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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Alguns fatos sobre o Milênio

O que significa o Milênio?

O Milênio é, sem dúvida, o maravilho­so reinado de Cristo na Terra por mil anos. Há aqueles que totalmente o mate­rializam, ou o espiritualizam demais. Evi­temos tais extremos. Esse período áureo é ansiosamente esperado pelo povo israelita. Podemos dizer também que, na verdade, o Milênio não deixa de ser um assunto con­trovertido, como as profecias acerca dos úl­timos dias. Exatamente por isso, o nosso interesse por ele aumenta, ao examiná-lo à luz das Escrituras.

O Milênio é um período de mil anos em que Jesus, juntamente com a sua Igreja glorificada, governará a Terra. Esse gover­no, porém, não será alegórico nem simbóli­co, mas real, concreto, visível: Ap 20:4,6.

Terá início no fim da Grande Tribulação, quando o Anticristo e o falso Profeta tiverem sido vencidos, e Satanás estiver preso; mas depois que Jesus tiver julgado as nações.

Os diferentes nomes aplicados ao Milê­nio, fazem-nos compreender o significado desse período:

1. "Mil anos" (Ap 20:4,6), expressão que define a extensão do tempo.

2. "Regeneração da Terra" (Mt 19:27,28), mostra-nos a origem do novo tempo de bênção para o mundo.

3. "Consolação de Israel" e "Redenção de Israel" (Lc 2:25,38), isso fala daquilo que Israel esperava: a plenitude na manifestação do Messias.

4. "Reino de Cristo e de Deus" (Ef 5:5), revela-nos Cristo como governante: Ele re­ceberá o poder e o reino, de Deus, seu Pai: Is 9:7; Dn 7:13,14; Lc 1:32,33.

5. "Dispensação da plenitude dos tem­pos", Ef 1:10. As Escrituras mostram-nos que o Milênio será o último dos grandes períodos históricos, antes do raiar da eter­nidade.

Afirmamos ainda que o Milênio é um tempo de extrema felicidade: Jesus gover­nará, e o Diabo estará preso. Os homens, nesse tempo, gozarão bênçãos riquíssimas na vida material. Haverá condições favo­ráveis à abolição do álcool, dos entorpecen­tes e do fumo, que causam danos a saúde; isso fará os homens alcançarem idade avançada, o que era comum no início da criação: Is 65:20,23; Zc 8:3,4. As bênçãos de Deus operarão saúde para os povos: Is 35:5,6; Ml 4:2.

No que tange ao desenvolvimento tec­nológico e econômico - neste período será surpreendente. Haverá um tempo de re­construção como nunca houve na terra. Não haverá administradores desonestos no governo de Jesus: Is 58:12; 61:4. As possibilidades de aquisição de casa própria serão ampliadas: Is 65:21,22. O bem-estar so­cial alcançará progressivamente a todos: SI 72:1,7; 1.3,6. Também a tecnologia será posta a serviço do bem comum. Atualmen­te, o objetivo da Ciência é a guerra, o aper­feiçoamento bélico, mas no Milênio ela es­tará a serviço da paz e do bem.

A natureza florescerá no Milênio. Nesse período áureo a vegetação estará liberta da maldição do dia da queda: Gn 3:17,19. Toda criação será liberta da escra­vidão (Rm 8:18,22) e a terra será fértil, de modo que os lugares secos se tornarão em jardins verdejantes: SI 67:6; Jl 2:19,24; 3:18; Am 9:13.

Ademais, a fauna será alcançada pelas bênçãos do Milênio. Por ter sido abolida a maldição original, nenhum animal causará mal ao homem (Is 11:6,7,8; 65:25) e também, nesse tempo, os homens estarão li­vres dos insetos.

Ainda no plano político, haverá durante o Milênio paz e compreensão como nunca antes: o povo judeu, em cuja terra será cen­tralizada a administração universal de Je­sus, terá alcançado a glória perfeita anun­ciada nas profecias. Quando Jesus vier em glória dará ordens aos seus anjos para que ajuntem todos os judeus dos quatro cantos da terra, para trazê-los à Palestina, para que ali se tornem, de fato, numa única na­ção.

A Palestina terá todo o território que Deus prometeu a Abraão: Gn 15:14,18; 32:41,46. Os judeus alcançarão também a paz e o sossego que atualmente lhes é tão difícil conseguir: Ez 28:15; Zc 10:10,11. Vi­verão a plenitude da promessa feita a Abraão: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra", Gn 12:1,2. Serão cabeça entre as nações: Dt 28:13. Destarte, haverá completa harmonia entre as nações, Dt 28:13. Haverá também harmonia entre os is­raelitas: Is 11:13. Nenhuma forma de men­tira condicionará as relações internacio­nais: Sf 3:9. Os povos viverão felizes (Is 66:18,19) e a glória habitará na terra: SI 85:9.

Fonte: A Bíblia Responde. 2ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1983

Nigéria aprova projeto de lei contra casamento gay


O parlamento da Nigéria aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que prevê penas de até 14 anos de prisão para quem se casar com uma pessoa do mesmo sexo, informou a agência de notícias estatal do país africano, NAN.

“O casamento ou a união civil entre pessoas do mesmo sexo não será formalizado em nenhum local de culto, seja igreja ou mesquita, nem em nenhum lugar da Nigéria”, diz o texto aprovado.

Além disso, a norma prevê uma sentença de 10 anos de prisão para “qualquer um que, direta ou indiretamente, mostrar em público relações amorosas com pessoas do mesmo sexo”, e para “qualquer pessoa ou grupo de pessoas que supervisione, presencie, proteja ou defenda a formalização de casamentos homossexuais na Nigéria”.

Ao apresentar o projeto de lei, o deputado nigeriano Albert Sam-Tsokwa disse que a intenção é buscar “objetivos de longo alcance” ao tornar ilegal o casamento homossexual e castigar os que estejam relacionados com a prática.

Em novembro de 2011, o Senado nigeriano aprovou um projeto de lei que estipulava as mesmas penas para quem estivesse envolvido nestes atos, mas com algumas diferenças menores em relação ao texto aprovado hoje pelos parlamentares.

As duas câmaras deverão agora colocar-se de acordo, através de um comitê conjunto, sobre o conteúdo final do projeto de lei que deverá ser enviado depois ao presidente da Nigéria para sua aprovação.

Extraído da Folha em 31/05/2013

Com informações: CACP.ORG

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O Templo visto por Ezequiel

"O templo mostrado a Ezequiel, em vi­são, refere-se a algum outro posteriormen­te edificado ou à Nova Jerusalém?"

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                                                    (Imagem ilustrativa)
Ezequiel, cativo em Babilônia, teve a visão do templo no ano 25 de cativeiro de Joaquim, cerca de 13 anos após a des­truição de Jerusalém por Nabucodonosor. Numa alta montanha, Ezequiel viu a cons­trução de um novo santuário, que, embora tendo por modelo o templo de Salomão, conhecido do profeta na sua mocidade, possuía, linhas mais arrojadas e uma série de câmaras ao redor das portas. As medi­das mais arrojadas e uma série de câmaras ao redor das portas. As medidas descritas por Ezequiel não são geográficas, mas geo­métricas, não obedecendo a um projeto li­teral que se deseja ver realizado no futuro, mas constituem um simbolismo com lições espirituais: as disposições das câmaras ser­vem para o amparo da santidade de Jeová, que dentre em pouco ali habitaria com o seu povo, separando-o de todas as impure­zas morais e cerimônias vãs.

Na primeira parte da visão (40-42), está revelado o tem­plo ideal, cuja arquitetura simboliza as as­pirações espirituais do povo. Na segunda parte (43-46), o culto ideal é constituído da glória de Deus, do ministério sacerdotal, das contribuições do povo, etc., e, final­mente, na terceira parte, a nação ideal (47-48) que tem sua vida ao redor do templo, de onde extrai sua alimentação, seu refrigério e sua inspiração. Trata-se de uma mensa­gem de restauração, santificação e glorificação, em que a nova ordem é revelada mediante verdadeiro arrependimento da parte do povo.

Fonte: A Bíblia Responde. 2ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1983.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Poderia o livro de Jeremias não ser inspirado?

Este pensamento é defendido por alguns eruditos porque o original foi queimado por Jeoaquim

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Imagem: Ilustrativa
O livro de Jeremias é considerado o segundo dos quatro grandes profetas do Antigo Testamento. Seu autor, inspirado pelo Espírito de Deus foi filho de Hilquias, um sacerdote (Jer. 1:1). Seu chamamento se deu antes de nascer (Jer. 1:5). Logo em uma conversa com Deus, este revela ao profeta que o pôs sobre as nações para arrancar e para derrubar, para destruir e para arruinar, para edificar e para plantar (Jer. 1:10). Este corajoso profeta foi chamado para exercer o seu cargo de profeta cerca de 70 anos após a morte de outro grande profeta, Isaías filho de Amós (Is. 1:1). Seu ministério foi exercido durante os reinados de Josias, Joaquim e Zedequias (Jer. 1:2-3).

