Onda de protestos muçulmanos continua fazendo mortos em todo o mundo
Ghulam Ahmed Bilour, ministro de Ferrovias do Paquistão, ofereceu US$ 100 mil para quem assassinar o autor do filme "A Inocência dos Muçulmanos", que desrespeitou a imagem de Maomé e causou revolta no mundo muçulmano.
Durante uma entrevista coletiva neste sábado (22), em Peshawar, o ministro disse saber que embora estimular um assassinato seja crime, estava pronto para cometer esse delito.
“Se existir alguma causa contra mim em uma corte internacional ou nacional, pedirei ao povo que me entregue”, disse Bilour. Ele “convocou” os talibãs e a rede terrorista Al Qaeda para ajudá-lo e disse esperar que “os ricos ponham à disposição da causa todo seu dinheiro, para que assim o assassino possa ser banhado em ouro e dólares”.
A declaração ocorreu após a celebração do “Dia de Amor a Maomé”, celebrado no Paquistão como forma de protesto ao material anti-islâmico produzido por Nakoula Basseky Nakoula, um cristão copta egípcio que vive nos Estados Unidos e que está desaparecido.
Há quase uma semana, o Paquistão assiste protestos constantes por causa do filme. Nesta semana morreram 19 pessoas e mais de 200 ficaram feridas durante os embates com a polícia nas cidades de Peshawar e Karachi. Na capital Islamabad, forças de segurança isolaram a área que abriga as embaixadas estrangeiras.
Outros protestos
Na onda de violência que começou em 11 de setembro, muitos países continuam protestando pelas ofensas contra o profeta Maomé. O jornal francês Charlie Hebdo publicou caricaturas de Maomé. Como medida preventiva, o Ministério de Relações Exteriores da França fechou suas representações diplomáticas e escolas localizadas em países islâmicos nesta sexta-feira.
No Iraque, cerca de 3 mil muçulmanos condenaram o filme e as imagens do Charlie Hebdo. No Sri Lanka, cerca de 2 mil pessoas queimaram imagens de Barack Obama e bandeiras dos Estados Unidos. Enquanto em Bangladesh manifestantes tomaram as ruas da capital, Daca. Houve protestos pacíficos de muçulmanos inclusive em nações não islâmicas como Alemanha, Filipinas e Noruega.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, asseverou que “Depois dos piores insultos contra o mensageiro divino, eles [o Ocidente] levantam o slogan de liberdade de expressão. O que é, claramente, uma enganação.”
Governo do Paquistão oferece 100 mil por morte
de produtor de filme
|
Durante uma entrevista coletiva neste sábado (22), em Peshawar, o ministro disse saber que embora estimular um assassinato seja crime, estava pronto para cometer esse delito.
“Se existir alguma causa contra mim em uma corte internacional ou nacional, pedirei ao povo que me entregue”, disse Bilour. Ele “convocou” os talibãs e a rede terrorista Al Qaeda para ajudá-lo e disse esperar que “os ricos ponham à disposição da causa todo seu dinheiro, para que assim o assassino possa ser banhado em ouro e dólares”.
A declaração ocorreu após a celebração do “Dia de Amor a Maomé”, celebrado no Paquistão como forma de protesto ao material anti-islâmico produzido por Nakoula Basseky Nakoula, um cristão copta egípcio que vive nos Estados Unidos e que está desaparecido.
Há quase uma semana, o Paquistão assiste protestos constantes por causa do filme. Nesta semana morreram 19 pessoas e mais de 200 ficaram feridas durante os embates com a polícia nas cidades de Peshawar e Karachi. Na capital Islamabad, forças de segurança isolaram a área que abriga as embaixadas estrangeiras.
Outros protestos
Na onda de violência que começou em 11 de setembro, muitos países continuam protestando pelas ofensas contra o profeta Maomé. O jornal francês Charlie Hebdo publicou caricaturas de Maomé. Como medida preventiva, o Ministério de Relações Exteriores da França fechou suas representações diplomáticas e escolas localizadas em países islâmicos nesta sexta-feira.
No Iraque, cerca de 3 mil muçulmanos condenaram o filme e as imagens do Charlie Hebdo. No Sri Lanka, cerca de 2 mil pessoas queimaram imagens de Barack Obama e bandeiras dos Estados Unidos. Enquanto em Bangladesh manifestantes tomaram as ruas da capital, Daca. Houve protestos pacíficos de muçulmanos inclusive em nações não islâmicas como Alemanha, Filipinas e Noruega.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, asseverou que “Depois dos piores insultos contra o mensageiro divino, eles [o Ocidente] levantam o slogan de liberdade de expressão. O que é, claramente, uma enganação.”
Fonte: Gospel Prime
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente à vontade. Opine, concorde, discorde (é um direito seu), apenas seja coerente com a postagem. Evite comentar anonimamente, caso contrário, poderemos optar por não publicar seu comentário. Se tiver um Blog, deixe o seu endereço para retribuirmos. Os comentários podem não refletir nossa opinião, pois os mesmos são de responsabilidade dos leitores do Blog. Obrigado por deixar o seu comentário.