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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo

          Graça e paz a todos os nossos irmãos e amigos em Cristo Jesus. Todos nós do www.oucaapalavradosenhor.com desejamos a você e a toda a sua família um Feliz 2012 cheio de muita Graça e Paz do Senhor Jesus Cristo, o nosso Salvador Eterno. Esperamos que nesse ano que se inicia possamos continuar contribuindo para o crescimento de sua fé em Deus, e que juntos possamos crescer em estatura e graça, e que possamos fazer-nos agradáveis para com o Senhor e os homens (I Samuel 2:26). Deus abençoe cada de vocês que estiveram conosco neste ano e muito obrigado.

Feliz Ano Novo

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Cristo provado e aprovado

          Hebreus 2:18

          Todos nós somos provados em algum momento de nossas vidas, seja você um homem ou uma mulher de Deus, se ainda não foi, ainda será provado (a). Segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida, a provação é uma situação de aflição e sofrimento ( I Ped. 1:6 E.A.R.I.B.); a PEB de Orlando Boyer nos diz que é o ato ou o efeito de provar; por meio de uma situação aflitiva, experimentar. É uma forma de demonstrar o que está no interior do coração humano, se suas intenções são retas diante de Deus, se o desejo é realmente o de servir ao Senhor ou não (Êx. 16:4 / Deut. 8:2). Lemos nas Escrituras que em tudo somos provados, atribulados (II Cor. 4:8), e quando agimos com perseverança, permanecendo no Senhor, a vitória é certa. Até Jesus foi provado, provado e aprovado por Deus.
          O apóstolo Paulo relata em uma de suas cartas (Rom. 5:3-4) que a provação ou tribulação produz a experiência, ou seja, a cada prova que nós passamos por ela, adquirimos mais experiência para saber como agir para que possamos vencer e também sermos aprovados. Nós, como cristãos, temos um grande referencial para nossas vidas, seu nome, Jesus Cristo, o qual aprendeu toda a obediência por tudo aquilo que padeceu (Heb. 5:8). Jesus Cristo foi aprovado primeiro para que tivéssemos um referencial, para que pudéssemos nos espelhar n'Ele (Heb. 2:18), e assim quando passarmos por qualquer momento de tribulação, que possamos encarar os fatos não como se estivéssemos sozinhos no mundo, esquecidos de Deus, e sim para que sejamos aprovados por Deus.