Este ousado profeta foi contemporâneo dos profetas Sofonias e Habacuque na primeira parte de seu ministério; e também de Daniel na última parte, profetizou antes e durante o exílio, já Ezequiel e Daniel durante tal período. Conforme uma tradição comumente aceita, o rolo de Jeremias foi destruído por Jeoaquim (Cap. 36) e imediatamente reescrito e o restante acrescentado para completar o livro que temos agora. Este profeta deu avisos ao povo de Deus que o resultado de seus pecados de apostasia seria um inevitável cativeiro que estava por vir, o que de fato aconteceu. Jeremias profetizou o desaparecimento de Babilônia, o que sabemos ser um fato totalmente comprovado em nossos dias. Mas mesmo assim, diante de tantos fatos incontestáveis, muitos insistem em dizer que o livro de Jeremias não é um livro inspirado, apenas porque o manuscrito original foi perdido, fato este descrito em Jeremias capítulo 36.

A dúvida dos eruditos seria: "Poderia este manuscrito não ser inspirado, uma vez que o original de Jeremias foi perdido?

De acordo com eruditos evangélicos, apenas os manuscritos (Redigidos pela mão do autor) eram inspirados e sem erro, e não as cópias, uma vez que poderiam ocorrer pequenos erros nelas. Mas, de acordo com esta passagem, o rei destruiu o manuscrito original no fogo.

Quando esses eruditos evangélicos referem-se aos "manuscritos originais" como sendo os únicos totalmente inspirados (os escritos pela mão do autor), não querem excluir o fato de que um autor bíblico possa ter feito uma "segunda edição" com um novo manuscrito original. Nem excluem o fato de que se o original foi destruído, Deus pôde inspirar um outro igual ao anterior. De fato, foi dito a Jeremias: "Toma outro rolo e escreve nele todas as palavras que estavam no original" (v. 28).

Assim, os dois manuscritos foram inspirados, sendo que apenas o primeiro foi destruído, sem deixar cópias. Dessa forma, o segundo é considerado agora o "original". Tecnicamente não deveríamos dizer que apenas os manuscritos originais eram inspirados, mas sim que o texto original é que era inspirado. Por exemplo, uma cópia perfeita (como uma fotocópia) de um manuscrito original é tão inspirada como o manuscrito original. De igual modo, todas as cópias do original, que existem hoje, são igualmente inspiradas, à medida que reproduzem fielmente o manuscrito original.

Deus em sua sabedoria não achou conveniente preservar os manuscritos originais das Escrituras. Alguns creem que se isso tivesse acontecido, os homens teriam feito deles ídolos (cf. II Rs 18:4). Outros declaram que foi este o modo pelo qual se evitou distorções pelos homens, já que, espalhando muitas cópias, isso fez com que se tornasse impossível distorcer todas elas. Seja como for, as cópias que temos são anteriores, mais numerosas e mais precisas do que as de qualquer outro livro do mundo antigo. Elas trazem até nós a verdade do texto original, e as pequenas diferenças não afetam em nada nenhuma das doutrinas que existam na fé cristã.

Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica: São Paulo: CPAD, 1966.

Marcha para Jesus no RJ reúne 500 mil pessoas

O evento é organizado pela Comerj e teve a participação de diversos artistas evangélicos

Marcha para Jesus no RJ atrai 500 mil pessoas
A Marcha para Jesus do Rio de Janeiro superou as expectativas dos organizadores que esperavam receber mais de 300 mil pessoas, pois de acordo com a Polícia Militar mais de 500 mil cristãos estiveram neste sábado (25) declarando sua fé em Jesus pelas ruas da cidade.

As igrejas evangélicas da cidade levaram para as ruas do centro nove trios elétricos, direcionando a multidão de fiéis até a Cinelândia, onde shows de bandas evangélicas aconteceram.

Com o tema “Jesus, uma vida com atitude”, a Marcha para Jesus 2013 teve a participação de grandes denominações evangélicas, a começar pela Assembleia de Deus Vitória em Cristo, liderada pelo pastor Silas Malafaia que é presidente da Comerj, organizadora do evento.

O ministério da AD Madureira e Ministério Apascentar, também apoiaram o evento. A grande novidade deste ano foi a participação das igrejas Internacional da Graça de Deus e Mundial do Poder de Deus, duas denominações que possuem milhares de fiéis na capital fluminense.

Pastor Silas Malafaia entre outros líderes na Marcha para Jesus no RJ.


Entre os cantores que se apresentaram podemos citar Aline Barros, André Valadão, Thalles Roberto, Eyshila, Jozyanne, Bruna Karla e muitos outros. O evento começou às 14h e seu encerramento aconteceu por volta das 21h.
Fonte: Gospel Prime

sábado, 25 de maio de 2013

Deus teve prazer em relação a Sião (Jerusalém), ou ela provocou a sua ira?

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O salmista declarou que "o Senhor ama as portas de Sião" (Sal. 87:2). De fato, "o Senhor escolheu a Sião... [como o seu lugar de repouso para sempre]" (Sal. 132:13-14). Mas, segundo este texto, Deus está dizendo: "para minha ira e para meu furor me tem sido esta cidade, desde o dia em que a edificaram e até ao dia de hoje" (Jr 32:31). Então, Deus tem o seu prazer em Sião para sempre, ou foi ele provocado por Sião desde o princípio?

Na verdade as duas situações são verdadeiras, quer sejam consideradas espiritual ou literalmente. Alguns eruditos tomam essas declarações de modo espiritual, como uma referência à bênção eterna de Deus sobre a Sião celestial, a Igreja (cf. Hb 12:22; Ap. 21-22).

Outros estudiosos da Bíblia tomam essas declarações literalmente, ou seja, elas se cumprirão quando Israel for restaurada à sua terra para sempre, como Deus prometeu.

Consequentemente, a cidade de Jerusalém, que foi escolhida por Deus como a capital do seu povo Israel, sempre foi um motivo de dor para Deus. Contudo, quando o Messias retornar para estabelecer o seu trono e ali reinar (cf. Zc 13-14; Mt 19:28), Sião será uma eterna fonte de prazer para Deus.

Fonte: 
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Deus se arrepende?

Tu me deixaste, diz o SENHOR, e tornaste-te para trás; por isso estenderei a minha mão contra ti, e te destruirei; já estou cansado de me arrepender. (Jer. 15:6)

O profeta diz que Deus tem se arrependido tantas vezes, que Ele diz: "já estou cansado de me arrepender" (SBTB). Contudo, em outros textos a Bíblia afirma que Deus "não é homem, para que se arrependa" (I Sm 15:29; cf. Ml 3:6).

Então fica a questão: "Deus se arrepende ou não"?

Deus na verdade não muda, mas apenas aparenta mudar quando nós mudamos, assim como o vento parece mudar quando nos viramos e vamos em outra direção. Deus não pode mudar o seu caráter nem as suas promessas incondicionais (Hb 6:17-18), porque tudo isso se baseia em sua natureza imutável (cf. II Tm 2:13).

De fato, é porque Deus é imutável em si mesmo que ele aparenta estar mudando em relação aos seres humanos, que sofrem variações em seu caráter e em sua conduta. A imutabilidade de Deus exige que seus sentimentos e suas ações para com diferentes seres humanos sejam diferentes. Como ele sempre sente a mesma repulsa em relação ao pecado (Heb. 1:13), o sentimento que o Senhor tem para com uma pessoa que acabou de cair em pecado não pode ser o mesmo que sente em relação a essa mesma pessoa quando ela confessa o seu erro e invoca a misericórdia de Deus para sua salvação. Neste caso, não é o Senhor quem muda, mas é a pessoa que muda em relação a ele.

