CONTATO

E-MAIL PARA CONTATO:
oucaapalavradosenhor@oucaapalavradosenhor.com

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Planos Para o Novo Ano



Por Peter Malgo:

Quais são seus planos para o novo ano? Quando Davi encarregou seu filho Salomão de construir o templo, entregou-lhe planos precisos e exatos. Até está escrito: "Deu Davi a Salomão, seu filho... a planta de tudo quanto tinha em mente" (1 Cr 28.11-12a). Deus tem um plano para cada um de nós. Os Salmos dizem que Ele manifestou Seus caminhos a Moisés, que teve condições de captar os planos de Deus, de entendê-los e de colocá-los em prática, porque havia cursado a escola do Altíssimo e permanecido nela.

Um construtor que está num terreno e olha para o projeto de construção consegue imaginar a obra que ainda não existe. Essa é sua experiência constante, ele tem prática em ler plantas e em imaginar as obras prontas.

Infelizmente muitos crentes não fazem isso. Ao invés de procurar saber o que Deus quer, eles se exercitam em preparar os seus próprios planos. Você planeja a construção da sua casa? A compra de um novo automóvel? Planeja sua carreira? O futuro dos seus filhos? Sua aposentadoria? Nada disso é errado. Mas os problemas começam quando essas coisas dominam os nossos pensamentos. O que deveríamos fazer é treinar a nossa mente constantemente a fim de aguçá-la para entender e saber os propósitos de Deus. A passividade no discipulado de Jesus leva à resignação; então não conseguimos mais reconhecer o plano de Deus.

O discipulado de Jesus pode ser definido como uma contínua permanência na escola de Deus. O Deus vivo sempre nos dará novas tarefas de casa para que cresçamos e aprendamos o que significa ser mensageiros de Cristo.

Paulo escreve: "Exercita-te, pessoalmente, na piedade" (1 Tm 4.7b). E a Epístola aos Hebreus fala dos "...adultos ...aqueles que, pela prática, têm suas faculdades exercitadas..." (Hb 5.14). Para que possamos dar lugar aos propósitos de Deus em nossos corações, é necessário que nos exercitemos constantemente e com perseverança na disciplina espiritual. Jesus Cristo, o Davi celestial, quer conduzir-nos justamente a este ponto. Isto se manifesta claramente nas instruções do rei Davi a seu filho Salomão: "...conhece o Deus de teu pai e serve-o de coração íntegro e alma voluntária! ...sê forte e faze a obra" (1 Cr 28.9-10). Se deixarmos todo o espaço de nossos corações à disposição dos nossos próprios planos, o Deus vivo não poderá desenvolver Seu plano em nós pelo Seu Espírito. Deus está disposto a gravar Seus propósitos em nosso coração pelo Seu Espírito. Mas Ele necessita de espaço para isso, do maior espaço possível – e sem reservas.

Nossos próprios planos, que se refletem em nossa alma ou em nosso estado emocional, com freqüência são um empecilho para um andar alegre a frutífero na presença do Senhor. Agora o novo ano está diante de nós com todas as suas possibilidades. Qual é o plano de Deus? Quanto mais estivermos cheios do Seu Espírito, tanto mais o Seu plano formar-se-á em nós e por meio de nós, como no caso de Davi, em quem o plano de Deus "estava nele pelo Espírito". Ou para dizê-lo com as palavras de Paulo: "...escrita... pelo Espírito do Deus vivente... em tábuas de carne, isto é, nos corações" (2 Co 3.3). Lembremo-nos sempre disso! (Peter Malgo - http://www.beth-shalom.com.br)

www.oucaapalavradosenhor.com

Fonte: www.chamada.com.br

Um Feliz Ano de 2013 a todos

Queremos agradecer a todos vocês que estiveram conosco no decorrer deste ano de 2012 e aproveitar a oportunidade para desejarmos um Feliz 2013.

Tenha um ano repleto da presença do Senhor Jesus, assim, não será necessário recorrer a superstições.

Ame sua família, respeitando assim a vontade do Senhor Jesus. Busque a Deus e viva de maneira a agradá-lo. Não se embriague com bebidas, mas encha-se do Espírito Santo. Leia a Bíblia e conheça a vontade de Deus para sua vida e para sua família. Seja sábio e ande nos caminhos do Senhor, assim você terá um Ano Novo cheio da verdadeira paz que só o Senhor pode dar. Deus abençoe a sua vida e de cada um que faz parte dela.

Muito obrigado por estar conosco e fazer parte dessa obra.

Luiz Rafael em:
www.oucaapalavradosenhor.com

domingo, 30 de dezembro de 2012

Um cristão foi morto a cada 5 minutos em 2012

Os dados foram dados pelo sociólogo italiano que fez uma alerta mundial sobre o caso

Um cristão foi morto a cada 5 minutos em 2012
Em 2012 105 mil cristãos foram mortos devido a perseguição religiosa imposta em alguns países do mundo. O alerta mundial sobre esta estimativa aterrorizante partiu do sociólogo Massimo Introvigne que é coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália.

“Se estima que em 2012 morreram 105 mil cristãos por motivos religioso, isto é, um morto a cada 5 minutos”, disse.

Introvigne cita as áreas de risco e mostra que são países regidos pelas leis islâmicas. “As zonas de risco são muitas, mas podemos identificar basicamente três países onde é forte a presença do fundamentalismo islâmico: Nigéria, Somália, Mali”, disse.

Outros países citados foram o Paquistão e o Egito onde há algumas áreas de risco onde os cristãos correm riscos de morte. Na Coreia do Norte e na Índia também tiveram casos de perseguição e morte a cristãos.

Neste grupo identificado como cristão há tanto evangélicos, como católicos e coptas. Uma quantidade de assassinados que o sociólogo chamou de “proporções horríveis” que muitos veículos de comunicação com poder mundial não chegam a noticiar. As informações são do Protestante Digital.

www.oucaapalavradosenhor.com

Fonte: Gospel Prime

sábado, 29 de dezembro de 2012

Rosa Cruz, Religião ou Movimento Filosófico?

"Templo AMORC em Curitiba-PR"
Uma experiência pessoal

Nota: o autor deste testemunho não é cristão, justificando-se a publicação pelo seu caráter informativo. Ele faz o seu próprio comentário do que é e faz a AMORC*. Após o comentário, são apresentadas as refutações bíblicas para os ensinos da seita. Veja o testemunho de um ex-membro:

Há uma Ordem Esotérica, Mística, Fraternal e, supostamente, Arcana conhecida por Ordem Rosacruz, AMORC. A sede mundial fica hoje no Canadá; a sede para o Brasil fica em Curitiba- PR.

Muitas vezes vi acusações contra essa instituição filosófica, porém nunca algo concreto veio até minhas mãos de modo que eu colocasse em dúvida sua autenticidade. Porem, agora, tomo conhecimento de algo que mexe com tudo aquilo que tem sido divulgado, colocando dúvidas sobre a lisura da Amorc, que repasso a você, com a intenção de desmascarar tudo que não for correto. No final deste artigo há um site que chegou até minhas mãos, o qual merece a visita de todo místico, esoterismo e buscador sincero de suas origens. E isto vale a todo estudante Rosacruz legalmente inscrito na Ordem, em dia com suas  contribuições, de uma vez que este tem tendência a por uma grande resistência nas suas crenças, pelos motivos que enumero a seguir.

É uma página pesada de uma vez que o seu escritor chama de "As mentiras da Ordem Rosacruz, Amorc". Mas se ele teve a coragem de escrever, é porque está protegido por algumas descobertas, vai daí que vale a pena pesquisar. Da mesma maneira que indiquei esta escola de mistérios a muitas pessoas, como idônea, hoje me reporto as mesmas de modo que elas possam julgar por si mesmas, e aproveito para repassar algumas das experiências negativas que pude observar durante minha permanência como Membro ativo.

O trabalho, gratuito, de cada Membro.

Dentro da Ordem o estudante é induzido ao "trabalho" altruístico que é feito em prol da Organização, seja ele o de Mestre, Secretariado, Guardiães. Esse trabalho desinteressado cria no indivíduo um Ego muito poderoso, pois se afirma que "aquele que mais trabalha, mais se aproxima de ser um autentico Rosacruz", que por sua vez é uma pessoa realizada.

