Uma possível fraude em provas no caso de Rimsha Masih, menina cristã acusada de blasfêmia por supostamente ter queimado folhas do Alcorão, traz esperança para sua libertação.
De acordo com o jornal GEO, a polícia paquistanesa deteve um imame, Khalid Jadoon, (autoridade religiosa islâmica) acusado de ter falsificado provas contra a menina, por uma testemunha, Hafiz Muhammad Zubair, no sábado.
Jadoon foi preso ontem à noite. De acordo com a testemunha, ele teria acrescentado folhas do livro sagrado do Islã às quais supostamente a menor teria queimado.
A prisão Kahild Jadoon, traz uma mudança inesperada para o caso de Rimsha que está detida desde o dia 18 de agosto quando foi acusada de blasfêmia.
O advogado, Rao Abdul Raheem, que representa o homem que acusou a menina cristã de blasfêmia, advertiu que as pessoas poderiam tomar a lei em suas próprias mãos, se a menina não fosse condenada. A ameaça foi uma aparente tentativa de pressionar o tribunal.
Raheem também rejeitou um relatório médico que disse Rimsha tinha cerca de 14 anos de idade e sua idade mental era aparentemente abaixo de sua verdadeira idade.
Parentes e trabalhadores dos direitos humanos argumentam que ela deve ser isenta das leis de blasfêmia por ser menor e por possuir um retardo mental.
"Isso é altamente condenável, porque ela é menor de idade, mas ela está sendo tratada como um criminoso", disse William P. Xavier, presidente do grupo de direitos Vida para Todos.
A lei da blasfêmia é frequentemente utilizada para atingir as minorias religiosas, os não Muçulmanos. Apenas uma acusação é suficiente para ter uma pessoa presa. Não há nenhuma disposição na lei para punir um falso acusador ou de um falso testemunho de blasfêmia.
Alguns muçulmanos locais usam a lei como forma de vingaça, fazendo uma acusação contra o seu adversário, que é um não-muçulmano. Muitos dos que são acusados de blasfêmia são mortos por multidões extra-judicialmente.
Depois da prisão da menina em meados de agosto, mais de 600 pessoas tiveram de fugir do bairro cristão por medo.
O Conselho Mundial de Igrejas organizou uma reunião em Genebra no próximo mês para discutir leis de blasfêmia do Paquistão e o caso de Masih.
Fonte: The Christian Post
(Foto: tempi.it)
Rimsha Masih |
Jadoon foi preso ontem à noite. De acordo com a testemunha, ele teria acrescentado folhas do livro sagrado do Islã às quais supostamente a menor teria queimado.
A prisão Kahild Jadoon, traz uma mudança inesperada para o caso de Rimsha que está detida desde o dia 18 de agosto quando foi acusada de blasfêmia.
O advogado, Rao Abdul Raheem, que representa o homem que acusou a menina cristã de blasfêmia, advertiu que as pessoas poderiam tomar a lei em suas próprias mãos, se a menina não fosse condenada. A ameaça foi uma aparente tentativa de pressionar o tribunal.
Raheem também rejeitou um relatório médico que disse Rimsha tinha cerca de 14 anos de idade e sua idade mental era aparentemente abaixo de sua verdadeira idade.
Parentes e trabalhadores dos direitos humanos argumentam que ela deve ser isenta das leis de blasfêmia por ser menor e por possuir um retardo mental.
"Isso é altamente condenável, porque ela é menor de idade, mas ela está sendo tratada como um criminoso", disse William P. Xavier, presidente do grupo de direitos Vida para Todos.
A lei da blasfêmia é frequentemente utilizada para atingir as minorias religiosas, os não Muçulmanos. Apenas uma acusação é suficiente para ter uma pessoa presa. Não há nenhuma disposição na lei para punir um falso acusador ou de um falso testemunho de blasfêmia.
Alguns muçulmanos locais usam a lei como forma de vingaça, fazendo uma acusação contra o seu adversário, que é um não-muçulmano. Muitos dos que são acusados de blasfêmia são mortos por multidões extra-judicialmente.
Depois da prisão da menina em meados de agosto, mais de 600 pessoas tiveram de fugir do bairro cristão por medo.
O Conselho Mundial de Igrejas organizou uma reunião em Genebra no próximo mês para discutir leis de blasfêmia do Paquistão e o caso de Masih.
Fonte: The Christian Post
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