Deus, enfaticamente não muda, e há vários argumentos que sustentam essa ideia, dentre os quais podemos citar três deles:
  1. Para que alguma coisa mude, algo tem de ser feito numa ordem cronológica. Tem de haver um ponto antes e outro ponto depois da mudança. Tudo o que passa por um "antes" e um "depois" existe no tempo, porque a essência do tempo é vista pelo progresso cronológico de uma situação anterior para uma posterior. Entretanto, Deus é eterno e está fora do tempo (Jo 17:5; II Tm. 1:9). Então, não pode haver em Deus uma série de "anteriores" e "posteriores"; logo, ele não pode mudar, porque a mudança necessariamente envolve um "antes" e um "depois".
  2. Toda mudança é para uma situação melhor ou pior, pois uma mudança que não faça diferença não é uma mudança. Ou alguma coisa necessária é obtida, a qual anteriormente não se fazia presente, o que é uma mudança para melhor; ou alguma coisa que se tem e que é necessária é perdida, o que é uma mudança para pior. Mas, se Deus é perfeito, ele de nada necessita; portanto ele não pode mudar para melhor. E se Deus fosse perder alguma coisa, então ele não permaneceria perfeito; portanto Ele não pode mudar para pior. Assim, Deus não muda.
  3. Quando alguém muda de idéia, é porque recebeu uma nova informação, da qual
  4. não tinha conhecimento anteriormente, ou porque as circunstâncias mudaram de forma a requerer
    uma atitude ou ação diferente. Mas, se Deus mudou de ideia, não pode ser porque ele ficou sabendo
    de qualquer nova informação que desconhecia anteriormente, porque Deus é onisciente - ele sabe
    todas as coisas (Sl 147:5). Portanto, tem de ser porque as circunstâncias mudaram e demandam uma
    atitude ou ação diferente. Mas se as circunstâncias mudaram, isso não significa necessariamente que
    Deus tenha mudado de ideia. Significa apenas que, como as circunstâncias mudaram, o
    relacionamento de Deus com a nova realidade é diferente. Porque as circunstâncias, e não Deus,
    mudaram.
Esse é um tipo de linguagem comumente chamada de antropopatismo, uma espécie de linguagem figurada usada para falar de Deus como se Ele tivesse sentimentos humanos. Ex: ira, ou arrependimento. Esta é uma expressão bíblica usada para que o ser humano viesse a entender a ação divina na história sagrada. É uma forma dos escritores bíblicos dizerem que o Criador de todas as coisas não está indiferente ao que acontece no mundo o qual criou. Deus, em tudo é infinitamente perfeito.

Firmemos, pois, sempre na Palavra de Deus.

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Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
ANDRADE, Claudionor C. Dicionário Teológico: Um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores. 9ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.

Pastor cristão iraniano preso durante reunião de oração; igreja ameaçada de fechamento

Um pastor cristão na Igreja Assembleia de Deus Central em Teerã foi preso durante uma reunião de oração na igreja, a qual pode ser forçada a encerrar em junho, devido à pressão das autoridades iranianas.

                                                           (Foto: Reuters)
Um guarda prisional está em um corredor na prisão
de Evin, em Teerã, 13 de junho de 2006.
"Há muitas igrejas clandestinas no Irã, mas as Assembleias de Deus, a qual a Igreja em Teerã pertence, estão autorizadas a funcionar, mas com muitas restrições. Nunca foi fácil, mas agora eles estão considerando o fechamento", Kiri Kankhwende, assessor de imprensa da Christian Solidarity Worldwide (CSW), disse ao The Christian Post, em um e-mail na quarta-feira.

Embora os detalhes sejam escassos sobre a prisão do Rev. Robert Asserian, CSW, que trabalha pela liberdade religiosa através da advocacia e dos direitos humanos, disse que ele foi preso na terça-feira de manhã durante a realização de uma reunião de oração na igreja. Forças iranianas aparentemente invadiram sua casa e confiscaram muitos dos seus pertences, incluindo o seu computador e livros. Asserian foi levado para um local desconhecido.

"Estamos profundamente preocupados com o bem-estar do Rev. Asserian e instar as autoridades a fazer o seu paradeiro conhecido", disse o diretor de Advocacia da CSW Andrew Johnston. "A pressão contínua e sustentada pelo regime iraniano em igrejas em Teerã tem se tornado insuportável, a tal ponto que já não pode funcionar."

As Assembleias de Deus estão enfrentando uma decisão importante sobre o futuro da igreja, o Artigo 18 da organização de direitos humanos iraniana observou, com uma fonte local, revelando: "A pressão tornou-se insuportável, eles (as autoridades) ameaçam constantemente os líderes da igreja e suas famílias com a prisão, acidentes inexplicáveis, sequestros e até mesmo com a execução. Nós não podemos continuar assim."

De acordo com a CSW, os cristãos iranianos enfrentam intensa perseguição em seu próprio país, que tem uma maioria muçulmana. A Igreja AoG em Teerã é uma das poucas que oferece serviços em Farsi, apesar de restrições rígidas permitidas para usar a linguagem somente aos domingos. Agora, no entanto, as autoridades alertaram os líderes da igreja que eles devem realizar cultos em armênio ou caso contrário, enfrentariam o fechamento.

"A importância dos cultos em Farsi é porque convertidos iriam assistir a estes cultos também, e é por isso que as autoridades têm restringido esses cultos, em particular ao longo dos anos", explicou Kankhwende.

A CSW está renovando o seu apelo para que "o governo iraniano honre suas obrigações nacionais e internacionais, nomeadamente o artigo 18 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que garante a liberdade de religião ou crença, bem como o direito, seja sozinho ou em comunidade com outros e em público ou privado, de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos", disse Johnston.

O pastor americano Saeed Abedini também está preso em Teerã, depois de ter sido condenado a oito anos de prisão, supostamente por pôr em perigo a segurança nacional. Centenas de milhares de cristãos em todo o mundo reuniram-se em seu apoio.

Ativista francês comete suicídio para protestar contra o casamento gay

A França passou a aceitar a união entre pessoas do mesmo sexo e adoção de crianças por esses casais

Ativista francês comete suicídio para protestar 
contra o casamento gay
O famoso historiador francês e ativista de extrema direita, Dominique Venner, de 78 anos, se suicidou com um tiro na boca na catedral de Notre Dame, em Paris, para protestar contra o casamento gay.

O suicídio aconteceu na terça-feira (21) assim que Venner terminou um protesto contra a aprovação da união entre pessoas do mesmo sexo. Como membro do movimento anti-gay, Movimento Nacionalista Europeu, o ativista escreveu um texto em seu blog dizendo que a lei que autoriza o casamento gay é “infame”.

Agências de noticias internacionais coletaram informações com a policia local que garantiram que Dominique Venner carregava uma carta quando cometeu suicídio. Porém, ao chegar na catedral ele não fez nenhuma declaração, apenas efetuou o disparo e se matou.

As leis que aprovam o casamento homoafetivo e a adoção de crianças por casais homossexuais foram promulgadas pelo presidente francês François Hollande no último sábado (18). Um mês antes mais de 100 mil pessoas contrárias a união entre pessoas do mesmo sexo saíram nas ruas para protestar.

Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A Bíblia e seu poder de impactar gerações

A Bíblia é a Palavra inspirada por Deus, tem suas características, autoridade, é inerrante, é clara no que diz respeito aos seus ensinos, precisamos dela para nossa vida diária, pois é através dela que conhecemos o Deus Único e verdadeiro. Através dela, podemos descobrir o que Deus quer que façamos. Tudo isso nos leva a entender que qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, poderá ler, apreciar, aprender, praticar e conhecer a verdadeira vida através das Palavras nela contida.

A Bíblia tem fascinado homens grandes e pequenos desde a antiguidade, fossem reis, soldados, servos, livres, não importa, todos aqueles que fizessem uso dela, ficavam maravilhados com o seu conteúdo, sua magnitude, afinal de contas, é a Palavra de Deus. Por meio de sua leitura podemos descobrir que há um Deus que é Criador e Único, que tem um caráter sem igual, santo e ainda é imutável. Esse Deus tem muito a comunicar conosco, como o seu amor excelso, sua bondade, sua graça, capacidade para aprender, etc...Ele existe eternamente como três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, porém é um Deus. Isso nos é revelado de forma gradativa na Bíblia, e somente podemos descobrir isso, lendo a Bíblia, que é a Palavra de Deus.

Através da leitura bíblica, podemos descobrir que Deus é real e que sua Palavra é real, pois muitos, não poucos, mas muitos homens e mulheres ao longo da história humana que fizeram de uso da leitura da Palavra de Deus tiveram suas vidas transformadas de tal forma que não quiseram guardar os ensinamentos nela contidos para si e falaram abertamente ao mundo. Grandes líderes, escritores, pesquisadores, matemáticos, físico, generais e personagens da história mundial viram na Bíblia a expressão exata de um governo justo, o de Deus, e mesmo sendo falhos, deram o máximo de si para levar a outras pessoas esse conhecimento que nos trás a verdadeira liberdade em Cristo Jesus (João 8:32).