O ser humano é assim: basta que se diga a alguém que ele é melhor do que outro, e pronto. Lá está o indivíduo fazendo pose de chefe, metendo-se a dar cursos e palestras... paga por isso, até. Dentro da Ordem Rosacruz, Amorc, este aspecto do ser humano é explorado com maestria. A psicologia utilizada envolve a pessoa de tal maneira que quando se dá conta, se é que se dá, já se passaram muitos anos; o membro em geral batalha anos a fios para ser um oficial da Ordem e nele extrapolar seu Ego, dirigindo pessoas, ensinado-as a viverem na "luz", mostrando o "caminho". E há uma carreira de cargos com direito a diplomas e tudo o mais, sendo trabalhada a escolha do Oficial pela ótica de que não se pode fazer campanha política dentro do sistema, mas na verdade é o que mais há; uma guerra fria entre os que desejam ser Monitores, Mestres, Conselheiros. Estes cargos são transitórios, de curta duração, e as despesas são arcadas pelo interessado.

Diferente dos cargos nomeados de "Grandes", sejam eles grandes Mestres, Grande Conselheiro, Grande outras coisas. Estes Oficiais tem remuneração, de uma ou de outra forma, de uma vez que suas despesas e viagens são custeadas pelos cofres da organização, mas nem todo membro sabe disso.

O sistema de ensino

Cada lição aumenta a curiosidade, cria um clima de "ter poderes", faz promessas, adianta-se determinado conceito que na verdade nunca se completa como coisa sólida. Através da parte prática se prometem coisas miraculosas, citando experiências que foram realizadas com sucesso em outros Templos e em outros países. Em seguida aguarda-se um ritual, uma iniciação e mais uma promessa de realização fenomenal. E o tão esperado Mestre pessoal que nunca chega?

Na próxima monografia, talvez, e o tempo passa e o Mestre só existe na imaginação dos Membros mais antigos. Em seguida se oferece o "privilégio" de adentrar a um grau mais elevado onde as verdades da levitação, da projeção, do domínio da mente sobre a matéria, serão reveladas. E de promessa em promessa vai o estudante sendo induzido que possui poderes desenvolvidos que outras pessoas não possuem.; na verdade ele passa a se sentir especial, diferente, protegido pelo Cósmico e pela 'Egregora' poderosa da Ordem com quase 3.500 anos de existência!


Palavra Perdida

Um desses hipotéticos poderes está contido na revelação da "Palavra Perdida", que, segundo os Mestres dessa Ordem, foi o som original que Deus emitiu quando criou o Universo. Por muitos anos o Rosacruz estuda parte por parte essa Palavra, até mostrar que é merecedor de conhece-la toda para não fazer mau uso. (esta avaliação de merecimento é feita via "correspondência") . E quando a completa é emitida, que fiasco, tem a maior decepção de sua vida pois supunha que alteraria o próprio Cosmo com o som emitido.

O sistema de graus

Outra coisa muito poderosa é o sistema de ensino na base de monografias graduadas. Cada Membro situa-se num determinado grau, então ele tem a formação mental de que possui o conhecimento que o outro ainda não alcançou, e porque os assuntos não podem ser comentados com pessoas que estão em graus diferentes, formam-se grupos preconceituosos, que não se misturam no sentido de discutir a sabedoria; cada grupo trata do que está no seu grau , assim as pessoas de grau menor sentem-se, ou invejosas quando estão junto aos mais graduados, ou arrogantes quando se misturam com neófitos. E a coisa fica pior ainda quando o indivíduo já vem de outra Ordem mística como a Maçonaria; aqui então ele é visto como Mestre de todos.

Cada cerimonia de grau dá direito a uma participação em alguma coisa; quando se adentra ao grau maior que é a Hierarquia Esotérica da Ordem, diz que o membro agora decide os destinos da Organização, mas na verdade ele continua sendo um anônimo pois suas idéias não influem em nada. Até para ter um artigo seu publicado na revista "O Rosacruz" ele carece da aprovação de um censo pré-eleito para essa finalidade; se seu escrito é contestatório então, adeus, vai para gaveta e nunca mais se fala disso.

A mistificação

A informação, a imagem que passa um Rosacruz quando apresenta a Ordem a um buscador é de que ali estão os sábios, intocáveis e perfeitos seres. Mas o que se vê é que dentro dos Templos abundam as visões de Mestres circulando pelas salas; historias de levitação; contos de exuberantes viagens astrais; curas milagrosas; proteção inenarrável; experiências terríveis.

Tudo isso é alimentado pelo Membro mais "experiente" ou graduado; este quer que os outros entendam que ele já passou por essas, e muitas outras, experiências. O próprio Departamento de Instrução da Ordem, que é um setor de apoio às dúvidas, torna-se cúmplice no mal entendido quando adia uma resposta para estudo em graus futuros, deixando o membro crente na mentira.

Essas histórias crescem com cada um que as conta, mas na verdade não se vê nada de anormal no interior de seus templos. O que há são pessoas que se debatem em problemas como todas as demais; envolvimentos emocionais; comentários maldosos como há em todos os lugares onde estão duas ou mais pessoas.

Avaliação

Não se pode concordar com processos de lavagem cerebral, indução de que o indivíduo tem um poder quando na verdade ele padece das necessidades comuns de todo cidadão. A autohipnose, que leva a pessoa a um condicionamento mental, é largamente praticada nestes ensinamentos. Nem aceitei a proposta de que todo Rosacruz possui a Luz maior do Cósmico e tem a responsabilidade de "levá-la" aos demais que vivem nas trevas, isto é, aos que não são membros dessa Ordem.

O que uma pessoa pode obter em qualquer sistema é parte de tudo que necessita, e com certeza essa "luz" não serve às demais pessoas; supor isso é aventar a hipótese da perfeição num sistema. Não aprecio as formações que detém conhecimento restrito. Esta prática cria egocentrismo, grupos que trocam favores entre si, protecionismo. Se seus membros estão interagindo com as demais pessoas, na verdade permanecem alijados das mesmas, com olhos de seres superiores. Esta postura quando não gera perseguidores como na história das igrejas, cria conformistas com a desgraça humana.

Da mesma maneira que vejo Deus numa igreja apenas como ponto de comércio, ordens secretas, com palavras de passes e toques distintos, servem somente para criar envolvimento com uma falsa ideologia; tiveram sua época.

E tenho cá minhas dúvidas em todo sistema que prega a igualdade entre os seres humanos mas nunca teve em sua direção maior uma mulher, mesmo porque o cargo de Imperador, que é o Papa da Amorc, além de cargo vitalício, era passado de pai para filho, macho. De preconceitos estamos abarrotados, o que queremos é uma filosofia compatível com a realidade.

Além disso para que a igualdade se faça pode-se começar por abrir as portas dos Templos para toda criança que é carente, ensinando-as a serem independentes, a votar, a dizer não, ao invés da catalogar tudo que é sofrimento de Carma humano. Por esses motivos deixei a Amorc, e agora fico estarrecido, começando a ter aquela sensação de quem foi ludibriado, pelo que leio no site a seguir:

http://members.es.tripod.de/truthamorc/index.html

Movimento Rosacruz

Um Pequeno histórico

Aqueles que necessitam de uma abordagem mais particular, ou seja, mais abrangente sobre a história da Ordem Rosacruz, existem numerosos livros e registros. Como não é nossa intenção fazer um estudo acurado de sua origem, daremos apenas alguns dados do seu surgimento na América do Norte; até porque o nosso espaço não é suficiente.

A primeira colônia Rosacruz, partiu da Europa em 1693 e se estabeleceu na Filadélfia (EUA), em 1694, conforme idealizou Sir Francis Bacon. Da Filadélfia, estendeu-se para Efrata e Pensilvânia, onde ainda existem alguns dos edifícios originais.

De 1801 até 1909 (108 anos após terem os fundadores deixado a Europa) o trabalho da organização foi suspenso, conforme prevê uma antiga lei mística que a cada 108 anos ocorre um ciclo de renascimento, atividade ou pausa e espera. Em 1909, ocasião considerada propícia ao renascimento, foi reativada a Ordem Rosacruz em caráter público, tendo como seu primeiro Imperator o Dr. Harvey Spencer Lewis (de 1915 a 1939).

Hoje a Ordem Rosacruz está estabelecida em quase todo o mundo. No Brasil, sua sede central está estabelecida em Curitiba (PR).

O conceito de Deus na Ordem Rosacruz

Segundo afirmação da própria Ordem Rosacruz (AMORC), ela "não é uma religião, nem uma seita e seus ensinamentos não contém dogmas, abrangendo o conhecimento prático das leis naturais, psíquicas e espirituais aplicáveis ao desenvolvimento e aprimoramento humano".

O que é religião? Segundo o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, religião: [Do lat. religione.] s. f. 1. crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s). 2. A manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral, preceitos éticos.

