Há alguns anos atrás, me deparei com uma situação um tanto inusitada. Conversando com uma irmã, nascida em 'berço' cristão, ou seja, foi criada dentro de um lar evangélico, que em meio à nossa conversa se sentiu exultante e disse: "Allah seja louvado!"
Segundo ela, era a mesma coisa que dizer "Deus (o Deus bíblico) seja louvado". Mas será?
Ainda que no mundo árabe a palavra usada para Deus é "Allah", se compararmos os atributos dos dois personagens, iremos descobrir que eles não podem ser e jamais serão a mesma pessoa. O Deus bíblico é único e não pode ser confundido com nenhum outro. Ele nos é revelado por meio de sua Palavra e assim se apresenta: "Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus..." (Is. 45:5). O Deus bíblico é único, inconfundível. Não tentaremos escrever qualquer coisa que venha trazer ofensa para qualquer religião, mas sim, tentar esclarecer essa dúvida que pode ser a dúvida de muitos irmãos cristãos mundo a fora.
O Deus do cristianismo x Allah
O Islã, ensina que sua divindade é o Deus verdadeiro, e se você pronuncia o nome de qualquer outro ser divino além de Allah ou Alá, você estará invocando um deus falso. Esta afirmativa quando olhada fora do foco da Palavra de Deus, tem conquistado a credibilidade de muitas pessoas que estão acreditando que o Islã é a religião verdadeira, simplesmente, porque cresce em números extraordinários. Mas números não falam muito quando o assunto é salvação, até porque a maior parte dos homens preferem seguir seu próprio rumo e caminho, ou seja, uma 'religião pessoal', do que seguir ao Deus verdadeiro, aquele que deu o seu Filho para nos salvar.
Segundo ensina o livro sagrado do Islã, o Corão, "Não há divindade além dele, vivente, subsistente"[1]. Se o Deus do Islã é apresentado como um ser tão magnífico, poderia ele ser igual ou o mesmo Deus que nos apresenta a Bíblia? A partir de agora, analisaremos o Deus Bíblico sob a perspectiva da Palavra de Deus e Allah sob a perspectiva do Corão, e comparando o que cada livro nos apresenta, poderemos saber se são ou não a mesma pessoa.
Segundo ela, era a mesma coisa que dizer "Deus (o Deus bíblico) seja louvado". Mas será?
Ainda que no mundo árabe a palavra usada para Deus é "Allah", se compararmos os atributos dos dois personagens, iremos descobrir que eles não podem ser e jamais serão a mesma pessoa. O Deus bíblico é único e não pode ser confundido com nenhum outro. Ele nos é revelado por meio de sua Palavra e assim se apresenta: "Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus..." (Is. 45:5). O Deus bíblico é único, inconfundível. Não tentaremos escrever qualquer coisa que venha trazer ofensa para qualquer religião, mas sim, tentar esclarecer essa dúvida que pode ser a dúvida de muitos irmãos cristãos mundo a fora.
O Deus do cristianismo x Allah
O Islã, ensina que sua divindade é o Deus verdadeiro, e se você pronuncia o nome de qualquer outro ser divino além de Allah ou Alá, você estará invocando um deus falso. Esta afirmativa quando olhada fora do foco da Palavra de Deus, tem conquistado a credibilidade de muitas pessoas que estão acreditando que o Islã é a religião verdadeira, simplesmente, porque cresce em números extraordinários. Mas números não falam muito quando o assunto é salvação, até porque a maior parte dos homens preferem seguir seu próprio rumo e caminho, ou seja, uma 'religião pessoal', do que seguir ao Deus verdadeiro, aquele que deu o seu Filho para nos salvar.
Segundo ensina o livro sagrado do Islã, o Corão, "Não há divindade além dele, vivente, subsistente"[1]. Se o Deus do Islã é apresentado como um ser tão magnífico, poderia ele ser igual ou o mesmo Deus que nos apresenta a Bíblia? A partir de agora, analisaremos o Deus Bíblico sob a perspectiva da Palavra de Deus e Allah sob a perspectiva do Corão, e comparando o que cada livro nos apresenta, poderemos saber se são ou não a mesma pessoa.
