"Estas são as palavras que Moisés falou a todo o Israel além do Jordão, no deserto, na planície defronte do Mar Vermelho, entre Parã e Tôfel, e Labã, e Hazerote, e Di-Zaabe."
(Deuteronômio 1:1)
De acordo com este versículo, "são estas as palavras que Moisés falou"(Dt 1.1). Entretanto, muitos críticos afirmam que Deuteronômio foi escrito no terceiro século a.C., muito tempo após a época de Moisés.
Primeiro, repetidas vezes este livro afirma que "são estas as palavras que Moisés falou", ou frase equivalente (1:1; 4:44; 29:1). Negar isso é dizer que o livro todo é uma fraude.
Segundo, Josué, o sucessor imediato de Moisés, atribuiu o livro de Deuteronômio a este, quando escreveu a exortação que recebera de Deus, dizendo-lhe para "fazer segundo toda a lei que...Moisés... ordenou" (Js 1:7).
Terceiro, o restante do A.T. atribui Deuteronômio a Moisés (cf. Jz 3:4; I Rs 2:3; II Rs 14:6; Ed 3:2; Ne 1:7; SI 103:7; Dn 9:11; Ml 4:4).
Quarto, Deuteronômio é o livro da Lei mais citado no NT, freqüentemente com palavras do tipo "disse, na verdade, Moisés" (At 3:22), "já Moisés dissera" (Rm 10:19) ou "na lei de Moisés está escrito" (I Co 9:9).
Quinto, ao resistir ao diabo (Mt 4:7,10) nosso Senhor citou o livro de Deuteronômio (6:13,16) como tendo a autoridade da Palavra de Deus. Também Cristo atribuiu a sua autoria a Moisés, em Marcos 7:10: "Moisés disse", ou quando não contestou as palavras dos saduceus, que disseram: "Moisés nos deixou escrito..." (Lc 20:28).
Sexto, os detalhes geográficos e históricos do livro demonstram um conhecimento de primeira mão, que ninguém mais teria como Moisés.
Sétimo, estudos aprofundados da forma e do conteúdo de alianças do Oriente Próximo indicam que Deuteronômio é da época de Moisés (veja Meredith Kline, Treaty of the Great King [Tratado do Grande Rei], Eerdmans, 1963).
Além de tudo isso, as aparentes referências dentro do livro a um período posterior são facilmente explicadas. Obviamente, o último capítulo de Deuteronômio, que se refere à morte de Moisés (capítulo 34), provavelmente foi escrito pelo seu sucessor Josué, conforme o costume da época.
Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
(Deuteronômio 1:1)
Há muitos argumentos em apoio à afirmação de que foi mesmo Moisés quem escreveu o livro de Deuteronômio:
Primeiro, repetidas vezes este livro afirma que "são estas as palavras que Moisés falou", ou frase equivalente (1:1; 4:44; 29:1). Negar isso é dizer que o livro todo é uma fraude.
Segundo, Josué, o sucessor imediato de Moisés, atribuiu o livro de Deuteronômio a este, quando escreveu a exortação que recebera de Deus, dizendo-lhe para "fazer segundo toda a lei que...Moisés... ordenou" (Js 1:7).
Terceiro, o restante do A.T. atribui Deuteronômio a Moisés (cf. Jz 3:4; I Rs 2:3; II Rs 14:6; Ed 3:2; Ne 1:7; SI 103:7; Dn 9:11; Ml 4:4).
Quarto, Deuteronômio é o livro da Lei mais citado no NT, freqüentemente com palavras do tipo "disse, na verdade, Moisés" (At 3:22), "já Moisés dissera" (Rm 10:19) ou "na lei de Moisés está escrito" (I Co 9:9).
Quinto, ao resistir ao diabo (Mt 4:7,10) nosso Senhor citou o livro de Deuteronômio (6:13,16) como tendo a autoridade da Palavra de Deus. Também Cristo atribuiu a sua autoria a Moisés, em Marcos 7:10: "Moisés disse", ou quando não contestou as palavras dos saduceus, que disseram: "Moisés nos deixou escrito..." (Lc 20:28).
Sexto, os detalhes geográficos e históricos do livro demonstram um conhecimento de primeira mão, que ninguém mais teria como Moisés.
Sétimo, estudos aprofundados da forma e do conteúdo de alianças do Oriente Próximo indicam que Deuteronômio é da época de Moisés (veja Meredith Kline, Treaty of the Great King [Tratado do Grande Rei], Eerdmans, 1963).
Além de tudo isso, as aparentes referências dentro do livro a um período posterior são facilmente explicadas. Obviamente, o último capítulo de Deuteronômio, que se refere à morte de Moisés (capítulo 34), provavelmente foi escrito pelo seu sucessor Josué, conforme o costume da época.
Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
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