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quarta-feira, 10 de abril de 2013

A Bíblia sempre tem razão



Confiar de forma explícita na autoridade da Palavra de Deus não é uma alternativa muito aceita pela maioria dos homens. Sempre que fazemos uso da Palavra de Deus naquilo que ela trata, podemos constatar que sua autoridade é inquestionável. A Palavra de Deus revela um Deus Único e Verdadeiro que dissipa as trevas e que intervém na história humana de forma fantástica revelando o seu amor aos mesmos homens caídos que a rejeitam. Há muitos que desacreditam a Palavra de Deus e pensam ser ela desprovida de autoridade divina, e por isso tentam desacreditá-la, seja em sua autoridade espiritual, ou quando ela fala de assuntos secundários, tais como fatos históricos.

Deus sempre deseja comunicar com suas criaturas, isso está claro na Palavra de Deus. Hebreus 1:1-2 podemos constatar essa característica divina quando lemos: Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho...” Sim, Deus falou no passado por meio dos profetas e falou de forma plena e final por meio de seu Filho, Jesus Cristo. Por meio da encarnação de seu Filho Jesus, vemos a forma mais completa pela qual Deus poderia falar conosco, ou seja, de Pessoa para pessoa. Assim, de acordo com o Evangelho de João, vemos Jesus como o Verbo, o Mensageiro e a Mensagem de Deus para a humanidade. Assim, como Jesus Cristo é a Palavra Viva de Deus, a Bíblia é a Palavra escrita de Deus.

Na ausência pessoal de Cristo, a Bíblia é a autoridade que o Espírito Santo usa para dirigir o Corpo de Cristo, sem a mensagem da qual, o homem jamais poderá reatar a sua comunhão com Deus. Assim, aprendemos por meio da Palavra de Deus que Jesus Cristo é o Senhor único para nossas tão curtas vidas.

A Palavra Verbal e Inspirada por Deus

A Bíblia como Palavra "inspirada, soprada por Deus", este é o termo que mais se aproxima do original "theopneustos" foi escrita por homens movidos pelo Espírito de Deus com total precisão de tal forma que todos os escritores que escreveram refletiram com exatidão o que Deus quis dizer a nós. Tanto os profetas como os apóstolos deixaram claro a inspiração de suas obras deixando um "presente" divino para os homens inteiramente digno de confiança (II Ped. 1:17-21). Se Deus falou, verdade é. Sua Palavra permanece para sempre (I Ped. 1:25).

E como é verdadeira, inspirada e aprovada por Deus, precisamos ficar atentos às mentiras que satanás tem procurado usar para enganar os homens, fazendo a Palavra de Deus se passar por uma palavra ultrapassada, fora de moda, sem autoridade espiritual, e por último até histórica. O contexto histórico tem sido um dos mais atacados pelos céticos e críticos da Palavra de Deus, pois estes escondem grandes verdades e achados históricos da maioria das pessoas, que por sua vez desacreditam a fidedigna Palavra de Deus apenas por que alguém se atreveu a dizer que o que contém de história na mesma não pode ser constato pela arquelogia. Os céticos tentam desacreditar a Bíblia afirmando que muitos lugares e cidades citados na mesma jamais puderam ser constatados por achados de expedições arqueológicas. Nomes de personagens nunca teriam sido citados em descobertas do passado, muitos costumes não seriam praticados onde a Bíblia diz terem sido praticados, entre outros tantos. Mas será que realmente os fatos históricos contradizem a Palavra de Deus, ou apenas os confirmam?

Se você pensou que a resposta é sim, você acertou. a seguir, apresentaremos alguns relatos curtos de descobertas que corroboram com os relatos inspirados por Deus que estão registrados na Bíblia.

Os Patriarcas na história

Segundo o escritor Werner Keller em seu livro "E a Bíblia tinha razão..." inscrições cuneiformes encontradas por arqueólogos franceses em escavações realizadas em Mari, no médio Eufrates, continham nomes bíblicos que situaram subitamente num período histórico das narrativas sobre os patriarcas bíblicos. Até então, pensava-se que essas narrativas bíblicas eram falsas ou "histórias piedosas". Charles Leonard Woolley juntamente com alguns colaboradores ao escavar e limpar uma grande e antiga torre escalonada a qual os povos da região chamavam de Tell al Muqayyar, descobriu paredes, muros e fachadas umas ao lado das outras, fila após fila. Bem aos poucos foram aparecendo ruínas de casas quadradas entre as quais passavam estreitas ruelas. Após alguns trechos, as ruas eram interrompidas por praças e o que lhes foi revelado deixou-os perplexos, pois estava diante deles a antiga Ur dos caldeus de que a Bíblia cita como sendo o lugar do qual saíra o patriarca Abrão (Gên. 11).