Vejamos o conceito de Deus, segundo o Manual Rosacruz (AMORC), pág. 268: "Para os Rosacruzes, existe um só Deus sempiterno, onipresente, sem atributos restritivos ou forma definida de manifestação: o Deus de nosso Coração, expressão usada em todos os nossos rituais e práticas de meditação". E mais adiante completam: "O conceito Rosacruz de Deus é, essencialmente, o de uma Inteligência ou Mente Universal, um Poder Infinito. Este conceito não é dogmático. Os Rosacruzes ensinam o preceito de que Deus é inteiramente uma experiência subjetiva e, portanto, uma interpretação pessoal".

A Ordem Rosacruz possui templos, altares, sacerdócios (os mestres), rituais, festas, adoração, ensino sobre a moralidade, uma teoria sobre a alma humana e sobre o relacionamento do homem com Deus. Exige crenças como a retribuição da vida e a imortalidade da alma.

"O termo Templo é aplicado aos nossos prédios dedicados à adoração de Deus e das leis de Deus, e nos quais existem Câmaras para estudo, trabalho e meditação". Manual Rosacruz (AMORC), pág. 61.

Na Ordem Rosacruz são realizadas cerimônias ritualísticas de Matrimônio e Fúnebre, além dos rituais de Loja e daqueles que os membros fazem em seu próprio lar.

"Jóia de grau filosófico"
A Bíblia não é usada como na maçonaria. É apenas citada, como são citados outros livros considerados sagrados.

A visão Rosacruciana do mundo é panteísta, ou seja, Deus é inerente a todas as coisas. Vê Deus em tudo em cada uma de Suas criaturas. Acreditam em Deus como um ser espiritual impessoal e que a Trindade apenas representam aspectos divinos. Isto para se parecerem com o Cristianismo e também não entrarem em confronto com os budistas, hinduístas e muçulmanos. Assim, adaptam seus ensinos aos dessas seitas, como o camaleão adapta sua cor ao ambiente em que se encontra. Para a Fraternidade, Deus é "deus-do-menor-denominador-comum", também usado pela maçonaria.

Mas a Bíblia nos ensina que só o Deus cristão é o Deus único e verdadeiro - Ele não é uma associação de todos os deuses:

"Ó Senhor Deus de Israel, não há Deus como tu, nos céus e na terra..." (2 Cr 6:14).

"Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois não a darei a outrem" (Is 42:8).

"Por isso hoje saberás, e refletirás no teu coração, que só o Senhor é Deus em cima no céu, e embaixo na terra; nenhum outro há" (Dt 4:39).

Cristo na Ordem Rosacruz

Assim como na maçonaria, a divindade de Cristo e a doutrina cristã da Trindade é rejeitada. Há uma distinção entre Cristo e Jesus que dizem não eram os mesmos. Portanto Cristo não era Jesus, nem o Filho unigênito de Deus. Ele era apenas um homem muito evoluído espiritualmente. Como ensinam nas ciências, ditas místicas e esotéricas, o espírito de Cristo entrou no corpo de Jesus quando o próprio Jesus o desocupou.

Segundo ainda os ensinamentos desta Fraternidade, Jesus Cristo , assim como Gautama Buda, foi um espírito que entrou na cadeia da evolução humana. O cristianismo afirma que Jesus é a figura central de toda a história humana, é Deus e nosso Salvador. O Rosacrucianismo diz que Jesus é apenas um ser evoluído, simplesmente.

A Bíblia ensina claramente que Jesus Cristo é Deus e nosso único salvador:

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós..." (Jo 1:1 e 14).

"Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tt 2:13).

"E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At 4:12).

"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14:6).

"Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.

O qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos" (I Tm 2:5 e 6).

Plano de Salvação da Ordem Rosacruz

A doutrina da reencarnação é aceita e imprescindível para toda a filosofia Rosacruz. Como acreditam nela, aconselham seus membros a prestar serviços altruístico, para sua evolução e não na esperança de uma recompensa futura. Porque, dizem, a nossa felicidade futura depende do que façamos hoje pelos outros, bem como a nós mesmos.

A Fraternidade Rosacruz não conhece a Jesus Cristo, não aceita seu sacrifício pelos nossos pecados e troca a ressurreição pela reencarnação. Ensina que o homem através de várias reencarnações, terá uma perfeição progressiva que resultará numa evolução cósmica, até quando não necessitará mais reencarnar.

O que a Bíblia ensina é uma existência única, durante a qual o homem tem a oportunidade de acertar-se com Deus ou de rejeitar sua oferta de salvação: "Aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juizo" (Hb 9:27). O desejo de Deus é que "todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (2 Tm 2:4). As condições exigidas por Deus são arrependimento e fé (Mc 1:14 e 15; Lc 24:44 a 47).

As seguintes passagens dão a posição bíblica pela qual o homem alcança a vida eterna:

"Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica ao ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça" (Rm 4:5).

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2:8 e 9).

"E o testemunho é este, que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida" (I Jo 5:11 e 12).

A Ordem Rosacruz é vinculada a religiões ocultas?

"Mistura vários movimentos ocultos"
O sistema teológico rosacruciano não somente é eclético, com uma mistura de mitologia pagã, Cristianismo e Judaísmo, com mesclas de Hinduísmo e Budismo. Como se não bastasse, tem fortes ligações com a antiga religião egípcia, seus deuses e rituais.

Crêem que "Aton é o nome do símbolo do Deus único e eterno, esclarecido por Akhenaton, após ter fundado uma religião monoteísta no Egito. Aton era representado pelo disco solar, e o Sol era o símbolo da vivificadora radiação do Deus invisível". (Manual Rosacruz - AMORC, pag. 256).


A Ordem Rosacruz tem ligações estreitas com as ditas "ciências ocultas". Por essa razão, aconselhamos a a não vinculação de qualquer pessoa a esse movimento. O ocultismo tem um poder muito grande de seduzir pessoas, conduzindo-as pela curiosidade do desconhecido, foi assim no passado, e, infelizmente, tem sido assim ainda hoje. Nas palavras do próprio Senhor Jesus, Ele ..."falou (tudo) abertamente ao mundo; ...e... sempre ensinou na sinagoga e no templo, ..., e nada disse em oculto" (Jo. 18:20). Sendo assim, precisamos nos ater apenas ao que Ele nos ensinou, e de forma clara, entregando a si mesmo para nos salvar dessa geração má (Gál. 1:3-5).

Conclusão

Pelo exposto, concluímos que a Ordem Rosacruz é uma falsa religião, contrária aos ensinamentos da Palavra de Deus e entra em conflito especialmente com os ensinamentos cristãos. A Ordem Rosacruz é contrária ao Deus único e verdadeiro, é oposta à pessoa e obra de Jesus Cristo, é oposta à salvação pela graça, e contradiz toda doutrina básica cristã.

Como pode então o cristão ser membro, viver de acordo e promover os ensinamentos da Ordem Rosacruz?

Os rosacruzes cristãos devem decidir hoje se vão permanecer rosacruzes e negar o seu Senhor, Jesus Cristo, ou se farão a vontade do Pai celestial e deixarão a Ordem Rosacruz.

Ao fazer parte da ordem, o rosacruz cristão está apoiando "outro evangelho", um falso sistema de salvação que engana os homens quanto à maneira de serem salvos. Se você for um verdadeiro crente em Jesus Cristo, ao compreender isso, deve obedecer a advertência bíblica em II Coríntios 6:17: "Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor".

Séculos atrás, o profeta Elias desafiou o povo de Deus que havia abandonado o Deus verdadeiro e caído no triste pecado da idolatria. Ele os advertiu: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; se á Baal, segui-o" (I Rs 18:21). Esta pergunta continua verdadeira para os cristãos rosacruzes de hoje. Siga a Deus ou siga a Ordem Rosacruz.

*Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis

www.oucaapalavradosenhor.com
Bibliografia:
1) Manual Rosacruz - Supervisão de H. Spender Lewis, F.R.C., Ph.D. - Biblioteca Rosacruz
2) Seitas e Heresias - Raimundo F. de Oliveira - Casa Publicadora das Assemb. de Deus
3) Imperio das Seitas, Vol. II - Walter Martin - Editora Betânia
Fonte: Livro "Seitas e Heresias" - diversos autores

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Os Montes Gerizim e Ebal e a famosa Siquém

www.oucaapalavradosenhor.com
"Montes Gerizim e Ebal"
Localizada entre os montes Gerizim (à esquerda) e Ebal (direita) Siquém é preeminente no registro bíblico, começando com a promessa de Deus em dar a terra a Abraão. Mais tarde, Jacó voltaria a este mesmo lugar  para se estabelecer com sua família. Durante o tempo da conquista, as doze tribos de Israel se reuniram nesses dois montes com a finalidade de recitar as leis de Deus com suas bênçãos e maldições que viriam decorrentes da obediência ou desobediência da mesma.

