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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Como se pode justificar o erro de Marcos na citação dessa profecia do AT?

"Como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti."
(Marcos 1:2 ACeRF)


Marcos comete alguns erros ao citar essa profecia de Malaquias, como demonstram as palavras em itálico:

          Malaquias 3:1                                                                         Marcos 1:2

  "Eis que eu envio o meu                                                       "Eis aí envio diante da tua face             mensageiro, que preparará                                                   meu mensageiro, o qual preparará o
 o caminho diante de mim".                                                                teu caminho."                                        

Em primeiro lugar, deve-se salientar que, apesar da alteração de palavras, o sentido original é mantido. Em vista de um dos princípios fundamentais de compreensão dos textos difíceis, "uma citação não tem de ser uma repetição exata do que está escrito". Contanto que o sentido seja mantido, as palavras podem ser diferentes.

Em segundo lugar, nesse caso, Marcos simplesmente reforça o sentido acrescentando "diante da tua face". Isso está implícito na passagem original, mas é explicitado no livro de Marcos.

Em terceiro lugar, a alteração de "mim" (primeira pessoa) para "teu" (segunda pessoa) é necessária porque é Deus quem está falando na passagem de Malaquias, ao passo que Marcos fala acerca de Deus. Se ele não tivesse feito esta alteração, ele teria alterado o significado.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Curiosidades e Costumes dos Tempos Bíblicos

Existiam vários costumes praticados no passado pelos personagens bíblicos que, no mínimo, soam estranhos para nós hoje, porém, cada um deles tinha a sua utilidade naquela época. Vejamos alguns deles:

Tempo de luto para os membros da realeza egípcia

No Egito, o período de luto para os membros da realiza era de 70 dias, 40 dias eram para o embalsamamento. E Jacó, sendo pai do primeiro ministro teve direito a essa honra, veja Gn 50:3.

Atenções voltadas para o noivo

Nos tempos bíblicos, no casamento, as atenções eram centralizadas no noivo e não na noiva. Isto porque a noiva saía ao encontro do noivo com um véu e ninguém podia vê-la. Somente no 7º dia de festa a noiva era
apresentada aos convidados, tipificando a Igreja.

O casamento do sacerdote

O Sacerdote hebreu só podia casar com uma moça virgem, não podia casar com viúva, repudiada, desonrada ou prostituta, ver Lv 21:13-14.

As purificações após o parto de um menino e uma menina

Ao nascer uma criança em um lar hebreu, se fosse menino, a mãe se purificava 40 dias; se fosse uma menina, era 80 dias, exatamente o dobro, Lv 12:2-5.

As mandrágoras

Nos tempos bíblicos acreditava-se que alguns alimentos, como as "mandrágoras", produziam fertilidade. Muitas vezes eram usadas como encantamento de amor, leia Gn 30:14-17.

A adoção de filhos

Ter filhos sobre os joelhos de uma mulher, era parte central da cerimônia de adoço de filhos. Assim Raquel adotou os filhos de sua escrava Bila, ver Gn 30:3.

As mesas eram feitas de couro

A mesa na antiga Palestina era uma pele ou pedaço de couro circular, coloca sobre o tapete. No chão, nas beiradas desta mesa em forma de bandeja havia laçadas através das quais passava-se um cordão. Terminada a refeição, o cordão era esticado e a "mesa" ficava pendurada, deixando o caminho livre. Posteriormente introduziu-se a mesa com divãs para reclinar. Os convidados encostavam-se na mesa com o
cotovelo esquerdo e comiam com a mão direita Mc 14:3.

O novilho cevado

Na vida dos hebreus o novilho cevado era considerado o melhor de todas as carnes e era reservada para as ocasiões mais festivas Lc 15:23. Por outro lado o cabrito era carne mais comum, mais barata, Lc 15:29.

O ofício de curtidor

O ofício de curtidor era desonroso para os judeus, era considerado imundo por trabalhar com animais mortos. Normalmente, eram obrigados a viver fora dos limites da cidade. Simão o curtidor, morava à beira do mar, na cidade de Jope, At 10:6. Pedro, o apóstolo, hospedou-se na casa de Simão, desafiando este
preconceito, At 9:43.

O uso das vestimentas

O homem israelita só se considerava vestido usando duas vestimentas, uma interior e outra exterior, ou seja, duas capas. Quando usava apenas a túnica interior, dizia estar nu, I Sm 19:24, Is 20:2-4; Jô 21:7.

O que era bocado?

Os hebreus não usavam talheres, o chamado "bocado" referido em Jó 13:26, era um pedaço de pão usado para mergulhar na sopa ou caldo que ficava no centro da mesa, às vezes o dono da festa molhava o "bocado" e dava a um convidado. Jesus deu um bocado a Judas, indicando que ele o trairia.

Porque o profeta João Batista disse que não era digno de desatar as sandálias de Jesus?

Porque esta função era de um escravo ou de um membro da família de condição inferior e João Batista era tão humilde que se considerava inferior a um escravo em relação a Jesus, Jo 1:27.

Fonte: JUNIOR, Carvalho. Coletânea de Curiosidades Bíblicas e Históricas: Minas Gerais, 2007.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Por que Marcos não dá nenhuma genealogia de Jesus, como o fazem Mateus e Lucas?

"Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus;"
(Marcos 1:1)

Tanto Mateus (capítulo 1) como Lucas (capítulo 3) mencionam os ancestrais de Jesus (veja Mt 1:1). Entretanto, Marcos não fornece genealogia alguma. Por que tal omissão?

Marcos apresenta Cristo como um servo, e servos não necessitam de genealogia. O público romano, a quem Marcos direcionou o seu Evangelho, não tinha interesse em saber de onde um servo tinha vindo, mas sim em saber o que ele poderia fazer.

Diferentemente do público romano de Marcos, o público-alvo judeu de Mateus esperava pelo Messias, o Rei. Assim, Mateus dá os antecedentes de Jesus, até suas raízes judaicas como Filho do rei Davi (Mt 1:1). Lucas também apresenta Cristo como o homem perfeito, citando os ancestrais de Cristo até o primeiro homem, Adão (Lc 3:38).

João, por outro lado, apresenta Cristo como o Filho de Deus. Portanto, ele o aponta para a eternidade com o Pai. Considere o seguinte quadro comparativo dos quatro Evangelhos, que explica por que Marcos não
precisava apresentar a genealogia de Jesus.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

O evangelho de Satanás

O evangelho de Satanás não é um sistema de princípios revolucionários, nem um programa de anarquia. Não promove conflitos e guerras, mas almeja a paz e unidade. Não procura colocar a mãe contra a filha, nem o pai contra o filho, mas promove um espírito fraterno por meio do qual a raça humana é tida como uma grande “irmandade”.

