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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Inferno, lugar de 'trevas ou de luz'?

"E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes."
(Mateus 8:12)

Jesus descreveu o inferno como um lugar "para fora, nas trevas" (Mt 8:12; cf. 22:13 e 25:30). Ao invés disso, a Bíblia diz que o inferno é um lugar em que há "fogo" (Ap 20:14), e um fogo que não "se apaga" (Mc 9:48). Ora, o fogo gera luz. Como pode então o inferno ser completamente escuro, em trevas, se há luz lá?

Tanto o "fogo" como as "trevas" são poderosas figuras de linguagem que apropriadamente descrevem a realidade inimaginável do inferno. Ele é como o fogo porque é um lugar de destruição e de tormento. Ainda assim, é um lugar separado, em trevas, porque lá as pessoas estão perdidas para sempre. Embora o inferno seja um lugar no sentido exato da palavra, nem toda descrição dele feita deve ser tomada literalmente.

Para fornecer uma imagem desse lugar, são empregadas figuras de linguagem fortes e de impacto. Trata-se de uma terrível realidade, onde corpo e alma sofrerão eternamente, e, portanto, não há figura de linguagem que possa descrevê-lo de maneira adequada. Constitui um grave erro, porém, tomar literalmente uma figura de linguagem. Quem faz isso pode concluir que Deus tem penas, já que ele é descrito como tendo asas e penas com as quais pode nos cobrir! (SI 91:4).

Há outras figuras de linguagem empregadas para descrever o destino eterno dos perdidos que, se tomadas literalmente, se contradizem entre si. Por exemplo, o inferno é pintado como sendo um eterno depósito de lixo (Mc 9:43-48), que tem um fundo, onde o verme atua. Mas é também descrito como sendo um profundo abismo (Ap 20:3). Cada uma dessas é uma vivida descrição desse lugar de castigo eterno.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Se Jesus ensinou que a oração deve ser em secreto, por que a Bíblia preconiza a oração em público?


"Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente."

Nesse texto, Jesus instou seus discípulos a orar em secreto, dizendo: "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto" (Mt 6:6). Entretanto, em outras partes, a Bíblia preconiza a oração em público. Por exemplo, Daniel orava com a janela do seu quarto aberta, para que pudesse ser visto orando (Dn 6:10). Salomão fez aquela grande oração de consagração do templo em público (I Rs 8:22). E Paulo instou a que orassem em público, "em todo lugar" (I Tm 2:8).

Não foi a oração em público que Jesus condenou, mas a oração com ostentação. Ele não se opôs à oração em público feita em lugares adequados, mas condenou as orações feitas em lugares onde a pessoa seria notada. E nem era tanto o lugar em si da oração, mas sim o propósito da oração que Jesus censurou, ou seja, "para serem vistos dos homens" (Mt 6:5).

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Manjedoura, Cruz e Coroa


Por que o Natal teve de acontecer? Qual a relação do Natal com a manjedoura, a cruz e a coroa?

A catástrofe original

Nosso mundo é açoitado por catástrofes frequentes. O tsunami de dezembro de 2004 matou 230 mil pessoas. O naufrágio do Titanic custou a vida de 1.522 passageiros. A Segunda Guerra Mundial deixou 50 milhões de mortos. Mas a mãe de todas as catástrofes foi a queda em pecado no jardim do Éden. Ela é a causa de todas as catástrofes que em algum momento atingiram a terra. O pecado trouxe a separação entre o homem e Deus. Sem Deus, porém, o homem é engolfado pelo redemoinho da perdição eterna. Se Deus permitisse que um único pecado entrasse no céu, o sofrimento e a morte também entrariam, e Ele não quer isso.

O coração de Deus se 'parte' vendo os homens, que Ele criou para Si e que ama, afastarem-se d'Ele. Com esse afastamento eles trazem a morte para si. Dizemos, brincando: “Só a morte não tem remédio”. Deus, porém, tem o remédio!

A solução de Deus – Ele enviou Seu Filho

No jardim do Éden Deus já tinha um plano para a nossa salvação e o anunciou de antemão, ainda que de maneira cifrada, logo depois da queda em pecado: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3:15). Uma infinda cadeia de declarações proféticas apontava sempre para o Salvador que viria, por exemplo:
  • “Uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete” (Nm 24:17).
  • “E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5:2).
A cruz demarca o fim de todas as tentativas
 humanas de auto-salvação. Por isso, Jesus podia
 proclamar de forma tão exclusivista: “Ninguém vem
 ao Pai senão por mim” (Jo 14:6).
O último anúncio da vinda do Salvador prometido foi feito por um anjo que revelou a José o nascimento e o nome do bebê celestial: “...Maria, tua mulher... dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:20-21).

No decorrer da História, muitas pessoas passaram pelo palco do mundo, pessoas de renome e fama, reis e imperadores, poetas e filósofos, gurus e mágicos, bons e maus. Mas jamais o mundo tinha visto Deus no meio dos homens – até que se fez o Natal. O bebê na manjedoura não é um deus como o imaginavam os gregos, habitando o Olimpo, ou os germanos, o Walhalla. Ele é o único que pôde dizer: Eu sou o Criador, e por meio de mim tudo foi feito e criado (Jo 1:1,3), “Eu sou a verdade” (Jo 14:6), “Eu sou o bom pastor” (Jo 10:11), “Eu sou a porta [para o céu]” (Jo 10:7).

Como Ele veio ao mundo? Chegou com trombetas e fanfarras? Acompanhado das miríades celestiais? Não! Deus escolheu Maria, uma mulher ainda não desposada em Israel, que achou graça diante dEle, para trazer ao mundo o Filho de Deus. Com isso Ele também surpreendeu os judeus, que recordavam o que a profecia dizia sobre seu Messias: “eis aí te vem o teu Rei” (Zc 9:9). “esmiuçará e consumirá todos estes reinos” (Dn 2:44). Por isso, não esperavam um bebê na manjedoura, mas um rei! Um rei com manifestação triunfal de líder poderoso, enxotando os romanos de Israel, estabelecendo sua residência em Jerusalém e nomeando os escribas e fariseus como seus ministros.

Mas Jesus não veio assim, e por isso os judeus O rejeitaram. Não haviam reparado em passagens das Escrituras que diziam que Ele tinha de vir primeiro como um bebê: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9:6). E é desse único Homem que depende nossa eternidade – no céu ou no inferno. Toda a vida, todo o ministério do Messias pode ser simbolizado por três objetos:
  • Manjedoura (representa a vinda de Jesus ao mundo).
  • Cruz (representa nossa salvação, que Jesus consumou na cruz).
  • Coroa (simboliza a coroa de Jesus quando voltar como Rei).
Não há cruz sem manjedoura! Não há coroa sem cruz! E sem manjedoura e sem cruz não há céu para nós! Por isso, antes de tudo, foi preciso que houvesse o Natal.

Por que a cruz incomoda

Críticos da fé cristã sempre perguntam: “Por que essa morte brutal na cruz? No Cristianismo tudo gira em torno de um instrumento de execução. Deus não poderia ter escolhido um caminho mais suave para resolver as coisas conosco? Por que o caminho da expiação foi pavimentado com morte, dor, lágrimas e sofrimento? Não poderia ter sido de forma mais agradável, mais estética e estilosa? Deus não poderia simplesmente fechar um olho diante das nossas insuficiências humanas?”.

Todos esses “por quês?” não fazem sentido, pois minimizam o pecado. Minimizar o pecado parece ser a doença de nossa época. Só a cruz soluciona o problema do pecado. Só na cruz podemos achar o que não encontramos em nenhum livro de filósofos ou pensadores:

  • A cruz nos mostra como é grande o abismo que o pecado criou entre os homens e Deus. Esse abismo de separação é tão imensuravelmente gigantesco que conduz ao próprio inferno (Mt 5:29).
  • A cruz nos fornece uma ideia realista do quanto Deus foi longe em Seu amor para resolver a questão do nosso pecado. Ele chegou ao ponto de separar-se d'Aquele que mais amava, Seu único Filho.
  • A cruz de Jesus é a maior humilhação de Deus. O Criador do Universo e de toda a vida não se defende e deixa que O executem como malfeitor. Que alto preço pelo nosso pecado! Mas assim Jesus pode convidar cada pecador a vir a Ele: “o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6:37). O inverso também é válido: quem não vem está perdido, perdido para sempre!
  • A cruz demarca o fim de todas as tentativas humanas de auto-salvação. Por isso, Jesus podia proclamar de forma tão exclusivista: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14:6). Diante da cruz todas as religiões são meras miragens no deserto da existência humana.
A mensagem do Natal, juntamente com a mensagem da cruz, é uma proclamação de salvação única e sem igual: “Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” (Mt 18:11).

Ele voltará

Jesus virá a este mundo uma segunda vez. Não mais como criança, mas como Rei, Juiz e Regente mundial. Em Mateus 24:30, Ele predisse esse evento: “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens, com poder e muita glória”.

Que grande motivo de alegria! O Criador do mundo virá! Mas, por que está escrito: “Eis que vem com nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele...” (Ap 1:7)? Por que clamarão: “e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro” (Ap 6:16)? A resposta é simples: porque muitos tiveram tempo, ouviram de Jesus e da necessidade de aceitá-lO, mas disseram não! E então estarão perdidos e não poderão desfazer suas decisões. Quando Jesus vier como Juiz, será definitivamente tarde demais! Por isso os homens clamarão e chorarão.

Que grande motivo de alegria! O Criador do mundo
 virá!
A maioria das pessoas segue por caminhos onde Jesus não está. É impressionante a criatividade na hora de elaborar sendas próprias bem longe de Jesus. Por exemplo, a atriz Shirley MacLaine, que vive numa fazenda com seu cão, disse: “Com meu cachorro Terry tenho um deus próprio a meu lado – ele é a reencarnação do deus egípcio Anubis, que tem a forma de um cão. Isso parece esquisito, mas Terry e eu já vivemos pelos menos uma vida juntos no antigo Egito. Ele como um deus-animal e eu como princesa. Agora a vida nos reuniu mais uma vez”.

Jesus voltará visivelmente: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele”, escreve João em Apocalipse 1:7. Neil Armstrong foi o primeiro homem a colocar seus pés no solo da Lua em 20 de julho de 1969, e 500 milhões de pessoas assistiram esse evento pela televisão. Lady Diana da Inglaterra perdeu a vida em um acidente de carro, e no dia 6 de setembro de 1997, quando ocorreu o até então maior funeral de todos os tempos, a cerimônia foi acompanhada por 2,5 bilhões de pessoas – 40% da população mundial! Por isso seu enterro entrou na História como o primeiro funeral globalizado.

