Missionária brasileira comenta situação atual na Síria |
Ela tem atuado no maior campo de refugiados, são 120 mil sírios que encontraram abrigo em Zaatari. “Eu atendia cerca de cem famílias por mês, fornecendo cestas básicas, remédios e conforto espiritual”, disse ela ao Portas Abertas.
Muitas ONGs e instituições assistencialistas prestam apoio aos campos de refugiados da Jordânia, mas a quantidade de pessoas acaba impedindo que todas sejam atendidas. “Dentro do campo há várias organizações não governamentais, mas, mesmo com a ajuda, muitos saem de lá porque vivem sem ter o que comer ou o que vestir”, disse a missionária.
A ONU (Organização das Nações Unidas) diz que pelo menos 30% dos mais de dois milhões de sírios estão se refugiando em campos, encontrando uma vida bem difícil nos países vizinhos.
A Jordânia, assim como a Síria, é um país predominantemente muçulmano, Raquel explica que ali ela está como voluntária e não como missionária. “Eles pensam que nosso objetivo é a conversão, o que não é verdade”, esclarece.
Sírios e jordanianos aprenderam a viver com o medo, mas nenhum deles querem a guerra, pelo contrário, boa parte não apoia Bashar al-Assad, porém evita receber ajuda dos rebeldes. A missionária brasileira diz que muitos dos refugiados estão depressivos. “O povo chora muito pela destruição da Síria. Estão revoltados com os dois lados”.
Fonte: Gospel Prime
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