Não procura arrastar o homem natural ao fundo do poço, e sim melhorá-lo e enaltecê-lo. Advoga a educação, o cultivar e o apelar ao que “de melhor existe dentro de nós”. Almeja fazer deste mundo um habitat tão confortável e apropriado, que a ausência de Cristo nesse habitat não será percebida, e Deus não será necessário.

O evangelho de Satanás empenha-se por ocupar o homem com muitas coisas deste mundo, de modo que ele não tenha oportunidade ou disposição para pensar no mundo vindouro. Esse evangelho propaga os princípios do auto-sacrifício, caridade e benevolência, ensinando-nos a viver para o bem dos outros e sermos bondosos para com todos. Apela fortemente à mente carnal, tornando-se bastante popular entre as massas, pois ignora os fatos solenes de que o homem, por natureza, é uma criatura caída, alienada da vida de Deus, morta em delitos e pecados, e de que sua única esperança está em nascer de novo.

Vi no Internautas Cristãos. Autor: A.W. Pink

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A morada de Satanás

Pergunta: "Muitos asseveram que o palácio do Diabo é no Inferno, mas em Efésios 6:12 in­dica ser nos ares. Explique, por favor!"

Em primeiro lugar deve ficar patente que o texto não fala de palácio nem de inferno, mas encerra um posicionamento psi­cológico. Metaforicamente, a armadura reveste o corpo, quando realmente deveria revestir o espírito, uma vez que "não temos de lutar contra a carne e o sangue", isto é, não vamos despender esforço físico, senão metafísico contra os principados, dando ideia de um batalhão, um agrupamento de autoridades; contra as potestades, ensejando personalidades dotadas de grande poder, e contra os príncipes, arrefecendo um pouco essa autoridade coercitiva, tor­nando essas personagens menos agressi­vas, porém, mais sugestivas, amorais e persuasivas e, por fim, contra as hostes es­pirituais da maldade, falanges destinadas a incutir a maldade no espírito do indiví­duo.

Essas agressões podem estar nos luga­res celestiais, isto é, no nosso ambiente ce­leste. Na nossa disposição para as coisas de Deus. Essas agressões não são de corpo contra corpo, mas de espírito contra espíri­to tentando-nos a desistir do ideal a que nos propusemos. Essa luta demanda toda oração e súplica em todo o tempo, pois a batalha é contínua e incessante e estamos sempre sujeitos aos dardos inflamados. Traduz-se, normalmente, a palavra infer­no como "Sheol" (seol), Hades e Geena. A primeira poderia significar lugar de inqui­sição dando a ideia de alguém que esteja em determinado lugar aguardando um in­terrogatório. Pode ter também o significa­do de profundeza, lugar de mortos, sepul­tura, de onde é impossível sair, abismo.

O vocábulo correspondente no grego é "ha­des", ou "haidês", com a mesma impres­são de inexpugnável, por cujas portas não se pode passar para fora. Uma vez ali colo­cada, a alma não poderá livrar-se. Jesus, porém, está de posse das chaves da morte e do Inferno (Ap 1:18), este último represen­tado também pelo termo hebraico "Gêhinnon", que designa um vale de proprie­dade de Hinom ou de seus filhos, situado, segundo historiadores, mas sem muita afirmação, a dois quilômetros de Jerusa­lém, próximo ao ribeiro de Cedrom. Nesse vale estava o "santuário" de Moloque, onde se ofereciam crianças em sacrifício, atirando-as a uma fogueira permanente­mente acesa.

O rei Josias destruiu o "san­tuário" (I Rs 11:7; 16:3; 23:10) e o local continuou a ser usado para a cremação de cadáveres de criminosos e de animais, como também de toda a espécie de lixo. O termo hebraico passou ao grego como Geena, simbolizando o Inferno, como lugar onde o fogo nunca se apaga: Is 66:24; Mc 9:43-48. A tradição judaica dizia que o vale de Hinom era a porta do Inferno, querendo aludir que se a porta era tão terrível, o que não seria o seu interior. Sua localização é muito discutida, como discutido é o local exato do Inferno, mas devemos estar certos de que se a Geena existiu, assim é claro que o Inferno existe também. Só que as suas portas não prevalecerão contra a Igre­ja de Deus.

Fonte: A Bíblia Responde. 2ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1983.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Seicho-No-Iê. Quem são eles e o que ensinam?

O Movimento Seicho-no-iê é uma mistura de xintoísmo, budismo e Cristianismo. Foi fundado pelos idos de 1930, por Masaharu Taniguchi, nascido em 22 de novembro de 1893, na vila de Karasuhara, município de Kobe, no Japão. Falecimento: 17 de junho de 1985, Nagasaki, Japão.

Taniguchi cresceu criado por um tio muito severo, e conta-se que era muito apreciador da leitura e que teria vivido uma vida desregrada em sua juventude, o que fez com que contraísse doenças venéreas. Porém, a partir de sua auto-sugestão de que não existia doenças, entendeu que estaria curado.

No auge da Primeira Guerra Mundial, Taniguchi descobriu uma sutra budista (daizokio) a partir da qual extraiu seu principal ensinamento: "Não existe matéria, como não existem doenças: quem criou tudo isso foi o coração...Segue-se disso que a doença pode ser curada com coração...". Tal ensino passou, então, a ser primordial dentro dos ensinos da seita.

Os Escritos e as Supostas Revelações de Taniguchi

Em dezembro de 1922, em Tókio, Japão, Taniguchi dissertou sobre a natureza religiosa do homem, dissertação essa a qual chamou de "Para a Santidade", tais escritos acabaram por estabelecer os fundamentos da filosofia de Taniguchi ou a "Teologia" do movimento Seicho-No-Iê. Em 1923 escreveu um livro, no mínimo, polêmico com o título de "Critica a Deus" no qual Judas, o traidor, é visto com um herói.[1]

Segundo Taniguchi, as pessoas não precisavam de uma religião que lhes incutisse o medo, mas de uma salvação amigável. Acabou por se deixar ser influenciado pelas teorias do escritor americano Holmes Zenwicke, pelo espiritismo, e pela ciência cristã.[1]

Recebeu uma revelação divina (shinsa): “Não existe matéria, mas existe a realidade”(jissô) - coluna do ensino da Seicho-No-Iê. E ainda: “Você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável.” Taniguchi, através de seu amálgama de ensinamentos, procurou curar as pessoas através da auto-sugestão.[1]

