usos históricos da linguagem da justificação no que diz respeito à justiça imputada e transformadora [o católico precisa adquirir justiça suficiente para merecer o céu e está sempre em perigo de perdê-la, rejeitando, portanto, a verdade de que Deus "justifica o ímpio" com base nos méritos de Cristo (Rm 4.5)]; um entendimento diferente sobre mérito, recompensa [para o católico a salvação é alcançada por obras]; purgatório [além do sacrifício de Cristo na cruz, é preciso sofrer pessoalmente pelo pecado para poder ser purificado para o céu], e indulgências [uma pessoa pode sofrer por outros, e o uso de uma medalha ou escapulário, o rezar "Ave Marias", ou uma missa rezada em honra dos mortos, podem reduzir o sofrimento no purgatório]; a devoção a Maria e a assistência dos santos na vida da salvação..." Cada um dos pontos acima citados nega a própria unidade professada pelo ECT2!
Preparação para o anticristo
Por outro lado, o documento é um valoroso subsídio a Satanás em sua preparação do mundo e de uma igreja falsa para o anticristo. Dá aparência de concordância, quando, na verdade, ela não existe. O ECT2 cria comprometimento ao fingir que as questões que separam evangélicos e católicos não são graves, quando, na verdade, elas demarcam os limites de céu e inferno. Típica das contradições inerentes nesse documento é a afirmação: "nós nos comprometemos a evangelizar a todos... os evangélicos precisam pregar o Evangelho aos católicos e os católicos aos evangélicos... esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz’..." Se os evangélicos e católicos estão ambos salvos e unidos no Espírito, então o que significa "evangelizar"?
Um acordo com os "judaizantes"?
Os judaizantes da epístola escrita aos gálatas poderiam ter assinado um documento semelhante. Aliás, o deles teria uma lista bem menor de questões que "requerem exploração mais profunda e urgente": [somente] a relação da Lei com a salvação. Os judaizantes afirmavam que Cristo morreu pelos nossos pecados, mas acrescentavam que, para ser salva, a pessoa precisava ser "circuncidada, e observar a lei" (At 15.1,5,24). Em lugar de assinar um acordo com os judaizantes, como se a heresia deles fosse simplesmente algo para "exploração mais profunda", Paulo os amaldiçoou por pregarem outro evangelho (Gl 1.6-8). Mas o ECT2 faz parecer que os assuntos sobre os quais divergimos são irrelevantes. O ECT2 é um documento ainda mais enganoso que seu antecessor!
O Evangelho salvador
Paulo afirmou que "o Evangelho de Cristo... é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1.16). Ele também o chamou de "o evangelho... [que] por ele também sois salvos" (1 Co 15.1-2); e "o evangelho da vossa salvação" (Ef 1.13). Estes e outros versículos mostram cristalinamente que a salvação vem somente através do crer no Evangelho. Cristo ordenou a Seus discípulos: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho" (Mc 16.15), o Evangelho que a Bíblia define com precisão.
Salvação ou religião
A salvação nada tem a ver com a igreja, seja ela evangélica ou católica. Ela vem através do "evangelho eterno" (Ap 14.6), "o evangelho de Deus" (Rm 1.1; 15.15, 2 Co 11.7; 1 Ts 2.2, 8, 9; 1 Tm 1.11; 1 Pe 4.17). A salvação vem por termos estabelecidos por Deus e pela graça dEle, e nós não podemos negociar esse Evangelho nem com Deus e nem com quem quer que seja. "O Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo" (1 Jo 4.14). A Salvação é obra de Deus e de Seu Filho. Ou nós cremos nela ou a rejeitamos. Nós não "dialogamos" a seu respeito.
Ela também é chamada de "evangelho de Jesus Cristo" (Mc 1.1; Rm 1.16; 15.19; 1 Co 9.12, 18; 2 Co 4.4; 9.13; 10.14; Gl 1.7; Fl 1.27; 1 Ts 3.2, 2 Ts 1.8). Ele é o Salvador, e a salvação é obra dEle, e não nossa, como os anjos declararam: "É que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor" (Lc 2.11). Paulo especifica que o Evangelho salva: "...que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.3-4). "Eu sou a porta", declarou Jesus Cristo: "se alguém entrar por mim, será salvo" (Jo 10.9).
O Evangelho nada contém acerca de batismo, boas obras, membresia ou freqüência à igreja, dar o dízimo, os sacramentos ou rituais, um tipo específico de alimentação ou vestimenta. Se adicionarmos qualquer coisa ao Evangelho, nós o perverteremos e, portanto, estaremos debaixo do anátema de Paulo em Gálatas 1.8-9!