A Divindade de Cristo foi Manifestada na Tentação no Deserto.
  1. Jesus é o Deus-homem. Cristo tem sua origem divina explanada pelo apóstolo Paulo quando este escreveu aos filipenses: "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
    Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
    E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz". ( Fil.2:6-8)O que vemos então? Jesus sendo Deus, achando-se em estado de humilhação. E enfrentou a tentação de satanás no deserto, como homem. Era Jesus lutando como homem para vencer a tentação de satanás. Vemos que em nenhum momento de seu ministério, Jesus agiu com as prerrogativas* de Deus, mas sempre como homem. Jesus andou entre nós, apresentou todas as características do ser humano, exceto o pecado, e também manifestou a sua glória como Deus. Jesus Cristo é eterno, é verdadeiro Deus (I Jo. 5:20) e ao mesmo tempo o verdadeiro homem, tornou-se homem para suprir a necessidade dos seres humanos. O ensino da humanidade de Cristo, não neutraliza a sua divindade, pois Ele possui as duas naturezas, a humana e a divina, isto está claro no seu nome Emanuel (Deus conosco), ou seja, Deus está como homem e entre os homens (Mt. 1:23).
  2. Quando usou a Palavra de Deus, Jesus usou o que lhe era próprio. Como exercia o seu ministério na qualidade de homem, não podemos negar que Jesus agia na autoridade divina, pois quando fazia uso das Escrituras, falava com toda a autoridade. Certa ocasião ao orar, disse: "E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado" (Jo. 17:10).  E no deserto, Jesus Cristo fez uso das Escrituras contra satanás, obtendo grande vitória contra o inimigo ao usar a Palavra de Deus neste episódio de sua vida na terra (Mat. 4:1-11).
  3. O intuito de satanás em tentar Jesus foi o de desviá-Lo do seu caminho. É bem certo que satanás a esta altura já sabia que Jesus era o Cristo prometido nas Escrituras Sagradas, pois vendo o seu dia a dia, deve ter visto que a sua conduta não traduzia a dos demais homens cheios de falhas, um bom argumento sobre isso é o fato de ter tentado matar Jesus quando ainda era um indefeso bebê (Mat. 2:1-18).O inimigo não queria identificar na tentação se Jesus era o Messias, o Filho de Deus, e sim desviar Jesus  do caminho cruz, satanás inclusive usou um texto profético e bastante conhecido (Mat. 4:6 / Sal. 91:11-12). Entre outros desvios, o inimigo tentou fazer Jesus adorá-lo (Mat. 4:9-10), se Jesus se desviasse da Palavra e aceitasse a proposta, não haveria cruz.
O Poder da Palavra para Vencer a Tentação.
  1. Qual foi a arma que Jesus usou para vencer na tentação? Fica bem claro para nós que Jesus usou a Palavra de Deus como arma poderosa para vencer na tentação no deserto. Ao lermos o texto que relata a tentação de Jesus no deserto, nos deparamos com Ele usando esta arma infalível contra o diabo para vencê-lo, vencê-lo e envergonhá-lo (Mat. 4:1-11). O diabo veio ganhando muitas lutas contra os homens no decorrer da história humana, usando de artimanhas para "arapucar" os servos de Deus na história: já leu a história de Davi e Bate-Seba? foi posto diante de Davi um "grande manjar" quando viu Bate-Seba tomando banho (II Sam. 11:1-4), naquele momento Davi estava ocioso no terraço da casa real, é o que acontece quando ficamos ociosos na hora da tentação, temos que orar, fazer uso da Palavra e buscar a Deus com jejum; tem sido assim com muitos cristãos que na hora da tentação ficam apenas lamentando e não buscam orientação nas Escrituras. Jesus se ocupou com o uso da Palavra de Deus e venceu.
  2. O que caracteriza um homem de Deus? Todo homem de Deus é bem conhecido por que tem a Palavra de Deus em sua boca, quando vem o problema, este faz uso da Palavra de Deus, vejamos o caso de Elias: Depois que ressuscitou o filho da sofrida viúva de Sarepta, ele entrega o menino vivo a mãe, e esta lhe diz: "... Nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade" (I Reis 17:19-24). Imagine meu irmão (ã), visto que a Palavra de Deus é poderosa na vida de um homem de vida simples e humilde como foi o profeta Elias, imagine esta Palavra na vida de Jesus, sendo proferida por Ele, o Filho de Deus, que afirmou ser Um com o Pai (Jo. 10:30).
  3. Sabemos que a Palavra de Deus tem poder, porém deve ser proferida por nós por meio de lábios puros. Para tanto, devemos nos lembrar que o próprio diabo proferiu a Palavra de Deus, ele sempre faz uso da Verdade, nunca para o bem, e sim com o intuito de distorcê-la para seus maus desígnios e desviando do seu principal objetivo, que é levar o homem a Deus (Mat. 4:6). Quando também os homens fazem uso da Palavra de Deus não tendo um coração limpo por Ele, sempre haverá problemas, é o que vemos hoje com os falsos mestres, sempre fazem uso da Palavra, mas nunca com boas intenções. Outro dia vi um homem fazer uso da Palavra de Deus e se auto-proclamar o "cristo", isso não é ter lábios limpos ou coração puro (homem diz ser o verdadeiro cristo) [Homem diz ser o "cristo"]. Todos nós devemos conhecer as Escrituras, fazer uso correto delas para que possamos glorificar a Deus, nunca a nós mesmos; devemos evangelizar, ensinar a verdade e os caminhos do Senhor, temos que buscar a santificação e usar a Palavra para nos livrar do mal, das tentações, como Jesus de fato o fez.
  4. Há uma urgente necessidade de conhecer a Deus e sua Palavra. É um grande perigo querermos fazer uso da Palavra de Deus ou fazer a sua obra sem um mínimo de conhecimento correto das Escrituras. Temos que buscar conhecer a Palavra de Deus constantemente, sem o conhecimento da Palavra de Deus nós pereceremos (Os. 4:6). Há pessoas que interpretam os textos bíblicos sem base ou conhecimento, sem um mínimo conhecimento de interpretação bíblica, e daí surgem muitos enganos. Ainda em Oséias podemos ler: "Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR..." (Os. 6:3), conhecer a Deus deve ser uma constante em nossas vidas, nunca devemos desistir de conhecer mais a respeito daquele que quer nos salvar. Conhecer a vontade de Deus através de sua Palavra e reter a Palavra, nos ajudará a vencer os enganos e as contradições da fé (Tito 1:9).
Temos um inimigo que não consegue resistir a Verdade.
  1. Qual foi a forma usada pelo diabo para tentar Jesus? Como já falamos, ele usou a Palavra de Deus, mas torcendo o seu significado, aplicando forçosamente o que poderíamos chamar de "sofisma"¹, algo parecido com a verdade para levar ao erro. Ele vem fazendo uso deste método desde a antiguidade. Fez isso com Adão e Eva. Deus havia dito: "De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gen. 2:16-17). Agora vejamos como ele tentou a Eva por meio de sua astúcia: "É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? (Gen. 3:1). E foi a partir daí que aconteceu aquele diálogo que todos nós já ouvimos dezenas de vezes e que culminou com a queda do homem. Não é assim que acontece com todos os casos de falsos mestres de hoje em dia? Eles se aproveitam daqueles que não tem conhecimento da Palavra de Deus para os enganar com seus falsos ensinos, querem arrebanhar o maior número de pessoas possível a fim de ganhar vidas para si mesmos e nunca para Jesus. Destes a Bíblia nos ensina que devemos nos guardar, e nem mesmo devemos recebê-los em nossas casas (Fil. 3:2 / II Ped. 3:17 / II Jo. 1:10-11). É muito sério!!!
  2. Jesus não usou outra arma além da Palavra de Deus. Em todo o episódio da tentação, Jesus usou sempre a Palavra de Deus para vencer o tentador (Mat. 4:3-11): 1. quando o diabo na tentação sugeriu que Jesus transformasse pedras em pães (Mat. 4:3), Jesus o resistiu dizendo: "Está escrito" e citou Deuteronômio 8:3 "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus"; novamente o diabo o tentou a lançar-se do pináculo do templo, citando a passagem do Salmo 91:11-12, e Jesus fazendo uso da Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, respondeu: "Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus", fato ocorrido em Deut. 6:16; e por fim, o diabo ofereceu ao Senhor Jesus Cristo toda a glória e esplendor deste mundo em troca de adoração, e mais uma vez Jesus fez uso da infalível Palavra de Deus e com isso o diabo derrotado, teve que deixá-Lo. Jesus fez uso das Escrituras e disse: "Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Deut. 6:13).
          É a partir daquilo que somos provados e vencemos que passamos a ter autoridade para ajudar outras pessoas a permanecerem firmes, nossas experiências sempre nos ajudarão a ajudar os outros que precisarem de nossa ajuda. Assim como o Senhor Jesus foi provado a aprovado para nos socorrer quando tentados, também devemos suportar as provações, lutas e tentações, tendo a certeza que todas estas coisas nos capacitarão para que possamos exercer o nosso ministério como bons cristãos. Através de nossas experiências nos tornamos preparados para ajudar qualquer que de nossa ajuda necessitar. Muitas vezes nós pensamos que não poderemos vencer esta ou aquela tentação por ser muito forte e maior do que nossas forças, porém não é isso que a Bíblia diz, está escrito: "Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela" (I Cor.10:13).
          Por muitas vezes ao passar por grandes lutas eu me lembrava dessa passagem de Coríntios e me fortalecia no Senhor e na força do Seu poder, me firmava na fidelidade de Deus, que em hipótese alguma permitiria que eu fosse tentado além do que pudesse suportar. Todos nós, se crermos na Palavra de Deus e permanecermos nela, também poderemos vencer as tentações, provações e lutas. Nunca se esqueça, o equivalente a ser vitorioso e vencer o mal é estar firmado em tudo aquilo que está escrito. Se nós quisermos ser aprovados à semelhança de Jesus, só há uma saída, é crer naquilo que Deus falou. Deus te abençoe.