Em 1922 é lançada a revista Seicho-No-I-Iê. Em junho de 1930, foi inaugurada a primeira secretaria de imprensa de Taniguchi. Em 1934 estabeleceu a direção do movimento em Tokio. Passou a divulgar a fonte do fluído psíquico que garantia saúde aos amigos. Taniguchi garantiu para seus seguidores que a assinatura da revista iria garantir o afastamento do medo de qualquer mal. No ano de 1935 passou a publicar grandes anúncios em jornais, alcançando um número de cerca de trinta mil assinantes. Em 1936 registrou a Seicho-No-Iê como associação cultural. em 1941 transformou o movimento em seita religiosa centralizada no "Komio", uma espécie de deus pessoal ao qual dirigem suas orações.[1]

Taniguchi não parou por aí, acabou por escrever mais um livro, desta vez com 40 volumes, o Simei Jissô (Verdade da Vida) o qual se tornou mais um dos pilares da seita. Nos idos de 1940, o movimento foi registrado como religião pelo governo japonês. Tal seita é uma confusão de várias religiões como: xintoísmo, cristianismo, budismo; sem falar nos traços de psicologia, filosofia, medicina e literatura moderna. Os adeptos são aconselhados até mesmo a praticar suas doutrinas sem deixar suas religiões de origem.[1]

O Emblema

Formado pelo sol, dentro do qual há uma lua e a cruz suástica, o emblema do movimento demonstra toda a mistura que recebeu de outras religiões. Seicho-No-Iê significa casa, abrigo, lar do crescimento, plenitude da vida...etc, abundância de todos os demais bens em grau infinito.

Em 1963 Taniguchi viajou por vários países, entre eles o Brasil, México, Canadá, EUA, Inglaterra, etc. e recebeu do RSI (sigla em inglês para Religious Science Institute) nos Estados Unidos o título de doutor em filosofia.

O Movimento no Brasil

Somente a partir de 1951 o movimento tomou maior força no Brasil com o início da publicação das obras em português. Sua sede está na capital paulista desde de 1955. Em Ibiúna (São Paulo), há uma academia para que os membros possam desenvolver o exercício espiritual. No dia 10 de agosto de 1952, por meio de uma autorização da sede internacional, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa Seicho-No-Iê no Brasil., hoje conhecida como igreja Seicho-No-Iê. Os principais Estados onde se encontram a seita aqui no Brasil são: São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

Na capital brasileira existe uma sede com edifício nos moldes típicos do Japão. No Estado de Goiás, o primeiro templo foi inaugurado em Inhumas, o qual é dirigido por uma comunidade local.

Aspectos Gerais do Movimento

Esse movimento afirma ser a harmonia de todas as coisas do Universo e a reunião de todas as religiões. Ensina, inclusive, que Cristo, na Judeia, Buda, na Índia, e o Xintoísmo, no Japão, são manifestações de Amenominakanushi, o Deus absoluto, e que todas as religiões tem como fundamento a verdade de que todos são irmãos, filhos do mesmo Deus.

O movimento Seicho-No-Iê proclama que a sua missão é transmitir ao mundo parte dos ensinamentos de Cristo e de Buda, que não haviam sido ainda suficientemente revelados.

Em 1932, Tanigushi, o fundador do movimento, publicou o livro 'A Verdade da Vida', obra que contém a filosofia Seicho-No-Iê. Em 1963 começou o movimento em vários países, inclusive no Brasil. Tendo a cidade de São Paulo como o seu principal centro, no nosso país, esta falsa igreja já alcançou quase todos os Estados da Federação, tendo adeptos principalmente entre aqueles que buscam cura física.

Principais Ensinos

Além de possuir uma crença baseada na compensação material, como saúde, dinheiro e bem-estar, o movimento Seicho-No-Iê possui um sistema doutrinário que o identifica como uma seita herética. Veja, por exemplo, a crença Seicho-No-Iê sobre os seguintes assuntos:

1) Amenominakanushi é o Deus absoluto. Não importa os nomes que tenha nas diversas religiões, já que todas as crenças e todos os deuses levam o homem a ele.

2) Ser verdadeiramente salvo é compreender por que a doença se cura; por que é possível ter uma vida financeira confortável e por que se pode estabelecer harmonia no lar.

3) O homem pode viver um "reino do céu" desde que compreenda que não existem doenças, males, dores, etc.

4) O pecado é como uma doença, os males e a morte, que não passam de meras ilusões. O pecado não existe, pois Deus não o criou. “Os males não têm existência real; nada mais são que simples sombra de imaginação.” “O mal, a infelicidade, a doença, a depressão econômica, apagam-se quando são firmemente negados, porque eles nada mais são do que ilusões falsamente criadas pela morte.” “Os sofrimentos nada mais são do que projeções da nossa mente em ilusão” (Convite à Prosperidade, p. 16, 27 e 71).

5) O homem é perfeito. A saída para evitar o mal é meditar sobre a verdadeira realidade, que é perfeita; o espírito pode dominar o material e mudá-lo. Não só Taniguchi mas qualquer pessoa é potencialmente Buda e Jesus.[1]

Refutação

O ensino do movimento Seicho-No-Iê é de origem satânica, e mostramos por que:

a. Se Amenominakanushi é o Deus absoluto, Deus estaria mentindo quando disse: "Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça" (Is 44.8).

b. Se a verdadeira salvação consiste em compreender por que a doença se cura, em ter uma vida financeira confortável e um lar harmonioso, é de se supor que aquele anjo do Senhor estaria mentindo quando disse que Jesus haveria de salvar os pecadores dos seus pecados, e não de uma vida de privações materiais (Mt 1:21).

c. Se o homem pode viver o reino do céu desde que compreenda que não existem doenças, males e dores, deduz-se que João estaria mentindo quando registrou no Apocalipse que só no céu não haverá mais lágrimas, morte, luto, pranto ou dor (Ap 21:4).

d. Se o pecado inexiste, então Deus não estaria falando a verdade, quando disse: "A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18:20).

e. Se o homem é perfeito, Paulo não falou a verdade, quando disse: "Não que eu já tenha recebido, ou tenha obtido a perfeição, mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus" (Fp 3:12).

f. Se o mal é realmente uma ilusão, como explicar os terríveis acontecimentos à nossa volta? Deus é bom. Será ele responsável pelo mal que acontece no mundo? Além de a realidade demonstrar que existe o mal, a doutrina da Seicho-No-Iê é antibíblica. Desde o princípio da criação o bem e o mal estão presentes (Gên. 2:9). Jesus ensinou esse princípio quando contou a parábola dos lavradores maus; ela nos mostra que o mal está dentro do coração do homem. O mal é uma oposição deliberada contra Deus: é seguir nosso próprio caminho sem tomar conhecimento de que somos filhos de Deus.[1]