Mas para que todos vejam a vinda de Cristo não serão necessárias câmaras de filmagem. Todas as pessoas verão ao vivo esse maior acontecimento da História mundial. Jesus será visto por todos. Não apenas pela população mundial viva na ocasião, mas por todas as gerações de todos os tempos. Todos os leitores deste artigo também estarão presenciando o evento. E nesse momento apenas uma única questão estará em pauta: De que grupo farei parte? Dos salvos ou dos perdidos?

Jesus voltará repentinamente: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:27). Ele será visto simultaneamente por todo o mundo. Em que hora do dia? Encontramos a resposta em Lucas 17:34: “Digo-vos que, naquela noite, dois estarão numa cama; um será tomado, e deixado o outro.” Seria de noite? Adiante, lemos: “Dois estarão no campo [atividade diurna]; um será tomado, e o outro, deixado” (Lc 17:36). Desconheço se Cristóvão Colombo, o descobridor das Américas, sabia da existência dessa passagem. Mas, a partir dela, poderia ter deduzido que, se a volta de Cristo acontecer em um único momento para o mundo todo, e se a Bíblia descreve esse momento como acontecendo de dia e de noite, isso é possível apenas sobre uma esfera. Portanto, posso navegar para o Oeste e mesmo assim chegarei ao Leste. É curioso observar que o evangelista Lucas registrou essas palavras numa época em que as pessoas não tinham a menor ideia de que a terra era redonda.

Esses versículos mostram mais um aspecto significativo. Na volta de Cristo haverá uma divisão entre os homens, a diferenciação entre aceitos e rejeitados. E esse é o maior problema da humanidade. Só uma questão é relevante: fazer parte dos salvos ou dos perdidos.

Você já decidiu?

Deus criou cada homem com personalidade individual que dispõe de uma vontade livre. Isso nos diferencia e eleva nitidamente acima dos animais. A vontade livre permite ambos – afastar-nos de Deus ou nos aproximar d'Ele. Em Cristo, Deus fez todo o necessário para nos mostrar o caminho para o reino dos céus. Mesmo assim, a Bíblia alerta e ensina de forma muito enfática que nem todos seguem pelo caminho da salvação. O que Deus poderia fazer nesse caso? Se Ele nos tirasse a vontade livre, iria privar-nos de nossa personalidade; seríamos máquinas, fantoches ou robôs que apenas realizam um programa pré-determinado. Porém, tanto aqui como no além a vontade livre representa parte integrante da personalidade. Assim, é da nossa escolha que depende nosso paradeiro eterno.

Será que nos preparamos para esse dia que certamente virá? Na parábola das dez virgens, o Senhor Jesus nos exorta a estarmos preparados. Existe um aspecto nessa parábola que chama nossa atenção de forma especial: todas as dez eram “crentes”, todas elas acreditavam que as bodas iriam acontecer, todas estavam convictas de que o casamento seria um fato. Mesmo assim, não agiram segundo suas convicções. Apenas cinco alcançaram o alvo. Às não-preparadas Jesus disse: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mt 25:12). Com isso, perderam toda a eternidade. Aconteceu aquilo que Heinrich Kemner disse certa vez: “Podemos ir para o inferno dormindo”. De Hermann Bezzel vem a forte advertência: “Podemos gastar totalmente os bancos da igreja e mesmo assim nos perder eternamente.” “Crentes” que apenas admitem fatos, mas não os vinculam à sua vida pessoal, colocam em jogo sua vida eterna.

Todos os três ou nenhum

Todos os anos, muitos gostam de celebrar o menino Jesus na manjedoura. Para muitos, seu cristianismo para por aí. Mas os três objetos que mencionei são inseparáveis. Jesus significa a manjedoura em Sua encarnação, a cruz de Seus sofrimentos e a ressurreição, mas também a coroa de Seu reinado, que será revelada a todos quando voltar. Esse foi, desde o princípio, o plano divino de salvação da grande catástrofe original deste mundo. A última catástrofe que os homens sem Jesus experimentarão será o inferno. Infelizmente, esse cataclismo custará mais vidas que todas as catástrofes da História somadas, e essa morte durará para todo o sempre! No Natal, e não somente no Natal, Deus pergunta-nos pessoalmente se queremos aceitar o pacote todo, o presente divino que inclui manjedoura, cruz e coroa. Diga sim a esse presente, aceite o perdão dos seus pecados através de Jesus Cristo e firme seu compromisso com Deus fazendo uma oração sincera. (Werner Gitt -http://www.chamada.com.br)

Werner Gitt nasceu em 1937. Formou-se na Universidade Técnica de Hannover (Alemanha) e concluiu seu doutorado em Engenharia em 1971. Dirigiu o Departamento de Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Física e Tecnologia de Braunschweig de 1972 a 2002, onde foi nomeado professor catedrático em 1978. Ele é autor de diversos livros sobre a Bíblia e a Ciência.




terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A Mulher que Ungiu Jesus

"A mulher que ungiu Jesus em casa de Simão, seria Maria, irmã de Lázaro?"

A passagem em João 11:12 dá a ideia de um acontecimento anterior (Mt 26:6-13; Mc 14:3-9; Lc 7:37), nos moldes em que é contado no capítulo 12, versículo 3, com igual reação dos discípulos e também igual ao comentário de Jesus, o que deixa transparecer que o fato é o mesmo e as mesmas as pessoas, sendo apenas uma recapitulação. Pela ordem natural, podemos inferir que depois do jantar em casa de Simão o (que fora) leproso (Espada Cortante, O. S. Boyer, pg. 783), Jesus se tornou amigo da família, por meio de Maria, sendo depois recebido muitas vezes nessa casa: Lc 10:38. Numa dessas vezes, Lucas estabelece (v.40) a intimidade que se vê em João 11:5.

Os detalhes da murmuração dos discípulos em Mateus e Marcos, que em João é atribuída somente a Judas, não aparecem em Lucas, bem como o diálogo entre Jesus e Simão, narrado por Lucas, não aparece nas demais narrativas, mas nada impede que tenham acontecido na mesma ocasião. É de se esperar que fatos narrados 20 ou 30 anos depois de acontecidos possam ter tido algumas omissões por esquecimento, sem que isso invalide a sua inspiração e até mesmo que assim sucedeu por força dessa inspiração divina, para que o observador atento pudesse tirar delas as lições de que viesse a precisar. Há, porém, quem advogue a possibilidade de terem ocorrido até três casos em que Jesus seria ungido por mulheres diferentes, mas as coincidências não reforçam a afirmação.

A opinião mais recorrente é a mesma do Novo Dicionário da Bíblia de Douglas, pág. 1.007, de que a mulher que ungiu a Jesus em casa de Simão foi Maria, irmã de Marta e de Lázaro e que o próprio Simão tinha parentesco com os três. "Mateus, Marcos e João concordam em que o Senhor Jesus foi ungido em Betânia e Mateus e Marcos especificam que isso aconteceu em casa de Simão" (Douglas). Quanto ao pejorativo "hamartoulos" - pecadora, que Lucas insere, não é obrigatório julgar-se que Maria - a Maria piedosa de Betânia - fosse uma mulher de moral duvidosa, como alguns comentaristas sugerem, mas que ela, em presença de Jesus, sentira as suas próprias carências e buscara abrigo na honraria que achou por bem fazer-lhe. Mesmo porque não se admite que a honradez encontrada em Marta e Lázaro, a ponto de Jesus chegar a amá-los e a comover-se diante do fato fúnebre que os envolveu, encontrasse tolerância numa atitude menos conveniente da parte da irmã sob o mesmo teto.

A Bíblia Responde. 2ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1983

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos

"Artigo enviado por e-mail"
"E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos." (Zacarias 4:6)

É importante que nos atenhamos a esta palavra, porque a Palavra de Deus com a Unção do Espírito Santo é que gera poder de Deus em nossa vida, e hoje...com certeza,  o Senhor Deus vai tirar você de qualquer Labirinto espiritual que esteja vivendo, ou seja, de qualquer situação adversa, qualquer dificuldade que você possa estar passando em sua vida, no nome de Jesus.

Porque como a Palavra de Deus Diz: "Nem por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos".

Porque como já foi dito, Palavra de Deus em conjunto com a unção do Espírito Santo, pode gerar o poder de Deus em nossas vidas com a finalidade de mudar qualquer situação contrária à vontade de Deus. O nosso bom pastor que é JESUS nos conduzira às Águas de Descanso e a Pastos Verdejantes...

A Bíblia diz que Deus é Espírito e importa que o sirvamos em espírito e em verdade. (João 4 :24)

A palavra de Deus nos conta sobre o Mistério da Trindade: "DEUS PAI, DEUS FILHO, DEUS ESPIRITO SANTO. (O Pai é o Deus invisível que nenhum homem jamais viu, Jo. 1:18; O Filho é o Deus que se fez carne e a perfeita revelação do Pai, Jo. 1:1-14,18 e 14:9; O Espírito é Deus vivendo em nós, nos que creem, os cristãos, Rom. 8:9 e Jo. 14:16-17 e 23). Porém é importante salientarmos que Deus é Um e não existem três "Deuses" diferentes na Trindade, isso é chamado de Triteísmo, não cremos assim, isso é uma heresia. Deus subsiste em três Pessoas, um só Deus, mas que se manifesta distintamente: Pai, Filho e Espírito Santo. (Para saber mais sobre esse assunto, acesse: O Único Deus Verdadeiro).

E como nos já sabemos fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, assim, podemos dizer que somos uma tricotomia: temos um corpo, uma alma e um espírito. E é importante que sirvamos a Deus no espírito porque de forma carnal não podemos discernir as coisas espirituais...

Assim, o 1º estágio da vida de um cristão é...confessar publicamente que Jesus é Deus e que viveu,  morreu e Ressuscitou ao 3º dia. Confessar e crer no coração,  esse é o 1º estágio.  Daí a Palavra de Deus nos diz que o Espírito de Deus vem habitar em nossa vida, nos tornando dessa forma em filhos de Deus, conforme está escrito em João 1:12: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome". (João 1:12)

Então você recebe o PODER PARA SER FEITO FILHO DE DEUS, e, como todo filho, você recebe o direito a herança de seu celestial,  pois todo filho tem direitos, assim como deveres.

Aqui então começa o 2º estágio. Lembremos de história de Caim e Abel (Gên. 4), nesse 2º estágio você quer servir a seu Pai como também quer usufruir de seu status de filho, como: obter seus favores tanto pra você como pra outros.. e isso nos fala de como ofertamos nossa vida, nossos bens, nosso coração, todo o nosso ser ao Senhor.