Fontes pesquisadas:
Pequena Enciclopédia Bíblica
Dicionário da Bíblia de Almeida
Dicionário Bíblico Universal
O Novo Comentário da Bíblia
Rei dos reis
Cristologia, a Doutrina de Jesus Cristo- Esequias Soares
*Privilégio, regalia, direito que uma pessoa possui
¹Raciocínio vicioso, aparentemente correto e concebido com a intenção de induzir ao erro
www.dicio.com.br

Cristo provado e aprovado

Feiticeiro que matou mais de 20.000 pessoas, converte-se a Cristo


Joshua Milton Blahyi já foi considerado um dos homens mais temidos na guerra na Libéria. Ele confessou ter matado cerca de 20.000 pessoas durante 14 anos de guerra civil naquele país.
Mas hoje Joshua Blahyi afirma ser uma nova pessoa. É um cristão evangélico que está arrependido de seus pecados e desde que confessou Jesus como seu Salvador tem se dedicado a evangelizar sua nação e pediu perdão às pessoas que machucou.
Em uma entrevista ao jornal Daily Mail, em 2010, Blahyi disse: “Acredito firmemente que a Bíblia diz que Deus já me perdoou”, Mesmo assim, está disposto a ser julgado em Haia e possivelmente enforcado por seus crimes de guerra.
Recentemente, o pastor Blahyi foi selecionado pela revista The Economist e o canal de TV  PBS para contar sua história em um documentário intitulado “The Redemption of General Butt Naked” [A Redenção do General Pelado].
Os cineastas Eric Strauss e Daniele Anastasion passaram quase cinco anos com Blahyi, seguindo de perto sua busca pelo perdão de seus ex-soldados e parentes de suas vítimas.
Strauss tornou-se interessado na biografia de Blahyi depois de ler sobre ele em um livro: “Era  uma pequena história sobre um líder famoso que matou milhares e agora andava pelas ruas pregando a verdade e a reconciliação. Eu me perguntava se uma pessoa assim realmente existia.  Seria possível esse “Extreme Makeover? “, explicou o cineasta ao Los Angeles Times.
Oferecendo uma resposta às suas próprias perguntas através desse documentário, o filme enfatiza a fé e o perdão.
“Somente o cristianismo pode ajudar esta nação, porque o cristianismo é a única crença verdadeira. A única fé que lhe diz para amar os seus inimigos, aceitar e perdoar aqueles que te machucam”, explica Blahyi em um trecho do filme. “Quem vocês estão vendo aqui foi um rebelde conhecido. Só quem pode desarmar é o amor. Só Deus pode mudar sua vida”.
Antes de sua conversão, Blahyi, praticava magia negra e o foi conselheiro espiritual do falecido presidente da Libéria, Samuel K. Doe.
Aos 11 anos, foi iniciado como feiticeiro tribal e participou de seu primeiro sacrifício humano, que realizou mensalmente até os 25. Mais tarde ele foi nomeado o bruxo de sua aldeia onde afirma que reunia-se regularmente com Satanás.
Ele recebeu o apelido de “General Pelado” porque sempre ia para as batalhas usando apenas sapatos e empunhando uma arma. Ele acreditava que sua nudez impediria as balas de matá-lo.
O General afirma ter matado muitas crianças que ofereceu para Satanás. Ele tomou o sangue e comia o coração de suas vítimas antes de ir para uma batalha. Por isso todos em seu país ainda o temem, apesar de sua conversão.
Blahyi explica que em 1996 teve um encontro dramático com Jesus, durante uma das batalhas mais brutais na história da guerra na Libéria. Para muitos, seu relato é semelhante à conversão do apóstolo Paulo na estrada de Damasco.
O pastor conta que Jesus apareceu diante dele como uma luz ofuscante e disse que ele iria morrer se não se arrependesse de seus pecados. “A tradição fez-me acreditar que ao me tornar guerreiro tinha que fazer sacrifícios antes de ir para a batalha. Mas Deus me apareceu quando eu estava nu, no meio da batalha, e disse que eu estava a fazer o trabalho de Satanás”.
Depois disso, aceitou a Cristo e pediu perdão pelos seus pecados. Abandonou o exército e passou a defender a paz e combater a violência. Desde então, muitos creram no seu arrependimento e transformação, mas outros acreditam que ele está mentindo.
Ele é presidente e fundador do Ministério Evangelístico Trem do Fim dos Tempos, no país vizinho de Gana. É casado com a pastora Josie e têm três filhos: Michaela, Joshua Jr e Janice.  Fundado em 1999, seu ministério atua em áreas remotas da África, incluindo Togo, Benin, Nigéria, Chade, Guiné e Libéria, sua terra natal.
O filme sobre sua vida vai ao ar dia 22 de janeiro de 2012 no Documentary Channel. A Comissão para Verdade e Reconciliação foi estabelecida no seu país natal para definir quem deveria ser julgado por crimes de guerra.  O pastor Blahyi foi indiciado e disse que está disposto a ser julgado por crimes de guerra por um tribunal em Haia.
Depois de admitir à Comissão que seu grupo foi responsável pela morte de 20 mil pessoas, Blahyi disse esperar que sua confissão ajude a curar as feridas de seu país. Afirmou ainda que está preparado para qualquer decisão da Comissão. “Se for condenado, posso ser eletrocutado ou enforcado, mas acredito que o perdão e a reconciliação sejam os melhores caminhos a seguir.” 
Assista parte do documentário.