Paulo nos ensina que a nossa luta neste mundo é contra o mal, que quer dominar nossa vida (Rom. 7:15-25; II Cor. 5:1-l0; Ef. 6:12; I Cor. 15:50). Malaquias profetizou que há um julgamento para os que praticam o mal (Mal. 3). Os outros profetas também falaram contra o mal. João Batista pregou que o machado está posto sobre os que praticam o mal (Mat. 3: l0).[1]

“Dizer que o mal é uma ilusão é contradizer não somente a Bíblia, que é a Palavra de Deus, mas também ignorar a experiência diária da vivência dos homens em sociedade.”

g. O Pecado – Na revista Acendedor, nº 75, p. 36, há o artigo “O Pecado Não Existe”, da autoria de Taniguchi. Tal afirmação não tem fundamentos, pois é anticientífica, anti-social, sem lógica. Qualquer pessoa racional, de bom senso, observa através da história que alguma coisa está errada com o homem. Não somente os religiosos, mas também os psicólogos e sociólogos admitem o erro que existe no homem e que perturba o seu ajustamento consigo mesmo e com os outros. A Bíblia chama esse erro, esse desvio, de pecado, corrupção, iniquidade, em contraste com Deus, santo, puro, verdadeiro. “Por um homem entrou o pecado no mundo” (Rom. 5:12). Trouxe morte física e espiritual (Gên. 2:15-17; Rom. 5:12, 23; Ef. 2:1-3). O pecado domina o homem (Rom. 7:19,20). Cristo morreu pelos nossos pecados e salva o homem dos pecados e da condenação (II Cor. 5:21; I Ped. 2:24; Rom. 5:1-11). A Seicho-No-Iê não admite o pecado mas fala em culpa, crime, perdão, purificação, mácula, aprimoramento, preguiça, maldade, desgraça, calúnia. Diz que não existe doença, mas prega a cura![1]

h. O Homem – Para a Seicho-No-Iê todos os homens são filhos de Deus: os ladrões, os assassinos, os terroristas. O homem é bom. Sem o homem Deus não pode manifestar-se. O homem é puro e perfeito. Como filho de Deus o homem também é Deus. O homem se eleva à condição de Deus pela libertação da consciência do pecado. Não existe matéria, nem carne, nem corpo.[1]

Cristo chamou os fariseus de sua época de filhos do Diabo (João 8:44). Paulo falou em filhos de Deus e filhos do Diabo (At. 13:10). Somente é filho de Deus aquele que recebe a Cristo pela fé (João 1:11, 12). O homem é tão bom que está se destruindo, um ao outro; está destruindo o mundo que o rodeia; está destruindo os animais. Os sociólogos estão desiludidos e não sabem encontrar a resposta para tantos problemas existentes entre os homens. Vemos que o homem sem Deus é uma tragédia total! A Seicho-No-Iê diz que o homem é imortal. Não admite a realidade da velhice. Entretanto, o envelhecimento do próprio Taniguchi e sua morte em 17 de junho de 1985 prova a falácia dos seus ensinamentos, sua inconsistência, a incoerência de suas teorias, a ilusão (isso sim) de suas verdades.[1]

i. A Seicho-No-Iê é panteísta, uma vez que prega que Deus está em cada pessoa, em cada coisa desse mundo.

Todo cristão sabe que Deus é um Deus pessoal, e está além do mundo material porque é transcendente (Is. 57:15). Deus não habitou e nem habita no coração de pessoas que o rejeitam ou são perversas como foi o caso de vários líderes perversos do passado e do presente. Deus habita no interior daqueles que tem o coração contrito e humilde (Sal. 51:17; Sal. 34:18; Is. 57:15).

j. A Seicho-No-Iê não dá qualquer importância séria à Palavra de Deus, cita-a vagamente, fora de contexto, apenas para dar credibilidade aos seus ensinos heréticos. Seus ensinos e regras de fé estão nos escritos de Taniguchi.

Por isso recomendamos: "Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade" (I Tim. 4:7).

Pelo contrário, seja Deus verdadeiro, e todo o movimento Seicho-No-Iê e suas filosofias mentirosas (Rm 3:4).

Fontes Bibliográficas:
OLIVEIRA, Raimundo. Seitas e Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos: 23ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
[1] www.cacp.org.br (para saber +)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Por que a inscrição na cruz é apresentada de forma diferente em cada um dos Evangelhos?

"E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: este é jesus, O REI DOS JUDEUS."
(Mateus 27:37)
"E por cima dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS."
(Marcos 15:26)
"E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS."
(Lucas 23:38)
"E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS."
(João 19:19)
As palavras de acusação colocadas acima da cabeça de Cristo na cruz são mencionadas de forma diferente em cada um dos quatro Evangelhos.

Mateus: "Este é Jesus, o rei dos judeus" (27:37). Marcos: "O rei dos judeus" (15:26). Lucas: "Este é o rei dos judeus" (23:38). João: "Jesus nazareno, o rei dos judeus" (19:19).

Mesmo havendo uma diferença naquilo que está omitido, a importante expressão "o rei dos judeus" é idêntica nos quatro Evangelhos. As diferenças podem ser devidas a diversas razões.

Primeiro, João 19:20 diz: "Muitos judeus leram este título, porque o lugar em que Jesus fora crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego". Daí se vê que aquelas palavras acima da cabeça de Cristo foram escritas em pelo menos três línguas diferentes, e algumas das diferenças podem ter-se originado pela tradução de línguas diferentes.

Além disso, é possível que cada um dos Evangelhos esteja apresentando apenas uma parte da expressão completa, como segue:

Mateus: "Este é Jesus [nazareno], o rei dos judeus".
Marcos: "[Este é Jesus nazareno, ] o rei dos judeus".
Lucas: "Este é [Jesus nazareno,] o rei dos judeus".
João: "[Este é] Jesus nazareno, o rei dos judeus".

Assim, a expressão completa deve ter sido: "Este é Jesus nazareno, o rei dos judeus". Nesse caso, cada Evangelho está dando a parte essencial ("o rei dos judeus"), mas nenhum deles fornece a inscrição completa, nem se contradizem entre si. Os relatos são diferentes e mutuamente complementares, mas não são contraditórios.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A Ciência Cristã e seus desvios doutrinários

A Igreja da Ciência Cristã foi organizada e fundada no ano 1879. Mary Baker Eddy, sua fundadora, desde criança padecia de ataques de nervos. Ainda jovem, foi aceita como membro da Igreja Congregacional, sem no entanto haver experimentado conversão genuína.