Sargom II

Escavações realizadas em Corsabad no ano de 1983, o francês Paul-Émile Botta encontrou de forma inesperada imagens de relevo de Sargom II, o famoso rei assírio que despovoou Israel. Os relatos desse soberano relacionam-se com a conquista de Samaria, conforme consta na Bíblia (Is. 20). Na Palestina, inúmeros lugares e cidades muitas vezes citados na Bíblia, foram descobertos exatamente como a Bíblia os descreve e nos lugares exatos em que ela os situa. A cada "pedaço" de história descoberta como inscrições e monumentos primitivos, os pesquisadores encontram mais e mais personagens bíblicos tanto do A.T. como do N.T. Ainda em Corsabad, o inglês Henry C. Rawiinson, descobriu os restos da Nínive bíblica, capital cuja fama pela maldade vemos Jonas indo para denunciar (Jonas 1:2).

As descobertas são tão incríveis que mostram imagens de povos de que os estudiosos só tinham conhecimento deles de nome. Em algumas descobertas até mesmo os traços fisionômicos aparecem, trajes, tipos de armas. Os hititas, por exemplo, aparecem em esculturas e imagens gigantescas que revelam que eles possuíam nariz grosso. Os filisteus aparecem como personagens altos e esbeltos. Os príncipes cananeus são retratados com seus "carros de ferro". No delta do Nilo foram encontrados os vestígios das cidades egípcias de Pitom e Ramsés (Êx. 1; Núm 33:3). Também foram encontrados em escavações feitas em Megido os restos de uma estrebaria de Salomão, que tinha doze mil cavaleiros (II Cron. 9:25).

Esses e muitos outros dados tem mudado a forma com que muitos veem a Bíblia, não como um livro qualquer, mas como um livro de acontecimentos reais. Uma coisa precisamos nos ater é o fato de que a Bíblia não faz questão de entrar em detalhes totais de história, simplesmente porque o seu testemunho se detém em mostrar a relação de Deus com o seu povo, o pecado afastando o homem do Criador, e a solução para esse mal com a Pessoa de nosso Salvador que é Jesus Cristo. No entanto, quando a Bíblia faz menção de qualquer fato histórico ou localidade do passado, mesmo que seja uma única vez, sua autoridade será de um livro inspirado de exatidão espantosa, nunca de um livro comum. Até mesmo a Pessoa de Jesus Cristo foi desacreditada por muitos estudiosos, mas a própria história não deixou de registrar fatos relacionados a Ele. Flávio Josefo, historiador judeu fala de "Jesus, que foi chamado o Messias"*.

O historiador romano Tácito também menciona Jesus para explicar o nome christiani: "Cristo, de quem seu nome deriva, foi sentenciado à morte pelo procurador Pôncio Pilatos, no tempo do Imperador Tibério". Outro historiador que faz menção de Jesus é o romano Suetônio que descreve um movimento messiânico durante o reinado de Cláudio, imperador de Roma entre 41 e 54 d.C. Suetônio diz o seguinte: "Ele (Cláudio) expulsou de Roma os judeus, que faziam grande alarido por causa de Chrestus". Este testemunho encontra paralelo em Atos 18:2 que diz: "Ali, encontrou um judeu chamado Áqüila, natural do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália com Priscila, sua mulher, pois Cláudio havia ordenado que todos os judeus saíssem de Roma." (NVI)

A arqueologia sempre tem contribuído para encaixar, por assim dizer, os fatos bíblicos dentro de seus quadros cronológicos, históricos e geográficos. Porém, do ponto de vista espiritual, para qualquer cristão genuinamente fervoroso em sua fé, não há necessidade de qualquer descoberta arqueológica para dar crédito às Escrituras, basta estar escrito para dar crédito, uma vez que podemos levar em conta que Deus não pode mentir (Tito 1:2). Nenhum livro em todo o mundo demonstrou ser tão confiável quanto esse volume "derramado" dos altos céus para todos os que creem!

A Bíblia enfatiza a inspiração real dos seus escritores, em alguns casos, Deus falou diretamente com eles em voz audível. Noutros, deu-lhes revelação por meio de sonho ou visão, sempre mostrando ou revelando sua vontade de ver o homem pecador arrependido e voltando-se para Deus, crendo, independente de vista, pela fé unicamente, para receber a coroa da glória (I Ped. 5:4). Por isso, apresentamos alguns fatos que, por estarem registrados na Bíblia, foram desacreditados durante muito tempo, mas hoje não podem ser contestados por que foram comprovados por achados da arqueologia. Porém repito, para aquele que crê, basta o que está escrito, por que a Bíblia sempre tem razão. Paz a todos.


KELLER, Werner. E a Bíblia Tinha Razão: 18ª ed.: São Paulo: Melhoramentos. 1992
MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Uma Perspectiva Pentecostal: 3ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

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