Caim e Abel serviram ao Senhor, cada um ao seu modo. Chegando o fim de um tempo, os dois foram ofertar ao Senhor; Caim trouxe uma oferta ao Senhor do fruto da terra; em seguida, Abel trouxe DAS GORDURAS DAS PRIMEIRAS CRIAS DE SEU REBANHO, E O SENHOR DEUS SE ALEGROU MAIS COM A OFERTA DE ABEL DO QUE COM A DE CAIM, QUE SE ENTRISTECEU e matou seu irmão; então nós temos aqui dois modos de ofertar ao Senhor, o de Caim que fala de servir ao senhor na força própria, pelo seu próprio entendimento e o de Abel, que trouxe do melhor da gordura das primeiras crias de seu rebanho e o Senhor se alegrou mais com a atitude de Abel do que com a de seu irmão. A Bíblia nos diz que é importante que sirvamos a Deus em espírito (Caim fala do homem sem Deus que procura fazer tudo ao seu modo).

É bom lembrarmos que a Palavra de Deus é viva, e cada vez que você lê ou escuta o que nela está escrito, somos atingidos e impactados por ela. Esta Palavra é dinâmica, isso podemos perceber que ao lermos, por exemplo, um Salmo qualquer ou qualquer outra passagem das Escrituras, quando passamos pelas mais variadas situações, Deus sempre falará conosco de maneiras diferentes nos levando a superar tais situações. Isso acontece porque a palavra de DEUS é viva e eficaz.

Avançando um pouco mais no tempo, podemos ver o apóstolo Paulo servindo a Deus em espírito no começo de sua carreira. Aqui vemos Paulo, ainda sem muito prestígio no meio cristão, no início de sua vida cristã por ser um perseguidor da igreja, em sua 1º viagem missionária, a qual realizou com Barnabé, que na época era apenas um diácono; já na 2º viajem, Paulo foi com Silas e este era um notável, alguém reconhecido, e com certeza Silas foi com Paulo porque viu o mover de Deus em sua vida. Silas acompanhou Paulo durante toda a sua segunda viajem, assim Silas experimentou juntamente com Paulo o poder para levantar igrejas por meio de invocar o nome do Senhor.

Ambos viram as igrejas crescendo em vida e os números sendo acrescentados pouco a pouco, e quando eles partiam para realizar a obra de Deus, eles perceberam que não era pela determinação humana que tinham êxito, mas porque eram guiados e orientados pelo Espírito Santo de Deus. Em Atos 16:6 lemos que esses obreiros tiveram a oportunidade de ir para região da Ásia, porém foram impedidos pelo Espírito Santo; quiseram ir para Bitínia, mas o Espírito também não permitiu. Assim eles seguiam totalmente guiados pelo Espírito de Deus, sem a direção do qual não há como servir a Deus.

No começo, Paulo perseguia os que invocavam o Senhor, posteriormente, ele mesmo passou a invocar o Senhor, e continuou confirmando essa prática de invocar o Nome do Senhor, quando disse aos crentes em Roma que o Senhor é rico para com todos os que O invocam e que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo (Rm 10:12,13).

A Prática Constante de invocar o Senhor é a maneira alegre de beber da fonte da Salvação de Deus. (Sl 116:1-2). Temos de invocá-Lo a cada momento. Na Bíblia, invocar quer dizer "chamar para dentro". Frequentemente precisamos invocar o Nome do Senhor para rompermos as barreiras e andar no espírito... Precisamos invocá-Lo o tempo todo . Precisamos dessa prática constante até que se torne um hábito, assim como respirar. E quando estamos debaixo da direção do Espírito de Deus, invocá-Lo vai além dos rituais humanos, se torna uma viver constante n'Ele.

JESUS disse:
O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.

Por todo o Evangelho, vemos Jesus receber os que pediam sua ajuda: cegos, surdos, paralíticos… Isso comprova que o Senhor está sempre à disposição dos que se voltam para Ele, ou seja, dos que O invocam.

JESUS CRISTO, o nosso Salvador, chame por Ele, invoque o Nome d'Ele.

REFERÊNCIAS BIBLICAS: Zc. 4:6; Jo. 4:24; Jo. 1:12; Gên. 4; At. 16; Rom. 10:12-13; Sal. 116:1-2.

Ao Senhor Jesus toda honra, glória, poder, domínio e majestade pelos séculos dos séculos.

Este artigo foi enviado por e-mail.
Autor: Ademar Neto
Para entrar em contato com o autor:
ademarnetline@hotmail.com

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Por que a Bíblia não desabonou os reis magos, por seguirem a estrela, já que ela condena a astrologia?

"Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo."
(Mateus 2:2)

A Bíblia condena o uso da astrologia (veja Lv 19:26; Dt 18:10; Is 8:19), contudo Deus abençoou aqueles homens sábios (os magos) por terem usado uma estrela como indicação do

nascimento de Cristo.

Em primeiro lugar, temos de nos perguntar o que é a astrologia. Astrologia é a crença de que o estudo da disposição e do movimento das estrelas pode capacitar alguém a prever acontecimentos - sejam eles bons ou maus.

Em segundo lugar
, essa estrela apareceu no relato bíblico para anunciar o nascimento de Cristo, não para prever este acontecimento. Deus deu a estrela aos magos para proclamar-lhes que já era nascida a criança. Sabemos que o menino já tinha nascido, porque em Mateus 2:16 Herodes ordenou matar em Belém e arredores todos os meninos até dois anos, de acordo com "o tempo do qual com precisão se informara dos magos".
Em terceiro lugar, há outros casos na Bíblia nos quais estrelas e planetas são usados por Deus na revelação de sua vontade. O Salmo 19:1-6 afirma que os céus proclamam a glória de Deus e Rm 1:18-20 nos ensina que a criação revela a existência de Deus. Cristo refere-se ao que acontecerá com o sol, com a lua e com as estrelas na sua segunda vinda (Mt 24:29-30), como o fez o profeta Joel (2:31-32). A estrela que guiou os magos não foi usada para prever, mas para proclamar o nascimento de Cristo.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Somente Jesus é o Filho de Deus?

"Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou."
(João 1:18)
Logo no início do evangelho de João, vemos a origem e a natureza tanto divina quanto humana de Cristo. Há, nas Sagradas Letras, uma gama muito grande de referências sobrenaturais a respeito do Messias, assim como também características humanas d'Ele.

Jesus é chamado de "o Filho unigênito" (SBTB) nesse versículo. Contudo, num dos versículos anteriores João nos informa de que pela fé podemos ser feitos "filhos de Deus" (1:12). Se somos filhos de Deus, como Jesus pode ser o unigênito (o único Filho) de Deus?

Há uma gigantesca diferença entre os sentidos das expressões "Jesus é o Filho de Deus" e "nós somos filhos de Deus".

Primeiro, ele é o único Filho de Deus; eu sou apenas um filho de Deus. Ele é o Filho de Deus com "F" maiúsculo; os seres humanos podem tornar-se filhos de Deus somente com "f" minúsculo.

Ser Filho Único, é ser idêntico a Deus, algo que somente Jesus pode ser por natureza. No grego, aqui, o termo é monogenês Theos (Theos= Deus; monogenês= unigênito ou único). O N.T. Judaico toma monogenês como substantivo, como Theos (Deus) permanecendo como um atributo para descrevê-lo. Assim a frase significaria "O Unigênito Deus" ou o "Único Deus". A palavra Filho é suplementar e não se encontra no texto grego usado na tradução para o N.T. Judaico, embora alguns manuscritos contenham "uios" (filho) em vez de "Theos" (Deus).[1]

Jesus é o Filho de Deus pelo direito eterno de herança (Cl 1:15); nós somos filhos de Deus apenas por adoção (Rm 8:15). Ele é o Filho de Deus porque é Deus por sua própria natureza (Jo 1:1), ao passo que nós tão-somente fomos feitos à imagem de Deus (Gn 1:27) e refeitos "segundo a imagem daquele" que nos criou, por meio da redenção (Cl 3:10).

Jesus é de Deus por sua própria natureza; nós apenas procedemos de Deus. Ele é divino pela sua própria natureza, mas nós apenas participamos dela por meio da salvação (II Pe 1:4). Podemos
ser co-participantes da natureza divina apenas no que diz respeito aos seus atributos morais (como santidade e amor), não no tocante aos seus atributos não-morais (como infinidade e eternidade). Em
resumo, as diferenças são:
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Fontes:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
[1] STERN, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento: Ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2008.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Por que João diz que ninguém jamais viu a Deus, se outros versículos declaram que veremos a Deus?

"Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou."
(João 1:18).

Por um lado a Bíblia declara que ninguém pode ver a Deus, mas por outro ela diz:

"Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mt 5:8). Diz também que os servos
do Senhor "contemplarão a sua face" (Ap 22:4) e ainda que "haveremos de vê-lo como ele é" (I Jo 3:2).

Os versículos que ensinam que ninguém pode ver a Deus referem-se ao homem mortal nesta vida. Até mesmo a Moisés foi recusado esse privilégio (Êx 33:23). O homem mortal não tem condições para ser exposto assim. Entretanto, o que o mortal não pode ver nesta vida, o homem imortal verá na próxima vida (I Co 13:12; Ap 22:4).

Isso é conhecido como a visão beatífica (bem-aventurada), e será o clímax espiritual do crente ao ver a Deus face a face, ao conhecê-lo diretamente em sua essência e não meramente de forma indireta, como reflexo através das coisas criadas (Rm 1:18-20).

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

Cientistas apontam que origem da vida pode estar no barro

Pesquisa aponta para situação presentes em narrativa da Bíblia

Cientistas apontam que origem da vida pode estar
no barro
A Bíblia afirma no Livro de Gênesis que Deus formou o homem do pó da terra. Este evento pode agora ser confirmado por um estudo realizado por cientistas da Universidade de Cornell, em Nova York.

Liderados pelo professor de engenharia biológica e ambiental Dan Luo, o estudo indica que alguns tipos de argilas facilitaram a formação de moléculas orgânicas que tornam possível a vida no planeta. Essa argila contém uma série de minerais, como alumínio, silício e oxigênio, e sua composição forma uma substância chamada “hidrogel”.

Trata-se de um polímero que forma um conjunto de espaços microscópicos capazes de absorver líquidos, tais como uma esponja, em que são produzidas as reações químicas para a síntese de proteínas, DNA e as células vivas.

O material sugere que “nas origens da história geológica, o hidrogel exerceu a função de contenção de biomoléculas que catalisam reações bioquímicas”. Para testar a sua hipótese, os pesquisadores usaram hidrogéis sintéticos. Ficou comprovado que o material celular formou as proteínas que codificam o DNA.

Hidrogéis de argila poderiam ser um lugar seguro e protegido para as moléculas orgânicas longas, evitando a sua degradação por influência externa, até a membrana que envolve as células vivas foi desenvolvida para criar a chamada “sopa primordial”, onde a vida apareceu, afirmam os pesquisadores.

Esse tipo de barro (argila) mostrou-se um caminho promissor para as biomoléculas, que tendem a aderir à sua superfície, quando ele se comporta como um hidrogel. O professor Luo garante que o hidrogel de argila protege melhor seu conteúdo das enzimas “nucleases” (consideradas prejudiciais) que podem desmantelar o DNA e outras biomoléculas.