A vida matrimonial da senhora Mary Baker foi uma verdadeira desilusão do princípio ao fim. Ficou viúva do primeiro marido não muito depois do casamento. Teve de divorciar-se do segundo marido, vindo a contrair um novo casamento com um dos seus primeiros discípulos, de nome Asa Eddy, que também veio a morrer, anos depois.

Em meio a todos os seus problemas matrimoniais, e acometida de uma grave enfermidade, Mary Baker Eddy deixou-se influenciar pelos ensinos de um curandeiro e hipnotizador popular chamado Fineas Quimby, que negava a existência da matéria, do sofrimento, da enfermidade, do pecado e de todo o mal.

Ensinos da Ciência Cristã

No seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker foi além das teorias de Fineas Quimby, afirmando que toda aparência da matéria ou da experiência mortal é somente uma ilusão, um sonho.

A senhora Mary Baker ensinou vários erros doutrinários:

1) "A Bíblia tem sido minha única autoridade". Contudo afirma que seus próprios escritos são divinamente inspirados, e que, sem o estudo deles, é impossível se compreender a Bíblia.

2) "Deus é um princípio divino, um Ser supremo e incorpóreo, que é Mente, Espírito, Alma, Vida, Verdade e Amor. Deus é toda substância, inteligência".

3) "Nas palavras de João: 'Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja sempre convosco', este Consolador eu entendo ser a Ciência Divina... A 'Ciência Cristã' é o Espírito Santo".

4) "Jesus não era o Filho de Deus num sentido diferente daquele em que todo homem é filho de Deus. Jesus é o Ser humano, e Cristo, a ideia divina. A virgem-mãe concebeu essa ideia de Deus e deu a seu ideal o nome de Jesus".

5) "A eficácia da crucificação reside no fato de que ela demonstrou afeto e bondade práticos para com a humanidade. O sangue material de Jesus não era mais útil quando foi derramado na cruz do que quando corria pelas veias do Senhor em sua vida diária. Veio a salvar os homens da crença de que eram pecadores. O homem já é perfeito".

6) "O que os evangélicos chamam de ressurreição de Cristo era a demonstração da Ciência Divina, o triunfo da Verdade e do Amor Imortal sobre o erro".

7) "A segunda vinda de Cristo é o despertar de um sono enganoso para dar-se conta da verdade".

8) "O diabo é o mal irreal da mente falsa e mortal".

9) "A oração não é petição, mas simples afirmação. A oração elevada a um Deus pessoal é um obstáculo e pode levar à tentação. Não se persuade a Deus a fazer mais do que já fez".

10) "O homem foi, é e será sempre perfeito... O homem é incapaz de pecar. Posto que o homem é a ideia da imagem de Deus, é perfeito. É completamente bom, fora do alcance do mal".

11) "Não existe inferno nem juízo. Não existe um céu literal; este simplesmente consiste em harmonia perfeita com a Mente Divina".

Refutação dos desvios doutrinários da Ciência Cristã

Os ensinos da senhora Mary Baker Eddy, hoje defendidos pelos seus discípulos, são antibíblicos e absurdos, como mostraremos a seguir:

a. A Bíblia Sagrada é um livro perfeito como guia de vida, fé e prática, para aqueles que buscam a salvação e o verdadeiro conhecimento da vontade de Deus, enquanto os escritores e demais ensinos da chamada "Ciência Cristã" não passam de acréscimos à Palavra de Deus (Ap. 22:18,19).

b. "Deus não é um princípio divino". Ele é um Ser incorpóreo, mas pessoal. Nunca a Bíblia o chama de "Mente" ou "Alma". Esta noção panteísta que a "Ciência Cristã" tem de Deus é contrária às seguintes afirmações das Escrituras:

• Deus não é só Espírito (Jo 4:24), mas também é o Criador do espírito humano (Ec. 12:7).

• Deus não é só "Vida", Ele é o próprio autor da vida (Gn. 2:7).

• Deus não é só "Verdade", Ele é o Deus verdadeiro (Jo 3:33).

• Deus não é só "Amor" (I Jo 4:8), Ele também tem amado o mundo, dando prova disto quando enviou Jesus Cristo para morrer em benefício dos pecadores (Jo 3:16).

c. Jesus disse que o Espírito Santo daria testemunho d'Ele (Jo 16:14,15; I Jo 5:6), pelo que o Espírito Santo não deve ser confundido com a falsa "Ciência Cristã", que em nada demonstra o mínimo de respeito pela Pessoa de Jesus Cristo.

d. A relação filial de Jesus Cristo com Deus, o Pai, distingue-se da relação que os demais seres têm com Deus. Veja, por exemplo:

• Todas as criaturas são filhos de Deus por criação (Ml 2:10).
• Israel é filho de Deus por eleição (Dt 32:6; Is 63:16).
• Jesus é Filho de Deus por geração (Hb 1; SI 2:7; Jo 1:14).
• Os crentes são filhos de Deus por adoção (Rm 8:15,23; Gl 4:5,6; Ef 1:5).

e. A morte de Cristo na cruz não tinha como objetivo salvar o homem da crença de que era pecador, mas salvá-lo do pecado mesmo (Mt 1:21; Rm 6:6).

f. A ressurreição de Cristo foi um fato real, demonstrando que Jesus Cristo, como Deus, tem poder sobre a morte (At 2:24).

g. A segunda vinda de Cristo é o centro da bem-aventurada esperança futura do crente:

• Ele mesmo prometeu que virá outra vez (Jo 14:3).
• Ele virá do modo como subiu (At 1:11).
• Ele virá num momento em que ninguém espera (Mt 24:44).
• Ele virá de surpresa, como ladrão (I Ts 5:2,4; II Pe 3:10; Ap 3:3; 16:15).
• O Espírito e a Igreja anelam pela sua vinda (Ap 22:17).

h. O diabo é um ser real. Na Bíblia ele é chamado:

• Abadom e Apoliom (Ap 9:11).
• Belzebu (Mt 12:24).
• Belial (II Co 6:15).
• Enganador (II Co 11:3,14).
•Maligno (II Co 6:15).
• Homicida (Jo 8:44).
•Satanás (Lc 10:18).
• Pai da mentira (Jo 8:44).
• Antiga serpente (Ap 12:9).
• Tentador (I Ts 3:5).
• Acusador (Ap 12:10).

i. Não obstante crermos na sabedoria divina sobre os mínimos detalhes da nossa vida, cremos que através das nossas orações podemos mover o coração daqu'Ele cuja mão move o mundo e anula os obstáculos. Atente, pois, para o seguinte:

