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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A Sedução do Bahaísmo

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"Bahá-Allah, fundador da seita"
1. O bahaísmo é uma religião de origem pérsico-maometana, fundada em Acre, na Palestina, por um nobre persa exilado, conhecido pelo nome de Bahá-Allah ("Glória de Deus"), nascido em 1817.

O bahaísmo crê que o "último e verdadeiro sucessor de Maomé, que desapareceu no século X, nunca morreu, mas continua vivo numa misteriosa cidade, rodeado por um grupo de fiéis discípulos e que, no final dos tempos, aparecerá e encherá a terra de justiça, depois de ter sido cheio de iniquidade." Esse sucessor oculto revela-se de tempos em tempos através daqueles a quem esclarece sua vontade e que são conhecidos como "Babs" ou "portas", "isto é, são portas através das quais se renova a comunicação entre o escondido e os seus fiéis seguidores" (Baallen, O Caos das Seitas, p. 107).

Segundo o opúsculo 'O Que Significa Ser Bahai', publicado e distribuído pela Assembléia Espiritual Nacional dos Bahais do Brasil, o bahaísmo crê que:

a. Há somente um Deus, e que o conhecimento do homem vem de Deus, através de seus mensageiros.

b. Um novo mensageiro aparece no mundo a cada milênio, aproximadamente, para reacender o amor de Deus nos corações dos homens e para iniciar uma nova era.

c. O mensageiro de Deus para esta época é Bahá-Allah ("A Glória de Deus").

d. Bahá-Allah, que surgiu na Pérsia, em meados do século XIX, é o prometido anunciado por Moisés, Jesus Cristo e outros mensageiros. Foi enviado por Deus para trazer paz e unidade para todo o mundo.

1.2. FATOS DO BAHAÍSMO

Existem outras personagens centrais na Fé Bahai, que são:

1.2.1. O BÁB (A PORTA)

O Báb (A Porta) foi o Profeta Arauto da Fé Bahai. Além de ter sido considerado um mensageiro de Deus, ele preparou o povo para a vinda de Abdul-Bahá. Foi martirizado em julho de 1850.

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"Abdul-Bahá"
1.2.2. ABDUL-BAHÁ ("O SERVO DE DEUS")

Abdul-Bahá ("O Servo de Deus") foi o filho mais velho de Bahá-Allah e o Centro do seu Pacto. Ele o indicou como seu sucessor. Embora não fosse um profeta, sua posição é muito destacada dentro do Bahaísmo. Tudo o que ele disse e escreveu tem a mesma autoridade que as palavras de seu pai. Abdul-Bahá morreu em 1921.

1.2.3. SHOGHI EFFENDI

Shoghi Effendi, o neto mais velho de Abdul-Bahá, foi por ele nomeado em sua última Vontade e Testemunho, como Guardião da Fé Bahai e Intérprete da Palavra de Deus. Sob sua direção, os alicerces da Ordem Administrativa Bahai foram firmemente estabelecidos em todo o mundo. Os seus escritos são revestidos de autoridade, de acordo com o conceito Bahai. Morreu em 1957 e está sepultado em Londres.

1.2.4. MÃOS DA CAUSA

Shoghi Effendi indicou um número de Bahais proeminentes como "Mãos da Causa de Deus". Seus deveres especiais são ensinar e proteger a fé Bahai por todo o mundo.

1.3. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UMA NOVA ERA

Na esperança de uma nova era, o Bahaísmo, proclama:

• a unidade de Deus e de seus profetas;
• reconhece a unidade básica de todas as religiões e a unidade da raça humana;
• afirma que a religião deve caminhar lado a lado com a ciência, ordeira e progressivamente;
• encoraja a independente pesquisa da verdade;
• exalta o trabalho realizado em espírito de serviço e grau de adoração;
• condena todas as formas de superstição ou preconceitos, sejam religiosos, raciais, de classe ou nacionalidade;
• proclama o princípio de iguais oportunidades, direitos e privilégios para homens e mulheres;
• advoga a educação compulsória para todos;
• provê as instituições necessárias para estabelecer e salvaguardar uma paz universal permanente como meta suprema da humanidade.

1.4. UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

Além de esperar pelo alvorecer de uma nova era, o bahaísmo postula uma nova ordem mundial, com as seguintes características:

a. Um mundo unido quanto à sua política, religião, cultura e educação segundo um currículo comum, universal.
b. Um mundo no qual a guerra é banida para sempre e as energias da humanidade são aplicadas exclusivamente em empreendimentos construtivos.
c. Um mundo onde os homens vêem uns aos outros como irmãos e onde as diferenças de cor, raça, credo e nacionalidade já deixaram de ser fatores de preconceitos, sendo, ao contrário, elementos de aprazível variedade numa vasta cultura cosmopolita.
d. Um mundo isento de barreiras alfandegárias, havendo um próspero intercâmbio internacional de mercadorias.
e. Um mundo onde as barreiras de línguas são superadas pelo uso de um idioma auxiliar universal.
f. Um mundo no qual o conflito longo e amargo entre capital e trabalho é substituído por cooperação efetiva, baseado na repartição dos lucros e na mutualidade dos interesses.
g. Um mundo de abundância onde a riqueza individual é limitada e a miséria é abolida definitivamente.
h. Um mundo no qual a ciência anda de mãos dadas com a religião e o conhecimento é dedicado ao progresso humano.
i. Um mundo, acima de tudo, que reconhece Deus e procura seguir os caminhos da retidão e da paz.