Fonte: www.gospelprime.com.br

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Silas Malafaia responde à proposta de Jean Wyllys de punir igrejas que “curam gays”


O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) acredita que pastores e padres devem ser impedidos de usarem o espaço de programas de TV e rádio para falarem que o homossexualismo é uma doença e que os gays podem ser “curados”.
Ele disse que os religiosos “são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado”. Para ele, contudo, o problema é o uso de concessões públicas para “demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual” e sugere que isso seja considerado crime como o racismo. O assunto rapidamente passou a ser comentado nas redes sociais e gerou reações de apoio e também críticas, principalmente no Twitter.
O novelista Aguinaldo Silva apoiou o deputado: “Concordo com Jean Wyllis: instituições que dizem curar gays devem ser processadas por estelionato. Eu, por exemplo, conheço vários gays que disseram estar ‘curados’. O problema é que todos eles tiverem recaídas. Também conheci vários heteros que disseram: ‘dessa água não beberei!’. Mas beberam”, afirmou ele no Twitter
pastor Silas Malafaia entrou no debate. Afirmou que a homossexualidade é uma questão comportamental e não pode ser comparada ao racismo. Suas declarações foram postadas no seu perfil do Twitter para rebater os argumentos de Jean Wyllys, a quem o pastor classificou de “mentiroso de marca maior”.
Malafaia também negou que há igrejas que prometem a cura dos gays. “Os pastores pregam a libertação de qualquer tipo de pecado. São os próprios homossexuais que pedem ajuda para serem libertos”, afirmou.
O pastor apontou várias coisas que o deputado “finge que não sabe”:
1. Que ninguém nasce homossexual.
2. É uma questão comportamental, portanto não se pode comparar a racismo. Vamos ter que fazer leis para todos os comportamentos do ser humano.
3. Crime de injúria já esta previsto em lei seja para homossexuais, seja para heterossexuais.
4. Criticar homossexuais, evangélicos, ou seja lá quem quer que seja, é principio basilar do Estado Democrático de Direito.
Wyllys reagiu pelo Twitter e escreveu que sua bíblia são as “cláusulas pétreas da Constituição Cidadã”. Sem citar diretamente o pastor, Wyllys afirmou que é a Constituição que “garante a pluralidade dos homens e mulheres e a laicidade do Estado, fundamental para a diversidade religiosa”.
Jean Wyllys continua defendendo o projeto de Lei que criminaliza a homofobia, conhecido por PL 122. Ele considera que as mudanças feitas pela senadora Marta Suplicy deixaram o texto “defasado”. “O próprio texto cria um novo tipo penal e reduz a homofobia a uma mera questão de agressão e assassinatos, né. Como se a homofobia se expressasse apenas e tão só nessa forma letal”, escreveu.
O pastor Malafaia tem sugerido uma consulta pública para que os brasileiros digam se apoiam ou não a união afetiva entre homossexuais. “O medo de Jean Wyllys: Uma consulta popular nas próximas eleições para o povo decidir se apoia ou não a união homoafetiva. Ele já sabe qual ė o pensamento da sociedade Brasileira: NÃO!”.
Por fim, o pastor afirmou que “o grupo social mais intolerante da pós modernidade são os homossexuais, que querem calar e criminalizar a opinião. É só ler o famigerado PLC 122 que ele defende, para confirmar todas as minhas palavras”.
Fonte: www.gospelprime.com.br
Com informações Verdade Gospel, Terra e Folha

sábado, 24 de dezembro de 2011

Jesus, o Homem que é Deus

O Homem Que é Deus
O Homem: No Natal surgiu em meio à história mundial um homem totalmente integrado nela, mas em muito superior a ela: Jesus Cristo. Ele é inteiramente diferente, singular. Movimentou o mundo como ninguém antes ou depois dEle. A Encyclopaedia Britannica utiliza 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Sua descrição ocupa mais espaço que as biografias de Aristóteles, Cícero, Alexandre Magno, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte. O homem Jesus tornou-se o maior tema da história mundial. Sobre nenhum outro se escreveu mais do que sobre Ele. A respeito de ninguém se discutiu tanto quanto sobre Jesus. Ninguém foi mais odiado, mas também mais amado; combatido, mas também mais louvado. Sobre nenhum outro foram feitas tantas obras de arte, hinos, poemas, discursos, e compêndios do que sobre Cristo. Diante dEle dividem-se as opiniões – uns gostariam de amaldiçoá-lO, outros testemunham que sua vida foi radicalmente mudada por Jesus e enchida de esperança. Não é possível imaginar a história humana sem Jesus. Na época do Natal, milhões comemoram Seu nascimento consciente ou inconscientemente. Na Páscoa, lembra-se da Sua morte e ressurreição; na Ascensão, da Sua volta para Deus; e no dia de Pentecostes do nascimento da igreja que leva Seu nome, a igreja cristã. – Será que Ele é mais que um homem?
O Deus-Homem: A Bíblia diz que Cristo é, ao mesmo tempo e literalmente, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Lemos em 1 Timóteo 3.16: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele [Deus] que foi manifestado na carne...” E em 2 Coríntios 5.19 está escrito: “a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...” A vida terrena de Jesus nos mostra que Ele foi ao mesmo tempo verdadeiro homem, mas continuou também verdadeiro Deus. Percebemos muitos contrastes em Sua vida, tanto provas da Sua inteira humanidade, como da Sua perfeita divindade. Por exemplo, Ele sentia cansaço, mas ao mesmo tempo podia chamar para Si os cansados e dar-lhes a paz (João 4.6; Mateus 11.28). Jesus teve fome, mas era o próprio pão da vida (Mateus 4.2; João 6.35). Cristo teve sede, sendo ao mesmo tempo a água viva (João 19.28; João 7.37). Ele enfrentou a agonia da morte, mas curou todos os tipos de doenças e aliviou qualquer dor. Jesus foi tentado pelo diabo, mas expulsou demônios (Lucas 4.2; Mateus 8.31). Ele vivia no tempo e no espaço, mas era desde a eternidade (João 8.58). Jesus disse: “...o Pai é maior do que eu”, e também: “Eu e o Pai somos um”, ou: “Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14.28; João 10.30; João 14.9). Ele mesmo orava, como também respondia às orações (Lucas 6.12; Atos 10.31). Ele derramou lágrimas junto à sepultura de Lázaro, mas tinha o poder para ressuscitá-lo (João 11.35,43). Ele morreu, mas é a vida eterna – Jesus é o homem perfeito de Deus e o Deus perfeito dos homens.
Por que Deus tornou-se Homem? Ele veio para revelar Deus a nós. Em Jesus Cristo, Deus se manifestou da forma mais clara. Ele é a prova de que Deus não se afasta do pecador, mas se volta para ele e ama todos os homens. Jesus veio para convencer este mundo de sua pecaminosidade e necessidade de redenção. Ele veio para morrer, como homem sem pecado, pelo pecado dos homens, para se entregar como sacrifício por eles, por uma humanidade que tinha caído através do primeiro homem, Adão. Agora, os homens podem ser salvos por Ele. Por isso, Jesus é chamado também de “último Adão” (1 Coríntios 15.45). Ele veio para destruir as obras do diabo, para tirar o poder da morte e para vencer o pecado. Tornar-se homem em Jesus foi a única possibilidade de Deus resgatar um mundo perdido: “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (João 3.17).
Ele voltará: Jesus voltará como era (Atos 1.11). Do modo como foi e subiu ao céu, no mesmo corpo, mas glorificado, Ele retornará. Jesus, o homem que é Deus, o filho de Maria, a criancinha de Belém, o jovem de Nazaré, o Mestre da Judéia que curava, o homem do Calvário, voltará como Rei da glória e como Senhor dos senhores.
Muitos homens, conquistadores, reis e ditadores, já quiseram ser deuses, mas todos fizeram o sangue de homens ser derramado por eles. O imperador romano Augusto (sublime), que conhecemos da história do Natal, fazia-se chamar de “kyrios” (senhor) e até de “soter” (salvador). Mas o Deus que se tornou homem deu Seu sangue por este mundo. Por isso, somente Ele é o Salvador, que diz também a você: “...quem crê no Filho tem a vida eterna...” (João 3.36). No homem perfeito Jesus, Deus torna perfeito a todo que O aceita em seu coração – você crê n'Ele?

