Fundada em 1881 por Charles Taze Russell, nascido na Pensilvânia, nos Estados Unidos em 1852, vindo ele a falecer em 1916. Esta organização, é de fato classificada como uma seita porque dentre seus principais erros doutrinários, nega a divindade de Cristo, a qual é claramente declarada nas Escrituras (leia Tito 2:13; I Jo. 5:20; Jo. 20:28), entre outras doutrinas básicas do cristianismo.
Ao negar as doutrinas cristãs básicas, podemos inclusive fazer esta pergunta? Seriam as TJ's cristãos? Por certo que não.
Seu idealizador foi criado dentro de uma Igreja Presbiteriana, se tornando logo em seguida membro da Igreja Congregacional, para depois ingressar no adventismo, abandonando-o depois. Taze iniciou o seu movimento em 1874, chamando-o de "Religião Organizada", e escreveu uma volumosa obra contendo 7 volumes com o título de "Estudo das Escrituras" , obra que por sinal, foi bastante divulgada na época. Principalmente para sua época, teve um comportamento um tanto dúbio. Contraiu núpcias em 1879. Teve que comparecer várias vezes aos tribunais, inclusive por ações movidas por sua própria esposa, após a situação se tornar intolerável. A esposa após suportar um período de maus tratos e opressão por parte de Taze, acabou por abandoná-lo em 1897, divorciando-se em 1913, alegando vida libertina.
As idéias de Russell e Rutherford
Russell frequentemente, censurava as igrejas e seus líderes, acusando-os de porta-vozes do engano e instrumentos do diabo. Após lançar a sua obra "Estudo das Escrituras", obra esta que seria para preparar os seus discípulos, afirmou que seria melhor ler esta obra do que ler a própria Bíblia sozinha. Porém, mais tarde ele mesmo classificou de "imaturos" alguns de seus primeiros escritos. Viu-se em apuros com a justiça por várias vezes por causa de escândalos financeiros.
Após a sua morte em 9 de novembro de 1916, Charles T. Russell foi substituído por Joseph Franklin Rutherford, um advogado e juiz, que passou a liderar a seita, deixando a direção da mesma apenas no ano de sua morte, em 1942. Rutherford acabou por superar seu antecessor como diretor integrante da seita. Logo no início de sua administração, fundou a revista "Despertai", com uma tiragem mensal que superou a casa dos milhões de exemplares. Esteve várias vezes na cadeia acusado de "atividades antiamericanas", no início da participação dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. Isso fez com que Rutherford e seus seguidores se opusessem com maior intensidade ainda ao que chamavam de "organização do diabo" (forma de tratamento dispensada a qualquer opositor político ou religioso de suas doutrinas).
Aos 72 anos, no dia 8 de janeiro de 1942, Rutherford junta-se ao seu antecessor, e morre. Mas como toda organização necessita de um líder, alguém deveria tomar o lugar de Rutherford, por isso, outro homem é levantado em seu lugar, seu nome, Nathan H. Knorr.
Nathan H. Knorr
Com a morte de Rutherford, Knorr assume o seu posto na seita. Logo no início de seu mandato, escreveu um ensaio com o título: "Testemunhas de Jeová nos Tempos Modernos", que continha a seguinte afirmação: "Deus Jeová é o organizador de suas testemunhas sobre a terra", e declara que o nome da seita vem da passagem que está em Isaías 43:10: "Vós sois minhas testemunhas, diz Jeová".
Propagando as ideias
As TJ's demonstram um zelo muito grande em propagar as suas idéias doutrinárias, dedicando-se ao máximo às vendas de suas literaturas de porta em porta. Além desta dedicação, quase todos dão a sua contribuição na ideia de propagar suas doutrinas. W.J. Schenell, uma ex-testemunha de Jeová, diz que as TJ's vivem sob constantes pressões e com um certo medo de seus líderes. Por exemplo: se não venderem suficiente literatura, serão rebaixados à classe de "maus servos", ou "servos inúteis".
O crescimento da seita
Um documento anual das igrejas nos EUA em 1949 afirmou: "TJ's tem grupos em quase todas as cidades dos EUA, bem como em outras partes do mundo, com o propósito de estudar a Bíblia. Não fazem relatórios de seus membros, nem anotam a assistência às reuniões. Reúnem-se em salões alugados e não constroem templos para o seu próprio uso". Uma das maiores práticas de seus adeptos é buscar alcançar pessoas já membros de igrejas evangélicas, procurando por em dúvida seus preceitos por meio de ensinos subversivos. Enviam seus adeptos para o campo missionário fora de seus países, e, às vezes, entram em conflito com as autoridades locais.
Sobre a doutrina da Tri-Unidade
Este ensino cristão é um dos que mais sofrem ataque por parte dos TJ's. Os seus livros estão repletos de ensinos que combatem a Tri-Unidade de Deus. Veja esta afirmação de um dos seus ensinos: "satanás deu origem à doutrina da Trindade" (Seja Deus verdadeiro, p. 81). Tertuliano de Cartago, para os russelitas, outro nome para os TJ's, teria inventado a doutrina da Trindade. Para eles esta doutrina é uma herdade do paganismo egípcio e babilônico, citando que "Ninrode casou-se com sua mãe Semíramis, se tornando seu próprio pai e filho ao mesmo tempo. Aqui está a origem deste ensino." (Russell, Estudo das Escrituras).