O Monte Gerizim que fica defronte do Monte Ebal era o lugar de onde se recitavam as bênçãos da Lei (Deut. 28:1-14), e ali os samaritanos construíram o seu templo (Jo. 4:20-21). Já o Monte Ebal [Descoberto, deserto] que está situado em frente ao Gerizim foi o local de onde eram pronunciadas as maldições contra os desobedientes (Deut. 27:4-26).


Siquém
Também conhecida como Nablus, Tel / Tell Balatah, Nabulus, Neápolis, Shakim, Shekhem, Siquém, Sicar, Siquém

www.oucaapalavradosenhor.com
"Muro da idade do médio bronze"
Muro da idade do Médio Bronze

Vulnerável ​​por localização, Siquém foi extremamente fortificada desde os primórdios de sua história. Este muro foi construído de pedras ciclópicas e continuou em uso através da Idade do Bronze Final sem alterações significativas.

No fundo, o Monte Gerizim foi o local do templo samaritano no quarto e segundo séculos a.C.




www.oucaapalavradosenhor.com
"Portão da idade do médio bronze"
Portão da idade do Médio Bronze

Parte de fortificações da cidade durante todo o segundo milênio, este portão é típico do período do Bronze Médio com três piers e duas câmaras. Apenas as fundações de pedra permanecem.

Este portão provavelmente estava em uso no tempo de Jacó e certamente era o portão principal da cidade nos dias de Abimeleque (Juízes 9).




www.oucaapalavradosenhor.com
"Siquém bíblica"

Siquém bíblica

1. A terra foi prometida a Abraão.
2. Jacó compra um lote de terra; Dinah é estuprada.
3. Os filhos de Jacó estão cuidando das ovelhas aqui antes de José encontra-los em Dotã.
4. A aliança é confirmada durante a Conquista.
5. A cidade é separada como uma cidade levítica e uma cidade de refúgio.
6. José é enterrado aqui.
7. As dez tribos rejeitam Roboão.
http://www.bibleplaces.com/images12/Shechem,-Tell-Balata,-Baal-Berith-temple,-tb011300112-bibleplaces.jpg
"Templo de Baal Berith"

Fonte: Bible Places
Dicionário da Bíblia de Almeida

Templo de Baal Berith

Este templo fortificado remonta ao MB e períodos de LB e tem paredes de 17 pés de espessura. As escavadeiras identificaram este edifício com o Templo de Baal Berith mencionado em Juízes 9. A partir desse edifício fundos foram levados para financiar o reinado de Abimeleque e aqui os cidadãos da cidade se refugiaram contra o ataque de Abimeleque.

A Sedução do Bahaísmo

www.oucaapalavradosenhor.com
"Bahá-Allah, fundador da seita"
1. O bahaísmo é uma religião de origem pérsico-maometana, fundada em Acre, na Palestina, por um nobre persa exilado, conhecido pelo nome de Bahá-Allah ("Glória de Deus"), nascido em 1817.

O bahaísmo crê que o "último e verdadeiro sucessor de Maomé, que desapareceu no século X, nunca morreu, mas continua vivo numa misteriosa cidade, rodeado por um grupo de fiéis discípulos e que, no final dos tempos, aparecerá e encherá a terra de justiça, depois de ter sido cheio de iniquidade." Esse sucessor oculto revela-se de tempos em tempos através daqueles a quem esclarece sua vontade e que são conhecidos como "Babs" ou "portas", "isto é, são portas através das quais se renova a comunicação entre o escondido e os seus fiéis seguidores" (Baallen, O Caos das Seitas, p. 107).

Segundo o opúsculo 'O Que Significa Ser Bahai', publicado e distribuído pela Assembléia Espiritual Nacional dos Bahais do Brasil, o bahaísmo crê que:

a. Há somente um Deus, e que o conhecimento do homem vem de Deus, através de seus mensageiros.

b. Um novo mensageiro aparece no mundo a cada milênio, aproximadamente, para reacender o amor de Deus nos corações dos homens e para iniciar uma nova era.

c. O mensageiro de Deus para esta época é Bahá-Allah ("A Glória de Deus").

d. Bahá-Allah, que surgiu na Pérsia, em meados do século XIX, é o prometido anunciado por Moisés, Jesus Cristo e outros mensageiros. Foi enviado por Deus para trazer paz e unidade para todo o mundo.

1.2. FATOS DO BAHAÍSMO

Existem outras personagens centrais na Fé Bahai, que são:

1.2.1. O BÁB (A PORTA)

O Báb (A Porta) foi o Profeta Arauto da Fé Bahai. Além de ter sido considerado um mensageiro de Deus, ele preparou o povo para a vinda de Abdul-Bahá. Foi martirizado em julho de 1850.

www.oucaapalavradosenhor.com
"Abdul-Bahá"
1.2.2. ABDUL-BAHÁ ("O SERVO DE DEUS")

Abdul-Bahá ("O Servo de Deus") foi o filho mais velho de Bahá-Allah e o Centro do seu Pacto. Ele o indicou como seu sucessor. Embora não fosse um profeta, sua posição é muito destacada dentro do Bahaísmo. Tudo o que ele disse e escreveu tem a mesma autoridade que as palavras de seu pai. Abdul-Bahá morreu em 1921.

1.2.3. SHOGHI EFFENDI

Shoghi Effendi, o neto mais velho de Abdul-Bahá, foi por ele nomeado em sua última Vontade e Testemunho, como Guardião da Fé Bahai e Intérprete da Palavra de Deus. Sob sua direção, os alicerces da Ordem Administrativa Bahai foram firmemente estabelecidos em todo o mundo. Os seus escritos são revestidos de autoridade, de acordo com o conceito Bahai. Morreu em 1957 e está sepultado em Londres.

1.2.4. MÃOS DA CAUSA

Shoghi Effendi indicou um número de Bahais proeminentes como "Mãos da Causa de Deus". Seus deveres especiais são ensinar e proteger a fé Bahai por todo o mundo.

1.3. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UMA NOVA ERA

Na esperança de uma nova era, o Bahaísmo, proclama:

• a unidade de Deus e de seus profetas;
• reconhece a unidade básica de todas as religiões e a unidade da raça humana;
• afirma que a religião deve caminhar lado a lado com a ciência, ordeira e progressivamente;
• encoraja a independente pesquisa da verdade;
• exalta o trabalho realizado em espírito de serviço e grau de adoração;
• condena todas as formas de superstição ou preconceitos, sejam religiosos, raciais, de classe ou nacionalidade;
• proclama o princípio de iguais oportunidades, direitos e privilégios para homens e mulheres;
• advoga a educação compulsória para todos;
• provê as instituições necessárias para estabelecer e salvaguardar uma paz universal permanente como meta suprema da humanidade.

1.4. UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

Além de esperar pelo alvorecer de uma nova era, o bahaísmo postula uma nova ordem mundial, com as seguintes características:

a. Um mundo unido quanto à sua política, religião, cultura e educação segundo um currículo comum, universal.
b. Um mundo no qual a guerra é banida para sempre e as energias da humanidade são aplicadas exclusivamente em empreendimentos construtivos.
c. Um mundo onde os homens vêem uns aos outros como irmãos e onde as diferenças de cor, raça, credo e nacionalidade já deixaram de ser fatores de preconceitos, sendo, ao contrário, elementos de aprazível variedade numa vasta cultura cosmopolita.
d. Um mundo isento de barreiras alfandegárias, havendo um próspero intercâmbio internacional de mercadorias.
e. Um mundo onde as barreiras de línguas são superadas pelo uso de um idioma auxiliar universal.
f. Um mundo no qual o conflito longo e amargo entre capital e trabalho é substituído por cooperação efetiva, baseado na repartição dos lucros e na mutualidade dos interesses.
g. Um mundo de abundância onde a riqueza individual é limitada e a miséria é abolida definitivamente.
h. Um mundo no qual a ciência anda de mãos dadas com a religião e o conhecimento é dedicado ao progresso humano.
i. Um mundo, acima de tudo, que reconhece Deus e procura seguir os caminhos da retidão e da paz.