Publicado anteriormente em: ( http://www.chamada.com.br) e (http://www.ajesus.com.br)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ele Viu, veio e venceu


Ele Viu, Veio e Venceu

Os que vieram antes de Jesus podiam apenas dizer como uma pessoa deveria ser. Jesus, porém, mostrou isso em Seu próprio corpo. Ele não apenas indicou o ideal, como os outros fizeram, mas Ele próprio foi o ideal e o viveu diante de nossos olhos. (O. Hallesby, em “Como Me Tornei Cristão)

Ele viu

Nas primeiras páginas da Bíblia lemos que Deus, depois de criar tudo, olhou para a criação e concluiu: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia” (Gn 1.31). O homem, nesse momento, vivia em perfeita harmonia com o seu Criador e com a criação. Mas então o pecado se interpôs, o ser humano perdeu a comunhão com Deus e a criação inteira foi afetada pela queda. A maldade começou a se alastrar: “viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo o desígnio do seu coração” (Gn 6.5). Deus enviou o dilúvio e salvou unicamente a Noé e sua família. Mas o pecado sobreviveu dentro da arca, e não demorou muito para que os homens se rebelassem novamente contra Deus. Construíram a torre de Babel, e Deus teve de intervir para acabar com o orgulho ilimitado da humanidade. Assim, os homens foram dispersos por todo o globo terrestre e Deus confundiu sua linguagem. Mais tarde, Deus escolheu Abraão, e depois dele seu filho Isaque e seu neto Jacó. Deus o fez por uma razão bem específica: queria enviar um Salvador, vindo da descendência de Abraão, para resgatar a humanidade da miséria de seu pecado. Para tanto, Deus deu a Abraão a promessa de que através dele e de sua descendência toda a humanidade seria abençoada: “...em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Essa foi uma clara indicação da vinda de Jesus para salvar o mundo, pois Ele veio da linhagem de Abraão através de Isaque e Jacó, que é Israel. Pensando nesse fato, Jesus disse que “a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22). Cristo estava querendo dizer que a salvação para o mundo vem dos judeus porque Ele, como homem, descendia do povo judeu e trouxe a salvação ao mundo inteiro.
Quando Abraão se dispôs a sacrificar seu filho, Deus interferiu e não permitiu que o menino fosse morto. Mas no lugar do sacrifício de Isaque o próprio Deus, um dia, nos concederia um sacrifício de Si próprio trazendo a salvação para o mundo todo. Por esse motivo Abraão declarou profeticamente em relação a esse fato tão significativo no Plano de Salvação: “E pôs Abraão por nome àquele lugar – O Senhor Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá” (Gn 22.14). Com grande probabilidade, esse lugar onde Abraão queria sacrificar seu filho Isaque fica na cadeia montanhosa de Moriá, no monte Gólgota, onde Jesus Cristo morreu pelos pecados do mundo aproximadamente 2.000 anos depois. Deus havia eleito esse lugar, e lá Jesus quis se sacrificar por nós.

Ele veio


Ele veio como bebê, dependendo dos outros para Seus cuidados. Como criança, já começou a ser perseguido e teve de fugir.
O amor de Deus pelos homens foi maior do que a rejeição destes a Deus. Jesus veio à terra não para reinar como Rei, mas como servo, para nos salvar. Ele nasceu como bebê indefeso em condições de pobreza. Tornou-se servo por sofrer pessoalmente muito mais do que qualquer outra pessoa. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
O que significou o Natal para Deus? Em primeiro lugar, Deus separou-se de Seu Filho. O que essa separação deve ter representado para Ele? Jesus abriu mão de Sua glória no céu, que era um inimaginável reino de luz, pureza e beleza e onde incontáveis multidões de anjos O serviam, para vir à terra, dominada pelo pecado, pela impureza e pelo poder das trevas. Ele, que é a própria vida e que existe desde a eternidade, veio a um mundo onde reina a morte. Ninguém consegue imaginar e compreender esse contraste. Jesus não veio como rei, mesmo sendo Rei. Ele veio como bebê, dependendo dos outros para Seus cuidados. Como criança, já começou a ser perseguido e teve de fugir. Jesus não cresceu na riqueza, pois tinha de trabalhar pelo Seu sustento. Muitas vezes não foi compreendido pela Sua família e pelos Seus amigos. Os religiosos de Israel O rejeitavam e perseguiam. Foi chamado de comilão e bebedor de vinho e, no final da Sua vida, foi traído e negado. Seus melhores amigos O abandonaram.
Cristo foi condenado como malfeitor e humilhado, mesmo tendo feito apenas o bem em toda a Sua vida. Mas a maior dor de Jesus foi ter sido abandonado pelo Pai quando estava dependurado na cruz, porque se fez pecado por nós. Jesus veio ao mundo com o propósito de morrer em nosso lugar, para que pudéssemos viver. Jesus veio para que nós pudéssemos chegar ao Pai.