Porém este conceito é muito inconsistente e tendencioso, seria como dizer que Isaac Newton inventou a lei da gravidade no lugar de esclarecê-la. Outra explicação para isto seria lembrarmos de Martinho Lutero que defendeu a doutrina da justificação pela fé e o sacerdócio universal dos crentes, ele não as inventou, apenas as ensinou. É evidente, portanto, que a palavra Trindade não se encontra na Bíblia, como também não poderemos ler em parte alguma da mesma expressões como "testemunhas de Jeová" ou até mesmo "salão do reino". Vale lembrar que em Atos 1:8 que o Senhor Jesus disse que seríamos testemunhas d'Ele. Temos que ter em mente que descobrir a verdade não é a mesma coisa que inventá-la. A verdade se descobre.
Quando um cristão usa a palavra Trindade para um não-cristão, geralmente transmite um conceito de pluralidade de deuses, e muitos não-cristãos entendem assim, por isso usar o vocábulo Tri-Unidade seria melhor, mostrando que Deus é um só, ao mesmo tempo que consiste em três pessoas. Isso de maneira alguma quer dizer crença em três "deuses", antes mostra um conceito que está de acordo com os ensinos da lei e dos profetas. Apesar de ser algo além de nossa total compreensão, é a posição da Bíblia, sendo assim, temos que aceitá-la. Poderíamos citar o Shema do AT, passagem que se encontra em Deuteronômio 6:4-5 que diz: "Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR (Echad)
Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças." Echad em hebraico é um substantivo que demonstra uma unidade composta, enquanto a palavra para designar unidade absoluta é yachid. Citei este fato apenas para não restar dúvidas sobre o assunto, que poderemos retomar em outra postagem.
A Tri-Unidade está presente na Bíblia desde a criação:
O Espírito Santo
Os ensinos duvidosos não param por aí, negam a personalidade do Espírito Santo afirmando que Ele é apenas um poder invisível, ou força ativa impessoal que emana de Deus, um mero fluído para executar a vontade de Deus.
Podemos ver claramente na Bíblia que o Espírito Santo age como uma Pessoa:
a) Ele ama (Rom. 15:30)
b) Ele ensina (Jo. 14:26)
c) Ele fala (At. 13:2)
d) Ele intercede (Rom. 8:26)
e) Ele convida (Ap. 22:17)
Também podemos ver que o Espírito Santo tem atributos divinos:
a) Ele é eterno (Heb. 9:14)
b) Ele é Onisciente (I Cor. 2:10-11)
c) Ele é Onipotente (Luc. 1:35)
e) Ele é Onipresente (Sal. 139:7-10)
As idéias de Russell e Rutherford
Russell frequentemente, censurava as igrejas e seus líderes, acusando-os de porta-vozes do engano e instrumentos do diabo. Após lançar a sua obra "Estudo das Escrituras", obra esta que seria para preparar os seus discípulos, afirmou que seria melhor ler esta obra do que ler a própria Bíblia sozinha. Porém, mais tarde ele mesmo classificou de "imaturos" alguns de seus primeiros escritos. Viu-se em apuros com a justiça por várias vezes por causa de escândalos financeiros.
Após a sua morte em 9 de novembro de 1916, Charles T. Russell foi substituído por Joseph Franklin Rutherford, um advogado e juiz, que passou a liderar a seita, deixando a direção da mesma apenas no ano de sua morte, em 1942. Rutherford acabou por superar seu antecessor como diretor integrante da seita. Logo no início de sua administração, fundou a revista "Despertai", com uma tiragem mensal que superou a casa dos milhões de exemplares. Esteve várias vezes na cadeia acusado de "atividades antiamericanas", no início da participação dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. Isso fez com que Rutherford e seus seguidores se opusessem com maior intensidade ainda ao que chamavam de "organização do diabo" (forma de tratamento dispensada a qualquer opositor político ou religioso de suas doutrinas).
Aos 72 anos, no dia 8 de janeiro de 1942, Rutherford junta-se ao seu antecessor, e morre. Mas como toda organização necessita de um líder, alguém deveria tomar o lugar de Rutherford, por isso, outro homem é levantado em seu lugar, seu nome, Nathan H. Knorr.
Nathan H. Knorr
Com a morte de Rutherford, Knorr assume o seu posto na seita. Logo no início de seu mandato, escreveu um ensaio com o título: "Testemunhas de Jeová nos Tempos Modernos", que continha a seguinte afirmação: "Deus Jeová é o organizador de suas testemunhas sobre a terra", e declara que o nome da seita vem da passagem que está em Isaías 43:10: "Vós sois minhas testemunhas, diz Jeová".
Propagando as ideias
As TJ's demonstram um zelo muito grande em propagar as suas idéias doutrinárias, dedicando-se ao máximo às vendas de suas literaturas de porta em porta. Além desta dedicação, quase todos dão a sua contribuição na ideia de propagar suas doutrinas. W.J. Schenell, uma ex-testemunha de Jeová, diz que as TJ's vivem sob constantes pressões e com um certo medo de seus líderes. Por exemplo: se não venderem suficiente literatura, serão rebaixados à classe de "maus servos", ou "servos inúteis".
O crescimento da seita
Um documento anual das igrejas nos EUA em 1949 afirmou: "TJ's tem grupos em quase todas as cidades dos EUA, bem como em outras partes do mundo, com o propósito de estudar a Bíblia. Não fazem relatórios de seus membros, nem anotam a assistência às reuniões. Reúnem-se em salões alugados e não constroem templos para o seu próprio uso". Uma das maiores práticas de seus adeptos é buscar alcançar pessoas já membros de igrejas evangélicas, procurando por em dúvida seus preceitos por meio de ensinos subversivos. Enviam seus adeptos para o campo missionário fora de seus países, e, às vezes, entram em conflito com as autoridades locais.
