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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Seicho-No-Iê. Quem são eles e o que ensinam?

O Movimento Seicho-no-iê é uma mistura de xintoísmo, budismo e Cristianismo. Foi fundado pelos idos de 1930, por Masaharu Taniguchi, nascido em 22 de novembro de 1893, na vila de Karasuhara, município de Kobe, no Japão. Falecimento: 17 de junho de 1985, Nagasaki, Japão.

Taniguchi cresceu criado por um tio muito severo, e conta-se que era muito apreciador da leitura e que teria vivido uma vida desregrada em sua juventude, o que fez com que contraísse doenças venéreas. Porém, a partir de sua auto-sugestão de que não existia doenças, entendeu que estaria curado.

No auge da Primeira Guerra Mundial, Taniguchi descobriu uma sutra budista (daizokio) a partir da qual extraiu seu principal ensinamento: "Não existe matéria, como não existem doenças: quem criou tudo isso foi o coração...Segue-se disso que a doença pode ser curada com coração...". Tal ensino passou, então, a ser primordial dentro dos ensinos da seita.

Os Escritos e as Supostas Revelações de Taniguchi

Em dezembro de 1922, em Tókio, Japão, Taniguchi dissertou sobre a natureza religiosa do homem, dissertação essa a qual chamou de "Para a Santidade", tais escritos acabaram por estabelecer os fundamentos da filosofia de Taniguchi ou a "Teologia" do movimento Seicho-No-Iê. Em 1923 escreveu um livro, no mínimo, polêmico com o título de "Critica a Deus" no qual Judas, o traidor, é visto com um herói.[1]

Segundo Taniguchi, as pessoas não precisavam de uma religião que lhes incutisse o medo, mas de uma salvação amigável. Acabou por se deixar ser influenciado pelas teorias do escritor americano Holmes Zenwicke, pelo espiritismo, e pela ciência cristã.[1]

Recebeu uma revelação divina (shinsa): “Não existe matéria, mas existe a realidade”(jissô) - coluna do ensino da Seicho-No-Iê. E ainda: “Você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável.” Taniguchi, através de seu amálgama de ensinamentos, procurou curar as pessoas através da auto-sugestão.[1]

Em 1922 é lançada a revista Seicho-No-I-Iê. Em junho de 1930, foi inaugurada a primeira secretaria de imprensa de Taniguchi. Em 1934 estabeleceu a direção do movimento em Tokio. Passou a divulgar a fonte do fluído psíquico que garantia saúde aos amigos. Taniguchi garantiu para seus seguidores que a assinatura da revista iria garantir o afastamento do medo de qualquer mal. No ano de 1935 passou a publicar grandes anúncios em jornais, alcançando um número de cerca de trinta mil assinantes. Em 1936 registrou a Seicho-No-Iê como associação cultural. em 1941 transformou o movimento em seita religiosa centralizada no "Komio", uma espécie de deus pessoal ao qual dirigem suas orações.[1]

Taniguchi não parou por aí, acabou por escrever mais um livro, desta vez com 40 volumes, o Simei Jissô (Verdade da Vida) o qual se tornou mais um dos pilares da seita. Nos idos de 1940, o movimento foi registrado como religião pelo governo japonês. Tal seita é uma confusão de várias religiões como: xintoísmo, cristianismo, budismo; sem falar nos traços de psicologia, filosofia, medicina e literatura moderna. Os adeptos são aconselhados até mesmo a praticar suas doutrinas sem deixar suas religiões de origem.[1]

O Emblema

Formado pelo sol, dentro do qual há uma lua e a cruz suástica, o emblema do movimento demonstra toda a mistura que recebeu de outras religiões. Seicho-No-Iê significa casa, abrigo, lar do crescimento, plenitude da vida...etc, abundância de todos os demais bens em grau infinito.

Em 1963 Taniguchi viajou por vários países, entre eles o Brasil, México, Canadá, EUA, Inglaterra, etc. e recebeu do RSI (sigla em inglês para Religious Science Institute) nos Estados Unidos o título de doutor em filosofia.

O Movimento no Brasil

Somente a partir de 1951 o movimento tomou maior força no Brasil com o início da publicação das obras em português. Sua sede está na capital paulista desde de 1955. Em Ibiúna (São Paulo), há uma academia para que os membros possam desenvolver o exercício espiritual. No dia 10 de agosto de 1952, por meio de uma autorização da sede internacional, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa Seicho-No-Iê no Brasil., hoje conhecida como igreja Seicho-No-Iê. Os principais Estados onde se encontram a seita aqui no Brasil são: São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

Na capital brasileira existe uma sede com edifício nos moldes típicos do Japão. No Estado de Goiás, o primeiro templo foi inaugurado em Inhumas, o qual é dirigido por uma comunidade local.