Ele venceu

Jesus não veio apenas para morrer. Ele veio para vencer. Através de Sua morte e ressurreição Ele venceu o pecado, a morte e o Diabo. Não existe destino que Ele não tenha derrotado, nem desesperança ou medo, escuridão ou perdição que Ele não tenha sobrepujado triunfalmente. “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.55-57). Esse é o sentido do Natal! Sem Sua morte e ressurreição não haveria festa de Natal. Por Jesus ser Deus, Ele não podia permanecer morto. O Pai O ressuscitou, Jesus retornou para a glória do Pai e voltará como Soberano sobre todo o mundo.
O Natal é para você apenas uma festa sentimental, com velas, música e presentes? Será que o Natal não significa mais do que um bebê que não sai da manjedoura a vida toda? Está na hora de oferecer um presente a Jesus, um presente que Ele merece há muito tempo: você mesmo! Entregue sua vida a Ele! 

Fonte:(Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, dezembro de 2005.

O Nascimento do Messias


O Nascimento do Messias

No dia 19 de novembro de 1997 aconteceu algo extraordinário: Bobbi McCaughey, da cidade de Carlisle, Iowa (EUA), deu à luz a sete bebês saudáveis. Com a notícia do nascimento bem sucedido dos sétuplos, o mundo pareceu fazer uma pausa para refletir, maravilhado e assombrado. Paula Mahone, a médica que fez o parto, expressou o que estava no coração de cada um: “Esta é uma situação singular”, disse ela. “Eu consideraria isto um milagre.”
Há dois mil anos, ocorreu um nascimento ainda mais extraordinário, singular e miraculoso. Esse não produziu as manchetes que os sétuplos da família McCaughey provocaram. Na verdade, relativamente poucas pessoas souberam que ele havia ocorrido. No entanto, os efeitos desse evento não apenas dividiram nosso tempo em duas partes – a.C. e d.C. –, como também estabeleceram para sempre um testemunho vivo do amor e da fidelidade de Deus. Naquela noite nasceu o Messias. O nascimento de Jesus de Nazaré não foi prematuro, nem tardio. Ele nasceu no tempo exato, de acordo com a agenda profética de Deus. Não se tratou de um acidente, ou de um golpe do destino.  Tudo foi planejado, predito e prometido com centenas de anos de antecedência. O nascimento do Messias foi verdadeiramente umavinda abençoada.

Uma pessoa abençoada

A identidade e a linhagem do Messias não foram deixadas ao acaso, pois Deus não queria nenhuma confusão sobre o assunto. Desde o começo, Ele foi revelando progressivamente quem viria a ser o Seu Ungido.

Depois que Adão e Eva pecaram, Deus amaldiçoou a serpente. Dentro dessa maldição estava a promessa de Alguém que viria e esmagaria a cabeça da serpente.
Depois que Adão e Eva pecaram, Deus amaldiçoou a serpente. Dentro dessa maldição estava a promessa de Alguém que viria e esmagaria a cabeça da serpente. Esse Prometido viria da descendência da mulher e seria um homem (Gn 3.15). Isso foi reiterado mais tarde, na promessa dada por intermédio do profeta Isaías: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu” (Is 9.6). Em outras palavras, o Messias não seria um anjo, um animal, ou alguma criatura incomum. Tampouco o Messias seria uma mulher. Deus prometeu levantar um ser humano, um homem, que um dia feriria mortalmente“a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás” (Ap 12.9).
As circunstâncias miraculosas cercando Seu nascimento dariam indicações de Sua natureza divina. Mais uma vez, por meio de Isaías, Deus fez uma promessa. À casa de Davi não seria dado um sinal de sua própria escolha, mas um sinal determinado por Deus: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel [literalmente: Deus conosco]” (Is 7.14).
Embora muitos debates tenham focalizado a questão se o termo hebraico “almah” deveria ser traduzido como “virgem” ou “mulher jovem”, os tradutores judaicos da Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) escolheram o termo grego “parthenos”, para indicar claramente o que entendiam que a palavra hebraica deveria significar, ou seja, “virgem”.Além disso, “parthenos” foi a palavra empregada por Mateus em seu evangelho, quando citou essa passagem de Isaías (Mt 1.23). Conseqüentemente, o sinal miraculoso que Deus iria conceder seria o fato de uma virgem conceber e dar à luz um filho.
Além disso, conforme indicado por Seu nome, esse Filho seria de natureza divina. Na tradição judaica, ensinava-se que nos tempos primitivos da história humana, pela ministração do Espírito Santo, as pessoas poderiam dirigir o futuro de seus filhos por intermédio dos nomes que lhes dessem (Gênesis Rabbah 37.7). Também era prática comum dar um nome à criança de acordo com um pensamento ou conceito indicativo da sua natureza. Por isso, quão significativo é que Deus, quando concedeu o sinal especial do Filho nascendo de uma virgem, deu-Lhe, Ele mesmo, um nome que revelava não apenas o que esse Filho faria, mas também o que Ele seria (“Emanuel”). Este menino especial seria Deus e Ele estaria conosco.
Estreitando ainda mais a árvore genealógica do Messias, Deus planejou que Ele viesse de uma nação específica – Israel (Gn 22.18; compare Gl 3.16); de uma tribo específica de Israel – Judá (Gn 49.10); e de uma família específica de Judá – a família do rei Davi (Jr 23.5). Portanto, esses eram os requisitos genealógicos e de nascimento para qualquer um que pretendesse reivindicar ser o Messias.