Sobre a doutrina da Tri-Unidade
Este ensino cristão é um dos que mais sofrem ataque por parte dos TJ's. Os seus livros estão repletos de ensinos que combatem a Tri-Unidade de Deus. Veja esta afirmação de um dos seus ensinos: "satanás deu origem à doutrina da Trindade" (Seja Deus verdadeiro, p. 81). Tertuliano de Cartago, para os russelitas, outro nome para os TJ's, teria inventado a doutrina da Trindade. Para eles esta doutrina é uma herdade do paganismo egípcio e babilônico, citando que "Ninrode casou-se com sua mãe Semíramis, se tornando seu próprio pai e filho ao mesmo tempo. Aqui está a origem deste ensino." (Russell, Estudo das Escrituras).
Porém este conceito é muito inconsistente e tendencioso, seria como dizer que Isaac Newton inventou a lei da gravidade no lugar de esclarecê-la. Outra explicação para isto seria lembrarmos de Martinho Lutero que defendeu a doutrina da justificação pela fé e o sacerdócio universal dos crentes, ele não as inventou, apenas as ensinou. É evidente, portanto, que a palavra Trindade não se encontra na Bíblia, como também não poderemos ler em parte alguma da mesma expressões como "testemunhas de Jeová" ou até mesmo "salão do reino". Vale lembrar que em Atos 1:8 que o Senhor Jesus disse que seríamos testemunhas d'Ele. Temos que ter em mente que descobrir a verdade não é a mesma coisa que inventá-la. A verdade se descobre.
Quando um cristão usa a palavra Trindade para um não-cristão, geralmente transmite um conceito de pluralidade de deuses, e muitos não-cristãos entendem assim, por isso usar o vocábulo Tri-Unidade seria melhor, mostrando que Deus é um só, ao mesmo tempo que consiste em três pessoas. Isso de maneira alguma quer dizer crença em três "deuses", antes mostra um conceito que está de acordo com os ensinos da lei e dos profetas. Apesar de ser algo além de nossa total compreensão, é a posição da Bíblia, sendo assim, temos que aceitá-la. Poderíamos citar o Shema do AT, passagem que se encontra em Deuteronômio 6:4-5 que diz: "Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR (Echad)
Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças." Echad em hebraico é um substantivo que demonstra uma unidade composta, enquanto a palavra para designar unidade absoluta é yachid. Citei este fato apenas para não restar dúvidas sobre o assunto, que poderemos retomar em outra postagem.
A Tri-Unidade está presente na Bíblia desde a criação:
- Gen. 1:1-3, no versículo 1 vemos Deus criando; no 2 o Espírito pairando; e no 3 o Verbo, a Palavra falada criando.
- Gen. 1:26, na criação do homem.
- Gen. 3:22, conclusão divina quanto à capacidade do conhecimento do homem a respeito do bem e do mal.
- Gen. 11:7, confusão das línguas, em Babel.
- Is. 6:8, visão e chamamento de Isaías. Chamo a atenção para um detalhe, aqui Isaías disse que viu o Senhor e ele ouviu o Senhor; em João 12:41 É DITO QUE ISAÍAS VIU A SUA GLÓRIA E FALOU DELE (dele quem? R. Jesus segundo João 12:41). At. 28:24-27.
- Mat. 28:19, na grande comissão de Jesus.
- II Cor. 13:13, na bênção apostólica.
- Ef. 4:4-6, na descrição de Paulo na unidade da fé.
Entre estas e outras referências, tanto no A.T. como no N.T., títulos divinos são atribuídos às três pessoas da Tri-Unidade; a) a respeito do Pai (Êx. 20:2); b) a respeito do Filho (Jo. 20:28); c) a respeito do Espírito Santo (At. 5:3-4). Cada Pessoa da Tri-Unidade é descrita na Bíblia, como :
- Onipresente
- Onipotente
- Onisciente
- Criador
- Eterno
- Santo
- Santificador
- Fonte de Vida
- Mestre
- Ressuscita mortos
- Inspirador dos profetas
O Pai O Filho O Espírito
Jr 23:24 Ef 1:20-23 Sl 139:7
Gn 17:1 Ap 1:8 Rm 15:19
At 15.18 Jo 21:17 I Co 2:10
Gn 1:1 Jo 1:3 Jó 33:4
Rm 16:26 Ap 22:13 Hb 9:14
Ap 4:8 At 3:14 Jo 1:33
Jd 24:25 Hb 2:11 I Pe 1:2
Rm 6:23 Jo 10:28 Gl 6:8
Is 48:17 Mt 23:8 Jo 14:26
I Co 6:14 Jo 2:19 I Pe 3:18
Hb 1:1 II Co 13:3 Mc 13:11
Tt 3:4 Tt 3:6 Jo 3:8
Jr 3:15 Ef 4:11 At 20:28
Jr 23:24 Ef 1:20-23 Sl 139:7
Gn 17:1 Ap 1:8 Rm 15:19
At 15.18 Jo 21:17 I Co 2:10
Gn 1:1 Jo 1:3 Jó 33:4
Rm 16:26 Ap 22:13 Hb 9:14
Ap 4:8 At 3:14 Jo 1:33
Jd 24:25 Hb 2:11 I Pe 1:2
Rm 6:23 Jo 10:28 Gl 6:8
Is 48:17 Mt 23:8 Jo 14:26
I Co 6:14 Jo 2:19 I Pe 3:18
Hb 1:1 II Co 13:3 Mc 13:11
Tt 3:4 Tt 3:6 Jo 3:8
Jr 3:15 Ef 4:11 At 20:28
O Espírito Santo
Os ensinos duvidosos não param por aí, negam a personalidade do Espírito Santo afirmando que Ele é apenas um poder invisível, ou força ativa impessoal que emana de Deus, um mero fluído para executar a vontade de Deus.