Fé ou obras
O Evangelho diz, totalmente, respeito ao que Cristo já fez. Ele nada diz a respeito do que Cristo ainda precisa fazer, porque a obra de nossa redenção está acabada, consumada: "Cristo morreu pelos nossos pecados". Ele não continua morrendo, como o catolicismo defende. Jesus declarou triunfantemente: "Está consumado" (Jo 19.30)! E o Evangelho também não diz nada a respeito do que nós devamos fazer, porque nós nada podemos fazer: "Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou" (Tt 3.5); "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé... é dom de Deus... não [vem] de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.8-9).
Em lugar de obras, o Evangelho requer fé. É o poder de Deus para a salvação daqueles que crêem. "Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica ao ímpio, a sua lhe é atribuída como justiça" (Rm 4.5). "...para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).
Certeza da salvação
Não poderíamos tornar a posição da igreja católica mais clara do que citando o cardeal O’Connor, de Nova Iorque: "O ensinamento da igreja é que eu não sei, em momento algum, qual será meu estado eterno. Eu posso esperar, rezar, fazer o melhor possível – mas eu ainda não sei. O papa João Paulo II não sabe com certeza se vai para o céu, e nem a madre Teresa de Calcutá..." ("The New York Times", 1 de fevereiro de 1990, Caderno 4). E o católico comum também não sabe, porque a sua igreja lhe ensinou que ele não pode saber se é salvo. O dogma oficial do catolicismo não poderia ser modificado, não importa quantos ECTs fossem assinados – mesmo que pelo próprio papa.
Cristo afirma: "Eu lhes dou [a minhas ovelhas] a vida eterna; jamais perecerão" (Jo 10.28). O catolicismo rejeita essa oferta e, em lugar dela, oferece prestações contínuas de graça rumo à vida eterna através do sacerdócio e dos sacramentos da igreja, através do uso de escapulários, da obtenção de indulgências, de rezar Ave Marias e de rezar aos santos. Tal caminho para o céu torna Cristo um mentiroso.
O Evangelho é uma espada de dois gumes. Ele declara: "Quem crê no Filho tem a vida eterna". O mesmo versículo declara que "o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3.36). É neste ponto que chegamos à porção do Evangelho que é mais difícil de ser aceita: que aqueles que não crêem estão eternamente perdidos – não importa quais boas obras possam fazer.
O amor e a justiça de Deus
As razões para esse fato estão alicerçadas tanto no amor de Deus quanto na Sua justiça. Deus nos ama a ponto de nos corrigir e de permanecer firme no que diz. Tristemente, muitos pais confundem amor com sentimentalismo e não levam a sério o que dizem, e assim, criam filhos desobedientes. "Se você fizer isso de novo, vai apanhar [ou outro tipo de ameaça]", diz a mamãe. Aí a criança repete o que fez e nada acontece. Então, o que a mamãe diz não significa nada. Mas Deus leva a sério o que diz, ou seja, Suas palavras significam exatamente o que Ele diz.
A justiça de Deus requer que a infinita penalidade pelo pecado seja paga. E esse pagamento faria com que estivéssemos eternamente separados de Deus; por isso Ele se tornou homem através do nascimento virginal, para pagar a penalidade pelo pecado. Ninguém pode reclamar de Deus. Ele provou o amor dEle, fazendo tudo que estava ao Seu alcance para a nossa salvação. Ele Próprio pagou a penalidade e por causa disso pode ser tanto "justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3.26).
Cristo suplicou no Jardim Getsêmani: "se possível [ou seja, se houver outra forma da humanidade ser salva], passe de mim este cálice" (Mt 26.39). Nós sabemos que não há outra forma, caso contrário Deus não teria requerido de Seu Filho amado que arcasse com toda a intensidade da ira de Deus contra o pecado. O fato de homens crucificarem a Jesus só haveria de nos condenar. Mas na cruz, quando o ser humano estava fazendo o que de pior poderia fazer ao seu Criador, Cristo pagou a penalidade total por nossos pecados.
"Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação" (Hb 2.3)? Não há escape por não haver outro caminho para sermos salvos! Somente ao aceitarmos esse pagamento feito em nosso favor é que podemos ser salvos. "Porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At 4.12); "que devo fazer para que seja salvo?... Crê no Senhor Jesus e serás salvo" (At 16.30-31).