1.5- O BAHAÍSMO DESMASCARADO

www.oucaapalavradosenhor.com
Se analisarmos a doutrina bahai à luz das Escrituras Sagradas, haveremos de concluir que:

1) Quanto à crença em Deus, o bahaísmo é nitidamente panteísta, isto é, furta a atenção e a crença de seus adeptos do Deus-homem, transferindo-as para o Homem-deus. Numa de suas publicações de 1914, lê-se a seguinte declaração: "Além deste homem (Bahá-Allah), não existe outro ponto de concentração. Ele é Deus".
2) O bahaísmo tem muito em comum com o teosofismo, o espiritismo e a Maçonaria:
proclama a união das religiões, a perfeição do homem independentemente de Cristo, e sustenta um ensino sincretista, respectivamente.
3) O ensino de que um novo mensageiro de Deus aparece no mundo a cada milênio não tem apoio nas Escrituras. Já são passados quase dois mil anos desde que Cristo, o Mensageiro prometido no Antigo Testamento, veio, e, após ressuscitar dos mortos, passou a seus seguidores a responsabilidade de encher o mundo das boas-novas do Evangelho (Mt 28.19,20; Mc 16.15). Não obstante haja aqueles a quem Deus dota de uma chamada específica para pregar o Evangelho, todos os crentes têm uma chamada geral e uma responsabilidade universal para testemunharem do Evangelho de Cristo (At 1:8).
4) O mensageiro de Deus para esta época são todos os crentes conscientes e responsáveis (At 1.8).
5) Moisés anunciou a vinda de Cristo, como um profeta semelhante a ele (Dt 18.15), porém, Cristo não anunciou a vinda de nenhum mensageiro humano, pelo contrário, anunciou a vinda do Espírito Santo (Jo 16:7).
6) Só Cristo é a porta (Jo 10.7,9).
7) Não obstante todos os crentes serem servos, só Cristo é tido como "O Servo de Deus" por excelência (Mt 20.28).
8) Cristo destinou o Espírito Santo como intérprete da sua Palavra (Jo 16.13,14).
9) A conservação da fé é batalha não de uns poucos privilegiados, mas de todos os santos (Jd v.3).

1.6. O BAHAÍSMO NEGA A DOUTRINA CRISTÃ

Segundo ensina a doutrina bahai:

• O pecado não existe. A única diferença entre os homens está no grau. Alguns são como crianças ignorantes que precisam ser educadas.
• A revelação de Jesus Cristo foi exclusiva para a sua própria época. Atualmente já não é o ponto de orientação para o mundo.
• Cristo aceitou todos os seus sofrimentos sobre si para provar a imortalidade do seu espírito. Os aspectos louváveis do bahaísmo tornam-se nulos diante da falsidade dessa religião. Quem não louvaria o bahaísmo quando oferece os seus princípios básicos para uma nova era e postula uma nova ordem mundial? Mas, nem com toda essa nobreza de caráter o bahaísmo consegue esconder os malefícios das suas crenças.

O bahaísmo é mau e herético à medida que rebela-se contra o senhorio de Jesus Cristo, e faz de Deus apenas uma ideia e não um ser pessoal e responsável.

1.7. CONCLUSÃO

Cremos que uma nova era há de raiar no mundo e que uma nova ordem há de se estabelecer na Terra. Mas isso não se dará como resultado de esforços humanos ou de um impossível aperfeiçoamento da humanidade. Cristo as estabelecerá na Terra durante o seu governo milenar, conforme é descrito em Isaías 2.2-4; 65.18-22.

Não obstante o revestimento de glória que o Milênio terá, a Bíblia jamais sugere que a humanidade alcançará a perfeição nesse tempo. O homem continuará o mesmo, e a prova disto está no que relata o livro de Apocalipse. No final do Milênio, a humanidade até aqui beneficiada com a prosperidade do reinado de Cristo, em atitude de hostilidade, levantar-se-á contra Jesus e os seus eleitos, o que causará a repentina destruição de todos os ímpios, e o lançamento de Satanás no Lago de Fogo (Ap 20.7-10). A esperança do crente será a manifestação do novo céu e da nova Terra, onde habitará a justiça de Deus, onde todos habitarão por toda a eternidade (2 Pe 3.13).
Fonte:
OLIVEIRA, Raimundo. Seitas e Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos: 23ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002
Fotos: GoogleImages

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Yousef Nadarkhani é preso novamente

O pastor voltou para a cadeia no dia de Natal

Yousef Nadarkhani é preso novamente
O pastor iraniano que fora preso no Irã por causa de sua conversão do islamismo para o cristianismo ficou famoso no mundo todo. Tendo passado por diferentes julgamentos, que eram sempre adiados ele voltou para casa este ano, depois de quase 3 anos atrás das grades.

Mas notícias de agências internacionais dão conta que ele foi levado para a cadeia novamente no dia de Natal.

Aos 35 anos, Yousef Nadarkhani, foi levado novamente para a Penitenciária de Lakan, na região de Rasht. A justificativa é que ele deveria completar o restante de sua pena, informaram pessoas próximas a Nadarkhani.

Em setembro, o pastor foi absolvido da acusação de apostasia, mas o tribunal manteve a sentença de três anos por evangelizar muçulmanos. Como ele já cumpriu quase três anos, o pastor foi libertado após pagar fiança.

O tribunal afirmou na época que os cerca de 45 dias restantes seriam em liberdade provisória. Aparentemente, a justiça do Irã mudou de ideia três meses depois. Não se sabe quanto tempo Nadarkhani, que é casado e pai de dois filhos, ficará na penitenciária.

Ele trava uma batalha com o regime muçulmano que governa o Irã desde 2006, quando pediu que sua igreja fosse reconhecida pelo Estado. Logo em seguida ele foi preso na época, mas liberado logo em seguida.

Em 2009, Nadarkhani voltou a procurar as autoridades locais para reclamar sobre a doutrinação islâmica que seus filhos recebiam na escola. Foi então que ele foi preso no processo que o tornou conhecido. Após a sua libertação, Nadarkhani escreveu uma carta pública agradecendo a todos aqueles que oraram por sua libertação e pressionaram o governo. Em novembro, ele viajou a Londres para falar em uma conferência sobre direitos humanos, mas retornou ao Irã em seguida.

Mesmo após Nadarkhani ser solto, seu advogado, Mohammed Ali Dadkhah, que fora preso por defender o pastor e outros casos de direitos humanos, continuou na prisão de Evin. Relatos de sua família afirmam que sua saúde está se deteriorando rapidamente e ele não está recebendo atendimento. Traduzido de Fox News.

Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Aiatolá defende que todas as mulheres cristãs podem ser estupradas

Líder muçulmano defendeu que cristãos do Iraque devem se converter ou morrerão

Aiatolá defende que todas as mulheres cristãs
podem ser estupradas
Ahmad Al Baghdadi Al Hassani é um grande aiatolá do ramo muçulmano xiita nascido no Iraque. Ele tem um histórico de confrontos com outros aiatolás importantes e atualmente está ligado a uma facção síria.

Recentemente um vídeo onde Al Hassani declara que os cristãos são politeístas e amigos dos sionistas, causou revolta das comunidades cristãs no Oriente Médio.

Durante uma entrevista ao Al Baghdadia, um canal de TV egípcio, Al Hassanim, conhecido defensor da jihad [guerra santa], assegurou que os cristãos do país precisam escolher “o Islã ou a morte”. Ao mesmo tempo, disse que suas mulheres e filhas podiam ser consideradas legitimamente como “esposas de muçulmanos”.

Essa é uma maneira indireta de dizer que toda a mulher cristã pode ser capturada e estuprada, mesmo que já seja casada, pois para os extremistas do Islã, as mulheres mantidas em cativeiro podem ser estupradas por seus captores.

O Al Baghdadi é um dos veículos de mídia mais radicais da jihad islâmica. Durante sua fala, Al Hassanim deixou claro que é uma questão de tempo até que a minoria cristã no Iraque seja convertida ou exterminada. Na véspera do Natal deste ano ele emitiu uma fatwa [ordem sagrada] contra os cristãos do país justamente quando a catedral de Bagdá foi reaberta ao público. Com informações de Front Page Magazine.

Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Ato de coragem torna Natal possível na China

Em uma véspera de Natal bastante fria, o evangelista chinês Xi pegou a estrada na província de Gansu, na China. Ao chegar à aldeia vizinha, percebeu que algo estava errado. Decidiu parar e se apresentar como um portador de boas notícias. Um homem de baixa estatura o interrompeu: "Bem, temos apenas más notícias por aqui. O bebê de um casal acabou de ser raptado".

                                                (Foto: Portas Abertas)
Cristãos chineses.
Nas áreas mais pobres da China, onde os casais podem ter apenas uma criança por família, são comuns os casos em que filhos são roubados ou mesmo arrancados à força para serem entregues a casais ricos que moram nas grandes cidades e não têm filhos.

