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terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que são parábolas?

"São relatos curtos e simples com o fim de comunicar uma
verdade espiritual"
Uma das formas literárias mais usadas e conhecidas na Bíblia é a "parábola", das quais destacamos a da "Ovelha perdida", a do "Filho Pródigo" e a das "Dez Virgens". Existem, é claro, muitas outras, destacamos estas apenas para facilitar a nossa compreensão do termo "parábola". Fazendo uso desse recurso e de tantos outros, Jesus se mostra como o Mestre por excelência, pois falava de forma a cativar seus ouvintes.

Esta forma literária é comumente encontrada no Antigo Testamento (heb. mashal) e no Novo Testamento (gr.parabole). Parábolas são relatos curtos e simples com o fim de comunicar uma verdade espiritual ou uma lição moral pelo uso de exemplos ou comparações da vida diária, como nas parábolas de Jesus nos EVANGELHOS. No Antigo Testamento, mashal também abrange ampla variedade de significados, como provérbios, enigmas, alegorias e símiles.

O erudito da Bíblia, John Davis em seu Dicionário da Bíblia, facilita a compreensão de "parábola" da seguinte forma: As parábolas são métodos empregados em alguns discursos bíblicos por meio da qual as verdades morais ou religiosas se ilustram pela analogia com fatos da vida comum. A comparação pode ser feita por meio de palavras semelhantes, ou pela ideia contida na parábola. Os limites entre parábola, símile e metáfora não estão bem determinados. Muitas vezes nota-se pequena diferença: o símile e a metáfora são breves, ao passo que a parábola é comparativamente longa. "Vós sois a luz do mundo" é uma metáfora. "Como um cordeiro mudo diante daquele que o tosquia" é um símile. Mas "o Reino dos céus, é semelhante ao fermento que uma mulher esconde em três medidas de farinha até que toda ela fique levedada", é uma parábola, Mat. 13:33.

A parábola tem certas vantagens, uma delas é que este meio de comunicar a verdade, faz que ela se fixe na memória mais fortemente do que o pode fazer uma lição didática bem elaborada. Por exemplo,nenhuma exposição didática seria capaz de de por em evidência a boa vontade de Jesus para receber os pecadores, que produzisse o efeito da parábola do Filho Pródigo, Luc. 15:11-32. Outra vantagem da parábola é servir de meio para repreender alta personagem, que não havia de consentir acusações diretas à sua pessoa. é possível fazer por meio de uma parábola habitualmente construída, para prender a sua atenção e condenar-se a si mesmo pelo que a parábola descobre. Foi o que fez o profeta Natã com muita perícia quando foi ter com o rei Davi para reprovar o grande erro pratica contra Urias, o heteu.

As principais parábolas do Antigo Testamento são: 
  1. A das árvores escolhendo um rei, Juízes 9:8-20;
  2. A da ovelhinha II Sam. 12:1-14;
  3. A da viúva, um dos filhos da qual, matou o outro II Sam. 14:4:20;
  4. A do soldado que deixou escapar o prisioneiro I Reis 20:35-42;
  5. A do cordo do Líbano que pediu ao cedro que lhe desse a sua filha em casamento ao seu filho II Reis 14:9-11;
  6. A da vinha Is. 5:1-7;
  7. A das duas águias Ez. 17:1-10;
  8. A dos leõezinhos e sua mãe Ez. 19:1-9;
  9. A de Oolá e Oolibá Ez. 23:1-49;
  10. A da marmita ao fogo Ez. 24:1-14.
Uma importante parte dos ensinos de Jesus constou de parábolas. Quando se fala em parábolas nas Escrituras, logo nos lembramos das parábolas de Jesus, pois Ele usou esse meio de ensinar em todos períodos de sua vida de ministério público, Marc. 3:23; Luc. 6:39; 7:40-50. Em determinados períodos de seu ministério, Jesus empregou esse método em larga escala, Mat. 13:3; Marc. 4:2. Haveriam pelo menos duas razões que explicariam isso, uma delas está em Mateus, quando diz: "Porque assim foi dito pelo profeta", Mat. 13:34-35; comp. Sal. 49:4; 78:2-3. A outra razão é dada pelo próprio Senhor explicando a primeira. ele usava de parábolas porque não era dado aos ouvintes conhecer os mistérios do reino dos céus para que, vendo não vejam, e ouvindo não entendam, Mat. 13:10-16.

" Filho Pródigo"
Muitos dos ouvintes de Jesus Cristo, não estavam preparados para ouvir e crer as verdades espirituais de seu reino; e enquanto não chegasse o tempo em que as ensinaria a seus discípulos que teriam de continuar a sua obra depois de partir para o céu, Marc. 4:33-34. As verdades de Deus, quando ouvidas por aqueles que as ouviam sem arrependimento, continuam encobertas, por isso muitos escribas e fariseus não entendiam, pois estavam apenas procurando uma palavra para acusá-lo diante das multidões inconstantes.

As parábolas do Senhor Jesus, com exceção de Mateus 18:23-35, e que estão contidas nos Evangelhos, podem ser classificadas em três grupos:
  1. as que ilustram a natureza do reino dos céus, oito ao todo (Mat. 13:1-50; Marc. 4:26-29;) seguidas por outras que lhes ampliava o sentido (Mat. 13:51-52);
  2. as que ilustram o reino dos céus na vida individual, cerca de dezenove parábolas (Luc. 10:25 ao cap. 19);
  3. as que ilustram o julgamento e a consumação do reino e que foram proferidas durante a última semana em Jerusalém, cerca de cinco ou seis (Mat. 24:32-35; Mat. 21:28-46; Mat. 22:1-14; Mat. 25:1-30).
Existem parábolas que constam no Evangelho de Lucas e que não constam nos outros Evangelhos, como por exemplo:
  • O Bom Samaritano (10:25-37);
  • O Rico insensato (12:16-21);
  • O Filho Pródigo (15:1-32);
  • O Rico e Lázaro (16-19:31).
Bibliografia:
PATZIA, Arthur; PETROTTA, Anthony J. Dicionário de Estudos Bíblicos: 1ª Ed. São Paulo. Editora Vida, 2003.
KASCHEL, Werner; ZIMMER, Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida: 2ª Ed. São Paulo: SBB, 1999.
DAVIS, John D. Dicionário da Bíblia de John Davis: 3ª Ed. São Paulo: Hagnos, 2005.

Um comentário:

  1. quanto ao estudo bíblico me faz muito bem e acredito q possa fazer aos outros também, pos é a maneira de aprofundarmos mais sobre tudo que já se passaram mais não presenciamos e afgora estamos de alguma forma penetrando nas palavras de Deus e a cada ves mais termos conhecimento da sua palavra.

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