Aspectos Gerais do Movimento

Esse movimento afirma ser a harmonia de todas as coisas do Universo e a reunião de todas as religiões. Ensina, inclusive, que Cristo, na Judeia, Buda, na Índia, e o Xintoísmo, no Japão, são manifestações de Amenominakanushi, o Deus absoluto, e que todas as religiões tem como fundamento a verdade de que todos são irmãos, filhos do mesmo Deus.

O movimento Seicho-No-Iê proclama que a sua missão é transmitir ao mundo parte dos ensinamentos de Cristo e de Buda, que não haviam sido ainda suficientemente revelados.

Em 1932, Tanigushi, o fundador do movimento, publicou o livro 'A Verdade da Vida', obra que contém a filosofia Seicho-No-Iê. Em 1963 começou o movimento em vários países, inclusive no Brasil. Tendo a cidade de São Paulo como o seu principal centro, no nosso país, esta falsa igreja já alcançou quase todos os Estados da Federação, tendo adeptos principalmente entre aqueles que buscam cura física.

Principais Ensinos

Além de possuir uma crença baseada na compensação material, como saúde, dinheiro e bem-estar, o movimento Seicho-No-Iê possui um sistema doutrinário que o identifica como uma seita herética. Veja, por exemplo, a crença Seicho-No-Iê sobre os seguintes assuntos:

1) Amenominakanushi é o Deus absoluto. Não importa os nomes que tenha nas diversas religiões, já que todas as crenças e todos os deuses levam o homem a ele.

2) Ser verdadeiramente salvo é compreender por que a doença se cura; por que é possível ter uma vida financeira confortável e por que se pode estabelecer harmonia no lar.

3) O homem pode viver um "reino do céu" desde que compreenda que não existem doenças, males, dores, etc.

4) O pecado é como uma doença, os males e a morte, que não passam de meras ilusões. O pecado não existe, pois Deus não o criou. “Os males não têm existência real; nada mais são que simples sombra de imaginação.” “O mal, a infelicidade, a doença, a depressão econômica, apagam-se quando são firmemente negados, porque eles nada mais são do que ilusões falsamente criadas pela morte.” “Os sofrimentos nada mais são do que projeções da nossa mente em ilusão” (Convite à Prosperidade, p. 16, 27 e 71).

5) O homem é perfeito. A saída para evitar o mal é meditar sobre a verdadeira realidade, que é perfeita; o espírito pode dominar o material e mudá-lo. Não só Taniguchi mas qualquer pessoa é potencialmente Buda e Jesus.[1]

Refutação

O ensino do movimento Seicho-No-Iê é de origem satânica, e mostramos por que:

a. Se Amenominakanushi é o Deus absoluto, Deus estaria mentindo quando disse: "Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça" (Is 44.8).

b. Se a verdadeira salvação consiste em compreender por que a doença se cura, em ter uma vida financeira confortável e um lar harmonioso, é de se supor que aquele anjo do Senhor estaria mentindo quando disse que Jesus haveria de salvar os pecadores dos seus pecados, e não de uma vida de privações materiais (Mt 1:21).

c. Se o homem pode viver o reino do céu desde que compreenda que não existem doenças, males e dores, deduz-se que João estaria mentindo quando registrou no Apocalipse que só no céu não haverá mais lágrimas, morte, luto, pranto ou dor (Ap 21:4).

d. Se o pecado inexiste, então Deus não estaria falando a verdade, quando disse: "A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18:20).

e. Se o homem é perfeito, Paulo não falou a verdade, quando disse: "Não que eu já tenha recebido, ou tenha obtido a perfeição, mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus" (Fp 3:12).

f. Se o mal é realmente uma ilusão, como explicar os terríveis acontecimentos à nossa volta? Deus é bom. Será ele responsável pelo mal que acontece no mundo? Além de a realidade demonstrar que existe o mal, a doutrina da Seicho-No-Iê é antibíblica. Desde o princípio da criação o bem e o mal estão presentes (Gên. 2:9). Jesus ensinou esse princípio quando contou a parábola dos lavradores maus; ela nos mostra que o mal está dentro do coração do homem. O mal é uma oposição deliberada contra Deus: é seguir nosso próprio caminho sem tomar conhecimento de que somos filhos de Deus.[1]