A Bíblia impactou e sempre há de impactar vidas, a maior prova disso são as pessoas que estavam presas em sombras de morte e agora estão vivendo ao lado do Salvador, simplesmente por que creram nas Palavras de vida eterna contidas na Bíblia, e inspiradas por Deus. Homens conhecidos e desconhecidos fizeram das Palavras do Criador sua fonte inesgotável de conhecimento para a vida. Vejamos alguns deles e o que disseram a respeito da Palavra de Deus:

O rei Davi


A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices.
Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos.
(Salmos 19:7-8)







"A Bíblia é a âncora-mestra de nossas liberdades."













"Toda esperança de progresso humano
depende da influência sempre crescente da Bíblia."












Dwight L. Moody

"Creio que a Bíblia é inspirada porque ela me inspira."














"A Bíblia vale a soma de todos os
outros livros que já se imprimiram."














Ferrar Fenton

"Nas escrituras hebraico-cristãs temos a
única chave que abre para o homem o mistério do
universo e para esse mesmo homem, o mistério
do seu próprio eu."








Charles Dickens

"O NT é mesmo o melhor livro que já se
conheceu ou que há de se conhecer no mundo."








"A Bíblia não nos foi dada para
sabermos como é o céu, mas, como irmos ao
céu."









"Em todas as minhas perplexidades e
angústias a Bíblia nunca deixou de me fornecer
luz e vigor".









"É impossível escravizar mental ou
socialmente um povo que lê a Bíblia. Os
princípios bíblicos são os fundamentos da
liberdade humana."















"Todas as descobertas humanas
parecem ter sido feitas com o propósito único de
confirmar cada vez mais fortemente as verdades
contidas nas Sagradas Escrituras."




"A Bíblia revela o coração ímpio do
homem e o coração perdedor de Deus."














"A existência da Bíblia, como livro para o
povo, é o maior benefício que a raça humana já
experimentou. Todo o esforço por depreciá-la é
um crime contra a humanidade."







William Henry Houghton

"Muitos livros foram publicados para
nossa informação; a Bíblia, contudo, nos foi
concedida para nossa transformação."










Enquanto muitos homens do passado se deixaram influenciar pela Palavra de Deus e tiveram suas vidas transformadas, atualmente vemos muitos rejeitando a sua utilidade por que julgam ser ela um livro ultrapassado. Pena que desconhecem que tais palavras jamais passarão!

Precisamos nos deixar instruir pela Palavra de Deus e voltar a ela. Voltemos para a Palavra de Deus.

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Bibliografia:
JUNIOR, Carvalho. Coletânea de Curiosidades Bíblicas e Históricas: Minas Gerais, 2007.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

‘Ditadura gay’, diz Marisa Lobo em resposta à afirmação de sociólogo: ‘Heterossexualidade não é natural’

Depois da declaração de um sociólogo em artigo publicado pela Bol, de que a ‘heterossexualidade não é natural, é compulsória’, líderes evangélicos se levantaram para manifestar sua indignação. A psicóloga Marisa Lobo se pronunciou falando sobre a tática da ditadura gay de querer desconstruir a família tradicional e a heterossexualidade.

                                    (Foto:Reprodução/Twitter)
Psicóloga cristã Marisa Lobo.
Segundo Marisa Lobo, em sua coluna no Gospel Mais, essa ‘ditadura gay’ existe e está para “desconstruir a família tradicional e com isso afetar o cristianismo”. Marisa Lobo afirma que a sociedade está sendo pressionada por uma militância ideológica política de gênero (gay) com a ajuda da mídia e de políticos em busca de votos.

“Convencendo a população e a nós mesmos que nosso Deus é homofóbico, nossa Bíblia é homofóbica, nós cristãos somos homofóbicos, e com a ajuda de nossa omissão, nossa hipocrisia, falta de conhecimento e humildade em reconhecer aqueles que ajudam e enfrentam essas causas.”

No artigo da Bol, o professor do departamento de Sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Richard Miskolci diz: "Todos têm essa possibilidade de se relacionar com o mesmo sexo, mas, no processo de socialização, as pessoas podem perdê-la. Desde crianças somos adestrados. Heterossexualidade não é algo natural, hoje sabemos que ela é compulsória".

A psicóloga cristã esclarece que essa tentantiva de desconstrução de Deus e da família vem através da prática de teorias como a Teoria Queer (teoria da desconstrução), Gênero Neutro e heteronormatividade. Além disso o ateísmo, relativismo social, educação, leis, política, agenda internacional, auxiliam a instituir a homofobia (lei da mordaça).

Marisa Lobo diz que seu papel e dos cristãos frente a isso é de denunciar e não se omitir, cobrar de deputados mais foco nas causas da família, porque “Jesus não foi omisso conosco”.

"E eu não sei você, vou fazer a minha parte, denunciar, palestrar, escrever, alertar, gostem ou não do que vem acontecendo, vou cobrar de nossos deputados mais foco, nas causas da família, ainda que não gostem ainda que sejamos taxados de oportunistas, não importa faça sua parte, ou melhor vá além."

Ela faz crítica àqueles que são omissos e ao mesmo tempo apela para que a igreja ajude a lutar contra essa ditadura.

“Muitos pastores ausentes, fechados em seus problemas internos de suas igrejas, dizendo: ‘Estamos orando’; ‘Deus proverá’; ‘é mister que isso ocorra’… Quando chamamos atenção para a perseguição que está acontecendo no mundo das ideias, estes, tem seus discursos alienados prontos!”

De acordo com ela, tais líderes transformaram a força da palavra de Deus em ‘chavões’ e desculpas para a covardia e desinteresse em lutar pelas causas do Evangelho.

“É necessário que entendamos que, a luta com os demônios é guerra no mundo espiritual. Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência”, explicou.

“O crente para atuar nessa área precisa estar devidamente revestido de poder, e estar dotado de fé suficiente para esse trabalho. Transportando para o mundo natural, o crente precisa ter conhecimento, cultura, sabedoria natural e ao mesmo tempo, oração, jejum e ação para poder agir no mundo natural”.

Marido enciumado ataca pastor e obreiro em Rio Preto

Armado com um facão, o homem só não matou as vítimas porque os golpes foram deferidos com o lado sem corte da faca

Marido enciumado ataca pastor e obreiro em Rio Preto
Na última sexta-feira (17) uma igreja em Vila Toninho, zona sul de São José do Rio Preto (SP), foi invadida por um homem que, com ciúmes da esposa, atacou o pastor e um obreiro.

O suspeito é Genival Amancio da Silva, 42 anos, que estava armado com um facão. Ele entrou no local e deferiu golpes do pescoço do pastor e de outro homem. Os golpes foram dados com o lado sem corte da faca, o que impediu que eles se machucassem.

O pastor é Alex Souza Carneiro, 39 anos, que se assustou com o ato. “Achei que ia morrer quando vi a faca no meu pescoço”, disse ele para o site Bom Dia Rio Preto.

O obreiro que foi atacado no braço não quis comentar o caso, mas a esposa do acusado, não identificada, informou que frequenta a igreja desde o início do ano por causa da morte do filho mais velho.

Desde que o filho do casal foi morto, isso em dezembro passado, Genival teria se tornado um homem agressivo e passou a persegui-la. Sobre o ciúme, a mulher disse que não tem muito contato com o pastor e que só o vê quando vai para a igreja.

O homem foi levado à delegacia e liberado em seguida.

Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 21 de maio de 2013

Pará: Juiz de paz pede demissão para não celebrar casamento gay

Por ser voluntário ele poderia se negar a realizar e o cartório teria que colocar outro juiz para celebrar a união

Juiz de paz pede demissão no Pará para não
celebrar casamento gay
O juiz de paz José Gregório Bento, 75 anos, pediu demissão do Cartório do único Ofício de Redenção, cidade localizada ao sudeste do Pará, para não realizar um casamento homossexual.

A atitude foi tomada após a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que aprovou uma regulamentação obrigando os cartórios de todo o país a realizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Ao justificar sua demissão, Bento, que estava no cargo há sete anos, disse que “o casamento homoafetivo fere os princípios celestiais”. De acordo com o site G1, o juiz de paz é pastor da Igreja Assembleia de Deus há mais de 40 anos e trabalhava como voluntário no cartório da cidade, fazendo conciliações e casamentos.

“Deus não admite isso. Ele acabou com Sodoma por causa desse tipo de comportamento”, disse ele criticando a decisão do CNJ. “Acho essa decisão horrível. Ela rompe com a constituição dos homens, mas não vai conseguir atingir a constituição celestial”.

O titular do cartório, Isaulino Pereira dos Santos Júnior, disse que a solicitação oficial de demissão do cargo ainda não foi entregue e que Bento chegou a comentar que ia mudar de cidade, sem citar que não concorda com o casamento homoafetivo.

