Superstição e a Bíblia

SUPERSTIÇÃO.

ERRAIS NÃO CONHECENDO AS ESCRITURAS NEM O PODER DE DEUS. MT. 22:29 / MC 12:24.

O que é superstição ? É coisa de cristão autêntico ? É diferente de feitiçaria, simpatia ?
Antes de mais nada, precisamos definir o que é, e após descobrirmos o que é superstição, analisaremos tal prática à Luz das Escrituras, só assim poderemos saber se é algo coerente para mim e para você que acredita na Palavra de Deus.

Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, superstição é: 1. Sentimento de veneração religiosa fundada no temor ou ignorância e que conduz geralmente ao cumprimento de falsos deveres, a quimeras, ou a uma confiança em coisas ineficazes. 2. Opinião religiosa fundada em preconceitos ou crendices. 3. Presságio que se tira de acidentes e circunstâncias meramente fortuitas.

Agora veja outra definição de outro Dicionário Online, o Dicio: 1. Desvio do sentimento religioso, fundado no temor ou na ignorância, e que empresta caráter sagrado a certas práticas destituídas de qualquer transcendência; crendice. 2. Presságio infundado e vão, tirado de acontecimentos meramente fortuitos (como de uma vasilha emborcada, do número 13 etc.). Superstição então, pode ser comparada a uma falsa religião, por quê ? Por que inclui adoração (veneração religiosa) por causa de ignorância, falta de conhecimento das Escrituras.

O dicionário da Bíblia também afirma: “superstição é uma crendice ou prática resultante de ignorância, medo do desconhecido ou confiança na magia” (Atos 25:19 RC), logo superstição é falta de conhecimento e respaldo bíblico que resulta em ignorância e práticas provenientes da mesma, onde o indivíduo desconhece a autoridade que tem no Nome de Jesus e confia apenas em coisas vãs para se livrar do mal e qualquer forma de problema ou para dar sorte e evitar azar.

Então superstição é uma forma de magia ou feitiçaria disfarçada.

É coisa vã e ineficaz

Devido ao sincretismo religioso no Brasil, podemos perceber que as muitas religiões que preferem viver suas próprias regras a viver segundo as Sagradas Escrituras, promovem um vasto número de superstições que engodam o povo que não tem contato com a Palavra de Deus. E não é fácil convencer as pessoas de que tais práticas são errôneas, pois tais são registradas desde a Antiguidade, nos povos sumérios, egípcios, fenícios, gregos, babilônicos, etc...

Havia práticas de magia entre os antigos fenícios e canaaneus os quais sacrificavam seus filhos no fogo^[1], para aplacar a ira de seus deuses (Lv. 17:7), eles acreditavam que só fazendo assim poderiam alcançar o favor dos “céus”. Essa prática ainda que de forma disfarçada é vista ainda hoje, quando em determinadas épocas do ano vemos pais fazendo seus filhos passarem pelo fogo nas fogueiras juninas. A prática supersticiosa de queimar os filhos no fogo foi muito comum na antiguidade. II Reis 17:31/II Cron. 28:3/Jer. 19:5.

Alguns exemplos conhecidos de superstições são:

1. Pé direito - Devemos sair de casa e entrar em qualquer lugar, sempre com o pé direito, para evitar o azar. ^[2]
2. Gato Preto- Na idade média, acreditava-se que os gatos eram bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz que cruzar com gato preto é azar na certa. Os místicos, no entanto, têm outra versão. Quando um gato preto entra em casa é sinal de dinheiro chegando.[2]
3. Sal grosso - Deixar um copo de vidro cheio de sal grosso no canto da sala, traz sorte. [2]
4. Arco- íris - Quem passar por debaixo do arco-íris muda de sexo: o homem vira mulher, e a mulher vira homem. [2]
5. Guardar o umbigo do bebê que cai, pois, se um rato comê-lo, o bebê vira ladrão. [3]
Na África por exemplo, existem povos que acreditam que se você der de cara com um sapo na porta de casa, é sinal de que um membro daquela casa irá morrer.[3]

Certas práticas são muito comuns entre aqueles que ainda não tiveram um contato íntimo com o Senhor Jesus, não conheceram a Verdade e tão pouco foram libertas por esta Verdade. Muitos justificam que isso faz parte da cultura dos povos; porém não justifica-se como uma verdade aceitável só porque faz parte dos costumes de um povo, como o caso de culturas que praticam a mutilação sexual de crianças, apedrejam mulheres consideradas adúlteras, sacrificam crianças que não crescem ou tem imperfeições, tudo isso faz parte da cultura de alguns povos e nem por isso são aceitáveis à Luz das Escrituras. Jesus Cristo veio para que pudéssemos ter vida e vida abundante (Jo. 10:10) e Seu desejo é libertar as pessoas daquilo que elas pensam ser o certo e aceitável, e que Ele não pode aprovar. Tenho uma sobrinha que nasceu em uma plena sexta-feira 13, se ela fosse viver impressionada com isso, certamente viveria angustiada ou enclausurada com medo de sair de casa por que teve o "azar" de nascer em um dia assim, mas graças a Deus que ela é lavada pelo sangue de Jesus e não vive neste engano.

Veja a origem de algumas superstições:

• SEXTA-FEIRA 13.