• Orar é pedir, buscar, bater (Mt 7:7).
• O que pede recebe; o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á (Mt 7:8).
• Josué orou e o Sol se deteve (Js 10:12,13).
• Ana orou pedindo a Deus um filho, e o obteve (I Sm 1:26-28).
• Eliseu orou e os olhos de Geazi foram abertos (II Rs 6:20).
• Ezequias orou e o Senhor lhe deu mais quinze anos de vida (II Rs 20:1-6).
• Grande efeito tem a oração do justo (Tg 5:16).

j. Quanto ao homem e ao pecado, contrariando o erro ensinado pela Ciência Cristã, a Bíblia diz que:

• O homem foi feito em retidão (Ec 7:29).
• O homem foi advertido a não pecar (Gn 2:16,17).
• O homem pecou por escolha própria (Gn 3:6,7).
• Todos pecaram (Rm 3:23).
• Só aquele que confessa o seu pecado e deixa alcança do Senhor misericórdia, perdão e justificação (Pv 28:13; I Jo 1:9; Rm 5:1).

Finalmente, a Bíblia diz que:

• O inferno existe (Ap 20:11-15; 21:1-27; 22:1-5).
• Haverá o juízo final (Hb 9:27).
• O céu existe com um lugar real (Fp 3:20).

Por fim, sigamos os conselhos do apóstolo Paulo ao jovem Timóteo: "Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, a qual professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém." (1 Timóteo 6:20-21)

Fonte: OLIVEIRA, Raimundo. Seitas e Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos: 23ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
Fotos: GoogleImages

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O que Jesus quis dizer quando afirmou que os sinais do tempo do fim se cumpririam em sua era?

"Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam."
(Mateus 24:34)

Jesus falou de sinais e maravilhas no que diz respeito à sua segunda vinda. Mas ele disse que "esta geração" não passaria, sem que tudo isso acontecesse. Isso quis dizer que esses eventos aconteceriam durante a vida dos que o ouviam?

Esses eventos (i.e., a Grande Tribulação, o sinal da volta de Cristo e o fim dos tempos) não ocorreram nos dias de seus ouvintes. Portanto, é racional entendermos que o seu cumprimento se dará ainda no futuro. Essa questão requer um exame mais cuidadoso do significado de "geração", quanto a sentidos diferentes relativamente aos contemporâneos de Jesus.

Primeiro, "geração" em grego (genea) pode significar "raça". Nessa situação específica, a afirmação de Jesus poderia significar que a raça judia não passaria até que todas as coisas se cumprissem. Por haver muitas promessas a Israel, inclusive a da herança  eterna da hoje chamada terra da Palestina (Gn 12; 14-15; 17) e do reino Davídico (II Sm 7), Jesus poderia estar se referindo à preservação da nação de Israel por Deus, de forma a cumprir com as promessas feitas a Israel.

De fato, Paulo fala de um futuro da nação de Israel, quando eles serão restabelecidos nas promessas do pacto de Deus com eles (Rm 11:11-26). A resposta de Jesus à última pergunta de seus discípulos levava em conta que haveria um futuro reino para Israel, quando eles perguntaram: "Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?" Em vez de repreendê-los por falta de compreensão, Jesus respondeu: "Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade" (At 1:6-7).

Segundo, "geração" poderia referir-se também a uma geração em seu sentido usual, de pessoas vivendo no tempo indicado. Nesse caso, a palavra se referiria às pessoas que estarão vivas quando essas coisas acontecerem no futuro. Em outras palavras, a geração que estiver viva quando essas coisas começarem a acontecer (o abominável da desolação [v. 15], a grande tributação, tal como nunca houve antes [v. 21], o sinal do Filho do Homem no céu [v. 30] etc.) permanecerá viva até quando esses juízos se completarem.

Portanto, já que comumente se crê que, no fim dos tempos, a tribulação terá a duração de sete anos (Dn 9:27; cf. Ap 11:2), Jesus estaria dizendo que "esta geração" que estiver vivendo a tribulação ainda estará viva no seu final. Sob qualquer hipótese, não há razão alguma para se considerar que Jesus tivesse feito a
afirmação, obviamente falsa, de que o mundo terminaria dentro do período de vida dos seus contemporâneos.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Antigo manuscrito é traduzido e dá pistas sobre paradeiro da Arca da Aliança

Localização da Arca que estava no Templo do Rei Salomão é debatido há séculos.

Antigo manuscrito é traduzido e dá pistas sobre
paradeiro da Arca da Aliança
O paradeiro da Arca da Aliança que ficava no templo do rei Salomão é debatido há séculos. Existem várias versões sobre seu paradeiro, desde a tradição dos rabinos de que ela está enterrada sob o monte do Templo até a antiga reivindicação dos cristãos ortodoxos da Etiópia que ela está na capela de cidade de Aksum.

Agora, o erudito James Davila, professor na Universidade de St. Andrews e especialista em línguas bíblicas afirma que traduziu um texto hebraico muito antigo que revela onde foram escondidos vários tesouros, incluindo a Arca. A revelação estaria no chamado “Tratado dos vasos” (Massekhet Kelim, em hebraico).

O tratado é semelhante em alguns aspectos ao conhecido “Rolo de Cobre”, que faz parte dos Manuscritos do Mar Morto. O Rolo de Cobre fala sobre a localização de tesouros escondidos por sacerdotes e levitas, embora não cite especificamente a Arca que estava no Templo de Salomão.

Embora use relatos que parecem relatos sobrenaturais, o texto é reconhecido por estudiosos e já foi parcialmente traduzido e publicado na Europa em 1648 e em 1876. Davila é o primeiro a traduzir o texto total para o inglês.

Em entrevista ao site LiveScience, Davila afirmou “O escritor recorre a métodos tradicionais de exegese bíblica [interpretação] para deduzir onde os tesouros podem ter sido escondidos”. Isso significa que o Tratado dos Vasos não oferece um mapa, apenas registra uma das tradições sobre o assunto.

Contudo, a declaração que mais chama a atenção no material é que esses tesouros (incluindo a Arca) não poderiam ser revelados antes do “dia em que vier o Messias, o filho de Davi”. Considerando que o Templo de Salomão foi destruído no ano 70 d.C. a referência é claramente sobre a Segunda Vinda de Jesus, quando, segundo a Bíblia, ele virá para reinar. Com informações IB Times.

Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Curiosidades Bíblicas e Históricas

http://www.oucaapalavradosenhor.com1. O pão dos pranteadores.