O que diz a Bíblia sobre o Deus da Bíblia, o Criador; e o que diz o Corão sobre Allah?
Sabemos que muitos cristãos tem essa dúvida, e por sabermos disso, buscamos dados de escritores cristãos reconhecidamente idôneos e estudiosos do tema para esclarecermos a ideia. John Akenberg, John Weldon e Dillon Borroughs são autores e pesquisadores exaustivos que escrevem sobre vários temas, e entre eles o Islã, e nos apresentam fatos que são decisivos para nossa compreensão do assunto. Segundo esses autores, o Corão enfatiza que Allah ou Alá é uma pessoa só: "São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o terceiro da Trindade (tem uma compreensão errôneo do Deus Trino Único do Cristianismo). Portanto, dizem, não existem divindade alguma além do Deus único. Se não desistirem de tudo o que afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles."[2]
O Corão ensina, e de forma errada, que a Trindade é composta de três deuses - o Pai, a Mãe (Maria) e o Filho (Jesus). Na Surata 5:116, lê-se: "E recordar-te de quando Deus disse: Ó Jesus, filho de Maria! Foste tu quem disseste aos homens: Tomai a mim e a minha mãe por duas divindades, em vez de Deus?". Aqui o Corão estaria enfatizando a incredulidade cristã porque aceitaram a doutrina da trindade. É difícil entender essa compreensão da Trindade, pois no cristianismo nem mesmo se menciona Maria como membro da Divindade. A Bíblia revela apenas que Deus se revelou como trino, como eternamente existente em três Pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28:19; João 1:1, 14; Atos 5:3-4).[3]
Apesar desse ser o pensamento recorrente entre muitos muçulmanos, nós, os cristãos, não acreditamos em três deuses, mas sim em um Deus em cuja natureza residem três Pessoas. Há uma ideia recorrente entre os muçulmanos que descreve a fé cristã de forma errada. Os cristãos não são politeístas que acreditam em três deuses, mas monoteístas que acreditam em um único Deus.
Mais diferenças
O caráter de Allah é diferente do caráter do Deus da Bíblia. Allah tem 99 magníficos nomes que o descrevem, que são memorizados pelos adeptos do Islã para adoração, mas em nenhuma única vez poderemos encontrar que Allah é "amor" ou "amoroso". Há apenas uma ênfase de que Allah ama apenas os que agem bem e não ama o pecador.[4] Ele só ama os que merecem. Daí podemos dizer que o amor de Allah não é o mesmo amor do Deus da Bíblia. O Deus bíblico ama o pecador. Embora não ame o pecado, Ele ama o pecador: "Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida." (Romanos 5:6-10).
Essencialmente, Allah é ser de autoridade, não de amor. Mas a respeito de Deus a Bíblia declara: "Deus é amor" (I João 4:8). Allah é considerado autor do bem e do mal. O Deus da Bíblia embora seja soberano e permita o mal, Ele não é a sua causa direta. Mesmo quando situações ruins fazem parte de seus planos, Ele frequentemente as transforma em um bem maior. Por ex., a venda de José como escravo no Egito (Gên. 45:8; 50:20) e em Romanos 8:28: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." (Romanos 8:28). Ainda no livro de Habacuque lemos que Deus é tão puro de olhos, que não pode ver o mal (Habacuque 1:13).