Podemos ver claramente na Bíblia que o Espírito Santo age como uma Pessoa:
a) Ele ama (Rom. 15:30)
b) Ele ensina (Jo. 14:26)
c) Ele fala (At. 13:2)
d) Ele intercede (Rom. 8:26)
e) Ele convida (Ap. 22:17)
Também podemos ver que o Espírito Santo tem atributos divinos:
a) Ele é eterno (Heb. 9:14)
b) Ele é Onisciente (I Cor. 2:10-11)
c) Ele é Onipotente (Luc. 1:35)
e) Ele é Onipresente (Sal. 139:7-10)
Jeová e Jesus para os TJ's
Quanto à pessoa de Cristo, a doutrina das "testemunhas de Jeová" é totalmente ariana, e se identifica
muito bem com diferentes correntes heréticas surgidas nos primeiros séculos da história da Igreja. Eles rejeitam a divindade de Cristo. Também afirmam que Jesus antes de vir ao mundo era o arcanjo Miguel.
Rejeitando a divindade de Cristo
Como já falamos no início, quanto à Pessoa e à divindade de Cristo que rejeitam, eles afirmam o seguinte: "Este [Jesus Cristo], não era Jeová Deus, mas estava 'existindo na forma de Deus'. Como assim? Ele era uma pessoa espiritual, assim como Deus é Espírito; era poderoso, mas não Todo-Poderoso como o é Jeová-Deus: Ele também existia antes de todas as criaturas de Deus porque foi o primeiro filho que Jeová Deus trouxe à existência, o seu unigênito Filho...Ele não é o Autor da criação de Deus; mas, depois de Deus o haver criado como primogênito, usou-o como seu obreiro associado ao trazer à existência de todo o resto da criação" (obra Seja Deus Verdadeiro, pp. 34,35). Em resumo, confessam que Jesus não é Deus; em sua vida terrena/humana foi simplesmente uma pessoa espiritual; não é Todo-Poderoso; foi criado pelo Pai, como as demais coisas; não é autor da criação. Negam de fato a Jesus.
A Bíblia enfatiza a divindade de Cristo
Fica claro, que ao lermos as Escrituras, Jesus nos é apresentado como: a) Deus 1; 10:30,33,38; 14:9,11; 20:28; Rom. 9:5; Col. 1:15; 2:9; Fil. 2:6; Heb. 1:3; II Cor. 5:19; I Ped. 1:2; I Jo. 5:2; Is. 9:6). Ufa!. São tantas referências! b) Todo-Poderoso (Mat. 28:18; Ap. 1:8). c) Não foi criado, pois é eterno (Jo. 1:18; 6:57; 8:19, 58; 10:30,38; 14:7,910,20; 16:28; 17:21). d) é o Autor da criação (Jo. 1:3; Col. 1:16; Heb. 1:2-10; Ap. 3:14).
Existem várias, muitas referências no A.T. a respeito de Jeová que são cumpridas e interpretadas no N.T. e que se referem a Jesus Cristo. Simplesmente assim. Vejamos e comparemos:
Isaías 40:3-4 com Lucas 1:68, 69, 76
Êxodo 3:14 com João 8:56-58
Jeremias 17:10 com Apocalipse 2:23
Isaías 60:19 com Lucas 2:32
Isaías 6:10 com João 12:37-41
Isaías 8:12-13 com I Pedro 3:14-15
Números 21:6-7 com com I Coríntios 10:9
Ezequiel 34:11-12 com Lucas 19:10
Salmo 23:1 com João 10:11; I Pedro 5:4
Deuteronômio 6:16 com Mateus 4:10
Nas Escrituras, a divindade de Cristo fica provada com muita propriedade
Atributos do Pai relacionam-se harmoniosamente com Cristo, provando a sua divindade. Assim, Jesus é apresentado na Bíblia como:
- O primeiro e o último (Is. 41:4; Col. 1:15,18; Ap. 1:17; 21:6)
- Senhor dos senhores (Ap. 17:14)
- Senhor de todos e Senhor da Glória (At. 10:36; I Cor. 2:8)
- Rei dos reis (Is. Is. 6:1-5; Jo. 12:41; I Tim. 6:15)
- Juiz (Mat. 16:27; 25:31-32; II Tim. 4:1; At. 17:31)
- Pastor (Sal. 23:1; Jo. 10:11-12)
- Cabeça da Igreja (Ef. 1:22)
- Verdadeira Luz (Luc. 1:78-79; Jo. 1:4,9)
- Fundamento da Igreja (Is. 28:16; Mat. 16:18)
- O Caminho (Jo. 14:6; Heb. 10:19-20)
- A Vida (Jo. 14:6; 11:25; I Jo. 5:11-12)
- Perdoador dos pecados (Sal. 103:3; Marc. 2:5; Luc. 7:48-50)
- Preservador de tudo (Heb. 1:3; Col. 1:17)
- Doador do Espírito Santo (Mat. 3:11; At. 1:5)
- Onipresente (Ef. 1:20-23)
- Onipotente (Ap. 1:8)
- Onisciente (Jo. 21:17)
- Santificador (Heb. 2:11)
- Mestre (Luc. 21:15; Gál. 1:12)
- Tem poder para ressuscitar a si mesmo (Jo. 2:19; Jo. 10:17-18)
- Inspirador dos profetas (I Pedro 1:17)
- Ele supre a igreja com ministros (Ef. 4:11)
- Salvador (Tito 3:4-6)
Sobre Jesus na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs, uma versão traduzida pelas TJ's, podemos ler em Jo. 1:1, texto que fala do Verbo de Deus, o seguinte: "No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus e a Palavra era um deus". Esta expressão, no mínimo, chama a atenção: "...um deus". Entre as famosas traduções da Bíblia conhecidas hoje, pelo menos dezenove delas afirmam que "a Palavra era Deus"; não "deus" com "d" minúsculo, ou como aparece nesta tradução, "um deus" qualquer. Vejamos o que algumas dessas traduções dizem e o quanto são esclarecedoras quanto ao assunto:
- King James Version: A Palavra era Deus
- The New International Version (NVI): A Palavra era Deus
- Rotherham: A Palavra era Deus
- Douay: A Palavra era Deus
- Jerusalem Bible (A Bíblia de Jerusalém): A Palavra era Deus
- American Standard Version (Versão Padrão Americana): E a Palavra era Deus
- Revised Standard Version (Versão Padrão Revista): E a Palavra era Deus