O povo dos tempos bíblicos depois do sepultamento de um ente querido se reunia para uma refeição que era chamado o "o pão dos
prateadores"
, mencionado por Oséias 9:4.





http://www.oucaapalavradosenhor.com/
2. Casamento e lua de mel.

No casamento oriental, as núpcias duravam 7 dias e lua de mel durava um ano, Deut. 24:5, tipificando as Bodas do Cordeiro, que durará 7 anos e o milênio que terá uma duração de 1000 anos.





3. Versículos iguais.

Os dois últimos versículos de II Crônicas são exatamente iguais aos dois primeiros versículos de Esdras.

4. As mulheres que tiveram suas idades relatadas na Bíblia.

As únicas mulheres que a Bíblia menciona a sua idade é Sara, esposa de Abraão, veja Gn 23:1 e a profetisa Ana, Lc 2:36-37.

5. Palavras em itálico na Bíblia.

As palavras em itálico e entre parênteses ( ) que aparecem em algumas versões da Bíblia são palavras que não constam no original, porém servem para complementar o sentido do texto.

6. Rasgar as vestes.

A expressão "rasgar as vestes" registradas em Gn 37:34 era demonstração de luto, lamento e tristeza. Mas conta-se que havia 39 leis que regulamentava a maneira certa de uma pessoa enlutada rasgar a roupa.

7. Ocorrência da palavra fé no A.T.

Em todo o A.T. aparece apenas uma vez a palavra Fé, no livro do Profeta Habacuque 2:4. E no N.T. aparece cerca de 247 vezes.

8. A primeira árvore a ser mencionada na Bíblia.

A primeira e última árvore mencionada na Bíblia é a "Árvore da Vida" (Gn 2:9, Ap. 22:2.).

9. A palavra "Nome" na bíblia.

A palavra "Nome" aparece pela primeira vez no texto bíblico em Gn 2:11 e a última em Ap. 22:4. este vocábulo ocorre na Bíblia 1052 vezes, sendo 856 no A.T. e 196 no N.T.

10. O Nome Elohim em Gênesis 1 e 2.

Entre Gn 1:1 a Gn 2:3 o nome Elohim aparece cerca de 35 vezes.

11. A palavra 'Deus' em Ester e Cantares.

Nos livros de Ester e Cantares não consta a palavra Deus.

http://www.oucaapalavradosenhor.com/
12. A inversão das sementes.

Quando Mateus narra a parábola da semente e refere-se à semente que caiu em boa terra, ele diz que produziu à 100, 60 e 30 por um. Porém, quando Marcos narra a mesma parábola contada por Jesus e refere-se a semente que caiu em boa terra, ele diz produziu à 30, 60 e 100 por um; Mt 13:8 e Mc 4:8 respectivamente. Você sabia que esta inversão é explicada pelo fato de Mateus apresentar Jesus como Rei, e o Rei começa de cima para baixo e Marcos apresenta Jesus como servo, e servo começa de baixo para cima?


http://www.oucaapalavradosenhor.com/13. A Bíblia dentro da Bíblia.

O livro do profeta Isaías tem sido chamado de "A Bíblia dentro da Bíblia" devido a sua semelhança entre seu conteúdo e o do restante da Bíblia:

ISAÍAS contém 66 capítulos; A BÍBLIA contém 66 livros. ISAÍAS tem 39 capítulos na sua primeira parte; A BÍBLIA contém 39 livros no A.T.. ISAÍAS contém 37 capítulos na segunda parte; A BÍBLIA contém 27 livros no N.T.

14. Versículos proferidos por JESUS.

Dos 3.779 versículos dos 4 evangelhos, mais de 50% foram proferidos por Jesus, ou seja, um total de 1.934 versículos.

15. A vinda do Senhor.

A vinda do Senhor é referida na Bíblia 1.845 vezes, sendo 1.527 no A.T. e 318 vezes no N.T.

Fonte: JUNIOR, Carvalho. Coletânea de Curiosidades Bíblicas e Históricas: Minas Gerais, 2007.

Número de cristãos assassinados por causa da fé dobrou em 2013

Relatório da Portas Abertas mostra que extremismo islâmico é o maior perseguidor da igreja Os relatos sobre cristãos sendo mortos...

Número de cristãos assassinados pela fé dobrou em 2013
Relatório da Portas Abertas mostra que extremismo islâmico é o maior perseguidor da igreja.

Os relatos sobre cristãos sendo mortos em todo o mundo por causa de sua fé dobraram em 2013, se comparado com o ano anterior. Somente os casos na Síria superam o total registrado em 2012, de acordo com uma pesquisa anual.

A missão Portas Abertas, que se dedica a prestar apoio a cristãos perseguidos ao redor do mundo, divulgou nesta quarta (8) que documentou 2.123 “martírios”, comparado com os 1.201 de 2012. Foram 1.213 mortes desse tipo na Síria no ano passado, afirma o documento.

“Este é um levantamento mínimo, baseado naquilo que foi relatado na mídia e que podemos confirmar”, explica Frans Veerman, diretor de pesquisas para a Portas Abertas. Existem outras estimativas similares, feitas por diferente grupos cristãos que afirmam que o total de cristãos mortos em 2013 pode chegar a 8 mil.

A missão relata que houve um aumento da violência contra cristãos na África. Afirma ainda que grupos muçulmanos radicais são as principais fontes de perseguição em 36 dos países do ranking de perseguição publicada pela missão anualmente.

“O extremismo islâmico é o pior perseguidor da Igreja mundial”, acusa a entidade. Para o Portas Abertas, a Coreia do Norte continua sendo o maior perseguidor, sendo o país mais perigoso para cristãos, posição que ocupa desde que a pesquisa começou a ser realizada pela missão, há 12 anos.

Embora seja difícil confirmar os dados por causa da censura oficial, o relatório afirma que na Coreia do Norte os cristãos enfrentam “a mais alta pressão imaginável” e que mais de 50 mil vivem em campos para presos políticos.

Também é difícil calcular com exatidão os números de cristãos mortos na Líbia, que vive uma guerra civil há mais de dois anos e onde os cristãos se tornaram os maiores alvos dos rebeldes islâmicos, que os consideram apoiadores do presidente Bashar al Assad.

“Na Síria, uma outra guerra está crescendo à sombra da guerra civil – a guerra contra a igreja”, afirma Michel Varton, líder do Portas Abertas na França. Embora a lista do Portas Abertas analise apenas 50 nações, acredita-se que os cristãos enfrentam restrições e ameaças em 111 países. No levantamento do número de assassinatos, a Síria foi seguido pela Nigéria com 612 casos no ano passado (foram 791 em 2012). Paquistão ficou em terceiro com 88 (foram 15 em 2012). O Egito ocupa o quarto lugar com 83 mortes (foram 19 em 2012).