Xi entrou na casa e deparou-se com o marido e a esposa olhando discretamente para ele. A tristeza do casal podia ser percebida pelo ar pesado que dominava o ambiente. Convicto da única coisa que podia oferecer como consolo, ele disse: "Eu estou muito triste em ouvir sobre sua situação, mas eu conheço alguém que pode ajudá-los: Deus! Permitam-me orar a Ele pela vida de vocês".

Como não houve qualquer reação por parte do casal, Xi iniciou sua oração, sentindo-se muito desconfortável. "Querido Pai, há muito tempo, nesta mesma época do ano, o Senhor enviou uma criança ao mundo e salvou-nos a todos. Pedimos hoje que esta criança seja enviada de volta para nós e livre esta aldeia da tristeza na qual seus habitantes estão vivendo. Amém".

De repente, o marido gritou: "Cale a boca e vá embora. Nós já clamamos aos nossos deuses e nada aconteceu. Por que com o seu Deus será diferente?" O evangelista foi agarrado por outros moradores e arrastado para fora da aldeia. "Não se atreva a vir aqui de novo!", disseram eles.

Ele vagou pelas colinas por um tempo, sentindo-se humilhado, chorando e clamando a Deus. Então pensou: Eu fui para a aldeia esperando uma recepção heroica, ou pelo menos, confiei que seria uma curiosidade para aquela aldeia, seria interrogado e, por algumas horas, seria a atração de pessoas que vivem vidas muito maçantes e isoladas. Ao invés disso, eu fui tratado e rejeitado como Cristo foi.

Ajoelhado na neve, ele sabia exatamente o que tinha de fazer: voltar à aldeia, sabendo que, com certeza, seria desprezado. Mesmo assim, ele precisava seguir os passos do Mestre Jesus. Com o coração batendo forte, ele se virou e começou a caminhar lentamente de volta ao vilarejo do qual foi expulso anteriormente. De repente, em meio à neblina da tarde, ele ouviu o choro de um bebê vindo do que parecia ser um cesto.

Nítido o suficiente, a poucos metros à frente, estava um bebê, enrolado em um cobertor grosso, deitado no fundo do cesto. Xi foi até o local para abraçá-lo e transmitir um pouco de calor a ele. Era uma menina. Os ladrões que a sequestraram não sabiam que era uma menina e, quando descobriram, deixaram-na abandonada ali, para morrer.

Ele caminhou de volta para a aldeia com o precioso pacote em mãos. Os moradores vieram correndo. Eles ficaram surpresos e muito felizes! Quando o levaram para a casa do pobre casal, o sorriso no rosto da mãe quando o bebê foi colocado em seu colo foi inesquecível. "Venha aquecer-se pelo fogo", sugeriu, gentilmente, o marido. Deram uma cadeira para o evangelista, e com os outros moradores ao redor deles, o pai da criança perguntou: "Quem é esse Deus para o qual você orou?"

Veja só que oportunidade maravilhosa! Lá estava Xi, como convidado de honra, olhando para 30 pessoas que, ansiosas, esperavam ouvir sobre o evangelho da salvação. "Bem", começou ele, "Ele veio à Terra na forma de um pequeno bebê, neste mesmo período do Natal, há mais de 2 mil anos..."

Fonte: The Christian Post

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O nascimento de Cristo foi anunciado a Maria ou a José?

Mateus diz que o nascimento de Cristo foi anunciado a José (Mt 1:20), mas Lucas afirma que foi a Maria (Lc l:26 ss).

www.oucaapalavradosenhor.comQuem está certo?

O nascimento de Cristo foi anunciado primeiro a Maria e depois a José. Maria tinha de saber antes, já que ela haveria de ser a primeira a saber que teria um bebê. José teria de ser informado em seguida, já que sua esposa estava para ter um bebê que não era seu! Esse tipo de duplicidade de visões em questões importantes é encontrado em outras partes das Escrituras.

Compare Pedro e Cornélio (At 10:3,15), e Saulo e Ananias (At 9:6,10-16).

Fonte:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Professora evangélica deu a vida para salvar 17 crianças em Newtown

Sacrifício impediu que mais crianças fossem mortas em Sandy Hook

Professora evangélica deu a vida para salvar 17
crianças em Newtown
Victoria Soto era professora na escola Sandy Hook, em Newtown, onde ocorreu o massacre na última semana. Ela salvou a vida de 17 crianças no dia em que Adam Lanza invadiu o local e deixou um saldo de 27 mortos.

A professora de 27 anos reagiu rapidamente quando ouviu tiros perto da sala de aula em que lecionava. Ela disse para seus 17 alunos que aquele barulho era parte de um jogo e para ganhar eles deviam se esconder nos armários da sala de aula e permanecer em silêncio. Todos obedeceram.

De acordo com vários meios de comunicação locais, quando Lanza entrou na sala de aula, Victoria disse que as crianças estavam na aula de educação física no ginásio da escola. Porém, sua explicação não convenceu o assassino. Ele abriu fogo contra um dos armários e ela se jogou em frente às balas para proteger as crianças. Isso lhe custou a vida.

O primo de Victoria, Jim Wiltsie, disse que a professora morreu fazendo o que amava. “Ela amava aquelas crianças. Seu objetivo na vida era ser uma professora para formar jovens”, explica.

Uma de seus amigas, Andrea Crowell, disse que a professora “colocou seus filhos em primeiro lugar. Sempre conversávamos sobre isso. Ela queria fazer o melhor para eles, ensinar-lhes algo novo a cada dia.”

Victoria nasceu em Porto Rico e estudou em Connecticut. Estava fazendo um mestrado em educação especial na Southern Connecticut State University. Ela trabalhou por cinco anos na escola Sandy Hook.

“Eles tinham uma professora que estava mais preocupada com seus alunos do que consigo mesma. Sua atitude mostra seu caráter, empenho e dedicação”, afirmou o prefeito John Stratford Harkins, durante um culto memorial realizado onde estavam presentes cerca de 300 pessoas.

Victoria Soto vivia com seus pais e irmãs. A família frequenta a Igreja Lordship Community Church, na cidade de Stratford. Com informações de CBN.

Fonte: Gospel Prime

Argentina teme “suicídio espiritual” por causa do fim do mundo

O monte Uritorco é um sítio sagrado para os povos originários da região de Córdoba, Argentina. Hoje é uma tradicional...

Argentina teme “suicídio espiritual” por causa
do fim do mundo
O monte Uritorco é um sítio sagrado para os povos originários da região de Córdoba, Argentina. Hoje é uma tradicional área de meditação. Mas entre 20 e 22 de dezembro o acesso à montanha de 1.979 metros estará proibido.

Gustavo Sez, prefeito da cidade de Capilla del Monte, decidiu fechar todos os acessos ao monte. O motivo é prevenir o que foi divulgado pelo Facebook como “suicídio espiritual em massa”. Centenas de pessoas estão reproduzindo o convite por causa da profecia maia que anunciaria o fim do mundo na próxima sexta (21).

As autoridades temem que realmente ocorra um suicídio em massa. Já existem cerca de 15.000 reservas para pessoas se hospedarem em cabanas e hotéis próximos ao monte esta semana. 

Todos os anos a cidade recebe milhares de turistas interessados em práticas esotéricas. Acredita-se que no local já foram registradas visitas de 'OVNIS'.

“Foi uma decisão de consenso, prevenindo qualquer distorção da profecia maia”, explica Gustavo Sez. O prefeito também disse que essa data é “erroneamente interpretado como o fim do mundo”.

Por sua vez, Machenka Jacobella, um dos organizadores do encontro explica: “Fomos inspirados pela grande chamada deste dia, que muitas pessoas ainda confundem com o apocalipse. Trata-se de uma alternativa para estabelecermos uma nova consciência e ordem.” Com informações do jornal Estado de Minas.

Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Costumes Matrimoniais nos Tempos Bíblicos

Casamento, Levirato, Violações do Casamento, Pessoa solteira e Divórcio

Nos tempos bíblicos, o primeiro passo no casamento era dado pelo homem ou por sua família (Gênesis 4:19; 6:2; 12:19; 24:67; Êxodo 2:1). Geralmente, as famílias do casal faziam o arranjo do casamento. Assim Hagar, como chefe da família "o casou [Ismael] com uma mulher da terra do Egito" (Gênesis 21:21).

www.oucaapalavradosenhor.com
Estando Isaque com quarenta anos de idade, era perfeitamente capaz de escolher sua própria esposa (Gênesis 25:20); no entanto, Abraão mandou seu servo a Harã a fim de buscar uma esposa para Isaque (Gênesis 24).