- Young's Literal Translation of the Bible (Tradução Literal da Bíblia de Young): E a Palavra era Deus
- The New Life Testament (O Testamento da Nova Vida): A Palavra era Deus
- Modern King James Version (Versão Moderna da King James): A Palavra era Deus
- New Translation Darby (Nova Tradução): A Palavra era Deus
- Numeric English New Testament: A Palavra era Deus
- The New American Satandard Bible (A Nova Bíblia Padrão Americana): E a Palavra era Deus
- The Testament in Modern Speech - Weymouth (O Novo Testamento em Linguagem Moderna): E a Palavra era Deus
- The New Testament in Modern English - Montgomery (O Novo Testamento em Inglês Moderno): E a Palavra era Deus
- E pasmem, uma tradução dos próprios TJ's, Emphatic Diaglott (Publicação das testemunhas de Jeová, mais antiga): E o Logos era Deus
Existem algumas versões da Bíblia, que negam a divindade de Cristo em João 1:1, sendo que todas são usadas pelas "testemunhas de Jeová":
- The New World Translation of the Holy Scriptures (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas): e a Palavra era um deus
- The Kingdom Interlinear of the Scriptures (Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas): e deus era a Palavra
- Emphatic Diaglott (Outra Tradução Interlinear do Grego): e um deus era a Palavra
- The Kingdom Interlinear (A Interlinear do Reino): e a Palavra era um deus
De todas as traduções que mencionamos, as que enfatizam Cristo como Deus, foram traduzidas por homens reconhecidamente piedosos. Porém, quanto às traduções que negam a divindade de Cristo, as quais afirmam que "a Palavra era um deus", há uma que seria a mais citada pelas TJ's, a Emphatic Diaglott, que foi traduzida por Benjamim Wilson, um cristadelfiano membro de uma seita falsa, tem caráter dúbio. Há casos de interpolações nas traduções. É o caso que foi encontrado em um artigo intitulado "Uma Tradução Errada e Chocante", onde o dr. Julios R. Mantey, escreve:
"A Manual Grammar of the Greek New Testament, do qual sou co-autor, é citado pelos tradutores do apêndice da Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas. Eles citaram-me fora do contexto. Apuradas pesquisas descobriram ultimamente abundante e convincente evidência de que a tradução de João 1:1 por 'deus era a Palavra' ou 'a Palavra era um deus' não tem qualquer apoio gramatical."
Isto levou o dr. Mantey, no ano de 1974, a escrever uma carta à Sociedade Torre de Vigia, HQ das TJ's, com os seguintes dizeres: "Não existe qualquer afirmação na nossa gramática que alguma vez quisesse implicar que 'um deus' era a tradução admissível em João 1:1...Não revela erudição, nem mesmo é razoável traduzir João 1:1 por 'a Palavra era um deus'. A ordem das palavras tornou obsoleta e incorreta tal tradução. A vossa citação da regra de Colwell é inadequada, porque indica apenas parte das suas conclusões...Ambos os eruditos escreveram que, quando pretendiam dar a ideia indefinida, os escritores dos Evangelhos colocavam regularmente o nome predicativo depois do verbo, e tanto Colwell como Harner afirmaram que Theos, em João 1:1, não é indefinido e não deve ser traduzido por 'um deus'. Os escritores da Torre de Vigia parecem ser os únicos a advogar tal tradução agora. A evidência contra eles parece ser de 99%."
"Em vista dos fatos precedentes, principalmente por me terdes citado fora do contexto, peço-vos por meio desta que não volteis a citar "A Manual Grammar of the Greek New Testament", como fazeis há 24 anos. Peço ainda que, de agora em diante, não me citeis, nem a mim nem a esta obra, em qualquer das vossas publicações. Também, que pública e imediatamente apresenteis desculpas na revista Torre de Vigia, uma vez que as minhas palavras não tiveram nenhuma relevância no que toca à ausência do artigo antes de Theos, em João 1:1, conclui o dr. Mantey. Que situação mais embaraçosa para a sociedade Torre de Vigia!
Se João quisesse dizer "a Palavra era um deus", o apóstolo teria usado no grego a palavra theios, que significa "um deus", um ser divino; em vez de usar Theos (Deus), que João usou conscientemente.
Também podemos citar o dr. James L. Boyer, que no seminário Teológico da Graça, de Winona Lake, Indiana, Estados Unidos, escreveu: "Para um estudante familiarizado com a língua grega, João 1:1 é a expressão mais forte possível da absoluta divindade da Palavra, muito mais do que seria com uso do artigo. O fato de não ser usado o artigo no grego descreve, qualifica e enfatiza a natureza e a característica do substantivo usado. O emprego do artigo particulariza e identifica, aponta para o indivíduo. Se João tivesse escrito o artigo definido com a Palavra Deus, teria significado que a Palavra e Deus era o mesmo indivíduo, negando a Tri-Unidade. Ao empregar a palavra Deus sem o artigo, diz qual é o caráter da Palavra. Ele é Deus. Ele é alguém cujo caráter é descrito pela palavra Deus."