Os 10 países que mais perseguem cristãos
1º Coreia do Norte
2º Somália
3º Síria
4º Iraque
5º Afeganistão
6º Arábia Saudita
7º Maldivas
8º Paquistão
9º Irã
10º Iêmen

Com informações de Reuters e Yahoo

Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Quantos foram os jumentos envolvidos na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, ou foi apenas um?

"Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos."
(Mateus 21:2)

"E disse-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum; soltai-o, e trazei-mo."
(Marcos 11:2)

"Dizendo: Ide à aldeia que está defronte, e aí, ao entrar, achareis preso um jumentinho em que nenhum homem ainda montou; soltai-o e trazei-o."
(Lucas 19:30)

O relato de Mateus registra que Jesus solicitou a dois discípulos que fossem a uma vila e pegassem dois jumentos. Mas conforme Marcos e Lucas, ele solicitou que os dois discípulos pegassem apenas o jumentinho.

Os dois animais estavam envolvidos na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Não há erro nos relatos porque Marcos e Lucas mencionam apenas o jumentinho (pólos) e Mateus refere-se ao jumentinho (põlos, 21:5) e sua mãe. A passagem em Mateus destaca o cumprimento literal da profecia de Zacarias 9:9, que afirma: "eis aí te vem o teu Rei,... humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta". A versão grega do A.T. usa a mesma palavra para jumentinho (põlos) usada no N.T.

Mateus afirma literalmente que, uma vez tendo os discípulos posto em cima dos animais as suas vestes, Jesus montou sobre elas, ou seja, suas vestes. O evangelista não diz que Jesus cavalgou sobre os dois: a mãe e o jumentinho. Ele afirma apenas que Jesus sentou-se sobre as vestes que os discípulos tinham colocado sobre os animais. Talvez tenham colocado algumas vestes na mãe e outras no jumentinho, e talvez Jesus tenha se sentado sobre aquelas vestes que estavam sobre o jumentinho. O fato é que o texto de Mateus simplesmente não diz em qual dos dois animais Jesus se sentou.

Marcos e Lucas mencionaram em que animal Jesus montou, ao passo que Mateus mencionou a presença da mãe do jumentinho. Ela pode ter sido necessária por ser o animal muito jovem. Marcos 11:12 afirma que ninguém tinha montado naquele jumentinho, e que ele estaria levando um passageiro em meio a uma barulhenta multidão (Mc 11:9). É possível que a mãe tenha sido levada junto para ser um meio de acalmar o filhote.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Morre o cantor e compositor Nelson Ned

Ele estava internado com pneumonia em hospital de São Paulo

Morre o cantor e compositor Nelson Ned
Faleceu neste domingo (5) o cantor Nelson Ned, 66 anos, vítima de uma pneumonia. Ele estava internado no Hospital Regional de Cotia (SP) desde o sábado (4) e seu estado era considerado grave.

Ned estava registrado na casa de repouso Recanto São Camilo, na Granja Viana, desde o dia 24 de dezembro. Foi nesta casa de repouso que ele passou mal e precisou ser socorrido de ambulância até o hospital.

Casado com Maria Aparecida e pai de três filhos, o cantor estava separado da esposa após uma discussão e vinha sendo acompanhado pela irmã, Neuma, que ao lado do marido visitava Nelson todos os dias na casa de repouso.

A carreira de Nelson Ned iniciou na década de 1960 e seus discos fizeram sucesso não só no Brasil, mas também na América Latina. Seu maior sucesso, “Tudo Passará”, gravado em 1969, foi regravado mais de 40 vezes e ainda é a marca de sua jornada musical.

Em meados dos anos 90 o cantor se tornou evangélico e passou a gravar canções religiosas, seu último CD no mercado gospel foi “Jesus é Vida” lançado em 2003, antes de Nelson Ned sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Muçulmanos fazem ritual macabro com sangue de cristãos decapitados

Blogueiro convertido mostra muçulmanos jogando futebol com cabeça de homens mortos

Muçulmanos fazem ritual macabro com sangue de cristãos
decapitados
Irmã Hatune Dogan, uma freira da Igreja Ortodoxa Síria, está fazendo uma série de denúncias assustadoras. Depois de ser divulgado que alguns cristãos estavam sendo decapitados e outros crucificados, agora o nível da barbárie parece sem precedentes.

Durante uma entrevista que teve ampla repercussão, a irmã Dogan afirma que radicais islâmicos estão vendendo frascos com o sangue dos cristãos que eles decapitaram. Segundo ela, esse sangue é usado em um ritual considerado santo pelos muçulmanos, que ao mesmo tempo expia pecados e dá acesso ao céu.

Os cristãos são decapitados em cerimônias em que são forçados a se ajoelhar, com as mãos e pés atados. Os radicais muçulmanos leem uma sentença de morte imposta por que a vítima se recusou a renunciar ao cristianismo e adotar o Islã. Após a cabeça da vítima ser cortada, o sangue é drenado em bacias e depois engarrafado.

A freira explica que a venda do sangue cristão “é um grande negócio” e “com esse dinheiro, os terroristas muçulmanos podem comprar mais armas”.

Desde o início da guerra civil na Síria que Dogan e outros líderes religiosos vem postando vídeos na internet para denunciar os massacres de cristãos. Ela explica que já recebeu 18 ameaças de morte em sete línguas diferentes, mas que vai continuar denunciando os massacres.

Walid Shoebat, um cristão árabe que foi membro do grupo extremista OLP, antes de se converter, afirma que as denúncias de Hatune são dignas de credibilidade. Ele escreveu em seu blog que “A disposição de Hatune para ajudar os perseguidos é tão grande que ultrapassa o que os demais estão fazendo hoje no Oriente Médio”. Shoebat escreveu ainda que ele mesmo já chamara atenção para isso quando publicou um vídeo de muçulmanos jogando futebol com as cabeças dos homens que eles mataram. (Imagens assustadoras: Se quiser assistir clique aqui).

Nascida na Turquia e formada em teologia na Alemanha, a irmã Hatune Dogan já visitou 38 países e trabalhou no Ministério da Caridade e Serviço Social, na Turquia, na África, na Índia e no Oriente Médio.

Michael Maloof, um ex-analista de política de segurança do Departamento de Defesa dos EUA, afirma que Hatune é hoje um alvo preferencial da al Qaeda e de sua afiliada na Spiria, a Jabhat al-Nusra. Com informações WND.

Fonte: Gospel Prime

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