Paulo nos ensina que a nossa luta neste mundo é contra o mal, que quer dominar nossa vida (Rom. 7:15-25; II Cor. 5:1-l0; Ef. 6:12; I Cor. 15:50). Malaquias profetizou que há um julgamento para os que praticam o mal (Mal. 3). Os outros profetas também falaram contra o mal. João Batista pregou que o machado está posto sobre os que praticam o mal (Mat. 3: l0).[1]

“Dizer que o mal é uma ilusão é contradizer não somente a Bíblia, que é a Palavra de Deus, mas também ignorar a experiência diária da vivência dos homens em sociedade.”

g. O Pecado – Na revista Acendedor, nº 75, p. 36, há o artigo “O Pecado Não Existe”, da autoria de Taniguchi. Tal afirmação não tem fundamentos, pois é anticientífica, anti-social, sem lógica. Qualquer pessoa racional, de bom senso, observa através da história que alguma coisa está errada com o homem. Não somente os religiosos, mas também os psicólogos e sociólogos admitem o erro que existe no homem e que perturba o seu ajustamento consigo mesmo e com os outros. A Bíblia chama esse erro, esse desvio, de pecado, corrupção, iniquidade, em contraste com Deus, santo, puro, verdadeiro. “Por um homem entrou o pecado no mundo” (Rom. 5:12). Trouxe morte física e espiritual (Gên. 2:15-17; Rom. 5:12, 23; Ef. 2:1-3). O pecado domina o homem (Rom. 7:19,20). Cristo morreu pelos nossos pecados e salva o homem dos pecados e da condenação (II Cor. 5:21; I Ped. 2:24; Rom. 5:1-11). A Seicho-No-Iê não admite o pecado mas fala em culpa, crime, perdão, purificação, mácula, aprimoramento, preguiça, maldade, desgraça, calúnia. Diz que não existe doença, mas prega a cura![1]

h. O Homem – Para a Seicho-No-Iê todos os homens são filhos de Deus: os ladrões, os assassinos, os terroristas. O homem é bom. Sem o homem Deus não pode manifestar-se. O homem é puro e perfeito. Como filho de Deus o homem também é Deus. O homem se eleva à condição de Deus pela libertação da consciência do pecado. Não existe matéria, nem carne, nem corpo.[1]

Cristo chamou os fariseus de sua época de filhos do Diabo (João 8:44). Paulo falou em filhos de Deus e filhos do Diabo (At. 13:10). Somente é filho de Deus aquele que recebe a Cristo pela fé (João 1:11, 12). O homem é tão bom que está se destruindo, um ao outro; está destruindo o mundo que o rodeia; está destruindo os animais. Os sociólogos estão desiludidos e não sabem encontrar a resposta para tantos problemas existentes entre os homens. Vemos que o homem sem Deus é uma tragédia total! A Seicho-No-Iê diz que o homem é imortal. Não admite a realidade da velhice. Entretanto, o envelhecimento do próprio Taniguchi e sua morte em 17 de junho de 1985 prova a falácia dos seus ensinamentos, sua inconsistência, a incoerência de suas teorias, a ilusão (isso sim) de suas verdades.[1]

i. A Seicho-No-Iê é panteísta, uma vez que prega que Deus está em cada pessoa, em cada coisa desse mundo.

Todo cristão sabe que Deus é um Deus pessoal, e está além do mundo material porque é transcendente (Is. 57:15). Deus não habitou e nem habita no coração de pessoas que o rejeitam ou são perversas como foi o caso de vários líderes perversos do passado e do presente. Deus habita no interior daqueles que tem o coração contrito e humilde (Sal. 51:17; Sal. 34:18; Is. 57:15).

j. A Seicho-No-Iê não dá qualquer importância séria à Palavra de Deus, cita-a vagamente, fora de contexto, apenas para dar credibilidade aos seus ensinos heréticos. Seus ensinos e regras de fé estão nos escritos de Taniguchi.

Por isso recomendamos: "Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade" (I Tim. 4:7).

Pelo contrário, seja Deus verdadeiro, e todo o movimento Seicho-No-Iê e suas filosofias mentirosas (Rm 3:4).

Fontes Bibliográficas:
OLIVEIRA, Raimundo. Seitas e Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos: 23ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
[1] www.cacp.org.br (para saber +)

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