1.5- O BAHAÍSMO DESMASCARADO

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Se analisarmos a doutrina bahai à luz das Escrituras Sagradas, haveremos de concluir que:

1) Quanto à crença em Deus, o bahaísmo é nitidamente panteísta, isto é, furta a atenção e a crença de seus adeptos do Deus-homem, transferindo-as para o Homem-deus. Numa de suas publicações de 1914, lê-se a seguinte declaração: "Além deste homem (Bahá-Allah), não existe outro ponto de concentração. Ele é Deus".
2) O bahaísmo tem muito em comum com o teosofismo, o espiritismo e a Maçonaria:
proclama a união das religiões, a perfeição do homem independentemente de Cristo, e sustenta um ensino sincretista, respectivamente.
3) O ensino de que um novo mensageiro de Deus aparece no mundo a cada milênio não tem apoio nas Escrituras. Já são passados quase dois mil anos desde que Cristo, o Mensageiro prometido no Antigo Testamento, veio, e, após ressuscitar dos mortos, passou a seus seguidores a responsabilidade de encher o mundo das boas-novas do Evangelho (Mt 28.19,20; Mc 16.15). Não obstante haja aqueles a quem Deus dota de uma chamada específica para pregar o Evangelho, todos os crentes têm uma chamada geral e uma responsabilidade universal para testemunharem do Evangelho de Cristo (At 1:8).
4) O mensageiro de Deus para esta época são todos os crentes conscientes e responsáveis (At 1.8).
5) Moisés anunciou a vinda de Cristo, como um profeta semelhante a ele (Dt 18.15), porém, Cristo não anunciou a vinda de nenhum mensageiro humano, pelo contrário, anunciou a vinda do Espírito Santo (Jo 16:7).
6) Só Cristo é a porta (Jo 10.7,9).
7) Não obstante todos os crentes serem servos, só Cristo é tido como "O Servo de Deus" por excelência (Mt 20.28).
8) Cristo destinou o Espírito Santo como intérprete da sua Palavra (Jo 16.13,14).
9) A conservação da fé é batalha não de uns poucos privilegiados, mas de todos os santos (Jd v.3).

1.6. O BAHAÍSMO NEGA A DOUTRINA CRISTÃ

Segundo ensina a doutrina bahai:

• O pecado não existe. A única diferença entre os homens está no grau. Alguns são como crianças ignorantes que precisam ser educadas.
• A revelação de Jesus Cristo foi exclusiva para a sua própria época. Atualmente já não é o ponto de orientação para o mundo.
• Cristo aceitou todos os seus sofrimentos sobre si para provar a imortalidade do seu espírito. Os aspectos louváveis do bahaísmo tornam-se nulos diante da falsidade dessa religião. Quem não louvaria o bahaísmo quando oferece os seus princípios básicos para uma nova era e postula uma nova ordem mundial? Mas, nem com toda essa nobreza de caráter o bahaísmo consegue esconder os malefícios das suas crenças.

O bahaísmo é mau e herético à medida que rebela-se contra o senhorio de Jesus Cristo, e faz de Deus apenas uma ideia e não um ser pessoal e responsável.

1.7. CONCLUSÃO

Cremos que uma nova era há de raiar no mundo e que uma nova ordem há de se estabelecer na Terra. Mas isso não se dará como resultado de esforços humanos ou de um impossível aperfeiçoamento da humanidade. Cristo as estabelecerá na Terra durante o seu governo milenar, conforme é descrito em Isaías 2.2-4; 65.18-22.

Não obstante o revestimento de glória que o Milênio terá, a Bíblia jamais sugere que a humanidade alcançará a perfeição nesse tempo. O homem continuará o mesmo, e a prova disto está no que relata o livro de Apocalipse. No final do Milênio, a humanidade até aqui beneficiada com a prosperidade do reinado de Cristo, em atitude de hostilidade, levantar-se-á contra Jesus e os seus eleitos, o que causará a repentina destruição de todos os ímpios, e o lançamento de Satanás no Lago de Fogo (Ap 20.7-10). A esperança do crente será a manifestação do novo céu e da nova Terra, onde habitará a justiça de Deus, onde todos habitarão por toda a eternidade (2 Pe 3.13).
Fonte:
OLIVEIRA, Raimundo. Seitas e Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos: 23ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002
Fotos: GoogleImages

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