Colabora para isso os relatos de eventos geológicos, que coincidiriam com os eventos biológicos. Ainda é preciso estudar como essas máquinas biológicas evoluíram, reconhece Luo. Com informações Telegraph e CBN.

Fonte: Gospel Prime

sábado, 14 de dezembro de 2013

Crucificação de Jesus em “A Bíblia” eleva a audiência da Record

A média do ibope foi de 10.5 pontos, cada ponto representa 62 mil domicílios na Grande São Paulo

Crucificação de Jesus em "A Bíblia" eleva a
audiência da Record
Na quarta-feira (11) a Rede Record exibiu o episódio da série “A Bíblia” que mostra a crucificação de Jesus. Por conta das cenas a emissora de Edir Macedo conseguiu conquistar bons índices de audiência ficando no segundo lugar isolado no Ibope.

Foram 10.5 pontos de média para a Record, antes da série americana ser exibida a novela “Pecado Mortal” marcava 7.7 pontos, ou seja, quase três pontos a menos que a produção bíblica.

No mesmo horário o SBT exibia a novela “Rebelde” e depois o “Programa do Ratinho” que alcançaram 6.4 e 7.2 pontos, respectivamente segundo o site Boa Informação. Cada ponto representa 62 mil domicílios na Grande São Paulo.

Essa não é a primeira vez que “A Bíblia” impulsiona a audiência da Record, outros episódios, como a luta entre Davi e Golias, também tiveram boa audiência.

O programa segue o sucesso de outras minisséries já exibidas pelo canal, a Record já produziu diversas minisséries baseadas na Bíblia, a primeira delas foi “A História de Ester”, seguida por “Sansão e Dalila”, “Rei Davi” e a mais recente “José do Egito”.

Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Por que o anjo do Senhor tentou matar Balaão, já que Deus lhe havia dado permissão para ir às campinas de Moabe?

"Porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela não se desviasse de diante de mim, na verdade que eu agora te haveria matado, e a ela deixaria com vida."
(Números 22:33)

Em Números 22:20 Deus disse a Balaão que fosse com os homens às campinas de Moabe. Entretanto, o versículo 22 diz: "Acendeu-se a ira de Deus, porque ele se foi; e o Anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário". Também, no versículo 33, o anjo do Senhor disse:

"A jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim, na verdade que eu agora te haveria matado, e a ela deixaria com vida". Por que o anjo do Senhor quase matou Balaão, quando Deus lhe havia dado permissão para ir com os homens de Moabe?

O relato das atividades de Balaão demonstra que ele estava dividido entre obedecer o mandamento de Deus e a avareza em seu coração devido às riquezas que Balaque havia prometido.

Embora Deus com muita clareza tivesse dito a Balaão para não ir com os homens até Balaque (Nm 22:12), a oferta de riquezas (v. 17) que lhe foi feita tentou-o, e ele foi até Deus uma segunda vez a fim de pedir permissão para ir até Balaque. Foi por causa do mau coração de Balaão, cheio de avareza, que Deus enviou o seu anjo de encontro a ele, como seu adversário. A intenção não era matar Balaão, o que é evidente pelo fato de o anjo do Senhor ter permitido que a jumenta o visse e, desviando-se, evitasse a morte de Balaão. Em vez disso, o propósito do anjo era apresentar-lhe uma vigorosa advertência de que ele deveria falar somente o que o Senhor lhe dissesse.

A avareza de Balaão está claramente demonstrada pelo fato de que, embora ele não fosse amaldiçoar Israel - porque Deus somente permitiria que ele os abençoasse - ele aconselhou Baraque a corromper Israel, permitindo que suas mulheres se casassem com homens israelitas, levando-os à idolatria (II Pe 2:15; Ap 2:14). A avareza de Balaão tinha encontrado um jeito de ajudar os inimigos de Israel, sem que ele desobedecesse diretamente a ordem dada pelo Senhor de falar somente as palavras que Deus lhe desse (Nm 31:16).

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O Poder da Palavra de Deus


Um jovem judeu começou a ler: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões” (Is 53.5). Enquanto lia, parecia ouvir uma voz gritando: “Pare! Isso parece Jesus!” Simultaneamente, uma voz suave dizia: “Não pare! Isso parece Jesus!”

O jovem continuou a ler: “Ele foi moído pelas nossas iniqüidades”. Durante todo o tempo em que lia Isaías 53, duas vozes pareciam discutir dentro de sua cabeça. Por um breve momento, ele até mesmo questionou sua própria sanidade. “Por que qualquer judeu com sanidade mental consideraria Jesus como sendo o Messias prometido?”, ele se perguntava.

Respirou fundo e se lembrou de alguns fatos. Este era o livro de Isaías (um profeta judeu) de uma Bíblia judaica, publicada pela Sociedade de Publicação Judaica, e lhe fora dado por sua sinagoga ortodoxa. O que seria mais judeu do que isso? Ele logo observou que havia outras passagens nas Escrituras hebraicas que descreviam Jesus. E cada versículo era claro e conciso.

Quanto mais lia, mais certo ficava de que o que estava lendo era verdadeiro. Uma estranha sensação de calma e paz subitamente pareceu envolvê-lo.

A mesma paz é descrita no Livro aos Hebreus, do Novo Testamento: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hb 4.3). O “descanso” é o descanso de Deus. É o descanso que se apossa da pessoa que, pela fé, confia em Jesus como Salvador. É o descanso associado com a paz e a liberdade interiores, independentemente das circunstâncias.

Qualquer pessoa que já tenha alguma vez entrado naquele descanso específico o fez pela fé, depois de ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). A Palavra de Deus não é igual a nada mais no mundo, e tem poder para transformar as pessoas de maneiras incríveis: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).

A Palavra de Deus é viva. É ativa e inerentemente poderosa, e o Todo-Poderoso a usa como um cirurgião usa um bisturi, cortando diretamente no coração, e transformando seus leitores para sempre. Essa maravilhosa transformação acontece todos os dias com inúmeras pessoas de todos os tipos de históricos passados, e de todas as partes do globo. Seguem alguns exemplos:

Um Etíope Transformado

Atos 8 registra a história de um eunuco etíope gentio que estava sentado em sua carruagem no deserto, lendo o capítulo 53 de Isaías. Deus enviou Filipe, um judeu crente em Jesus, para falar ao homem precisamente quando ele estava lendo. Filipe o cumprimentou com uma pergunta: “Compreendes o que vens lendo?” (v.30).

O eunuco respondeu com outra pergunta: “A quem se refere o profeta (...). Fala de si mesmo ou de algum outro?” (v.34). Filipe usou as Escrituras hebraicas para mostrar que Jesus era Aquele de quem o profeta falava. A Palavra transformou o eunuco. Ele recebeu o Messias e foi imediatamente batizado.

A Nova Vida de Nina

Nina era uma mulher judia criada em um lar ortodoxo. Ela se aposentou nos anos 1960 e foi morar no lugar ao qual chamava de “a terra de Deus” – Atlantic City, no estado de Nova Jersey, EUA. Um dia, enquanto estava sentada em um banco junto à calçada, ela ganhou um Novo Testamento de uma transeunte. Daí em diante, todos os dias, Nina se sentava no banco na calçada em Atlantic City e lia alguns capítulos de seu novo livro. Quanto mais ela lia, mais convencida ficava de que estava lendo um livro judeu, como ela mesma dizia.

Logo Nina começou a observar pequenas mudanças em sua vida. Ela já não tinha um temperamento encrenqueiro, nem contava mais lorotas para suavizar situações sociais. Ela não estava se esforçando para produzir essas mudanças, mesmo assim, sabia que elas estavam acontecendo. Nina ficou confusa. Ela sabia que já não era mais a mesma.

Buscando pelas respostas, ela se aproximou de uma amiga cristã e pediu-lhe para ajudá-la a entender o que estava acontecendo. Ela ficou sabendo que ler a Palavra de Deus era o que estava transformando sua vida. Ela percebeu que a Bíblia não era como outros livros. Era poderosa, tão poderosa que convenceu Nina a confiar em Jesus. Foi assim que Nina começou sua nova vida.

Poder Para Perdoar

Corrie ten Boom e a casa da sua família em que esconderam judeus durante a segunda guerra mundial.
Corrie ten Boom foi criada na Holanda antes da Segunda Guerra Mundial. Ela e sua família liam regularmente a Palavra de Deus e eram crentes comprometidos com o Senhor Jesus. Embora os ten Booms fossem gentios, eles amavam o Povo Escolhido de Deus e pagaram o preço mais alto por sua fidelidade a esse povo. Como punição por esconderem judeus dos nazistas, eles foram enviados a campos de concentração. Corrie e sua irmã Betsie foram parar em Ravensbrück, onde Betsie morreu. Anos mais tarde, o poder transformador de Deus se manifestou de uma maneira maravilhosa. Corrie escreveu as seguintes palavras em seu livro The Hiding Place (O Refúgio Secreto):
Foi em um culto na igreja em Munique [em 1947] que eu o vi, o ex-soldado da SS, que tinha montado guarda à porta da sala do chuveiro no centro de processamento de Ravensbrück. Ele era o primeiro de nossos carcereiros que eu via desde aquele tempo. E subitamente tudo estava lá – uma sala cheia de homens escarnecedores, as pilhas de roupas, o rosto pálido de dor de Betsie. Ele veio até mim, uma vez que a igreja estava se esvaziando, sorridente e me saudando com uma inclinação da cabeça. “Quão grato estou por sua mensagem, Fräulein”, disse ele. “Pensar que, como você disse, Ele lavou meus pecados!”
Ele moveu a mão para a frente para me cumprimentar. E eu, que tantas vezes havia pregado às pessoas em Bloemendaal sobre a necessidade de perdoar, mantive minha mão ao meu lado.
Mesmo enquanto os pensamentos raivosos, vingativos, ferviam dentro de mim, eu vi os pecados desses pensamentos. Jesus Cristo havia morrido por esse homem; será que eu iria pedir mais? Senhor Jesus, orei, perdoe-me e me ajude a perdoá-lo.
Tentei sorrir, lutei para erguer minha mão. Não consegui. Eu não sentia nada, nem sequer a mínima faísca de calor humano ou de caridade. Então, novamente, fiz uma oração silenciosa. Jesus, não consigo perdoá-lo. Dê-me do teu perdão.
Quando lhe dei a mão, a coisa mais incrível aconteceu. Desde o meu ombro, ao longo do meu braço e através da minha mão, parecia que uma corrente elétrica passava de mim para ele, enquanto meu coração se enchia de amor por aquele estranho, tanto que quase me tirava o fôlego. Foi então que descobri que não é mais do nosso perdão nem da nossa bondade que depende a cura do mundo, mas do perdão e da bondade dEle. Quando Ele nos diz para amarmos nossos inimigos, Ele dá, juntamente com o mandamento, o próprio amor.[1]

De Terrorista a Sionista

Outro exemplo dramático de como a Palavra de Deus transforma vidas envolve Walid Shoebat, um palestino, nascido em Belém, que odiava os judeus desde o berço. Seu objetivo principal na vida era matar judeus e morrer como mártir por Alá.