Abraão deu ao servo duas ordens estritas: A noiva não podia ser cananeia, e devia deixar o lar paterno para viver com Isaque na Terra Prometida. Em circunstância alguma devia Isaque voltar a Harã para viver de acordo com o antigo modo de vida da família.

O servo de Abraão encontrou a orientação do Senhor em sua escolha (Gênesis 24:12-32). Então, segundo o costume da Mesopotâmia, ele fez os arranjos com o irmão e a mãe da moça (Gênesis 24:28-29, 33). Ele selou o acordo dando-lhes presentes (um dote) a eles e a Rebeca (Gênesis 24:53).

Finalmente, buscaram o consentimento da própria Rebeca (Gênesis 24:57). Este procedimento era muito semelhante às práticas matrimoniais humanas descritas em antigos textos de Nuzi*.

Em circunstâncias diferentes, ambos os filhos de Isaque ― Jacó e Esaú ― escolheram suas próprias esposas. A escolha de Esaú causou muita amargura de espírito a seus pais (Gênesis 26:34-35; 27:46; 28:8-9); mas a escolha de Jacó encontrou aprovação. Jacó foi enviado à casa de Labão, seu tio, em Harã, onde agiu com a autoridade de seu pai no arranjo para casar-se com Raquel. Em vez de dar um dote a Labão, ele trabalhou durante sete anos. Mas não se costumava permitir que a filha mais moça casasse primeiro, e assim Labão enganou Jacó casando-o com Lia, irmã mais velha de Raquel. Jacó aceitou, pois, a oferta de Labão de trabalhar mais sete anos para obter Raquel. Naquela região, o homem que não tinha filho muitas vezes adotava um herdeiro, dando-lhe a filha como esposa.

Exigia-se que o filho adotivo trabalhasse na família. Se mais tarde nascesse um filho, o adotivo perdia a herança em favor do herdeiro natural. Talvez Labão tenha tencionado adotar a Jacó; mas então lhe nasceram filhos (Gênesis 31:1). Talvez os filhos de Labão tenham sentido ciúmes de Jacó por temerem que ele pudesse reivindicar a herança. De qualquer maneira, Jacó deixou Harã secretamente para voltar à casa paterna em Canaã. Raquel levou consigo os deuses do lar que pertenciam ao pai. Visto como a posse desses deuses era uma reivindicação à herança, Labão saiu no encalço dos fugitivos; mas Raquel ocultou os ídolos de modo que Labão não os encontrasse. Para pacificar o tio, Jacó comprometeu-se a não maltratar as filhas de Labão nem tomar outras esposas (Gênesis 31:50).

Deveríamos notar, especialmente, a tradição do Antigo Testamento do "preço da noiva". Conforme vimos, o marido ou sua família pagava ao pai da noiva um preço por ela para selar o acordo de casamento (cf. Êxodo 22:16-17; Deuteronômio 22:28-29). O preço da noiva nem sempre era pago em dinheiro. Podia ser pago na forma de roupas (Juizes 14:8-20) ou de algum outro artigo valioso. Um preço muitíssimo horrendo foi exigido por Saul, que pediu a Davi prova física de que ele havia matado 100 filisteus (I Samuel 18:25). O pagamento do preço da noiva não significava que a esposa tinha sido vendida ao marido e agora era sua propriedade. Era reconhecimento do valor econômico da filha.

Mais tarde a lei sancionou a prática de comprar uma criada para tornar-se esposa de um homem. Tais leis protegiam as mulheres contra abuso ou maus tratos (Êxodo 21:7-11). Às vezes, o noivo ou sua família dava presentes à noiva também (Gênesis 24:53). Doutras vezes o pai da noiva também lhe dava um presente de casamento, como fez Calebe (Josué 15:15-19). É interessante notar que Faraó deu a cidade de Gézer como presente de casamento à sua filha, esposa de Salomão (1 Reis 9:16). A festa fazia parte importante da cerimônia de casamento. Geralmente era dada pela família da noiva (Gênesis 29:22), mas a família do noivo podia oferecê-la também (Juizes 14:10).

Tanto a noiva como o noivo tinham criados para servi-los (Juizes 14:11; Salmo 45:14; Marcos 2:19). Se fosse um casamento real, a noiva dava suas criadas ao esposo para aumentar a glória da corte dele (Salmo 45:14). Muito embora a noiva se adornasse com jóias e vestimentas bonitas (Salmo 45:13-15; Isaías 49:18), o noivo era o centro de atenção. O Salmista apresenta, não a noiva (como fazem os modernos ocidentais), mas o noivo como feliz e radiante no dia do casamento (Salmo 19:5). Em outras nações do Oriente Próximo, o noivo costumeiramente passava a morar com a família da noiva. Mas em Israel, em geral era a noiva que ia para o lar do marido e se tornava parte de sua família. O direito de herança pertencia ao varão. Se um israelita tinha somente filhas e desejava preservar a herança da família, suas filhas tinham de casar-se dentro da própria tribo porque a herança não podia ser transferida para outra tribo (Números 36:5-9). Um dos mais importantes aspectos da celebração do casamento era o pronunciamento da bênção de Deus sobre a união.

Foi por isto que Isaque abençoou a Jacó antes de enviá-lo a Harã para buscar uma esposa (Gênesis 24:60; 28:1-4). Embora a Bíblia não descreva uma cerimônia matrimonial, supomos que fosse um acontecimento muito público. Jesus compareceu a, pelo menos, uma cerimônia de casamento e abençoou-a. Em suas lições, ele referiu-se a vários aspectos das festividades de casamento, mostrando assim que a pessoa comum tinha familiaridade com tais cerimônias (Mateus 22:1-10; 25:1-3; Marcos 2:19-20; Lucas 14:8).

O LEVIRATO 

www.oucaapalavradosenhor.com
Os israelitas achavam muito importante que o homem tivesse herdeiro. A preservação da herança da propriedade que Deus lhes havia dado, era feita através dos descendentes (cf. Êxodo 15:17-18; Salmo 127; 128). A mulher incapaz de ter filhos muitas vezes era alvo do opróbrio dos vizinhos (Gênesis 30:1-2, 23; 1 Samuel 1:6-10; Lucas 1:25). Ela e a família se recolhiam, então, em ardente oração (Gênesis 25:21; 1 Samuel 1:10-12, 26-28). Surgia situação mais grave se o marido morresse antes de ela ter-lhe dado herdeiro.

Para resolver este problema, deu-se início à prática do levirato. Mencionado pela primeira vez em conexão com a família de Judá (Gênesis 38:8), o levirato mais tarde veio a fazer parte da lei de Moisés (Deut. 25:5-10). Quando uma mulher enviuvava, o irmão do marido morto, de acordo com a lei do levirato, tinha de casar-se com ela. Os filhos deste casamento tornavam-se herdeiros do irmão falecido, a fim de que "o nome deste não se apague em Israel" (Deut. 25:6). Se um homem recusava casar-se com a cunhada viúva, ele sofria a ignomínia pública (Deut. 25:7-10; cf. Rute 4:1-7).

O exemplo mais conhecido deste tipo de casamento foi o de Boaz com Rute. Neste caso, o parente mais próximo não quis casar-se com ela; então Boaz, como o parente mais próximo logo a seguir, agiu como parente resgatador. Havendo ele pago a dívida da herança de Elimeleque, tomou Rute por sua esposa "para suscitar o nome deste [Malom] sobre a sua herança, para que este nome não seja exterminado dentre seus irmãos, e da porta da sua cidade" (Rute 4:10). Davi foi a terceira geração deste casamento, e desta linha veio, mais tarde, Jesus Cristo (Rute 4:17; Romanos 1:3).

VIOLAÇÕES DO CASAMENTO

Embora Deus tenha ordenado o casamento como uma relação sagrada entre um homem e uma mulher, logo ele foi corrompido quando alguns homens tomaram duas esposas (cf. Gênesis 4:19). O casamento misto com pessoas estrangeiras e a adoção de formas pagãs complicaram o problema. A Bíblia registra que Abraão seguiu o costume pagão de gerar filho que lhe fosse herdeiro por via de uma escrava, porque sua esposa era estéril. "Toma, pois, a minha serva", rogou Sara ao marido, "e assim me edificarei com filhos por meio dela" (Gênesis 16:2). A escrava, Hagar, logo deu um filho a Abraão. Mais tarde, Sara também deu à luz um filho.

www.oucaapalavradosenhor.com
A arrogância de Hagar afrontou Sara e levou-a a tratar Hagar com severidade. Quando Sara viu Ismael caçoando de seu próprio filho, achou que ela já havia suportado o suficiente. Exigiu que Abraão mandasse Hagar embora. Visto como Hagar lhe havia dado um filho, Abraão não podia vendê-la como escrava. Deu liberdade a Hagar e despediu-a com um presente (Gênesis 21:14; 25:6). Jacó foi outro patriarca hebreu que seguiu costumes matrimoniais pagãos. Jacó tomou duas esposas porque seu tio o ludibriou, casando-o com a mulher errada (Gênesis 29:21-30).

