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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Será que os estatutos de Deus são maus como querem alguns afirmar?

"Por isso também lhes dei estatutos que não eram bons, juízos pelos quais não haviam de viver..."
(Ezequiel 20:25)

Neste versículo Deus diz: "pelo que lhes dei estatutos que não eram bons e juízos pelos quais não haviam de viver". Entretanto, a Bíblia declara que as leis de Deus são perfeitas e santas (Lv 11:45; SI 19:7; Rm 7:7). Como poderíamos harmonizar essas duas passagens?

O capítulo 20 de Ezequiel se refere à apostasia de Israel, vemos claramente que os próprios líderes haviam "levantado ídolos em seus corações" os quais procuravam amaldar-se à idolatria do ambiente ao qual viviam, e a resposta do SENHOR foi um julgamento contra os idólatras (Ez. 14:7-8; 20:33-39). O povo estava agindo de forma rebelde contra o SENHOR recusando a ouvir a sua voz (v.8). Antes, no verso 11, o SENHOR diz ter dado ao seu povo "...os meus estatutos e lhes mostrado os seus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles." (Ezequiel 20:11). Isso quer dizer que os estatutos eternos do SENHOR que dão vida não são maus, pois levam à vida. O versículo 25, com certeza, se refere em primeiro lugar, provavelmente não às leis de Deus, mas a estatutos pagãos que Deus fez com que fossem transferidos para o seu povo quando ele desobedeceu a sua santa lei.

Observe-se que o texto diz que Deus lhes deu estatutos que não eram bons porque "se rebelaram contra mim" (20:21). Quando diz: "Por isso também lhes dei estatutos que não eram bons, juízos pelos quais não haviam de viver..." (Ezequiel 20:25), mostra que foi dada uma outra lei, não a Lei de Deus a qual o homem teria vida por meio delas (V. 11), mas outra lei por ocasião da desobediência do povo (21). A versão NVI nos dá um melhor entendimento disso dizendo que Deus os abandonou a decretos que não eram bons: "Também os abandonei a decretos que não eram bons e a leis pelas quais não conseguiam viver...".

Ainda, há um sentido no qual a santa lei de Deus pode ser entendida como não sendo boa, ou seja, considerando-se que a desobediência a ela resulta em males. O apóstolo Paulo expressou-se assim a esse respeito: "É a lei pecado? De modo nenhum!... Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado" (Rm 7:7-8). Ou seja, o propósito da lei é bom (isto é, revelar a retidão de Deus), mas o resultado da desobediência da lei é o mal (já que a lei dá oportunidade a que o pecado ocorra).

Referências:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1990.

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