Uma época abençoada


Artaxerxes baixou um decreto que ordenava a reconstrução das portas e dos muros de Jerusalém. De acordo com Daniel 9.25, desta data em diante, um período de 69 semanas se encerraria na época em que “o Ungido, o Príncipe”estaria presente.
Os rabinos antigos pronunciavam uma maldição sobre qualquer pessoa que tentasse calcular a época da chegada do Messias (Sanhedrin 97b). Eles temiam que o povo perderia a fé se Ele não aparecesse na data calculada. Apesar disso, a época da primeira vinda do Messias é descrita em Daniel 9.24-27:“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas será morto (a Ed. Rev. e Corrigida diz: “tirado”) o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.”
Nessa passagem, o anjo Gabriel informa ao profeta Daniel que “setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade”. Essas setenta semanas são semanas de sete anos cada, e não de sete dias – um total de 490 anos. O ponto de referência para iniciar a contagem é este: “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém”. O único decreto registrado nas Escrituras que encaixa historicamente com essa profecia é aquele baixado pelo rei Artaxerxes, em Neemias 2. Esse decreto, que ordenava a reconstrução das portas e dos muros de Jerusalém, foi editado no vigésimo ano do rei Artaxerxes – 445 a.C.
De acordo com o anjo Gabriel, em Daniel 9.25, desta data em diante, um período de 69 semanas, ou 483 anos, se encerraria na época em que “o Ungido, o Príncipe” estaria presente. Por meio de cuidadosos cálculos (empregando anos proféticos de 360 dias), eruditos bíblicos chegaram à conclusão de que as 69 semanas terminaram em torno do ano 32 d.C.[1]
Embora tenha havido debates a respeito da data precisa, não pode ser questionado que, de acordo com essa passagem, o Messias tinha que chegar e “já não estar” (v. 26) antes da destruição da cidade e do santuário (templo). Como Daniel recebeu essa profecia algum tempo após a primeira destruição de Jerusalém e do templo, em 586 a.C., essa segunda destruição tem de referir-se àquela efetuada pelo exército romano, em 70 d.C. Portanto, o Messias deveria chegar 483 anos depois de 445 a.C. e antes de 70 d.C.

Um lugar abençoado

Miquéias 5.2 (5.1 na Bíblia judaica) é uma promessa acerca da qual há a maior unanimidade entre eruditos cristãos e antigos estudiosos judeus – concorda-se que se trata de uma profecia messiânica: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.

O lugar abençoado do qual se originaria ou nasceria o Messias era Belém-Efrata.
De acordo com essa promessa, a pequena vila de Belém-Efrata seria o local de onde viria o Messias. Numerosas fontes judaicas antigas concordam com essa interpretação (Targum Jonathan sobre Miquéias 5.1; Lamentações Rabbah 1.16, parágrafo 51). Inclusive nos dias de Herodes, o Grande, sábios judeus compreendiam Miquéias 5.2 como sendo uma referência ao lugar de nascimento do Messias (Mt 2.4-6).
É significativo que o profeta Miquéias tenha identificado claramente qual Belém se tinha em vista, pois havia duas localidades chamadas Belém. Uma se encontrava no território dado à tribo de Zebulom, no norte (Js 19.15), enquanto a outra se localizava no território dado à tribo de Judá. Efrata era o nome original dessa segunda Belém. Ela distava aproximadamente oito quilômetros de Jerusalém para o sul e foi o lugar onde Davi nasceu e foi coroado rei.
Correspondendo à localização messiânica de Belém, existe um lugar chamado “torre do rebanho”. Nos dias bíblicos, os pastores muitas vezes vigiavam seus rebanhos de uma torre especialmente construída para isso. De lá, podiam observar a aproximação de bandidos ou animais selvagens. Miquéias 4.8 faz referência a essa torre: “A ti, ó torre do rebanho, monte da filha de Sião, a ti virá; sim, virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém”. Uma antiga interpretação judaica considerava esse versículo como sendo messiânico e traduzia a expressão “torre do rebanho” por “Messias de Israel” (Targum Jonathan).
A única outra referência à “torre do rebanho” encontra-se em Gênesis 35.21: “Então, partiu Israel e armou a sua tenda além da torre de Éder [literalmente, “rebanho”]”. Isso ocorreu logo após a morte de Raquel, no caminho para Efrata, ou Belém (Gn 35.19). Assim, essa “torre do rebanho” encontrava-se próxima de Belém. Como resultado da localização da torre e da interpretação de Miquéias 4.8, outro Targum judaico traduz Gênesis 35.21 da seguinte forma: “Jacó partiu e armou suas tendas além da torre do rebanho, o lugar de onde o Rei Messias se revelará no fim dos dias” (Targum Pseudo-Jonathan).
Portanto, o lugar abençoado do qual se originaria ou nasceria o Messias era Belém-Efrata.