Compreensão, conhecimento e relacionamento
Segundo o Islã, Allah é incompreensível e não se pode conhecer. Um conhecido escritor islâmico chamado Abd-Al-Masih escreveu em seu livro - Who is Allah in Islam - (Quem é Allah no Islamismo, trad. livre) diz: "Allah é ser único, inexplorável e inexplicável - o Deus remoto, vasto e desconhecido. Tudo o que pensamos sobre ele é incompleto, se não errado. Allah não pode ser compreendido". [5]
Em um outro livro sobre o Islã (What is Allah like? - Como é Allah), George Houssney escreve: "Nós seres humanos, não podemos jamais conhecer Allah porque ele está muito distante e é muito diferente de nós. O único entendimento que os muçulmanos podem alegar possuir é um conhecimento a respeito de Allah, mas não um conhecimento que seja fruto de uma experiência pessoal com ele. As pessoas não podem conhecer Allah e não deveriam jamais tentar conhecê-lo. Allah não se envolve nos assuntos humanos. No mesmo livro nos é mostrada a diferença gritante entre Allah e o Deus da Bíblia no que diz respeito ao relacionamento de Deus com os homens. Assim diz: "A afirmação cristã de que os seres humanos podem ter um relacionamento com Deus é considerada pelos muçulmanos uma impossibilidade metafísica".[6]
Enquanto o cristão sabe que Deus vive dentro de nós e que podemos conversar com Ele a qualquer momento e esperar que ele nos responda, tal relacionamento pessoal é impensável para um muçulmano. Ainda segundo Houssney, "Allah não tem personalidade e não pode ser descrito por nenhuma característica atribuível ao ser humano...De acordo com a doutrina islâmica, Allah não é relacional. Afirmar assim, é fazer de Allah dependente de sua criação."[8]
Já o Deus da Bíblia pode ser conhecido pessoal, íntima e relacionalmente
- Jesus Disse: "E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17:3)
- Jesus, ao falar sobre o Espírito Santo: "O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós." (João 14:17)
- Jesus falando novamente: "Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós."
(João 14:20)
(João 14:20)
- "Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada." (João 14:23)
- O apóstolo Paulo orou a Deus pelos cristãos com relação a revelação e o conhecimento de Deus: "para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele..." (Efésios 1:17)
- O apóstolo João disse que O temos conhecido: "E nisto sabemos que o conhecemos; se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade..." (I João 2:3-4)
- João afirma que o amor procede de Deus: "Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (I João 4:7-8). Esta característica, inclusive, é exclusiva do cristianismo, amar ao próximo, não fazer o mal ao próximo, ainda que este próximo não seja um conhecido ou participante da mesma convicção e fé (Lucas 10:27-37).
A partir de tudo o que vimos até aqui podemos afirmar que o Deus da Bíblia e Allah são pessoas totalmente diferentes e opostos que não comungam dos mesmos objetivos.
Como Jesus é apresentado pelo Islã?
Os muçulmanos acreditam que sua concepção de Jesus Cristo é a verdadeira, pois para eles, Issa (Jesus) não passa de um profeta, um ser ilustre neste mundo e no vindouro[9]. Suas convicções a respeito de Jesus são retiradas do Corão e não da Bíblia. Surata 2:87: "Concedemos a Jesus, filho de Maria, as evidências, e o fortalecemos com o Espírito de Santidade".[10]
Infelizmente, o Jesus bíblico não é o apresentado pelo islamismo, verdadeiramente afirmamos por que Jesus é o Filho de Deus, algo inconcebível na doutrina do Islã. Lembremos das célebres palavras de Jesus em João 3:16 e 18: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." ... "Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus."
O próprio Deus, o Pai de Jesus Cristo declarou na ocasião do batismo de Jesus que este é seu Filho: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mateus 3:17; 17:15). Há ainda, uma série de outras afirmações bíblicas por boca dos apóstolos de que Jesus é o Filho de Deus, como foi o caso do apóstolo Paulo e do outro apóstolo, João (Romanos 1:3; I João 5:9-12). Esta verdade está explícita em quase todos os livros do Novo Testamento. No Islã, Jesus ou Issa como o chamam, não é nem o Filho de Deus e tão pouco uma divindade qualquer. O islamismo prega que Issa foi apenas um profeta de Deus, e não Filho unigênito de Deus. Em outras afirmações, dizem que Jesus foi substituído por Maomé. Portanto, não podemos crer que o Deus do Islã possa ser o mesmo Deus revelado na Bíblia, não há apenas oposições quanto a quem é Deus, mas também negam o Filho de Deus. O apóstolo João afirma categoricamente que "quem nega o Filho, também não tem o Pai" (I João 2:23), como então querem alguns, inclusive "cristãos" afirmar que o Deus da Bíblia é o mesmo que Allah, o apresentado no Corão?