Procurado pelo G1, o presidente da Associação dos Magistrados do Pará (Amepa), Heyder Ferreira, disse que o juiz de paz que não concordar com a decisão do CNJ pode pedir demissão, pois se continuar no cargo terá que acatar e realizar o casamento gay. “Se ele continuar no cargo, é obrigado a cumprir a determinação, mas por ser voluntário, não podemos impor. O cartorário, em compensação, é obrigado a cumprir a determinação”.

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O maior de todos os dias, o dia em que Cristo morreu

Sem nenhuma sombra de dúvidas, este de fato, é o dia.

Nenhum outro dia na história se compara ao dia em que Cristo morreu, podemos dizer sem receio algum que aí está o maior de todos os dias que a humanidade já conheceu, o maior dia de todos os tempos. A história antes de Cristo e depois d'Ele já fala por si só. Tudo aconteceu como os profetas haviam predito por inspiração do Espírito de Deus, Jesus foi concebido pelo poder do Espírito Santo e no tempo certo nasceu. O anjo do Senhor o anunciou aos pastores no campo, os anjos deram glórias a Deus, os magos presentearam o menino e a notícia do acontecido correu rapidamente. Havia nascido em Belém a esperança para os sem esperança, a vida para os que jaziam nas sombras da morte.

Ele não nasceu por acaso ou pela vontade de homens, mas pela vontade de Deus, e com um propósito, o de salvar o Seu tão sofrido povo de seus pecados (Mateus 1:21), além é claro, de ser o Salvador do mundo (João 4:42). Outro dia vi em um artigo da web um pretenso sábio dizendo que o nascimento de Jesus é uma farsa, o maior de todos os enganos da história. Que pena! Um infeliz pecador como todo ser humano é, negando Aquele que tem autoridade para dar a vida eterna, e isso fazia de forma tão grosseira e zombeteira! (João 4:14). Confesso que naquele momento fiquei triste ao ver alguém negando o Filho de Deus (I João 2:23), pois aqueles que negam o Filho, não somente também, negam o Pai, mas rejeitam a vida que Deus tem para nos dar.

O nascimento de Cristo foi inteiramente sublime, foi importante também porque sem seu vinda, sua morte não teria ocorrido. Sua vida e obra, apesar de ter sido curta, foi um tempo em que trabalhou, ensinou e viveu de forma exemplar, a tal ponto de chamar a atenção das maiores autoridades de sua ápoca, sem falar no efeito transformador na vida daqueles que n'Ele depositam uma fé genuína. Jesus sabia o motivo de ter nascido e sabia da hora que viria sobre Ele (João 2:4; 12:23; 17:1), sabia a respeito da hora de sua morte. Ele caminhou sempre sabendo e em direção a esse acontecimento, o de saber que para esse propósito havia vindo ao mundo (João 12:27), o de morrer pelos pecados do mundo. Jesus veio para ser o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Por meio de sua morte é que o homem pode ser redimido.

Pensemos um pouco, há muitas passagens dentro da Palavra de Deus que se dedicam a esse acontecimento, o da morte de Cristo. É tão clara a importância dos eventos relacionados à morte do Senhor Jesus, que vemos Mateus falando dele cerca de um terço do seu evangelho, mais precisamente na última semana. Os dois Evangelhos seguintes também dedicam boa parte a este evento, e o apóstolo João dedica cerca de pouco menos da metade de seu voluma aos eventos relacionadas com a morte, sepultamento e a ressurreição do Filho de Deus. Ficando evidente a importância que Deus deu à morte de Jesus Cristo.

Os últimos momentos da vida de Cristo foram cercados de fatos de grande importância. Deixou claro que estava decido em ir para Jerusalém para cumprir tal propósito (Mateus 20:17-19). Jesus sabia com muito vigor o que lhe estava para acontecer, mas antes, ensinou sobre o Reino de Deus, pregou, deu advertências, confortou os seus discípulos e deu muitas instruções, sem jamais perder o foco, pois compreendia bem o significado dos acontecimentos que estavam para ocorrer. Jesus jamais fugiu do que lhe estava previsto acontecer, porquanto na sua morte o destino da humanidade seria decidido. Eis aí, a esperança para a humanidade. Eis aí, a resposta de Deus para o homem perdido.

Mesmo que muitos tenham negado os fatos que cercam tanto o nascimento como a morte de Cristo como fatos históricos e verdadeiros, sabemos que são reais e de suma importância para nossa existência, tanto aqui como na eternidade. Será que estamos dando a devida importância a esses fatos? Será que já tiramos algum momento do nosso tempo para pensar no quanto Deus, o Pai, dá importância para a morte de Cristo na cruz?

O que tem sido mais importante para nós, vivermos a vida segundo os propósitos de nosso coração corrompido pelo pecado e que é enganoso (Jeremias 17:9) ou conhecermos a vida que Deus nos dá por meio da morte de seu Filho Jesus?

Jesus teve que passar pela agonia da cruz por causa de nossas transgressões (Isaías 53:5), e seus últimos momentos aqui na terra, antes de morrer, foram angustiosos e suportados para nos perdoar os pecados que tão fortemente nos afastam do Criador de todas as coisas (Isaías 59:2). Esta morte não foi em vão, e isto pode se transformar em muitas bênçãos para todos os que creem que Cristo, o Justo, padeceu uma vez pelos nossos pecados, para nos levar a Deus (I Pedro 3:18). Quando dedicamos tempo para compreender toda a verdade relacionada com o último dia do Senhor Jesus, o dia de sua morte cruciante, podemos descobrir que essas verdades podem transformar nossas vidas sobrenaturalmente na imagem verdadeira do Filho de Deus. E espero que isto seja real em muitas vidas para a glória de Deus.

Jamais se esqueça, esse é o dia, quando Ele morreu, nos deu chance de viver. Ele não morreu pura e simplesmente como todo homem, Ele morreu, ressurgiu dentre os mortos e agora vive para salvar todo aquele que n'Ele tiver fé.

Deus o abençoe.

www.oucaapalavradosenhor.com

Baseado no livro:
ORR, Guilherme W. O dia em que Cristo morreu. 1ª Ed. São Paulo: IPB, 1979.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Missionário brasileiro é vítima de emboscada armada na Ásia

Um missionário brasileiro mais outros dois missionários na região da Ásia Central foram vítimas de uma armadilha na manhã da última segunda-feira, 13 de maio, o que levou à morte de um deles. O crime aconteceu em uma região montanhosa.

                                                       (Portas Abertas)
A organização Portas Abertas Internacional lançou
hoje a classificação dos 50 países mais intolerantes
ao Cristianismo, e explicou como ela é produzida.
Segundo a Agência Presbiteriana de Missões Transculturais da Igreja Presbiteriana do Brasil (APMT), da qual o missionário é membro da equipe, dois atiradores cercaram o carro em que eles se encontravam e o alvejaram.

O brasileiro estava acompanhado de um hondurenho e um nacional, que atuava em um dos projetos da APMT na região. Por questão de segurança, a APMT não divulgou o nome dos missionários envolvidos e nem o país onde eles estão.

O membro da equipe da organização missionária brasileira foi atingido no braço e encaminhado para atendimento médico no hospital de uma Base Militar Europeia na região. Ele passou por uma cirurgia para a retirada dos estilhaços da bala.

Ele não corre risco de morte e já recebeu alta. A APMT informou que ele já está com a família.

O homem natural de Honduras está bem e em segurança, já recebendo o apoio de sua equipe. Porém, o morador local recebeu um tiro fatal, o levando a óbito instantes depois.

“Conclamamos a todos que orem pela sustentabilidade emocional e espiritual do nosso amado irmão, de sua esposa e filhos, e pela outra família que está de luto”, ressaltou o reverendo Marcos Agripino de Mesquita.

A APMT já está trabalhando para a retirada imediata da família da área de risco. Eles devem ser transferidos para outro país, com o intuito de que recebam cuidados nas áreas de saúde física, emocional e psicológica.

Uma equipe da instituição já foi acionada e aguarda para recebê-los em outro país. Todo o suporte e acompanhamento necessário devem ser dados.

A organização missionária trabalha atualmente em mais de 30 países e sua equipe é formada por mais de 130 missionários espalhados em todos os continentes. Possui bases na Espanha, na África do Sul e uma Base Indígena, em Manaus.

A entidade é a responsável pelos missionários José Dilson e Zeneide, que foram presos no Senegal e aguardam a decisão sobre sua liberdade provisória.

Informações: The Christian Post

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Quem foi o príncipe de Tiro, um homem mortal ou Satanás?