Em meados dos anos 1970, ele se tornou ativo na Organização Para a Libertação da Palestina (OLP) e estava fazendo tudo que podia para ajudar a atingir seu objetivo na vida, inclusive realizando ataques terroristas em Israel.[2]

Walid Shoebat, de terrorista a sionista.
Walid mudou-se para os EUA para cursar uma faculdade, ao mesmo tempo em que levantava ajuda financeira para a OLP. Em 1993, ele se casou com uma cristã. “Eu queria convertê-la ao islamismo”, disse ele à BBC News. “Falei-lhe que os judeus haviam corrompido a Bíblia”. Ela pediu-lhe que provasse. Então, ele comprou uma Bíblia.

Durante seis meses estudou intensamente a Bíblia de capa a capa e descobriu a verdade. Renunciou ao terrorismo, arrependeu-se de seus pecados, deu sua vida a Jesus Cristo e tornou-se nova criatura – tudo porque leu a Palavra de Deus com um coração sincero que queria saber a verdade.

Hoje ele é um cristão sionista dedicado a expor as mentiras do islamismo e a apoiar e animar Israel e o povo judeu. Sua família muçulmana o deserdou. O pai dele disse que ele deveria ser morto. Em dado momento ele soube que a OLP estava planejando seu assassinato. Mas Shoebat é destemido e permanece conhecido por seu amor por Jesus e por um Israel judeu. Você pode visitar seu site: www.shoebat.com.

A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela discerne os pensamentos e as intenções do coração e transforma vidas por toda a eternidade. Tenho certeza disso porque o jovem judeu que experimentou aquela profunda paz 36 anos atrás lendo sua Bíblia era eu.

A Palavra de Deus – tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento – é a mais absoluta verdade. Se você quiser conhecer Deus pessoalmente e experimentar uma paz que transcende a todo entendimento, leia a Palavra de Deus e deixe que ela penetre em seu coração. Prometo que você não vai se arrepender. ('O autor' Steve Herzig - Israel My Gloryhttp://www.chamada.com.br)

Steve Herzig é o diretor dos ministérios norte-americanos de The Friends of Israel.

Notas:

  1. Corrie ten Boom, The Hiding Place [O Refúgio Secreto] (Minneapolis, MN: World Wide Publications, 1971), 238.
  2. “From Terrorist to Zionist” [De Terrorista a Sionista] Israel My Glory 62, Nº 3 (maio/junho de 2004), p. 32-33.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Evangélica perdoa assassino de seu filho e ora pela sua conversão

Dona de casa afirma diante das câmeras de TV que está orando

Evangélica perdoa assassino de seu filho e ora pela sua conversão
Em dezembro de 2012, Rafael da Silva, filho da dona de casa Maria Nice foi assassinado no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa. Esta semana, Alisson Lima dos Santos, apontado pela polícia como o autor do crime foi preso com mais três homens, suspeitos de terem cometido diversos homicídios e de envolvimento no tráfico de drogas.

Porém, além de encarar a justiça, Alisson ouviu algo muito importante de Maria Nice. Ao lado de uma advogada, ela seguiu o carro que levava o suspeito. Na Central de Polícia, diante das câmeras de TV que registravam a prisão, pediu autorização aos policiais para falar com Alisson.

Segurando o rosto do rapaz, disse ser evangélica e estar orando pelo jovem após quase um ano do ocorrido. “Você está perdoado em nome de Jesus… Eu sou uma cristã… Você vai encontrar esse Deus que eu sirvo e você vai servir a ele. Eu não tenho um pingo de ódio de você, Alisson, eu só oro por você todos os dias… Você não me deixou olhar nos olhos do meu filho antes dele morrer, mas te perdoo”, afirmou ela.

O testemunho de Maria Nice acabou sendo apresentado na TV Correio da Paraíba e teve grande repercussão. O delegado Bruno Victor, que investiga o caso, conta que Alisson matou Rafael estando acompanhado de um outro rapaz, que também foi preso. Os demais presos estavam envolvidos em um tiroteio recente, que feriu três crianças. Com informações de R7 e Portal Correio.

Assista:


Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Sinal profético? Grandes erupções vulcânicas são aviso de terremotos

10 dos maiores vulcões do mundo entraram em atividade no último ano

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Sinal profético? Grandes erupções vulcânicas 
são aviso de terremotos
A região conhecida como Círculo de Fogo do Pacífico, ou simplesmente Anel de Fogo, engloba cerca 40.000 km de países banhados pelo Oceano Pacífico. O nome deriva do formato que os maiores vulcões estão dispostos, quase fechando um círculo.

Historicamente, as erupções de seu cinturão de vulcões estão ligadas aos movimentos de grandes placas tectônicas. Sempre quando o limite de resistência da borda de uma dessas placas é atingida, as rochas se rompem e provocam terremotos ou erupções vulcânicas.

Embora tenha recebido pouca atenção da mídia, o fato é que dez dos principais vulcões do Anel de Fogo entraram em erupção ao longo dos últimos meses. Alguns deles estavam dormentes há décadas. É bastante raro ver tantos em atividade ao mesmo tempo, o que pode indicar que o mundo está prestes a ver uma onda de grandes terremotos.

Para alguns estudiosos das profecias este é um grande sinal do final dos tempos. Embora ninguém goste de testemunhar tragédias naturais, que custam a vida de milhares de pessoas, uma simples análise do que deveria ser motivo de preocupação.

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Círculo de Fogo do Pacifico.
Os 10 vulcões em erupção ativa são:

1- Monte Sinabung, na Indonésia: Está em erupção de forma intermitente desde setembro, mas neste mês chegou a entrar em erupção oito vezes por dia. Causou uma “chuva de pedras” sobre uma grande área, o que forçou milhares de pessoas a fugir de suas casas. Na terça-feira sua nuvem de cinzas chegou a 10 km, um recorde para o vulcão que fica ao norte da ilha de Sumatra.

2- Vulcão Colima, no México: Desde o último domingo, o Fuego de Colima teve pequenas erupções, chegando a cuspir jatos de lava cerca de 35 vezes por dia, atingindo algumas cidades do estado de Jalisco.

3- Sakurajima, no Japão: Nos últimos meses, o vulcão se tornou mais violento, com uma série de explosões que gerou nuvens de cinzas com 4.5 km de altura. A cratera Showa tem emitido cinzas de maneira constante na última semana.

4- Fuego, na Guatemala: Dois fluxos de lava estão ativos nas encostas superiores do vulcão. A atividade começou em 11 de novembro e atingiu seu ápice em 18 de novembro. Colunas de cinzas de até 800 metros de altura ficaram visíveis.

5- Santa Maria / Santiaguito em Guatemala: Uma nuvem de cinzas finas com 3,2 km de altura foi vista após uma erupção hidromagmática.

6- Yaser, na ilha de Vanuatu: O vulcão continua a produzir emissões de cinzas quase contínuas, desde 3 de novembro. É provável que continue e se intensifique nas próximas semanas.

7- Popocatepetl, no México: O vulcão Popocatepetl começou a emitir colunas de cinzas geradas por erupções de média intensidade. Podem ser vistas na cidade de Puebla, onde a população está de sobreaviso.

8- Monte Marapi na Indonésia: vulcão mais ativo do arquipélago da Indonésia, entrou em erupção nesta segunda-feira, emitindo uma nuvem de cinzas negras com cerca de 2.000 metros de altura.

9- Kliuchevskoi em Kamchatka, na Rússia: Desde setembro tem entrado em erupção de maneira intermitente. Entre 18 e 19 de novembro experimentou fortes emissões de lava e sua fumaça atrapalhou os voos sobre o espaço aéreo da região.

10- Vulcão submarino Nishinoshima, no Japão: A Guarda Costeira do Japão verificou o nascimento de uma ilha formada por lava deste vulcão na região do arquipélago de Ogasawara. Com cerca de 650 metros de diâmetro, é o resultado de uma grande erupção submarina.

Com informações Epoch Time e Prophecy News.

Fonte: Gospel Prime

Jesus está advogando o pacifismo e desaprovando a pena capital nessa passagem?

"Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão."
(Mateus 26:52)

Quando os soldados vieram para prender Jesus, Pedro desembainhou sua espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Jesus disse a Pedro que guardasse a espada porque "todos os que lançam mão da espada à espada perecerão". Há quem use esse versículo para defender o pacifismo e opor-se à pena capital, que a Bíblia sustenta em outra parte (Gen 9:6).

O pacifismo total não é ensinado nas Escrituras. De fato, Abraão foi abençoado pelo Deus Todo-Poderoso (Gn 14:19) depois de se meter numa guerra contra a injusta agressão dos reis que tinham capturado o seu sobrinho Ló. Em Lucas 3:14, alguns soldados foram até João Batista e lhe perguntaram o que deveriam fazer. João não lhes disse que deixassem o exército. De igual modo, Cornélio, em Atos 10, era um centurião. Ele foi chamado de uma pessoa piedosa (v. 2), e as Escrituras dizem que o Senhor ouviu as orações de Cornélio (v. 4). Quando ele se tornou cristão, Pedro não lhe disse que abandonasse o exército.

Também, em Lucas 22:36-38, Cristo disse que aquele que não tivesse espada deveria vender a sua capa e comprar uma. Os apóstolos responderam dizendo que eles tinham duas espadas. Jesus disse então “basta". Em outras palavras, eles não tiveram de se desfazer de suas espadas. O apóstolo Paulo aceitou a proteção do exército romano para salvar a sua vida de agressores injustos (Atos 23).

Com efeito, ele lembrou aos cristãos de Roma que Deus dera a espada à autoridade, e que não é sem motivo que ela a traz (Rm 13:1-4). Quando Jesus retornar à terra, ele virá com os exércitos do céu e guerreará contra os reis da terra (Ap 19:11-19). Assim, do começo ao fim, a Bíblia está cheia de exemplos de justificação da guerra contra agressores maus.

O que, então, será que Jesus queria dizer quando mandou que Pedro embainhasse sua espada? Pedro estava cometendo dois erros ao usar a espada.

Primeiro, embora a Bíblia permita o uso da espada pelo governo para propósitos civis (Rm 13:1-4), ela não endossa o seu uso para finalidades espirituais. A espada é para ser usada pelo Estado, não pela igreja.