Os muçulmanos negam a ideia de que Jesus Cristo, o Salvador e Redentor eterno seja o Filho de Deus.[11]
Esta afirmativa, de que Jesus não é o Filho de Deus, segundo Akenberg, é enfatizada pelo Corão diversas vezes:[12]
- "É inadmissível que Deus tenha tido um filho"
- "Dizem (os cristãos): Deus adotou um filho!"...Aqueles que forjam mentiras acerca de Deus não prosperarão!"
- "Louvado seja Deus que jamais teve filho algum".
- "E para admoestar aqueles que dizem: Deus teve um filho! (...) É uma blasfêmia o que proferem as suas bocas; não dizem senão mentiras!"
"São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria".
Esta ideia é inconcebível se a analisarmos por meio da Palavra de Deus. Segundo a interpretação muçulmana, os cristãos estão sugerindo que Deus teve relações físicas com alguém e teve um filho. Mas que interpretação simplista! Não é isso o que a Bíblia ensina, tão pouco é o que o cristianismo ensina. O que o cristianismo ensina é que, através do nascimento virginal, Deus-Filho tomou forma humana e se tornou o Deus-Homem, Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele foi concebido de forma sobrenatural pelo poder do Espírito Santo (Mateus 1:18-25). Em resumo, o Corão nega enfaticamente que Jesus seja o Filho de Deus, algo ensinado por Jesus na Bíblia (João 3:16, 18; 10:36-38).
A visão que nós cristãos temos de Jesus Cristo como Filho de Deus é uma blasfêmia para os muçulmanos.[13]. Os cristãos concordam que Jesus não foi fruto de uma relação sexual, mas discordam da afirmação de que o nascimento milagroso resultou em um simples profeta. Mas como os muçulmanos podem fazer essa afirmação? Até o Corão afirma que Jesus nasceu de um milagre na vida de uma virgem. A Surata 3:47 diz que Maria "Perguntou: Ó Senhor meu, como poderei ter um filho, se mortal algum jamais me tocou? Disse-lhe o anjo: Assim será. Deus cria o que deseja, posto que quando decreta algo, diz: Seja! e é". Mas como resultado final, no Islã Jesus não passa de um profeta, e nunca o Filho de Deus como o próprio Jesus ensinou e os apóstolos também (Lucas 1:35; João 9:35; João 17:1; I João 2:22; I João 4:15; I João 5:5; Atos 8:37; Atos 9:20).
Samir El-Hayek em uma tradução da Surata 5:72 diz: "São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria (...) O Messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiros que o precederam".[14]
Os muçulmanos negam que Jesus era Deus encarnado, e qualquer muçulmano que acredite que Jesus era Deus comete o único pecado imperdoável , chamado de shirk (motivo, igualar Jesus a Deus, ou neste caso, Allah). Quem comete esse pecado vai para o inferno eternamente.[15]
A visão que nós cristãos temos de Jesus Cristo como Filho de Deus é uma blasfêmia para os muçulmanos.[13]. Os cristãos concordam que Jesus não foi fruto de uma relação sexual, mas discordam da afirmação de que o nascimento milagroso resultou em um simples profeta. Mas como os muçulmanos podem fazer essa afirmação? Até o Corão afirma que Jesus nasceu de um milagre na vida de uma virgem. A Surata 3:47 diz que Maria "Perguntou: Ó Senhor meu, como poderei ter um filho, se mortal algum jamais me tocou? Disse-lhe o anjo: Assim será. Deus cria o que deseja, posto que quando decreta algo, diz: Seja! e é". Mas como resultado final, no Islã Jesus não passa de um profeta, e nunca o Filho de Deus como o próprio Jesus ensinou e os apóstolos também (Lucas 1:35; João 9:35; João 17:1; I João 2:22; I João 4:15; I João 5:5; Atos 8:37; Atos 9:20).
