"Responda ao insensato como a sua insensatez merece" |
"Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também não te faças semelhante a ele.
Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus próprios olhos." (Prov. 26:4-5).
A aparente contradição existente nesses dois versículos é eliminada quando os analisamos global e minuciosamente.
Em primeiro lugar, este Provérbio com seus afins, foi escrito para nos mostrar dois aspectos: a) o dilema daqueles que querem arrazoar com os que não são razoáveis; b) nós mesmos somos insensatos em potencial.
Em segundo lugar, o sentido basilar desses versículos é que nada se pode fazer com os insensatos, porque quem entra em diálogo com eles, isto é, no seu próprio nível, vai solidificá-los na sua ignorância e rebaixar-se por nada: v.4. E, quem tentar elevar o nível deles por esse meio, dar-lhes-á um falso conceito de si mesmo, sem alterar o seu caráter em nenhum pormenor: v.5.
Também podemos ler com mais clareza estes versículos na Bíblia NVI, onde parece esclarecer o sentido da pergunta feita no início: "Não responda ao insensato com igual insensatez, do contrário você se igualará a ele. Responda ao insensato como a sua insensatez merece, do contrário ele pensará que é mesmo um sábio." (Provérbios 26:4-5)
Fontes de pesquisas:
A Bíblia Responde, CPAD, 2ª ed
Bíblia Trad. ACeRF
Bíblia na trad. NVI
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