Segundo, Pedro foi agressivo ao usá-la, não meramente defensivo. A sua vida não estava sendo ameaçada de modo injusto. Ou seja, não foi, de certo, um ato de autodefesa (Êx 22:2). Jesus parece ter endossado o uso civil da espada em defesa própria (Lc 22:36), como o fez o apóstolo Paulo (Atos 23).

De igual forma, a pena capital não é proibida nas Escrituras; pelo contrário, ela foi estabelecida por Deus. Gênesis 9:6 afirma que quem derramar o sangue de alguém terá o seu sangue também derramado. Números 35:31 faz uma afirmação semelhante. No NT, Jesus reconheceu que Roma tinha autoridade máxima e submeteu-se a ela (Jo 19:11). O apóstolo Paulo informou aos crentes de Roma que as autoridades que governam são ministros de Deus e que elas possuem a espada da autoridade capital dada por Deus (13:1,4).

Assim Jesus de forma alguma proibiu o uso justo da espada por autoridades civis. Ele simplesmente observou que aqueles que vivem de modo agressivo, com freqüência morrem da mesma maneira.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Programa de TV reconstrói rosto de personagens bíblicos

Seriado mistura relatos bíblicos e investigação ao estilo CSI

Este seria o rosto de Dalila
O canal pago National Geographic começa a exibir nesta segunda uma nova série que mistura relatos bíblicos e investigação ao estilo CSI. Com o título de “Lost Faces of the Bible” ´[Rostos perdidos da Bíblia], o programa reuniu uma equipe internacional de arqueólogos, antropólogos forenses e especialistas em reconstrução facial. O objetivo é tentar recriar os rostos de três adultos e um recém-nascido, cujos restos do esqueleto remontam aos tempos bíblicos. O programa foi ao ar nos EUA em maio e agora é relançado em um novo formato.

São quatro episódios que foram produzidos por Simcha Jacobovici, famoso por popularizar a arqueologia bíblica na TV em programas polêmicos como “O Sepulcro Esquecido de Jesus”.

Mais uma vez ele tenta atrair a atenção do público com um tema bíblico, ao mesmo tempo que alguns arqueólogos o criticam por não ter uma abordagem totalmente científica. A fórmula usada nesta nova série é usar as ossadas de quatro pessoas que viveram no período bíblico e tentar liga-las a histórias conhecidas.

As faces mencionadas no título são de 4 pessoas cujos restos mortais tem cerca de 6 mil anos. O objetivo anunciado é mostrar como seriam os rostos das pessoas que viveram nessa época. O primeiro episódio trata da reconstituição do crânio de uma mulher filisteia, que recebeu o nome de Dalila, numa tentativa de aproximá-la da mulher de Sansão.

O segundo é sobre um homem, provavelmente um caçador, que foi sepultado numa gruta no deserto da Judeia. O seriado afirma que ele teve “a mesma vida difícil de um nômade do deserto como Esaú”. O esqueleto reconstituído do bebê visa mostrar como era o sacrifício de crianças mencionado na Bíblia. E o episódio final mostra um homem galileu que pode ter vivido no primeiro século e que é chamado de “o homem que conheceu Jesus”.

Bonecos com os rostos reconstruídos.
Embora os especialistas forenses já tenham reconstruído rostos de pessoas de várias civilizações antigas, este é a primeira vez que cientistas trabalham com restos mortais dos tempos bíblicos, diz Jacobovici. Ele ressalta que é muito difícil a obtenção de ossos antigos para exame por que os judeus ultra ortodoxos acreditam que não se deve mexer com os ossos dos falecidos.

A solução encontrada para contornar o problema foi fazer com que os especialistas forenses digitalizassem os restos mortais. Victoria Lywood, uma especialista forense que trabalhou na produção, conta que ela imprimiu os crânios em uma impressora tridimensional a partir de imagens de tomografia computadorizada. O restante, segundo ela, foi baseado em medições de profundidade de tecidos moles e outras metodologias forenses.

Para aumentar o clima de investigação, os episódios são apresentados por David Berman, um dos protagonistas do programa “CSI: Crime Scene Investigation”. Com informações de Times of Israel e Religion News.

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Fiéis da Cientologia poderão desenvolver superpoderes e ressuscitar os mortos

Tom Cruise e John Travolta prestigiaram a inauguração de templo de R$ 330 mi

Fiéis da Cientologia poderão desenvolver superpoderes
Fica na cidade de Clearwater, na Flórida, o megatemplo da Cientologia. Construído ao longo dos últimos 15 anos, seu custo final foi de 145 milhões de dólares (perto de 330 milhões de reais). Inaugurado esta semana, é o prédio mais alto da cidade. A cerimônia de abertura contou com a presença de 6.000 membros da seita. Com destaque para atores de cinema, como John Travolta, Kelly Preston e Tom Cruise.

Segundo foi anunciado, o local tem a intenção de desenvolver superpoderes nos fiéis. O líder espiritual da Cientologia, David Miscavige, anunciou que essa catedral é a primeira sede do programa que poderá gerar super-humanos, seguindo as ideias previstas por seu fundador, L Ron Hubbard durante a década de 1970. Devidamente treinados, os fiéis obterão a capacidade de “criar um novo mundo” e até ” literalmente ressuscitar os mortos”.

Faz parte desse treinamento para se tornar “super”, usar um simulador de anti-gravidade, onde poderá desenvolver os “57 sentidos ou percepções” apontados por Hubbard como primordiais, incluindo visão, olfato, paladar e circulação sanguínea.

O complexo religioso tem 115 mil metros quadrados, divididos em dois prédios interligados. Há local para uma capela, uma livraria, escritórios, salas de aula, salão de banquetes, um memorial com exposições sobre a religião e salas de aconselhamento, onde os fiéis têm consultas. No porão, fica uma cozinha enorme e salas de jantar. Nos andares superiores há centenas de quartos onde ocorrem as chamadas “audições”, que seriam sessões de aconselhamento com os líderes ao custo de 2.000 reais cada.

L. Ron Hubbard, escritor de ficção científica e fundador da Cientologia, criou esse programa em 1978, pretendendo oferecer “uma resposta para uma sociedade doente e moribunda”. Durante a inauguração do megatemplo, o porta-voz da Igreja, Ben Shaw, explicou: “O programa de Superpoderes é uma série de processos de aconselhamento espiritual projetados para devolver a uma pessoa o seu próprio ponto de vista, aumentar sua percepção, exercer o seu poder de escolha e ampliar outras habilidades espirituais”.

Autodenominada religião, mas considerada seita por estudiosos, o grupo afirma possuir um bilhão de dólares em sua conta. Foi banida de alguns países como Alemanha, Inglaterra, Espanha, França e Bélgica.

Existe no Brasil desde 1994, onde possui dois centros em São Paulo. Segundo seus membros, já foram vendidos mais de 15 mil exemplares dos livros de Hubbard no Brasil.

Seu maior divulgador é Tom Cruise, que acredita ter como missão salvar o planeta Terra dos alienígenas tethans, que habitam os corpos dos humanos. Cruise é visto pela cientologia como uma espécie de salvador do mundo, sendo um “enviado especial” para a Terra com poderes de um semideus. Em 2008, um vídeo com um depoimento seu fez sucesso na internet, onde declarava: “A Cientologia… tem a capacidade de criar novas realidades ou melhores condições de vida… Eu estou aqui para ajudar a humanidade… Eu gostaria que o mundo fosse um lugar diferente. Eu gostaria de tirar férias, ficar descansando e me divertir, sabe? Mas eu não posso. Porque eu sei a verdade. Eu sei que tenho que fazer algo a respeito disso [alienígenas]”. Com informações de Daily Mail.

Fonte: Gospel Prime

sábado, 23 de novembro de 2013

Por que Jesus chama outras pessoas de tolas, e ao mesmo tempo condena os que procedem da mesma forma?

"Tolos e cegos! Qual é mais importante: o ouro ou o Templo que santifica o ouro?"
(Mat. 23:17, TLH)

Jesus disse: "Quem ... chamar [a seu irmão]: 'Tolo', estará sujeito ao inferno de fogo" (Mt 5:22). Contudo, ele mesmo disse aos escribas e fariseus: "Tolos e cegos!" (Mt 23:17, TLH). O apóstolo Paulo, imitando, disse: "Ó galatas tolos!" (Gl 3:1; cf. 1 Co 15:36, TLH).

Há boas razões para o fato de haver uma forte diferença entre os dois usos do termo "tolo". Primeiro, esse é outro exemplo do princípio de que uma mesma palavra pode ser usada com diferentes significados em diferentes contextos.

Por exemplo, a palavra "cachorro" pode designar um animal como também pode ser aplicada a uma pessoa detestada.

Segundo, em Mateus 5 essa palavra é usada no contexto de alguém que está "irado" com seu irmão, demonstrando ódio. Nem Jesus nem Paulo deram abrigo ao ódio para com aqueles aos quais aplicaram essa palavra. Assim, o uso que fizeram da palavra "tolo" não viola a proibição de Jesus quanto a chamar alguém de tolo.

Terceiro,
tecnicamente falando, Jesus ordenou que apenas um "irmão" (Mt 5:22) não fosse chamado de "tolo", não um incrédulo. De fato a descrição bíblica do que seja um tolo é que ele é aquele que pensa assim: "Deus não existe" (SI 14:1, TLH). Em vista disso, pode-se ver a seriedade de se chamar um irmão de tolo; é equivalente a chamá-lo de incrédulo. Portanto, quando Jesus, que "sabia o que era a natureza humana" (cf. 2:25), chamou incrédulos de "tolos", usou a descrição mais apropriada do que eles realmente eram.

Fonte:  GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A infância de Jesus

"E O MENINO CRESCIA E SE FORTALECIA EM ESPÍRITO, CHEIO DE SABEDORIA; E A GRAÇA DE DEUS ESTAVA SOBRE ELE... E CRESCIA JESUS EM SABEDORIA, E EM ESTATURA, E EM GRAÇA PARA COM DEUS E OS HOMENS"
(LUCAS 2:40, 52)

São poucos os relatos inspirados da infância de Jesus, por isso devemos extrair deles tudo o que pudermos para uma melhor compreensão da mais bela história da humanidade. Nada se sabe da vida de Jesus depois do relato de seu nascimento até a sua manifestação pública a Israel, exceto o que Lucas escreveu. O relato de Lucas 2:40-52 quebra o silêncio desse período. Essa lacuna tem sido, ao longo da história do cristianismo, motivo de especulações, muitas vezes, nocivas à fé cristã.