Samir El-Hayek em uma tradução da Surata 5:72 diz: "São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o Messias, filho de Maria (...) O Messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiros que o precederam".[14]
Os muçulmanos negam que Jesus era Deus encarnado, e qualquer muçulmano que acredite que Jesus era Deus comete o único pecado imperdoável , chamado de shirk (motivo, igualar Jesus a Deus, ou neste caso, Allah). Quem comete esse pecado vai para o inferno eternamente.[15]
No corão Jesus nega sua divindade, jamais foi crucificado, outra pessoa teria sido crucificada em seu lugar. Neste caso rejeitam um dos mais claros ensinamentos do Novo Testamento, o qual foi profetizado pelo próprio Jesus diversas vezes e testemunhado pelos apóstolos (Mateus 20:19; Mateus 17:23; Marcos 9:31; Marcos 10:34; Lucas 24:7; II Coríntios 4:14; I Coríntios 6:14; Atos 2:32; Atos 13:37; Atos 5:30; Atos 10:40; I Pedro 1:21; Hebreus 13:20). Nesse ponto, surge um grande problema para o islamismo, pois Jesus previu sua morte que estava próxima e de forma violenta em várias ocasiões diferentes, e o Corão diz que Jesus foi um grande profeta. Como o Corão afirma que Jesus era profeta e não foi crucificado, Ele então não poderia ser um grande profeta, pois teria errado sobre sua própria crucificação e ficaria desacreditado como profeta.
Mas Jesus Cristo morreu de fato como Ele mesmo previu por diversas vezes e exatamente como previu, e isso mostra que de fato era profeta, mas esse acerto vai contra o que diz o Corão, pois lá é dito que Ele não foi crucificado, como de fato foi. Por fim, o islamismo ensina que um outro profeta, Maomé foi superior a Jesus porque trouxe as últimas e melhores revelações de Deus ao homem. Os muçulmanos respeitam todos os profetas de Deus que precederam Maomé, porém afirmam que ele foi o último, selando o período profético. Vemos aí outra afirmação que vai contra os escritos apostólicos, no caso, os de Paulo que Diz: "Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." (Gálatas 1:6-9).
A Declaração de Jesus sobre Ele mesmo diante do Sinédrio judaico
Quando estava idante do Sinédrio judaico, com sua vida a risco, perguntaram para Jesus: "És tu o Cristo (O Ungido), o Filho do Deus vivo? Jesus respondeu: Eu Sou, e vereis o Filho do Homem assentado à destra do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu" (Marcos 14:61-62). Jesus, o maior de todos os homens que já pisou sobre a face da terra, foi, é e sempre será superior a qualquer outro profeta, porque Ele é Deus tendo-se feito em carne, Ele é o Filho Unigênito de Deus, um grande Mestre (Rabi), o qual disse que "quem o visse, veria o Pai [Deus]" (João 14:9), e ainda: "Eu e o Pai somos um" (João 10:30). Quando alguém diz que honra e reverencia a Jesus mas rejeita tudo o que a Bíblia diz sobre Ele, está envolvido em uma grande contradição.
Depois de tudo, ainda podemos acrescentar que o Deus Todo-Poderoso "amou o mundo de tal maneira que deu...deu...deu...o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". O deus do cristianismo está desejoso para salvar aqueles que creem no seu Filho, Jesus Cristo. Pois Ele (Deus, o Pai),"...o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Filipenses 2:10-11). Isso significa que Jesus não somente é superior, mas também tem um nome superior a qualquer outro profeta que já passou pelo nosso planeta. Jesus é o Salvador que havia de vir ao mundo (João 4:42) e pode dar a vida a eterna para todo aquele que n'Ele crê.