Alguns erros escatológicos
Embora não há muita coisa a ser considerado no sistema doutrinário "jeovista", existem aspectos que precisam ser combatidos. Porém abordaremos alguns aspectos de seus ensinos escatológicos.
- A segunda vinda de Cristo. Eles afirmam que Jesus Cristo vem, não em forma humana, mas como criatura espiritual e gloriosa...Ele vem, portanto desta vez, não em humilhação, não em semelhança dos homens, mas em sua glória, e todos os anjos com Ele. Alguns podem citar as palavras dos anjos: 'Esse Jesus que dentre vós foi recebido no céu, assim virá do modo como o vistes ir para o céu' (At. 1:11). Notem que este texto não diz ele virá com a mesma aparência, ou no mesmo corpo, mas somente do mesmo modo" (livro dos TJ's Seja Deus Verdadeiro, pp. 184,185).
- Armagedom e o Governo de Cristo. a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso (Armagedom) terminará em 1914, com a derrocada completa do governo do mundo...e o pleno estabelecimento do reino de Cristo" (Russell, Estudos das Escrituras, vol. II, pp. 101,170). Para Russell, Cristo voltou à Terra e começou o seu governo de paz no ano de 1914.
- O Juízo Final. Na obra "Seja Deus Verdadeiro", p. 284, o Senhor teria vindo, na primavera de 1918, e teria começado o Juízo, primeiro pela 'casa de Deus' e depois das nações deste mundo".
Os russelitas, quando tem seus ensinos analisados à Luz da Palavra de Deus, acabam revelando ensinos que são verdadeiramente contrários às passagens bíblicas. Para eles, Cristo estaria dotado de outro corpo que não seja o corpo da sua ressurreição, e isto contraria muitas passagens das Escrituras, dentre as quais podemos destacar Zacarias 12:10; Mat. 24:30 e Apocalipse 6:15-17. A Bíblia é categórica quanto ao dia em que se dará a vinda de Cristo, está escrito em Mateus 24:36: "a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai". Como as testemunhas de Jeová podem afirmar que sabem?
Russell, afirmou sobre a data da segunda vinda de Cristo algumas vezes sem sucesso. Quando percebeu que sua previsão acerca da segunda vinda de Cristo fracassou, alterou fatos sobre a sua afirmação dizendo: "A data era correta, porém, equivoquei-me quanto à forma; o reino não terá caráter material e visível, como havia anunciado, mas será espiritual e invisível" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 22,25). Mas olha só que bomba para Russell, literalmente! A data anunciada por ele chegou, mas em lugar da paz milenária do reino de Cristo, explodiu no mundo a Primeira Grande Guerra Mundial, deixando inúmeras família em luto por todo o globo, e sem paz.
A Cronologia escatológica
A escatologia jeovista é mais uma prova de quão cheia de falsas interpretações são as suas doutrinas. Ao contrário do que dizem os jeovistas, a Bíblia apresenta os eventos escatológicos da seguinte maneira:
a) Arrebatamento da Igreja
b) Comparecimento dos crentes diante do Tribunal de Cristo, as Bodas do Cordeiro no Céu, e a Grande Tribulação na Terra
c) Batalha do Armagedom
d) Manifestação de Cristo em glória com seus santos anjos
e) Julgamento das nações
f) Prisão de satanás por mil anos
g) Inauguração do reino milenar de Cristo na Terra
h) Satanás é solto por um breve espaço de tempo, mas volta a ser preso novamente por todo o sempre,
i) Juízo do Grande Trono Branco
j) Estabelecimento do Novo Céu e Nova Terra
Nenhum destes acontecimentos ocorreu na Terra, até agora. Quanto a tudo que vimos até agora, percebemos o quanto é comum por parte dos russelitas acrescentar ou tirar detalhes dos ensinos bíblicos (Ap. 22:18-19).
Um breve resumo dos ensinos das "testemunhas"
As doutrinas apresentadas por eles, são uma mistura de negações e contradições do que podemos ler na Bíblia, vejamos algumas delas:
- A alma humana. "Os cientistas e cirurgiões não foram capazes de encontrar no homem nenhuma prova determinante de imortalidade. Não podem encontrar nenhuma evidência indicativa de que o homem possui uma alma imortal...Assim, vemos que a pretensão de que o homem possui uma alma imortal, e que, portanto, difere das bestas, não é bíblica" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 56,59).
- O Inferno. a doutrina de um inferno ardente onde os iníquo, depois da morte, são torturados para sempre, não pode ser verdadeira, principalmente por quatro razões: 1) está inteiramente fora das Escrituras; 2) é irracional; 3) é contrária ao amor de Deus; 4) é repugnante à justiça" (Seja Deus Verdadeiro, p. 79).
- O que pensam da igreja. Para eles, a Bíblia é terminantemente clara ao predizer que o total da Igreja celeste será de 144.000, segundo o decreto de Deus como está em Apocalipse 14:1-3 (Seja Deus Verdadeiro, p.112). Daí surgiu o falso ensino de que só 144.000 salvos vão para os céu. Há porém, muito o que dizer sobre estas teorias, por ex.: As doutrinas das TJ's sobre a alma humana tem apoio em teorias de homens sem Deus. O inequívoco testemunho das Escrituras é que o homem não só foi feito alma vivente, mas também possui uma alma imortal, o que o faz diferente das demais criaturas da Terra. É evidente que alma na Bíblia nem sempre significa a mesma coisa, e que a variação do seu significado depende muito das circunstâncias em que a palavra é usada, como por exemplo mostram os seguintes casos:
- a) a alma como o próprio sangue (Lev. 17:14)
- b) a alma como uma pessoa em si mesma (Gen. 46:22)
- c) a alma como a própria vida (Lev. 22:3)
- d) a alma como o espírito e o coração (Deut. 2:30)
- e) a alma elemento distinto do espírito e do corpo (Heb. 4:12; I Tess. 5:53; Jó 12:10; 27:3; I Ped. 2:11; Mat. 10:28).