Muitos eruditos conservadores relacionam o príncipe de Tiro com Satanás. Entretanto, algumas afirmações, tais como "não passas de homem e não és Deus" (28:2) denotam que esta é uma referência a um príncipe humano, e não a Satanás.

Quem foi então, o príncipe de Tiro?


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"Faltava-le humildade, sobrava-lhe
orgulho"
Podemos notar que o orgulho é um mal peculiar da natureza humana caída. Nenhuma sabedoria poderá conduzir o homem à felicidade neste mundo ou no vindouro, salvo pela aquela que o Senhor nos dá. Percebe-se que o rei altivo pensou que poderia proteger o seu povo por seu próprio poder deixando o seu coração se elevar, considerando-se igual aquele que vive nas alturas. Faltava-lhe a humildade, sobrava-lhe orgulho, e todo orgulho espiritual é especialmente diabólico, daí pensar que apesar de ter sido um homem, o agente por trás de sua soberba era o próprio satanás, que o instigava a agir assim.

Todos os que permitem o orgulho cego entrar em suas vidas, com certeza acabarão como o rei de Tiro, perecerão.

Os eruditos evangélicos têm sustentado diferentes posições com relação à identidade do príncipe de Tiro. Alguns consideram que a linguagem do capítulo 28 é altamente poética, com figuras de expressão que têm o propósito de enfatizar a arrogância do príncipe de Tiro. Esses comentaristas entendem que se trata de um príncipe humano, embora haja divergências quanto a quem seja exatamente tal pessoa. Alguns o identificam como tendo sido Ethbaal III, que reinou de cerca de 591 a 572 a.C. Outros o identificam como Ithobal II, que pode ter sido a mesma pessoa, com um nome diferente.

Alguns comentaristas propõem que a linguagem empregada não pode ser aplicada a nenhuma pessoa especificamente, mas que há uma personificação da própria cidade. O "rei" serviria assim como um símbolo do governo e do povo como um todo.

Outros comentaristas argumentam que os versículos de 1 a 10 referem-se a um príncipe humano, mas que os versículos de 11 a 19 referem-se a Satanás. Os que defendem esta posição apontam para a mudança de referência de "príncipe (nagid) de Tiro", do versículo 2, para "rei de Tiro" (melek), no versículo 12. Esta mudança, de príncipe para rei, considerada em conjunto com certas afirmações, tais como "estavas no Éden" (v. 13), "tu eras querubim da guarda ungido" (v.14), e "perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado" (v. 15), podem indicar que esta seção seja sobre Satanás. Não sendo assim, outros entendem tais frases como simples referências hiperbólicas (a expressão de um exagero como figura para enfatizar algo) aplicáveis ao príncipe humano e ao rei.

Encontramos um comentário muito interessante no livro "O Novo Comentário da Bíblia" que diz o seguinte:

"Ezequiel parece haver adotado para sua elegia uma história popular, presumivelmente corrente em Tiro e noutros lugares, sobre um ser primitivo que habita no Jardim de Deus em esplendor e pureza mas que subsequentemente foi expulso dali por causa do pecado de orgulho; assim também o rei de Tiro haveria de cair dentro em breve de sua glória. Parece que a história era uma versão altamente mitológica da história do terceiro capítulo de Gênesis; mas o profeta não hesitou em usá-la, visto que era bem conhecida e se prestava admiravelmente para seu propósito. Tua cobertura (13); isto é, "vestes"; Os deuses babilônicos eram frequentemente vestidos em mantos ornamentados de jóias. Nove pedras preciosas são aqui enumeradas; a Septuaginta nomeia doze, idênticos às pedras das vestes do Sumo Sacerdote (Êx 28.17-20)..."

Aparentemente, o orgulho do rei de Tiro estava sendo comparado à atitude daquele ser antigo que habitava no jardim de Deus e que de lá foi expulso por causa de seu orgulho.

Todos os comentaristas conservadores concordam, entretanto, que o capítulo 28 é uma profecia contra a cidade de Tiro e seu governante, não importando quem tenha sido ele. A moral da história é aplicada primeiramente ao rei (v.17) e em seguida à cidade (v.18), pois ambos cairiam em completa ruína. Este rei exaltara-se acima de Deus e merecia o juízo que o Senhor lhe traria. Embora a identidade desse príncipe e rei seja uma questão controvertida, a aplicação desta passagem estende-se a todos os que se exaltam em orgulho e arrogância contra Deus, não importando se são reis, demônios ou pessoas comuns. E, é claro, Satanás é o caso de maior destaque entre todas essas orgulhosas criaturas e que já tem o seu destino decretado, assim como também o seu lugar de perdição já está reservado.

Fonte:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
HENRY, Mattew. Comentário Bíblico de Mattew Henry: 4ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Guilherme (William) Carey

Pai das missões modernas
(1761-1834)


O menino Guilherme Carey, era apaixonado pelo estudo da natureza. Enchia seu quarto de coleções de insetos, flores, pássaros, ovos, ninhos, etc. Certo dia, ao tentar alcançar um ninho de passarinhos, caiu de uma árvore alta. Ao experimentar a segunda vez, caiu novamente. Insistiu a terceira vez: caiu e quebrou uma perna. Algumas semanas depois, antes de a perna sarar, Guilherme entrou em casa com o ninho na mão. "Subiste à árvore novamente?!", exclamou sua mãe. - "Não pude evitar, tinha de possuir o ninho, mamãe" - respondeu o menino.

Diz-se que Guilherme Carey, fundador das missões atuais, não era dotado de inteligência superior e nem de qualquer dom que deslumbrasse os homens. Entretanto, foi essa característica de persistir, com espírito indômito e inconquistável, até completar tudo quanto iniciara, que fez o segredo do maravilhoso êxito da sua vida. Quando Deus o chamava a iniciar qualquer tarefa, permanecia firme, dia após dia, mês após mês e ano após ano,até acabá-la. Deixou o Senhor utilizar-se de sua vida, não somente para evangelizar durante um período de quarenta e um anos no estrangeiro, mas também para executar a façanha por incrível que pareça, de traduzir as Sagradas Escrituras em mais que trinta línguas.

O avô e o pai do pequeno Guilherme eram sucessivamente professor e sacristão (Igreja Anglicana) da Paróquia. Assim o filho aprendeu o pouco que o pai podia ensinar-lhe. Mas não satisfeito com isso, Guilherme continuou seus estudos sem mestre. Aos doze anos adquiriu um exemplar do Vocabulário Latino, por Dyche, o qual decorou. Aos quatorze anos iniciou a carreira como aprendiz de sapateiro. Na loja encontrou alguns livros, dos quais se aproveitou para estudar. Assim iniciou o estudo do grego. Foi nesse tempo que chegou a reconhecer que era um pecador perdido, e começou a examinar cuidadosamente as Escrituras.

Não muito depois da sua conversão, com 18 anos de idade, pregou o seu primeiro sermão. Ao reconhecer que o batismo por imersão é bíblico e apostólico, deixou a denominação a que pertencia. Tomava emprestados livros para estudar e, apesar de viver em pobreza, adquiria alguns livros usados. Um de seus métodos para aumentar o conhecimento de outras línguas, consistia em ler diariamente a Bíblia em latim, em grego e em hebraico. Com a idade de vinte anos, casou-se. Porém os membros da igreja onde pregava eram pobres e Carey teve de continuar seu ofício de sapateiro para ganhar o pão cotidiano. O fato de o senhor Old, seu patrão, exibir na loja um par de sapatos fabricados por Guilherme, como amostra, era prova da habilidade do rapaz.

Foi durante o tempo que ensinava geografia em Moulton, que Carey leu o livro As Viagens do Capitão Cook e Deus falou à sua alma acerca do estado abjeto dos pagãos sem o Evangelho. Na sua tenda de sapateiro afixou um grande mapa-mundi, que ele mesmo desenhara cuidadosamente. Incluíra nesse mapa todos os dizeres disponíveis: o número exato da população, a flora e a fauna, as características dos indígenas, etc., de todos os países. Enquanto consertava sapatos, levantava os olhos, de vez em quando, para o mapa e meditava sobre as condições dos vários povos e a maneira de os evangelizar. Foi assim que sentiu mais e mais a chamada de Deus para preparar a Bíblia, para os muitos milhões de indus, na própria língua deles.