Localizando os Fatos no Tempo

Somente Mateus e Lucas registraram os acontecimentos do nascimento de Jesus, esses relatos estão nos dois primeiros capítulos de Mateus e de Lucas. Muito pouco sabemos desse evento, mas sobre a infância de Jesus sabemos menos ainda, pois restringe-se a uns poucos versículos de Lucas. Quanto à cronologia, o tempo mencionado no primeiro evangelho é muito vago, pois segue o estilo do Antigo Testamento, afirma que Jesus nasceu “no tempo do rei Herodes” (Mt 2:1) e que “naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia” (Mt 3:1), veja Êxodo 2:11 e Isaías 38:1. Lucas foi mais preciso e devemos a ele a localização dos fatos no tempo, pois afirma que Jesus nasceu por ocasião de um censo decretado por César Augusto quando Cirênio (Quirino) era governador da Síria (Lc 2:1, 2) e o seu ministério começou no “ano quinze do império de Tibério César” (Lc 3:1). A intenção do Espírito Santo sempre foi tornar conhecido ao povo de Deus os fatos, as manifestações sobrenaturais, para ensino e edificação da igreja, não há, pois, preocupação com datas precisas. Essas datas existem porque os fatos são reais e históricos. Assim, Lucas fornece datas globais, e João deixa pista para se saber a duração do período do ministério terreno de Jesus.

Segundo os historiadores romanos Tácito e Suetônio, o período áureo de Roma do governo de Júlio César e Augusto havia terminado a partir de Tibério, que assumiu o governo depois da morte de Augusto em 14 d.C. Esse período chamado de “Período de Augusto” é reconhecido como o momento do apogeu da literatura latina, no seu governo Jesus nasceu.

Depois da morte de Augusto começa o período da Casa Júlio-Claudina, em que governaram Roma Tibério, Calígula, Cláudio e Nero, sendo Tibério e Cláudio citados nominalmente no Novo Testamento (Lc 3:1; At 11:28; 18:2). Jesus foi crucificado durante o governo de Tibério, e o período dos seus sucessores coincide com o da expansão do cristianismo. Esse período termina com a morte de Nero em 68. O governo de Tibério foi entre 14 e 37 d. C. O evangelista informa-nos, ainda, que no ano quinze, portanto, por volta do ano 29 da Era Cristã, Jesus estava com quase 30 anos (Lc 3:23), idade em que os levitas começavam seu ministério (Nm 4:47).

Devemos ao apóstolo João a informação dos três anos e meio do ministério terreno de Jesus, pois ele menciona quatro páscoas: “estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém” (2:13); “depois disso, havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém” (5:1); “e a Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima” (6:4); “estava próxima a Páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da Páscoa, para se purificarem... Foi, pois, Jesus seis dias antes da Páscoa a Betânia” (11:55; 12.1). Porém, há muita discussão sobre a “festa” mencionada em João 5:1, pois o texto não especifica visto que os judeus celebravam, na época, pelo menos cinco festas anuais: Festa da Páscoa (Lc 22:1), Festa do Pentecostes (At 2:1), Festa dos Tabernáculos (Jo 7:2), Festa de Purim, que só aparece no livro de Ester (Et 9:26, 28, 29, 31, 32), e a Festa da Dedicação (Jo 10:22). Assim, fica difícil saber a que festividade o apóstolo está se referindo. Considerando a festa de João 5:1 como a da Páscoa, então teremos pouco mais de três anos desde o batismo de Jesus até ao Calvário.

O Silêncio dos Evangelhos

De Mateus infere-se que Jesus estava com cerca de dois anos de idade quando José e Maria fugiram para o Egito (2:16), esclarece-se que o retorno deles para Israel só aconteceu depois da morte de Herodes, o Grande, quando seu filho, Arquelau reinava na Judeia (2:19, 22). Segundo Josefo, historiador judeu do primeiro século da Era Cristã, Herodes morreu 37 anos depois de ter sido nomeado rei dos judeus (Antiguidades: 17.10.741), isso corresponde ao ano 749 AUC (Anno Urbis Conditae, “Ano em que a Cidade foi fundada”), referência à cidade de Roma, equivalente ao ano 4 antes da Era Cristã.¹ O referido historiador afirma, ainda, que Arquelau foi deposto no décimo ano do seu reinado (Antiguidades: 17.15.757).

Essas informações permitem dizer que Jesus retornou do Egito, com José e Maria, quando estava com a idade entre três e oito anos. Muitos estranham o silêncio dos evangelhos sobre a vida de Jesus dos 18 anos entre a sua visita a Jerusalém, quando estava com 12 anos, até o início do seu ministério. Isso nunca foi problema para os cristãos, mas a curiosidade, às vezes, induz-nos a procurar mais informações sobre a vida de nosso Salvador. Porém, o compromisso do cristão é “não ir além do que está escrito” (I Co 4.6). A literatura extra-bíblica não é autoridade para nortear a nossa vida, e isso jamais devemos perder de vista. O propósito da vinda de Jesus ao mundo foi para “salvar os pecadores” (I Tm 1:15). O plano divino revelado na Bíblia é a redenção humana, e os evangelhos registram o cumprimento do propósito de Deus para a salvação da humanidade.

O silêncio que precedeu o início da apresentação pública de Jesus é natural e não deve surpreender os cristãos, porque os evangelhos se concentram no seu ministério, mesmo assim, dá atenção especial à última semana da vida terrena de Cristo, semana da Páscoa, em que foi realizada a redenção. Os evangelhos registram a vida de Jesus, mas concentram-se no ponto principal do seu ministério: a obra do Calvário, pois o objetivo do Espírito Santo, ao inspirar esses evangelistas, foi tornar conhecida de toda humanidade como se realizou a grande e sublime obra da redenção, e não para satisfazer curiosidades. Se fosse realmente importante escrever o que aconteceu nesse período, certamente estaria registrado.

A importância da morte e ressurreição de Jesus podem ser vistas até na estatística dos quatro evangelhos: sete capítulos dos 28 de Mateus são dedicados a essa semana; cinco, dos 16 de Marcos; quatro dos 24 de Lucas e nove, dos 21 de João, num total de 25 dos 89 capítulos dos quatro evangelhos. Isso representa 28% deles dedicados à semana da crucificação e o período após a ressurreição, até à ascensão ao céu. São menos de dois meses num ministério que durou cerca de três anos e meio.

O Crescimento de Jesus

Aqui, temos um assunto que até mesmo teólogos defensores da ortodoxia cristã, às vezes tropeçam, visto que Deus é perfeito, sendo o Filho, Deus igual ao Pai e da mesma natureza, logo não se tem necessidade de aumentar ou diminuir seus conhecimentos. Nada teria para aprender e não teria como melhorar ou piorar seu comportamento. Porém, a Bíblia revela que Jesus é o verdadeiro Deus e também o verdadeiro homem.

As Escrituras Sagradas apresentam diversas características humanas em Jesus...Porém, convém considerar a infância de Jesus, enfocando o seu desenvolvimento físico, intelectual e espiritual: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens... E o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (Lc 2:40, 52).

Lucas apresenta, ainda que apenas um lampejo, o desenvolvimento físico “em estatura” (2.52), espiritual e intelectual de Jesus “e o menino crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (2:40). Lucas é extremamente meticuloso ao relatar a vida de nosso Salvador, pois pagãos criam na metamorfose de algumas de suas divindades. Esse “fenômeno” mitológico era, segundo acreditavam, a capacidade de suas divindades assumirem formas diferentes. Ele, porém, não queria que o Mestre divino fosse associado e nem confundido com elas. Estava tratando de um evento singular na história, algo sobrenatural, pois o Deus verdadeiro, Criador do Céu e da Terra, assumiu a forma humana vindo como homem de maneira que o curto relato rechaça toda e qualquer possibilidade de associação com a mitologia pagã ou com a magia.

Era um desenvolvimento gradual físico e mental, seu crescimento espiritual na adolescência é mais uma prova de sua natureza humana. Assim, temos autoridade para falar que foi criança e precisava da proteção divina, dos cuidados maternos, e que precisou aprender a comer, a andar e a falar dentre outras coisas comuns aos humanos. Ele viveu entre nós e andou entre os homens com todas as características dos seres humanos, mas sem pecado, pois deu testemunho de uma vida impecável.

Essas informações fornecidas por Lucas, portanto, estão de acordo com todo o contexto bíblico e ajudam-nos a compreender a natureza humana de Cristo. Jesus foi levado a Jerusalém para a cerimônia de purificação (Lc 2:22). Depois disso, parece ser a sua primeira visita à Cidade Santa e ao Templo, mas não podemos ter certeza, o que sabemos é que José e Maria iam anualmente para lá (2:41). Dessa vez, o menino Jesus estava com 12 anos (Lc 2:42). A ida de Jesus a Jerusalém, nessa idade, foi um vento significativo. Há entre os judeus um ritual, celebrado ainda hoje, chamado Bar Mitzvah, cerimônia de maioridade espiritual no judaísmo, ou de passagem, em que o menino faz, pela primeira vez, a leitura pública da Torah – Lei de Moisés, depois que completa 13 anos de vida, segundo o Talmude (Aboth 5.21; Niddar 5.6).²

A expressão aramaica bar mitzvah significa “filho do mandamento”. É a maioridade espiritual, tornando-se um“filho da lei” ou “do mandamento” e membro da sinagoga. O Talmude prescreve que um ano ou dois antes de o menino completar 13 anos deve ser levado para a observância, para que possa ser preparado (Yoma 8.4). Talvez seja esse o contexto em que Lucas descreve a ida de Jesus a Jerusalém.

A Páscoa era naquela época, e é ainda hoje, a maior festa religiosa do judaísmo. Todos os adultos do sexo masculino tinham a obrigação de frequentar o Templo para a celebração das festas solenes. Quem morava numa região fora do raio de 25 quilômetros da Cidade Santa não tinha a obrigação de ir às festas religiosas judaicas, o Talmude expressamente isentava as mulheres desse compromisso (Hagigah 1.1).³ José e Maria eram religiosos dedicados e, como todo judeu devoto, por residirem na Galileia, mais de 100 quilômetros de Jerusalém, não tinham essa obrigação, contudo, todos os anos iam à Festa da Páscoa: “Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa” (Lc 2:41). José e Maria não procediam de família rica, e mesmo com escassos recursos financeiros, não deixavam de ir aos cultos para adoração. Um exemplo de dedicação e amor a Deus que deve ser seguido por todos os cristãos.

A festa durava sete dias, ao final desse período, a caravana das mulheres partia de volta para suas casas com bastante antecedência, os homens seguiam posteriormente para se encontrarem com elas na parada seguinte para o pouso, à noite. “Terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais” (Lc 2:43). É provável ter Maria pensado que o menino estivesse com José e vice-versa, quando descobriram que Jesus não estava na companhia deles, retornaram a Jerusalém (vv. 44, 45). Lá encontraram-no “no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os” (v. 46). Os doutores eram as autoridades religiosas de Israel, mestres da lei de Moisés, que conheciam com profundidade as Escrituras Sagradas.