Sheol, Hades, Geena e Tártaoo
A Palavra "Inferno" na Bíblia tem significados que variam de acordo com o texto em que é citado. Há quatro palavras na Bíblia Ed. Revista e Atualizada, que são traduzidas por "Inferno":
- Sheol - Mundo nos mortos (palavra hebraica do A.T.) (Deut. 32:22; Sal. 9:7; etc)
- Hades - É a forma grega para o hebraico Sheol, e significa o lugar das almas que partiram deste mundo (Mat. 11:23; Luc. 10:15; Apoc. 6:8)
- Geena - termo usado para designar um lugar de suplício eterno (Mat. 5:22, 29,30; Luc. 12:5). Havia um lugar chamado Gê Hinom -Vale dos filhos de Hinom-, onde crianças foram queimadas como sacrifício ao "deus" Moloque, e que foi usado para receber os refugos da cidade de Jerusalém para serem destruídos pelo fogo, e que veio a se tornar símbolo do lugar reservado para o castigo dos maus.
- Tartaroo - o mais profundo do abismo do Hades; o mesmo que encerrar no suplício eterno (II Ped. 2:4; Dan. 12:2).
É importante levarmos em conta que nenhuma destas palavras significa "sepultura", como o querem os jeovistas. A palavra hebraica para sepultar/sepultura é "quebar" (Gen. 50:5), e a grega é "mnemeion". É verdade que a palavra hebraica "Sheol" algumas vezes está traduzida como sepultura em algumas de nossas Bíblias em português, mas isso se dá por força de tradução. E quanto às alegações jeovistas de que a doutrina referente ao inferno não pode ser verdadeira, pode-se responder com precisão:
a) é um assunto tratado amplamente ao longo da Bíblia
b) é assunto atestado para todo aquele que de fato crê na Bíblia como sendo a Palavra de Deus
c) é compatível com o Amor de Deus, uma vez que ele apela constantemente ao homem para que deixe sua vida de pecado para se aproximar d'Ele, ficando livre desta condenação
d) é compatível com a justiça de Deus, que reservou o céu para os salvos, aqueles que creem no seu Filho Jesus; reservando o inferno para os ímpios e maus que não sentem arrependimento de seus atos reprováveis
Seria verdade que somente 144.000 serão levados para o céu?
É ensinado entre os jeovistas que apenas 144.000 pessoas serão salvas para formar a igreja triunfante, e isso é contrário ao que lemos na Bíblia. Leiamos:
- "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3:20).
- "Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação" (Ap 7:9,10).
A questão das traduções
vídeo do youtube que fala sobre traduções: a partir de 4:21s
Como a grande maioria de suas crenças não podem ser respaldadas biblicamente falando, alguns líderes da seita manipularam a tradução de uma Bíblia cheia de heresias, como forma de sacralizar os seus erros e embustes. Essa tradução recebeu o nome de Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas. O nome dos envolvidos nesta tradução foi mantido em sigilo, porém em um julgamento em 1954, na Escócia, uma "testemunha" de nome F.W. Franz disse que a razão de tal sigilo era porque o comitê de tradução queria que ela permanecesse anônima, e não buscava qualquer glória ou honra para a obra da tradução, ostentando nomes ligados a ela. Mas o senhor William Cetnar, que trabalhou por vários anos na sede da Sociedade Torre de Vigia, QG das TJ's, no Brooklyn, Nova York, Estados Unidos, analisa o problema e conclui dizendo que o anonimato dos tradutores da citada bíblia tem duplo significado:1) As qualificações dos tradutores não podiam ser verificadas e avaliadas. 2) Não havia ninguém que assumisse a responsabilidade pela tradução. E a seguir, cita os nomes de Nathan H. Knorr, A.D Schroder, G.D. Gangas, M. Henschel, e do próprio F.W. Franz, como autores da citada bíblia, conforme dizem as "testemunhas", traduzida diretamente dos originais hebraico e grego (?).
F.W. Franz, que se dizia mestre em hebraico, acabou por se revelar um desconhecedor da língua.
Veja, por exemplo, a troca de perguntas e respostas entre o Procurador da Coroa Escocesa e o próprio Franz, retiradas de uma peça do julgamento sofrido por Franz em novembro de 1954, na Escócia:
P. Também se familiarizou com o hebraico?
R. Sim...
P. Portanto, tem instrumentos linguísticos substanciais à sua disposição?
R. Sim, para uso do meu trabalho bíblico.
P. Penso que o senhor é capaz de ler e seguir a Bíblia em hebraico, grego, latim, espanhol,
português, alemão e francês...
R. Sim (Prova de Acusação p. 7)...
P. O senhor mesmo lê e fala hebraico, não é verdade?
R. Eu não falo hebraico.
P. Não fala?
R. Não.
P. Pode, o senhor mesmo, traduzir isto para o hebraico?
R. O quê?
P. Este quarto versículo do segundo capítulo de Gênesis.
R. O senhor quer dizer, aqui?
P. Sim.
R. Não, eu não tentaria fazer isso (Prova da acusação, p. 61).
(Não nos esqueçamos de que Franz é apontado entre os tradutores da Tradução do Novo
Mundo das Escrituras Sagradas, a Bíblia jeovista.)