"Crer no Senhor Jesus Cristo" inclui quem Ele é e o que Ele fez. Jesus disse: "...vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima... porque, se não credes que EU SOU [Esse é o nome de Deus, Yaweh], morrereis nos vossos pecados" (Jo 8.23-24). O próprio Jesus disse que nós precisamos crer que Ele é Deus, pois Ele o é; e ninguém menos do que Deus poderia nos salvar. Precisamos crer que Aquele que não teve pecado "morreu pelos nossos pecados", e foi sepultado; e que Ele ressuscitou corporeamente do túmulo. É só por crermos nesse Evangelho que somos salvos. É assim que afirma a Palavra de Deus.
O sangue de Cristo só tem eficácia para pecadores arrependidos
Por que nem mesmo uma madre Teresa conseguiria chegar aos céus pelas suas próprias boas obras? Porque todos somos pecadores; e porque, uma vez tendo violado um só dos mandamentos de Deus, somos "culpados de todos" (Tg 2.10); e "ninguém será justificado diante dele por obras da lei" (Rm 3.20). Guardar a lei perfeitamente daqui em diante, jamais poderia ser compensação por já havermos violado a mesma lei.
Se Deus outorgasse salvação por qualquer outro meio que não a fé em Cristo exclusivamente, isso seria um insulto para Aquele que o Pai insistiu ter que agüentar a ira dEle como sacrifício pelo pecado. Além do mais, Deus estaria violando seu próprio código de justiça, e estaria indo contra Sua própria Palavra. Não, nem mesmo o próprio Deus poderia salvar o "santo" mais notável de todos. O sangue de Cristo só tem eficácia para pecadores arrependidos.
O Evangelho comprometido por evangélicos proeminentes
Ao expressar nestas páginas nossa preocupação por tantas heresias, procuramos nos limitar àquelas que causam impacto ao Evangelho e à salvação de almas. Foi só porque os apóstolos em Jerusalém "não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho" que Paulo os repreendeu (Gl 2.14). É com tristeza que vemos, em nossos dias, o Evangelho sendo desafiado e comprometido por evangélicos proeminentes! Sim, líderes evangélicos que pregam o Evangelho também o comprometem. No dia 21 de janeiro de 1997, Larry King entrevistou Billy Graham em seu programa:
King: O que o senhor acha de outras [igrejas]... como o mormonismo? O catolicismo? Outras fés dentro do conceito do cristianismo?
Graham: Eu creio que tenho uma maravilhosa comunhão com todos eles. Por exemplo...
King: O senhor se sente à vontade com Salt Lake City [sede mundial do mormonismo]? Sente-se à vontade com o Vaticano?
Graham: Sinto-me muito à vontade com o Vaticano. Já estive com o papa várias vezes. Aliás, na noite – no dia em que ele foi feito papa, eu estava pregando na catedral dele em Cracóvia (Polônia). Fui convidado por ele... quando ele esteve aqui... em Columbia, Carolina do Sul (EUA)... ele me convidou para subir ao palco com ele e também falar ao público. Eu diria uma frase e ele a próxima... mas [não pude] eu estava a mais da metade do caminho rumo à China...
King: O senhor gosta desse papa?
Graham: Eu gosto muito dele... Ele e eu concordamos em quase tudo.
King: O senhor... se sente à vontade com o judaísmo?
Graham: Muito à vontade... Em Nova Iorque, já me convidaram para participar do Concílio Rabínico... para falar a eles e ao rabino Tannenbaum, que é um grande amigo... ele me deu muitos conselhos, e eu dependo dele constantemente, teológica e espiritualmente, e em todos os sentidos...
King: Se o senhor tivesse 30 segundos durante o intervalo do "Super Bowl" [final do campeonato de futebol americano], o que o senhor diria àquela multidão?
Graham: Eu diria que... eles pensassem num outro jogo... o jogo da vida, e que eles se certificassem de estar do lado de Deus, que Deus os ama e que está interessado neles, e que podem orar a Deus, e Ele responderá as orações deles.
Billy Graham tem pregado o Evangelho e almas têm sido salvas, mas nessa ocasião ele ofereceu um evangelho falso, sem Cristo ou a Cruz – assim como fez quando foi entrevistado por Robert Schuller no programa "The Hour of Power" ("A Hora do Poder"), meses mais tarde. Paulo afirmou que a ele foi "confiado o evangelho" (1 Ts 2.4). E o mesmo aconteceu com cada um de nós. Certifiquemo-nos de que preservamos esse legado, por amor aos perdidos e em honra ao nosso Senhor que pagou o preço completo pela redenção do homem! (Dave Hunt - TBC 1/98).

Fonte: www.chamada.com.br

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