O fenômeno do crescimento dos evangélicos no Brasil está mudando a identidade política do Brasil, segundo professor da Escola de Comunicações e Arte da Universidade de São Paulo.
Em dez anos, o número de evangélicos no Brasil cresceu em 16 milhões de pessoas, chegando a 42,3 milhões, segundo dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2010. Frente a esse crescimento, o professor, jornalista e colunista da Veja, Eugênio Bucci, afirmou que com essa mudança na identidade religiosa, o Brasil também estaria mudando sua identidade política.
“O que vai se transformando, diante de nossos olhos, não é meramente a identidade religiosa do Brasil, mas sua identidade política”, afirmou ele em sua coluna nesta segunda-feira.
Eugênio aponta para movimentos notórios como a Marcha para Jesus, que segundo ele, estão servindo para firmar legitimidade de poder, levando milhares de evangélicos às ruas. Ele destaca a observação do presidente da Marcha para Jesus, Estevam Hernandes, fundador e líder da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, de que o “Brasil será o maior país evangélico do planeta”.
“Se a previsão se confirmar, o Brasil político será outro”, afirmou.
Bucci reitera ainda dizendo que o Brasil político já mudou. Segundo ele, a bancada evangélica representa um dos segmentos mais ativos e influentes no Congresso Nacional.
“O peso desses líderes religiosos na vida partidária é notório e crescente.”
Suportando a afirmação do professor, está o anúncio recente de uma das maiores igrejas evangélicas do Brasil, a Assembleia de Deus, que diz que terá como meta eleger um vereador em cada uma das 5.565 cidades brasileiras.
O fenômeno da influência evangélica na vida partidária, segundo o estudioso, é resultado do desenvolvimento da comunicação social, com a presença de líderes das igrejas no controle de estações de rádio e de televisão, e que vem se expandindo sem restrições.
O crescimento evangélico pode estar não somente influenciando na área política, mas sim em todas as esferas da sociedade. De acordo com teólogos e antropólogos, citados em uma reportagem notória sobre o crescimento evangélico da revista Época em 2010, a população evangélica estaria influenciando em todas as esferas da vida brasileira.
Foto: divulgação/Hudson Fonseca |
“O que vai se transformando, diante de nossos olhos, não é meramente a identidade religiosa do Brasil, mas sua identidade política”, afirmou ele em sua coluna nesta segunda-feira.
Eugênio aponta para movimentos notórios como a Marcha para Jesus, que segundo ele, estão servindo para firmar legitimidade de poder, levando milhares de evangélicos às ruas. Ele destaca a observação do presidente da Marcha para Jesus, Estevam Hernandes, fundador e líder da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, de que o “Brasil será o maior país evangélico do planeta”.
“Se a previsão se confirmar, o Brasil político será outro”, afirmou.
Bucci reitera ainda dizendo que o Brasil político já mudou. Segundo ele, a bancada evangélica representa um dos segmentos mais ativos e influentes no Congresso Nacional.
“O peso desses líderes religiosos na vida partidária é notório e crescente.”
Suportando a afirmação do professor, está o anúncio recente de uma das maiores igrejas evangélicas do Brasil, a Assembleia de Deus, que diz que terá como meta eleger um vereador em cada uma das 5.565 cidades brasileiras.
O fenômeno da influência evangélica na vida partidária, segundo o estudioso, é resultado do desenvolvimento da comunicação social, com a presença de líderes das igrejas no controle de estações de rádio e de televisão, e que vem se expandindo sem restrições.
O crescimento evangélico pode estar não somente influenciando na área política, mas sim em todas as esferas da sociedade. De acordo com teólogos e antropólogos, citados em uma reportagem notória sobre o crescimento evangélico da revista Época em 2010, a população evangélica estaria influenciando em todas as esferas da vida brasileira.
Fonte: The Christian Post
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