Russell ignorava o grego
Em 1912, o reverendo J.J. Ross, na época pastoreando a Igreja Batista de James Street, em Hamilton, Ontário, no Canadá, foi processado por Charles Russell (o pai espiritual das "testemunhas de jeová"), por haver publicado um panfleto: Alguns Fatos Sobre o Pretenso Pastor Charles T. Russell, no qual Ross garantia que Russell era ignorante no que diz respeito à língua grega; o que Russell considerou difamatório. No final do processo o reverendo Ross foi absolvido, ficando provadas as acusações feitas contra Russell.
A seguinte transcrição foi retirada ou trasladada dos autos do citado processo, e registra
perguntas feitas pelo advogado Staunton (advogado de Ross) a Russell:
P. O senhor conhece o alfabeto grego?
R. Oh! Sim!
P. O senhor poderia me dizer os nomes dessas letras se as visse?
R. Algumas delas; talvez me enganasse com outras.
P. Poderia me dizer os nomes dessas que estão no alto da página 447, que tenho em mãos?
R. Bem, não sei se seria capaz.
P. O senhor não conhece essas letras? Veja se as conhece.
R. "Meu caminho..."
(Ele foi interrompido nesse ponto e não lhe permitiram explicar.)
P. O senhor conhece a língua grega?
R. Não.
A conclusão a que podemos chegar, é que, nada que se firma em mentiras pode prevalecer ou tem o final feliz. Quantas vezes os líderes desta seita já anunciaram o fim de tudo, e até agora nada se cumpriu?
youtube: Conheça os equívocos escatológicos da Sociedade Torre de Vigia
O fundador da seita, por exemplo (Russell), anunciou o Fim do Mundo algumas vezes, mudando a data para anos posteriores, ao perceber que nada acontecia. Jesus teria retornado de forma invisível em 1874, em 1914 o mundo acabaria, como não acabou, alterou a data para 1915. Como o mundo novamente não acabou em 1915, remarcou a data novamente, desta vez para 1918 que também não marcou o Fim do Mundo. Talvez tenha tido sorte o morrer em 1916, pois não teria a infelicidade de saber que mais uma vez erraria. A julgar por todas estas falhas em suas previsões escatológicas, com certeza não causarão mais nenhum alarde com qualquer outra pretensa profecia que declararem estar por se cumprir.
Túmulo memorial de Russell |
Para eles a "batalha no dia de Jeová" é o mesmo que o Armagedom. Este dia seria a destruição, pelas forças da natureza, pela humanidade dividida e pelos anjos de Deus, de todas as pessoas que não são TJ's e suas propriedades. Isto significaria a morte de mais de 99% da população mundial no ano 2000 d.C.
Existem muitas outras distorções teológicas e erros de tradução, porém nos limitaremos a estas que acreditamos ser um tanto relevantes para esclarecer o que prega esta doutrina. Terminamos nossas palavras afirmando que Jesus é o que Tito 2:13 afirma que ele é, "...grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;" (Tito 2:13).
Curiosidades sobre a seita.
Outros Nomes: Também são conhecidos como: Russelitas; Torre de Vigia; Aurora do Milênio; Estudantes da Bíblia; Testemunhas de Jeová.
Seus Livros mais conhecidos em Portugês: Religião; Criação; Salvação; Seja Deus Verdadeiro; Inimigos; Jeová; A Verdade vos Tornará Livres.
Seu livro guia: Estudo das Escrituras.
Fontes de Pesquisas:
SANTANA, Maurício. Religiões, Um Sinal do Fim: 1ª Ed. Goiás: Editora Casa Betânia, 1997
Diversos autores. Seitas e Heresias (sem outros dados bibliográficos)
Curiosidades sobre a seita.
Outros Nomes: Também são conhecidos como: Russelitas; Torre de Vigia; Aurora do Milênio; Estudantes da Bíblia; Testemunhas de Jeová.
Seus Livros mais conhecidos em Portugês: Religião; Criação; Salvação; Seja Deus Verdadeiro; Inimigos; Jeová; A Verdade vos Tornará Livres.
Seu livro guia: Estudo das Escrituras.
SANTANA, Maurício. Religiões, Um Sinal do Fim: 1ª Ed. Goiás: Editora Casa Betânia, 1997
Diversos autores. Seitas e Heresias (sem outros dados bibliográficos)
OLIVEIRA, Raimundo. Seitas e
Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos: 23ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002
ROSENTHAL, Stanley. A Tri-Unidade de Deus no Velho Testamento: São Paulo: Editora Fiel
BUCKLAND, Rev. A.R. Dicionário Bíblico Universal: 2ª Ed. Miami: Editora Vida, 1987
www.cacp.org.br
Vídeos: www.youtube.com.br
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Boa noite, bela postagem, Que o eterno possa a cada dia lhe dar forças vigor, continue nesse propósito tão maravilhoso que é de edificar vidas, ajudar os desconsolados. Deixo para meditação o texto de 1 Co 1.27,28- MAS DEUS ESCOLHEU AS COISAS LOUCAS DESTE MUNDO PARA CONFUNDIR AS SÁBIAS; E DEUS ESCOLHEU AS COISAS FRACAS DESTE MUNDO PARA CONFUNDIR AS FORTES. E DEUS ESCOLHEU AS COISAS VIS DESTE MUNDO, E AS DESPREZÍVEIS, E AS QUE NÃO SÃO, PARA ANIQUILAR AS QUE SÃO.
ResponderExcluirAbraço fraternal.
Pr. Ivan pereira da Silva.
Paz pr.,
ExcluirMuito obrigado por suas palavras, nos incentivam muito. Esperamos que o Senhor possa usar suas Palavras de vida para tirar àqueles que estão cambaleando e sem direção, para que possam ser dirigidos ao caminho da vida eterna. Grande abraço e fique na paz.