Um nascimento abençoado

Na época em que o Messias chegou, a Palavra de Deus havia detalhado suficientemente como Ele poderia ser reconhecido simplesmente em termos de Seu nascimento, para não mencionar as profecias concernentes a toda a Sua vida. Tal detalhamento aponta para Jesus de Nazaré.
Em primeiro lugar, Jesus possuía a linhagem física correta. Ele nasceu de uma mulher, Maria, cumprindo assim os requisitos de um ser humano, um homem, nascido de uma virgem (Lc 1.34-35). Com respeito à Sua divindade, muitas passagens das Escrituras confirmam Suas obras miraculosas e Sua confissão pessoal (por exemplo, Jo 10.30-33). Ele também foi judeu – Mateus 1 e Lucas 3.23-38 confirmam que Jesus de Nazaré foi “filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1.1).
Em segundo lugar, Jesus nasceu no tempo certo. Obviamente, Ele viveu após 445 a.C. e antes de 70 d.C. Durante Seu ministério, Ele pregou que “o tempo está cumprido” (Mc 1.15).Como mencionamos acima, os eruditos bíblicos calcularam que ao redor do ano 32 d.C. cumpriram-se os 483 anos da profecia de Daniel. Mais especificamente, acredita-se que eles se encerraram exatamente nos dias em que Jesus foi aclamado como Messias e entrou em Jerusalém montado num jumentinho. Nessa ocasião, Jesus parou repentinamente e chorou sobre Jerusalém. Ele exclamou: “Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos... porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação” (Lc 19.42,44). A época da chegada do Messias havia sido proclamada pelo profeta Daniel. Mas os líderes judeus de então, representando a nação como um todo, não o reconheceram. Igualmente, em cumprimento da profecia de Daniel, Jesus foi “tirado” (Dn 9.26, Ed. Rev. e Corrigida), uma referência à Sua morte prematura por meio da crucificação. Até mesmo isso não ocorreu por acaso. A morte de Jesus tinha um propósito. Ele “a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1 Tm 2.6).
Em terceiro lugar, Jesus de Nazaré nasceu no lugar certo – Belém. Ele não nasceu na Belém vizinha de Nazaré, apesar de José e Maria viverem em Nazaré. Em vez disso, Ele nasceu na outra Belém, a Belém-Efrata. Deus, em Sua providência, fez com que o imperador romano Augusto decretasse que em todo o império deveria ser realizado um recenseamento. Isso exigia que todos os cidadãos retornassem às cidades de seus ancestrais. Por isso, José foi obrigado a fazer uma viagem longa e difícil a Belém, juntamente com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. Enquanto ainda estavam lá, Jesus, o Messias, nasceu, exatamente como Deus havia planejado e prometido (Lc 2.4,7).
Um outro aspecto interessante do nascimento de Jesus é que “havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite” (Lc 2.8). Foi a esses pastores que a multidão de anjos proclamou o nascimento do Messias nas proximidades de Belém. Será que esses pastores se encontravam próximos da “torre do rebanho”, o lugar a partir do qual o Messias seria revelado?
A evidência confirma que Jesus de Nazaré foi a pessoa abençoada, nascida no tempo abençoado, no lugar abençoado. Como a identificação de um bebê, feita na maternidade, as marcas históricas identificadoras que envolvem Seu nascimento provam que, de fato, Sua vinda foi uma vinda abençoada.
Por ocasião do nascimento dos sétuplos da família McCaughey, foi dito que “o nascimento é apenas o começo da história, não o fim”. Com Jesus também é assim. 

Nota:

1. Veja Sir Robert Anderson, The Coming Prince; Alva J. McClain, Daniel's Prophecy of the 70 Weeks; Renald Showers, The Most High God.

Créditos: (Bruce Scott - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
O Nascimento do Messias

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pastores são algemados e multados depois de pregarem contra o homossexualismo

Agora terão de enfrentar tribunal onde juíza é lésbica

Dois veteranos pregadores de rua da cidade de Houston estão enfrentando julgamento em tribunal por divulgarem a mensagem da Bíblia acerca da homossexualidade — e outros pecados — numa de suas esquinas favoritas para pregar em Houston.

O cartaz deles avisa aqueles que são “Beberrões, homossexuais, aborteiros, adúlteros, mentirosos, fornicadores, ladrões, ateus, bruxos, idolatras” de que “o Inferno os aguarda”.

A audiência judicial deles será no Tribunal Municipal de Houston, que é dirigido por Barbara E. Hartle, que, de acordo com o jornal Dallas Voice, está na lista do Fundo de Vitória Gay e Lésbica como “um de nossos poucos membros que está no judiciário do Texas”.

Ela foi nomeada para essa posição por Annise Parker, a prefeita de Houston identificada pelo jornal Los Angeles Times como “a primeira lésbica a chefiar uma grande cidade dos Estados Unidos”.

Allen disse para WND que não importa o que acontecer, o fato de que os pastores foram algemados e multados, com seus cartazes e shofar confiscados por algum tempo, transmitiu um recado assustador sobre a liberdade de expressão com relação à religião e homossexualidade.

Tecnicamente, eles foram multados por terem cartazes que estavam com uma grossura de 1 cm a mais do permitido (eles dizem que os cartazes estavam na medida certa e que haviam sido aprovados de antemão), e por terem um instrumento de expressão que não era de madeira (o shofar deles é de estilo de chifre de carneiro).

Os policiais apareceram depois que alguém aparentemente se queixou dos mensageiros e sua mensagem, mas um vídeo revela que o primeiro policial na cena lhes disse que eles não estavam fazendo nada de errado.

Contudo, alguns minutos depois policiais abordaram os pregadores e ao tudo que indica agarraram uma câmera de vídeo, forçaram os pastores a se deitar no chão e os algemaram.

Essa violência toda ocorreu muito embora Stokes e Allan há anos preguem nesse mesmo local.

Este é o vídeo, em inglês, do que aconteceu:




A gravação de vídeo mostra que os policiais discutiram a situação uns com os outros, dizendo: “Eles não podem ficar fazendo o que querem por aqui” e “Não há nenhum problema, mas temos de fazer um registro desse cara”.

Há também uma referência a “um jeito de nos livrarmos deles”, que vem junto com uma declaração abafada que parece dizer: “Agarre os cartazes”.

Os pastores relataram numa descrição de vídeo do YouTube que “o policial confessa que tentou arrancar o cartaz a fim de nos fazer sair da esquina”.

Para Allen, isso parece uma violação do direito de livre expressão garantido na Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos.

“Temos pregado nesta esquina com esses mesmos cartazes há dois anos”, ele diz na introdução do YouTube.

A reportagem de uma estação local de televisão também cobriu a polêmica que está em andamento.

Allen disse para WND que ele toca o shofar e outros pregam para as pessoas que passam por causa do aviso do Antigo Testamento de que aqueles que conhecem a verdade da vontade de Deus e não a transmitem para os outros será responsabilizado pela negligência.

Allen disse para WND que seus ministérios em grande parte tinham um relacionamento razoável com as delegacias de polícia de Houston, mas esse incidente pareceu estar se estendendo para os policiais.

Ele disse que não podia especular acerca do tipo de impacto que a mensagem que seus ministérios pregam sobre condenação bíblica ao homossexualismo poderá ter no resultado de seu caso.

“Tudo o que estávamos fazendo era pregar”, disse ele. “Contra todos os pecados”.

Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: www.cacp.org.br

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