Tudo indica que essa crendice vem de duas lendas da mitologia nórdica. De acordo com a primeira delas, houve, no Valhalla – a morada celestial das divindades –, um banquete para 12 convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga em que morreu Balder, o favorito dos deuses. Instituiu-se, então, a superstição de que convidar 13 pessoas para jantar era desgraça na certa e esse número ficou marcado como símbolo do azar. A segunda lenda é protagonizada pela deusa do amor e da beleza, Friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e Friday, “sexta-feira” em escandinavo e inglês. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a personagem foi transformada em uma bruxa exilada no alto de uma montanha. Para se vingar, Friga passou a reunir-se, todas as sextas feiras, com outras 11 feiticeiras, mais o próprio satanás, num total de 13 participantes, para rogar pragas sobre a humanidade. Da Escandinávia, a superstição espalhou-se por toda a Europa, reforçada pelo relato bíblico da Última Ceia, quando havia 13 pessoas à mesa, na véspera da crucificação de Cristo – que aconteceu numa sexta-feira. No Antigo Testamento judaico, inclusive, a sexta-feira já era um dia problemático desde os primeiros seres humanos. Eva teria oferecido a maçã a Adão numa sexta-feira e o grande dilúvio teria começado no mesmo dia da semana.[4]

• FERRADURA.

Tem origem na Grécia antiga. Era feita de ferro, para os gregos o metal podia proteger contra o mal. Lembrava a Lua crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade. [4]

• ESCADA.

Símbolo da elevação e acesso social, passar debaixo dela seria negar a progressão e o vencer. O que objetos inanimados como uma escada, ferradura ou outra coisa qualquer poderia exercer de influência ruim na vida de um servo de Jesus Cristo? Meu irmão, está escrito: “Foi para a liberdade que Cristo vos libertou, e não vos torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão”. (Gál. 5:1). Em Jesus Cristo há somente liberdade e nunca engano, por que Ele não pode mentir, fazer e falar a Verdade está ligado intimamente ao Seu caráter. Tito 1:2.

Jesus é a expressão exata de Deus, o resplendor visível da glória de Deus (Gr. Charakter tes hupostaseos, “reprodução da substância”), o Filho Eterno do Pai ^[1], se Deus não pode nos enganar com mentiras e superstições, logo, Cristo através do Evangelho também não pode, por ser Ele a reprodução do Pai. A fé viva e incontaminada em Cristo existe para que sejamos por Ele salvos, para que tenhamos n'Ele perdão de práticas mortas, para que sejamos livres de todo engano e vai muito além do nosso entendimento.

Na passagem de cada ano novo, existem aqueles que escolhem uma determinada cor, principalmente o branco para passar a virada, dão três pulinhos para frente para evitar atraso de vida, praticam adivinhações, tem os que gostam de ler horóscopo, este último está terminantemente proibido nas Sagradas Escrituras. Jer. 8:2/II Reis 17:16/Sof. 1:5/Deut. 17:2-4/Deut. 4:19/II Reis 23:5/Jer. 19:13/Isaías 47:12-15. Isto só para citar algumas passagens, mas não teríamos espaço e tempo suficientes para falar de tantas outras passagens contra a superstição dos povos. Qualquer pessoa que quiser ir contra o que diz a Palavra de Deus, poderá fazer, porém Deus não irá compactuar com tais atos, ele trará juízo. Isaías 47:12-15.

A vontade de Deus é que todos se arrependam, cheguem ao pleno conhecimento da Verdade e sejam salvos (I Tm. 2:4), Ele não tem prazer na morte de ninguém, antes deseja nos salvar. Em oposição à sua vontade há um inimigo feroz que age cegando as pessoas para acreditar em suas mentiras, seu nome é satanás (adversário) [II Cor. 4:4], seu maior triunfo é levar as pessoas a acreditarem que tudo é permitido e não faz mal. Sendo superstição algo que gera medo, ele se aproveita, por meio do medo que é sua especialidade, faz uso do desconhecido para aprisionar as pessoas nas questões de cunho espiritual. Mas há uma boa notícia em I Jo. 3:8, onde diz que "Jesus Cristo se manifestou para destruir as obras do diabo", das quais também se encontram a superstição. Superstição não é coisa de cristão, e está ligada em atos pela feitiçaria/simpatia, ambas realizam trabalhos que envolvem magia e assim são classificadas nos nossos dicionários. Há ainda uma última forma de superstição, a eletrônica, onde pessoas "bem intensionadas" criaram algumas "pseudo-bênçãos" onde enviam e-mail's para que sejam repassados sem que a corrente seja quebrada, ou seja, se for quebrada no lugar de uma bênção que poderá vir até determinado horário (determinam até o horário da bênção!!!) virão grandes problemas. A conclusão para o bom cristão é: "saí do meio dela povo meu". Jer. 51:45/Apoc. 18:4.
Então vocês conhecerão a Verdade, e a Verdade vos libertará.Jo. 8:32.
Leia a Bíblia e viva livre do erro. Marcos 12:24.

Bibliografia consultada:
[1] Novo Comentário da Bíblia online
[2]noticias.universia.com.br
[3] encantosdaafrica.blogspot.com/2009/08/crendices-e-supersticoes-africanas
[4]www.brasilescola.com.br
www.bibliaonline.com.br