Voltando a história de irmã do início da conversa, podemos até entender que alguns irmãos tenham dificuldades para discernir esta questão, porque o Corão faz uso de textos bíblicos em suas narrativas, mas quando as dúvidas surgirem a respeito de Deus e Jesus, pergunte para a fonte, pergunte para a Bíblia. Será que depois de tudo o que nos foi apresentado, ainda haveria dúvidas no coração de algum cristão de que o Deus bíblico é o mesmo apresentado no Corão? Pessoalmente, creio que não. São dois personagens totalmente distintos.
Estaremos, ainda, trazendo outros assuntos relacionados a este em outras postagens. Grande abraço e esperamos ter contribuído para seu crescimento espiritual.
www.oucaapalavradosennhor.com
Caso o querido leitor tiver alguma pergunta ou qualquer dado a acrescentar à nossa pesquisa, envie-nos um e-mail para: oucaapalavradosenhor@oucaapalavradosenhor.com.
Referências:
AKENBERG, John; WELDON, John; BURROUGHS, Dillon. Os Fatos Sobre o Islã. 1ª Ed. Rio Grande do Sul: Actual Edições, 2012.
Todas as referências bibliográficas foram retiradas do livro título
[1] Surata 2:225
[2] Surata 5:73
[3] Arberry, p. 139-140
[4] Por exemplo, Arberry, p.81, 90, 142, 178, 204
[5] Citação de uma resenha de um livro publicado na revista Reach Out, vol. 6 nº 3-4, 1993, p.15
[6] Houssney, Georges. "What is Allah like?", Reach Out, vol. 6 nº 3 e 4, 1993, p.12-13
[7] Envolve o Corão, segundo interpretação dos clérigos muçulmanos
[8] Houssney
[9] Por exemplo, Surata 3:45
[10] Surata 2:87
[11] Biblicamente, a designação de Cristo como Filho de Deus é uma afirmação de sua divindade (João 5:18; 19:7), mas os muçulmanos tem outras objeções quanto a Cristo ser o Filho de Deus
[12] Surata 19:35; Surata 2:116; Surata 10:69; Surata 17:111; Surata 18:1,5; Surata 5:17
[13] J.N.D. (Sir Norman) Anderson, Christianity and Comparative Religion (Downer's Grove, IL: InterVarsity, 1970 ed.), ed. 47
[14] Surata 5:72-75
[15] Tawhid: doutrina da singularidade de Allah; shirk é a doutrina oposta, o maior de todos os pecados. Se refere a atribuir parceiros ou companheiros a Allah
[2] Surata 5:73
[3] Arberry, p. 139-140
[4] Por exemplo, Arberry, p.81, 90, 142, 178, 204
[5] Citação de uma resenha de um livro publicado na revista Reach Out, vol. 6 nº 3-4, 1993, p.15
[6] Houssney, Georges. "What is Allah like?", Reach Out, vol. 6 nº 3 e 4, 1993, p.12-13
[7] Envolve o Corão, segundo interpretação dos clérigos muçulmanos
[8] Houssney
[9] Por exemplo, Surata 3:45
[10] Surata 2:87
[11] Biblicamente, a designação de Cristo como Filho de Deus é uma afirmação de sua divindade (João 5:18; 19:7), mas os muçulmanos tem outras objeções quanto a Cristo ser o Filho de Deus
[12] Surata 19:35; Surata 2:116; Surata 10:69; Surata 17:111; Surata 18:1,5; Surata 5:17
[13] J.N.D. (Sir Norman) Anderson, Christianity and Comparative Religion (Downer's Grove, IL: InterVarsity, 1970 ed.), ed. 47
[14] Surata 5:72-75
[15] Tawhid: doutrina da singularidade de Allah; shirk é a doutrina oposta, o maior de todos os pecados. Se refere a atribuir parceiros ou companheiros a Allah
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