A denominação a que Guilherme pertencia, depois de aceitar o batismo por imersão, achava-se em grande decadência espiritual. Isto foi reconhecido por alguns dos ministros, os quais concordaram em passar "uma hora em oração na primeira segunda-feira de todos os meses" pedindo de Deus um grande avivamento da denominação. De fato esperavam um despertamento, mas, como acontece muitas vezes, não pensaram na maneira em que Deus lhes responderia. As igrejas de então não aceitavam a ideia, que consideravam absurda, de levar o Evangelho aos pagãos. Certa vez, numa reunião do ministério, Carey levantou-se e sugeriu que levantassem o assunto: O dever dos crentes em promulgar o Evangelho às nações pagãs. O venerável presidente da reunião, surpreendido, pôs-se em pé e gritou: "Jovem, sente-se! Quando agradar a Deus converter os pagãos, ele o fará sem o seu auxílio, nem o meu."

Porém o fogo continuou a arder na alma de Guilherme Carey. Durante os anos que se seguiram esforçou-se ininterruptamente, orando, escrevendo e falando sobre o assunto de levar Cristo a todas as nações. Em maio de 1792, pregou seu memorável sermão sobre Isaías 54:2,3: "Amplia o lugar da tua tenda, e as cortinas das tuas habitações se estendam; não o impeças; alonga as tuas cordas, e firma bem as tuas estacas. Porque transbordarás à mão direita e à esquerda; e a tua posteridade possuirá as nações e fará que sejam habitadas as cidades assoladas."

Discursou sobre a importância de esperar grandes coisas de Deus e, em seguida, enfatizou a necessidade de tentar grandes coisas para Deus. O auditório sentiu-se culpado de negar o Evangelho aos países pagãos, a ponto de "levantar as vozes em choro." Foi então organizada a primeira sociedade missionária na história das igrejas de Cristo para a pregação do Evangelho entre os povos nunca evangelizados. Alguns como Brainerd, Eliot e Schwartz já tinham ido pregar em lugares distantes, mas sem que as igrejas se unissem para sustentá-los.

Apesar de a sociedade ser o resultado da persistência e esforços de Carey, ele mesmo não tomou parte na sua formação. O seguinte, porém, foi escrito acerca dele nesse tempo: "Aí está Carey, de estatura pequena, humilde de espírito, quieto e constante; tem transmitido o espírito missionário aos corações dos irmãos, e agora quer que saibam da sua prontidão em ir onde quer que eles desejem, e está bem contente que formulem todos os planos".

Nem mesmo com esta vitória, foi fácil para Guilherme Carey concretizar o sonho de levar Cristo aos países que jaziam nas trevas. Dedicava o seu espírito indômito a alcançar o alvo que Deus lhe marcara. A igreja onde pregava não consentia que deixasse o pastorado: somente com a visita dos membros da sociedade a ela é que este problema foi resolvido. No relatório da igreja escreveram: "Apesar de concordar com ele, não achamos bom que nos deixe aquele a quem amamos mais que a nossa própria alma."

Entretanto, o que mais sentiu foi quando a sua esposa recusou terminantemente deixar a Inglaterra com os filhos. Carey estava tão certo de que Deus o chamava para trabalhar na Índia que nem por isso vacilou. Havia outro problema que parecia insolúvel: Era proibida a entrada de qualquer missionário na Índia. Sob tais circunstâncias era inútil pedir licença para entrar. Nestas condições, conseguiram embarcar sem esse documento. Infelizmente o navio demorou algumas semanas e, pouco antes de partir, os missionários receberam ordem de desembarcar.

A sociedade missionária, apesar de tantos contratempos, continuou a confiar em Deus; conseguiram granjear dinheiro e compraram passagem para a Índia em um navio dinamarquês. Uma vez mais Carey rogou à sua querida esposa que o acompanhasse. Ela ainda persistia na recusa e nosso herói, ao despedir-se dela, disse: "Se eu possuísse o mundo inteiro, daria alegremente tudo pelo privilégio de levar-te e os nossos queridos filhos comigo; mas o sentido do meu dever sobrepuja todas as outras considerações. Não posso voltar para trás sem incorrer em culpa a minha alma."

Porém, antes de o navio partir, um dos missionários foi à casa de Carey. Grande foi a surpresa e o regozijo de todos ao saberem que esse missionário conseguiu induzir a esposa de Carey a acompanhar o seu marido. Deus comoveu o coração do comandante do navio a levá-la em companhia dos filhos, sem pagar passagem.

Certamente a viagem a vela não era tão cômoda como nos vapores modernos. Apesar dos temporais, Carey aproveitou-se do ensejo para estudar o bengali e ajudar um dos missionários na obra de verter o livro de Gênesis para a língua bengaleza.

Guilherme Carey aprendeu suficiente o bengali, durante a viagem, para conversar com o povo. Pouco depois de desembarcar, começou a pregar e os ouvintes vinham para ouvir em número sempre crescente.

Carey percebeu a necessidade imperiosa de o povo possuir a Bíblia na própria língua e, sem demora, entregou-se à tarefa de traduzi-la. A rapidez com que aprendeu as línguas da Índia é uma admiração para os maiores linguistas. Ninguém sabe quantas vezes o nosso herói se mostrou desanimadíssimo na Índia. A esposa não tinha interesse nos esforços de seu marido e enlouqueceu. A maior parte dos ingleses com quem Carey teve contato, o tinham como louco; durante quase dois anos nenhuma carta da Inglaterra lhe chegou às mãos. Muitas vezes faltava aos seus dinheiro e alimento. Para sustentar a família, o missionário tornou-se lavrador da terra e empregou-se em uma fábrica de anil.

Durante mais de trinta anos Carey foi professor de línguas orientais no colégio de Fort Williams. Fundou também, o Serampore College para ensinar os obreiros. Sob a sua direção, o colégio prosperou, preenchendo um grande vácuo na evangelização do país. Ao chegar à Índia, Carey continuou os estudos que começara quando menino. Não somente fundou a Sociedade de Agricultura e Horticultura, mas criou um dos melhores jardins botânicos, redigiu e publicou o "Hortus Bengalensis". O livro "Flora Índica", outra de suas obras, foi considerada obra-prima por muitos anos.

Não se deve concluir, contudo, que, para Guilherme Carey, a horticultura fosse mais do que um passatempo. Passou, também, muito tempo ensinando nas escolas de crianças pobres. Mas, acima de tudo, sempre lhe ardia no coração o desejo de se esforçar na obra de ganhar almas. Quando um de seus filhos começou a pregar, Carey escreveu: "Meu filho, Félix, respondeu à chamada para pregar o Evangelho".

Anos depois quando o seu filho aceitou o cargo de embaixador da Grã-Bretanha no Sião, o pai, desapontado e angustiado, escreveu para um amigo: "Félix encolheu-se até tornar-se um embaixador!"

Durante o período de quarenta e um anos, que passou na Índia, não visitou a Inglaterra. Falava, embora com dificuldade, mais de trinta línguas da Índia, dirigia a tradução das Escrituras em todas elas e foi apontado ao serviço árduo de tradutor oficial do governo. Escreveu várias gramáticas indianas e compilou notáveis dicionários dos idiomas bengali, marati e sânscrito. O dicionário do idioma bengali consta de três volumes e inclui todas as palavras da língua, traçadas até a sua origem e definidas em todos os seus sentidos.

Tudo isto era possível porque sempre economizava o tempo, segundo se deduz do que escreveu seu biógrafo: "Desempenhava estas tarefas hercúleas sem pôr em risco a sua saúde, aplicando-se metódica e rigorosamente ao seu programa de trabalho, ano após ano. Divertia-se, passando de uma tarefa para outra. Dizia que se perde mais tempo, trabalhando inconstante e indolentemente do que nas interrupções de visitas. Observava, portanto, a norma de entrar, sem vacilar, na obra marcada e de não deixar coisa alguma desviar a sua atenção para qualquer outra coisa durante aquele período."O seguinte escrito pedindo desculpas a um amigo pela demora em responder-lhe a carta, mostra como muitas das suas obras avançavam juntas:

"Levantei-me hoje às seis, li um capítulo da Bíblia hebraica; passei o resto do tempo, até às sete, em oração. Então assisti ao culto doméstico em bangali, com os criados. Enquanto esperava o chá, li um pouco em persa com um munchi que me esperava; li também, antes de comer, uma porção das Escrituras em industani.

Logo depois de comer sentei-me, com um pundite que me esperava, para continuar a tradução do sânscrito para o ramayuma. Trabalhamos até as dez horas, quando então fui ao colégio para ensinar até quase as duas horas. Ao voltar para casa, li as provas da tradução de Jeremias em bengali, só findando em tempo para jantar. Depois do jantar, traduzi, ajudado pelo pundite chefe do colégio, a maior parte do capítulo oito de Mateus em sânscrito. Nisto fiquei ocupado até as seis. Depois das seis assentei-me com o pundite de Telinga, para traduzir do sânscrito para a língua dele. Às sete comecei a meditar sobre a mensagem para um sermão e preguei em inglês, às sete e meia. Cerca de quarenta pessoas assistiram ao culto, entre as quais, um juiz do Sudder Dewany'dawlut. Depois do culto, o juiz contribuiu com 500 rupias para a construção de um novo templo. Todos os que assistiram ao culto tinham saído às nove horas; sentei-me para traduzir o capítulo onze de Ezequiel para o bengali. Findei às onze, e agora estou escrevendo esta carta. Depois, encerrei o dia com oração. Não há dia em que disponha de mais tempo do que isto, mas o programa varia."