Os críticos, às vezes, questionam o relato de Lucas por causa do rígido sistema da religião judaica e do ritual do templo. Como um menino teria acesso ao Templo, com toda sua estrutura e ritual, e discutir com suas autoridades assunto teológicos? O Dr. Alfred Edersheim (1825-1889) reconhece a existência desses obstáculos, porém, não concorda com a opinião desses críticos, afirma: "Porque lemos no Talmude (Sanh. 88 b)¹¹ que uma Beth há-Midrash que os membros do Sinédrio do Templo, que em dias ordinários se sentavam como Tribunal de Apelação, ao final do sacrifício da manhã ou da noite, nos sábados e dias de festa, costumavam sair ao ‘Terraço’ do Templo e ali ensinavam. Nesta instrução popular havia grande liberdade para fazer perguntas.

Foi nesta audiência que se sentou no solo, rodeado e mesclado com os doutores, e daí que é durante – não depois da Festa – que temos que buscar o menino Jesus (EDERSHEIM, 1989, vol.1, p. 289). A declaração de Edersheim reveste-se de certo mérito por ser judeu, convertido à fé cristã, com profundos conhecimentos da Mishná: “Sua preocupação foi sempre situar a vida e obra de Jesus no background do judaísmo” (SCHLESINGER & PORTO, 1995, vol. I, p. 902). Foi pastor protestante, tradutor e professor da Universidade de Edimburgo, Escócia. Ele afirma ser impossível determinar que classe de pergunta estava em discussão, acredita que diziam respeito à Páscoa. Realmente não é possível saber pontos específicos, mas o assunto era com respeito às coisas de Deus, pelo que se infere de sua resposta a José e Maria: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2:49). O que chamava a atenção desses doutores e dos que presenciavam a cena era seu interesse pelas coisas de Deus em tão tenra idade, também, a sua inteligência e respostas.

Tudo isso revelava tratar-se não de uma criança precoce, mas um menino como nenhum outro. Os grandes homens de Deus tiveram consciência de sua vocação divina nessa fase da vida.

O Despertar da Consciência

José e Maria tinham conhecimento da origem de Jesus, Deus revelou-a a ambos, contudo, ficaram perplexos com a sua resposta: “Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2:49). Não compreendiam, porém, como Jesus, ainda adolescente, tinha o conhecimento perfeito de sua identidade. Essas são as primeiras palavras de Jesus registradas na Bíblia.

Essa declaração pode revelar que não houve descuido do menino Jesus em não seguir a caravana, pois, na ocasião, foi despertado de tal maneira que estava agora absorvido em seu pensamento sobre sua identidade e missão. Ele havia se dado conta de que esta, de fato, era a casa de Deus. É possível que tudo isso tenha impulsionado de maneira irresistível de se ocupar nos negócios de seu Pai.

Depois de regressar a Nazaré, não sabemos se retornou a Jerusalém para outras festas até o dia de sua apresentação pública, para iniciar seu ministério. O grande ensino para nossos dias é, que mesmo sabendo que era o Filho de Deus, continuou submisso a José e Maria, “e era-lhes sujeito” (Lc 2:51). Essas palavras revelam, muito cedo, a manifestação de obediência ativa e passiva à vontade de Deus. Essa foi a última menção de José no Novo Testamento, nas bodas de Caná da Galileia, ele não está presente, “estava ali a mãe de Jesus” ( Jo 2:1), provavelmente já tinha morrido. Sabedor de sua origem divina e consciente de sua missão, Jesus não mudou o seu relacionamento familiar, mantendo a obediência no lar, até o dia que havia de manifestar-se a Israel.

O escritor aos Hebreus esclarece sobre a necessidade de Deus haver-se tornado homem (2:14-18), apresentando o que consideramos no texto, mas fora dos evangelhos, o que evidencia a natureza humana de Jesus: “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu” (5:7, 8). Os “dias de sua carne” é uma referência ao período em que ele habitou entre nós, os termos “clamor, lágrimas, orações e súplicas” referem-se às passagens dos evangelhos como a ressurreição de Lázaro, o Getsêmane etc. O aprendizado, porém, diz respeito à fase que Lucas faz menção, da adolescência até ao dia sua manifestação pública. Essas coisas são evidência de um Jesus real, de um personagem histórico, de alguém que realmente existiu e cujos relatos registrados nos evangelhos são literais.

O Golpe Contra as Especulações Esotéricas

É muito comum ouvir membros de grupos religiosos isolados, de tendência esotérica, principalmente ligados à Nova Era, que a ausência dessa fase da vida de Jesus nos evangelhos acontece porque ele foi para a Índia, quando criança, para aprender dos gurus²² do hinduísmo. Dessa maneira, reduzem Jesus à categoria de mero avatar³³, negando a sua deidade absoluta. Além disso, Jesus é tido por eles como apenas um grande Iniciado e colocado lado a lado com Buda, Confúcio, Maomé etc. Há, ainda, os que defendem a teoria de um Jesus essênio.

Os essênios tornaram-se conhecidos em todo o mundo, em nossos dias, por causa das grandes descobertas dos manuscritos do mar Morto. Eles não aparecem no Novo Testamento e viviam no deserto da Judeia. Eram chamados os issiim, que em hebraico significa “os que curam”. O nome se justifica porque eles possuíam conhecimento muito avançado da medicina.

Há muitas especulações sobre Jesus e João Batista terem sido membros da comunidade dos essênios. Não há prova e nem evidência disso. Eruditos judeus, católicos e protestantes, depois de 40 anos de investigações, traduções e decifrações desses manuscritos, todos unanimemente afirmam não haver encontrado algo que vincule definitivamente ou, ainda, diretamente os essênios a Jesus. Tudo que puderam apresentar foram algumas semelhanças dos ensinos e práticas dos primeiros cristãos, além de mera possibilidade de João Batista de ter vivido em Qumran, nada mais existe além disso.¹¹¹

Foi em 1887 que um correspondente de guerra russo chamado Nicolas Notovich trouxe à tona a ficção do Jesus hindu. Notovich afirmou haver encontrado um manuscrito num mosteiro, no Tibet, que constava a história de Issa.²²²

Ele publicou, em 1894, um livro intitulado A Vida de Santo Issa, com base nesse suposto manuscrito. Segundo ele, Issa teria deixado seu país aos 13 anos para viver nas cidades da Índia e aprender as doutrinas secretas das Escrituras e que teria aprendido os Vedas com os gurus (RHODES, 1995, p. 51, 52). A verdade é que tal manuscrito nunca existiu. Isso foi descoberto no ano seguinte à publicação do referido livro. Segundo J. Archibald Douglas, professor do Government College, em Agra, Índia, não existe tal evidência histórica.

Ele esteve no mosteiro da suposta descoberta, em 1895, quando perguntou ao chefe dos monges se ele foi premiado pela descoberta, sua resposta foi: “Nunca houve o tal livro no mosteiro” (RHODES, 1995, p. 53). Isso foi confirmado, ainda, por Max Müller, historiador das religiões e filósofo alemão (1823-1900), professor da Universidade de Oxford, Londres. Ele era defensor da filosofia oriental, mas mesmo assim, considerou real e digno de crédito o testemunho de uma mulher que esteve no referido mosteiro, a qual disse: “Nunca esteve um russo aqui e nunca houve uma Vida de Cristo aqui”. Em 1926, o Dr. Edgar J. Goodspeed, professor da Universidade de Chicago, examinou a obra de Notovich e descobriu que o tal livro era muito dependente dos evangelhos e que havia muitos erros históricos (RHODES, 1995, p. 53).

Essa falácia do Jesus hindu é sem base bíblica, teológica, histórica e arqueológica. Já vimos que essa lacuna nos evangelhos deve-se ao fato de ser o propósito divino, revelado na Bíblia, a salvação da humanidade “o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo” (1 Jo 4:14). O Senhor Jesus é apresentado nos evangelhos como alguém que era natural na comunidade de seu povo, e não como um estrangeiro. Sua maneira de viver e os seus ensinos refletem a cultura judaica, e nada há que se pareça com a cultura hindu (Lc 4:22-24). Os moradores de Nazaré, admirados com o que viam, perguntaram logo: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele” (Mc 6: ). Ora, tal atitude do povo não se justificaria se Jesus fosse um recém chegado da Índia.

Os três países, fora de Israel, que o Senhor Jesus visitou foram Egito (Mt 2:14, 15), Líbano, as antigas cidades de Tiro e Sidom, na Fenícia (Mt 15:21) e Jordânia. Diante do exposto, damo-nos por satisfeitos com as poucas informações inspiradas disponíveis, pois são elas suficientes para a compreensão da vida de Jesus. São peças importantes na construção da verdadeira cristologia. O compromisso do cristão é com o que está escrito nas Escrituras, portanto, não devemos nos preocupar com especulações.

Fonte:
SOARES, Esequias. Cristologia: A Doutrina de Jesus Cristo. 1ª Ed. São Paulo: Hagnos, 2008.
¹O calendário cristão foi organizado pelo abade Dionísio Exiguus, em 525, que fixou o ano 753
AUC como o ano 1 da Era Cristã, sendo que Jesus nasceu em 749 AUC, por isso o nosso calendário
está atrasado quatro anos.
²O Talmude, literatura religiosa dos judeus, divide-se em duas partes: Mishná e Guemará. A
Mishná é o comentário das Escrituras (Antigo Testamento), dividida em seis ordens, essas em 63
tratados; esses, em capítulos, no total de 525 e cada capítulo, em sessões. O Pirkey Aboth
(pronuncia-se avôth) e o Niddar são tratados.
³Hagigah é um tratado do Talmude.
¹¹Sanh é a forma abreviada de Sanhedrim, um tratado do Talmude.
²²Guru é um mestre no hinduísmo, uma manifestação de Brâman, “todos os deuses em um”,
diferente de Brama, o criador, o primeiro deus do trimurti hindu: Brama, Vishnu e Shivá. Cada
hindu deve seguir um guru para alcançar a auto-realização.
³³Avatar é no hinduísmo a encarnação de Vishnu, os hindus acreditam que essa divindade já se
encarnou várias vezes. Cada grupo afirma ter seu próprio avatar.
¹¹¹Esses eruditos publicaram diversos artigos nas revistas acadêmicas dos Estados Unidos e
Europa. Hershel Shanks, um deles, organizou esses artigos e publicou em forma de livro, lançado no
Brasil pela Imago Editora, Rio de Janeiro, em 1993, intitulado: Para Compreender os Manuscritos do
Mar Morto.
²²²Esses eruditos publicaram diversos artigos nas revistas acadêmicas dos Estados Unidos e
Europa. Hershel Shanks, um deles, organizou esses artigos e publicou em forma de livro, lançado no
Brasil pela Imago Editora, Rio de Janeiro, em 1993, intitulado: Para Compreender os Manuscritos do Mar Morto.

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