Jesus disse a seus discípulos que fizessem "discípulos de todas as nações" (Mt 28:19), porque ele tinha "outras ovelhas, não deste aprisco" (Jo 10:16). Até mesmo os profetas do AT declararam que Jesus seria "luz para os gentios" (Is 49:6). Ainda no livro do profeta Isaías lemos que o Messias trará "justiça aos gentios" (Is. 42:1). Em várias outras passagens vemos confirmado com Jesus é esperança também para os gentios: (Rom. 15:9-12; Mat. 12:21; At. 15:14; Rom. 9:24; At. 15:17). Contudo, o próprio Jesus instruiu os seus discípulos: "Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos" (Mt 10:5).
Mais tarde, ele afirmou: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24).
Tais ordens aparentemente contraditórias referem-se a dois períodos diferentes. É verdade que a missão original de Jesus foi para os judeus. Mas as Escrituras testificam que ele "veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo 1:11). A posição oficial dos judeus foi a de rejeitá-lo como o seu Messias, crucificando-o posteriormente(Mt 27; Mc 14; Lc 22; Jo 18).
Foi depois da crucificação e ressurreição de Jesus, portanto, que a missão dos discípulos passou a ser ir às nações, cumprindo-se, assim, as profecias quanto aos gentios. Dessa forma, o apóstolo Paulo pôde dizer aos cristãos de Roma que o Evangelho era "primeiro do judeu e também do grego" (Rm 1:16). Por causa da sua rejeição a Jesus, a nação de Israel foi cortada (Rm 11:19), mas, quando futuramente se completar a "plenitude dos gentios" (11:25), então Israel será enxertada de novo (11:23,26).
É certo que, mesmo tendo sido a missão de Jesus oficialmente para os judeus, ele não negligenciou os gentios. Ele curou a filha da mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30) e saiu para ministrar à mulher samaritana (Jo 4). Ele disse a seus discípulos de antemão que a sua obra (a ser feita por intermédio deles) iria alcançar os gentios (Jo 10:16), e a sua grande comissão foi para que fizessem "discípulos de todas as nações" (Mt 28:18-20). Mas, tanto por uma questão de prioridade como de tempo, a mensagem de Cristo veio primeiro para o judeu e depois para o gentio. A diferença, então, entre as duas colocações feitas naqueles versículos pode ser posta do a lado da seguinte maneira:
Mais tarde, ele afirmou: "Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt 15:24).
Tais ordens aparentemente contraditórias referem-se a dois períodos diferentes. É verdade que a missão original de Jesus foi para os judeus. Mas as Escrituras testificam que ele "veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo 1:11). A posição oficial dos judeus foi a de rejeitá-lo como o seu Messias, crucificando-o posteriormente(Mt 27; Mc 14; Lc 22; Jo 18).
Foi depois da crucificação e ressurreição de Jesus, portanto, que a missão dos discípulos passou a ser ir às nações, cumprindo-se, assim, as profecias quanto aos gentios. Dessa forma, o apóstolo Paulo pôde dizer aos cristãos de Roma que o Evangelho era "primeiro do judeu e também do grego" (Rm 1:16). Por causa da sua rejeição a Jesus, a nação de Israel foi cortada (Rm 11:19), mas, quando futuramente se completar a "plenitude dos gentios" (11:25), então Israel será enxertada de novo (11:23,26).
É certo que, mesmo tendo sido a missão de Jesus oficialmente para os judeus, ele não negligenciou os gentios. Ele curou a filha da mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30) e saiu para ministrar à mulher samaritana (Jo 4). Ele disse a seus discípulos de antemão que a sua obra (a ser feita por intermédio deles) iria alcançar os gentios (Jo 10:16), e a sua grande comissão foi para que fizessem "discípulos de todas as nações" (Mt 28:18-20). Mas, tanto por uma questão de prioridade como de tempo, a mensagem de Cristo veio primeiro para o judeu e depois para o gentio. A diferença, então, entre as duas colocações feitas naqueles versículos pode ser posta do a lado da seguinte maneira:
Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
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