Com o avançar da idade, seus amigos insistiam em que diminuísse os seus esforços, mas a sua aversão à inatividade era tal, que continuava trabalhando mesmo quando a força física não dava para a necessária energia mental. Por fim, viu-se obrigado a ficar de cama, onde continuava a corrigir as provas das traduções.

Finalmente, em 9 de junho de 1834, com a idade de 73 anos, Guilherme Carey dormiu em Cristo. A humildade era uma das características mais destacadas da sua vida. Conta-se que, no zênite da fama, ouviu certo oficial inglês perguntar cinicamente: - "O grande doutor Carey não era sapateiro?" Carey, ao ouvir casualmente a pergunta, respondeu: "- Não, meu amigo, era apenas um remendão."

Quando Guilherme Carey chegou à Índia, os ingleses negaram-lhe permissão para desembarcar. Ao morrer, porém, o governo mandou içar as bandeiras a meia haste em honra de um herói que fizera mais para a Índia do que todos os generais britânicos.

Calcula-se que traduziu a Bíblia para a terça parte dos habitantes do mundo. Assim escreveu um de seus sucessores, o missionário Wenger: "Não sei como Carey conseguiu fazer nem a quarta parte das suas traduções. Faz cerca de vinte anos (em 1855), que alguns missionários, ao apresentarem o Evangelho no Afeganistão (país da Ásia central), acharam que a única versão que esse povo entendia era o Pushtoo, feita em Sarampore por Carey."

O corpo de Guilherme Carey descansa, mas a sua obra continua a servir de bênção a uma grande parte do mundo.

Algumas curiosidades sobre Carey:

  1. Foi fundador de escolas
  2. Traduziu a Bíblia para o bengali, sânscrito, e para inúmeras outras línguas e dialetos
  3. Aprendeu o latim sozinho
  4. Aos 14 anos tornou-se aprendiz de sapateiro
  5. Além do latim aprendeu grego, hebraico, italiano, francês além de obter conhecimento em diversas outras áreas
  6. Foi pai de seis filhos, quatro meninos e duas meninas. As duas meninas morreram na infância, e um dos meninos, chamado Pedro morreu aos cinco
  7. Foi influenciado por John Wesley e George Whitefield
  8. Foi batizado aos cinco de Outubro de 1783
  9. Foi consagrado pastor em 1787
  10. tornou-se o primeiro missionário da Sociedade Missionária Batista, criada aos dois dias de Outubro de 1792
  11. Durante o período de sua viagem à Índia, aprendeu o bengali, o idioma local, e já desembarcou falando com os nativos
  12. Em sua época, chegou a ser reconhecido como um dos homens mais eruditos do mundo, no que diz respeito ao sânscrito e outras línguas orientais
  13. Produziu gramáticas e dicionários
  14. Juntou-se a dois outros missionários, William Ward e Joshua Marshman, e juntos fundaram 26 igrejas, 126 escolas, com 10.000 alunos
  15. Juntamente com seus dois companheiros de missões, traduziu as Escrituras para 44 línguas e organizaram a primeira missão médica para a Índia, seminários, escolas para meninas, e um jornal na língua bengali
  16. Foi o instrumento de Deus para abolir a terrível prática chamada de "suttee", na qual as viúvas eram queimadas juntamente com os corpos de seus maridos mortos, em uma fogueira
  17. Fundou a Sociedade da Agricultura e Horticultura na Índia em 1820
  18. Foi o responsável pela primeira imprensa, fábrica de papel, motor a vapor na Índia
  19. Traduziu a Bíblia em Sânscrito, Bengali, Marati, Telegu e nos idiomas dos Siques
  20. Em 1800, batizou o primeiro hindu convertido ao Evangelho
  21. Calcula-se que Carey traduziu a Bíblia para a terça parte de toda a população mundial
  22. Foi professor de línguas orientais por mais de trinta anos no colégio de Fort Williams
  23. Foi fundador do Colégio de Serampore com o intuito de ensinar obreiros, o qual prosperou sob sua direção
  24. Outras missões, inspiradas no trabalho de Carey, foram criadas: Associação Missionária de Londres, em 1795; A Associação Missionária da Holanda, em 1797; A Associação Missionária Americana, em 1810; e a União Missionária Batista Americana, 1814.
De fato, a história de Carey não nos deixa dúvidas de que foi um instrumento nas mãos do Deus Altíssimo.

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Fonte: 
BOYER, Orlando S. Heróis da Fé: 15ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
Wikipedia (William Carey)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Há prosperidade no caminho dos ímpios?

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Há alguns anos atrás, conversando com um amigo, ele fez um comentário interessante dizendo que não conseguia entender por que via tantos homens ímpios e maus prosperando, enquanto outros não tão ruins estavam a ver navios. Para ele, o ímpio prosperava mesmo fazendo o mau, mesmo perseverando em seus maus caminhos. Ele tinha um pensamento que nos faz lembrar do profeta Jeremias que disse: "Por que prospera o caminho dos perversos...?"

O meu amigo não é o único a fazer esta pegunta, além dele podemos ler o que disse Jeremias, e ainda vemos que nas próprias Escrituras esta pergunta não se limitou ao profeta Jeremias, nós também podemos ver um pensamento semelhante no livro de Jó, quando lemos que "As tendas dos bandidos gozam de paz; segurança para aqueles que provocam Deus, que não têm outro Deus senão o próprio braço." (Jó 12:6). Aqui, aparentemente o ladrão tem paz e segurança, porém é muito enganoso pensar assim, por que tal paz e segurança são falsas e enganadoras. Uma outra tradução desta mesma passagem de Jó, diz; "As tendas dos saqueadores não sofrem perturbação, e aqueles que provocam a Deus estão seguros, aqueles que transportam o seu deus em suas mãos". Esses tem o 'deus' deles nas mãos, ou seja, seu objeto de roubo, o dinheiro ou o bem alheio, os quais ainda se gabam de ter conseguido lograr êxito em seus desejos, mas serão abatidos em breve. Entretanto, outras passagens bíblicas afirmam que o ímpio não prospera; que, ao contrário, "a desventura persegue os pecadores" (Prov. 13:21) e que "o infortúnio matará o ímpio" (Sal. 34:21).

Haveria alguma contradição entre esse texto dos Salmo 34:21 e Jeremias 1:6?

Jeremias está falando da prosperidade temporária, de que o ímpio frequentemente desfruta. A natureza transitória de sua prosperidade, entretanto, é devida à longanimidade de Deus, por ele protelar o juízo em favor da sua misericórdia, na esperança de arrependimento (II Pe 3:9).

O salmista Asafe afirma que os seus pés quase se desviaram por que tinha inveja dos néscios, homens arrogantes que prosperavam em sua impiedade. Para ele, tais homens não passavam por sofrimento algum e eram fortes e saudáveis e ainda aumentavam suas riquezas com vigor. Asafe parecia não entender o que levava o ímpio a ter tanto êxito em seus EMPREENDIMENTOS, parecendo, inclusive, inútil para ele purificar o seu coração, até que ele procurou entender os propósitos de Deus diante de tudo isso. Ele disse: "Até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios". Mesmo que eles viessem a prosperar, o destino dos homens maus não é bom, eles não tem firmeza e cairão em ruínas, todos serão destruídos, sua glória é passageira.

Depois que entrou na casa de Deus, entendeu que seu pensamento era de quem nada sabia, ele estava pensando baixo, pois quem confia no Senhor tem a verdadeira recompensa. Ele, o salmista, confiava no Senhor, por isso seria recebido com honras; mas o ímpio, o seu fim seria terrível (Sal. 73:17-28). Ou seja, prosperou em vão.

 Quando a Bíblia fala que Deus mata o ímpio, não quer dizer que isso sempre ocorra de imediato, mas que por fim acontecerá. Assim entendidas, realmente não há conflito entre essas passagens e o meu amigo não ficou sem resposta. Ou seja, ainda que o ímpio prospere em seus caminhos, por fim perecerá.

Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.
HENRY, Mattew. Comentário Bíblico de Mattew Henry: 4ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

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Romanos 14:9

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