Quando Raquel percebeu que era estéril, deu a Jacó sua serva "para que eu traga filhos ao meu colo" (Gênesis 30:3-6). Lia ficou enciumada e deu a Jacó sua própria serva para ter mais filhos em nome dela (Gênesis 30:9-13). Desse modo Jacó teve duas esposas e duas concubinas, mas ele deu status igual a todos os seus filhos como herdeiros da aliança (Gênesis 46:8-27; 49). A começar com Davi, os reis de Israel deram-se ao luxo de ter muitas esposas e concubinas, muito embora Deus lhes tivesse ordenado, especificamente, que não fizessem tal coisa (Deut. 17:17). Esta prática conferia-lhes status social e os capacitava a fazer várias alianças políticas (2 Samuel 3:2-5; 5:13-16; 12:7-10; 1 Reis 3:1; 11:1-4).

Davi caiu em adultério com Bate-Seba e finalmente cometeu homicídio a fim de casar-se com ela. A morte era o castigo de rotina para este pecado (Levítico 20:10; Deut. 22:22). Mas em vez de tirar a vida de Davi, Deus decretou que o filho de Davi e Bate-Seba deveria morrer, e que haveria luta contra Davi em sua própria casa (2 Samuel 12:1-23). Salomão também foi castigado por desobedecer às ordens de Deus concernentes ao casamento. Suas muitas esposas estrangeiras levaram-no à idolatria (1 Reis 11:4-5). A lei mosaica protegia as concubinas e as esposas múltiplas, mas não com o fito de sancionar a prática. A lei dava status secundário às concubinas e a seus filhos a fim de proteger estas vítimas inocentes da sensualidade descontrolada (Êxodo 21:7-11; Deut. 21:10-17).

Deveríamos observar a concessão da lei no que tange a essas práticas à luz do comentário de Jesus sobre o divórcio: "Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; entretanto, não foi assim desde o princípio" (Mateus 19:8). Malaquias denunciou o abuso e a negligência que uma esposa sofria quando o marido se voltava para uma mulher pagã e repudiava a primeira. 

O pacto do casamento chamava-a a produzir "semente piedosa"; mas a infidelidade do homem levou-o a ignorar suas responsabilidades para com ela (Malaquias 2:11, 14-16). A lei mosaica não permitia aos israelitas casar-se com mulheres estrangeiras (Deut. 7:3) porque elas adoravam outros deuses. Quando os israelitas voltaram do cativeiro, foram avisados de que o casamento com mulheres estrangeiras era contrário à lei de Deus. Esdras e Neemias falaram sobre o assunto muitas vezes (Esdras 10; Neemias 10:30; 13:23-28). Neemias censurou sua geração, dizendo: "Não pecou nisto Salomão, rei de Israel? ...Não obstante isso as mulheres estrangeiras o fizeram cair no pecado" (Neemias 13:26; cf. 1 Reis 11:4-5).

Esdras exigiu que todo homem pusesse fim ao seu relacionamento com esposa estrangeira. Os que recusaram, foram expulsos da congregação e seus bens destruídos (Esdras 10:8). A relação sexual que Deus tinha em mente era a monogamia ― um homem e uma mulher. Mas devido às paixões humanas degradadas, a lei de Deus precisou proibir pecados sexuais específicos (Levítico 18:1-30; 20:10-24; Deut. 27:20-23). Mesmo assim, alguns homens, desavergonhadamente, buscaram prostitutas (Gênesis 38:15-23; Juizes 16:1).

O livro de Provérbios adverte com detalhes contra mulheres lascivas e vis que instigam os jovens nas ruas (Provérbios 2:16-19; 5:1-23; 6:20-35). A prostituição do culto cananeu era um grave abuso, que de quando em quando era praticada em Israel (I Samuel 2:22-25; I Reis 15:12; II Reis 23:7; Oséias 4:13-14; cf. Deut. 23:17). A imoralidade sexual encabeça diversas listas de pecados citadas na Bíblia (Marcos 7:21; Romanos 1:24-27; I Coríntios 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:5). Todo pecado sexual desfigura a imagem de Deus no homem. Deus advertiu que destruiria toda sociedade que permitisse a continuação de tal pecado (Levítico 18:24-29).

A PESSOA SOLTEIRA

Por suas palavras e por sua própria vida de solteiro, Jesus mostrou que o casamento não era um fim em si mesmo, nem essencial à integridade da pessoa. Como servo de Deus, a pessoa podia não ser chamada para ter um companheiro e filhos. O discípulo cristão podia ter de esquecer pais e possessões por amor do reino de Deus (Lucas 18:29; cf. Mateus 19:29; Marcos 10:29-30). Paulo desejava que todos os homens estivessem contentes por viver sem casar-se (I Coríntios 7:7-8). Ele encontrava plena liberdade e inteireza em consagrar-se "desimpedidamente, ao Senhor" (II Coríntios 7:35). Mas reconhecia que a pessoa que não tem o dom do autocontrole nesta área deve casar-se, para que não peque (I Coríntios 7:9, 36).

www.oucaapalavradosenhor.com

Casal real. Este relevo pintado em pedra calcária, de cerca de 1370 a. C, retrata uma rainha egípcia oferecendo flores ao rei, que despreocupadamente se apoia em seu bastão. Esta e outras inscrições mostram que a rainha desempenhava papel secundário na família real.

DIVÓRCIO

Os biblicistas discordam quanto ao modo de Jesus e Paulo interpretarem a lei mosaica concernente ao divórcio. Não obstante, as provisões do Antigo Testamento são perfeitamente claras.

A. Lei mosaica. A lei de Moisés permitia que um homem repudiasse sua mulher quando "ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela" (Deuteronômio 24:1). O objetivo primário desta legislação era impedi-lo de tomá-la de novo depois que ela se houvesse casado com outro homem; isto teria sido "abominação perante o Senhor" (Deut. 24:4). Supunha-se que a lei desestimularia o divórcio em vez de incentivá-lo. Ela exigia um "termo de divórcio" - um documento público garantindo à mulher o direito de casar-se de novo sem sanção civil ou religiosa-. O divórcio não podia ser feito no âmbito privado.

O motivo aceitável para garantir o divórcio era que houvesse alguma "coisa indecente". Os tipos específicos de "indecência" tinham suas próprias penalidades. Por exemplo, o adultério acarretava a morte por apedrejamento. Se o homem acreditava que sua esposa não era virgem por ocasião do casamento, ele podia levá-la aos anciãos da cidade. Se a julgassem culpada, a punição seria a morte (Deut. 22:13-21). Contudo, se o homem houvesse acusado falsamente a esposa, ele seria castigado e devia pagar ao pai dela o dobro do preço usual da noiva. Quando o marido suspeitava que a esposa havia adulterado, ele a levava ao sacerdote, que lhe aplicava a "lei de ciúmes". Tratava-se de um julgamento por "provação", típico das antigas culturas do Oriente Próximo. A mulher devia tomar a água amargosa. Se ela fosse inocente, então a água não lhe faria mal. Se fosse culpada, ficaria doente. Nesse caso ela era apedrejada até morrer como adúltera (Números 5:11-31).

Embora a lei de Moisés permitisse ao homem divorciar-se da esposa, esta não tinha permissão para divorciar-se do marido por motivo algum. Muitas mulheres provavelmente escaparam de circunstâncias desagradáveis sem o termo de divórcio (cf. Juizes 19:2). Legalmente a esposa estava sujeita ao marido enquanto ambos vivessem ou até que ele a repudiasse. Se fosse dado à mulher um certificado de divórcio, ela podia casar-se de novo com qualquer homem, exceto com um sacerdote (Levítico 21:7, 14; Ezequiel 44:22). Contudo, o novo casamento impedia-a com respeito ao primeiro marido - isto é, ele não poderia casar-se de novo com ela, porque ela havia, de fato, cometido adultério contra ele (cf. Mateus 5:32). A despeito das provisões que permitiam o divórcio, Deus não o aprovava. "O Senhor Deus de Israel diz que odeia o repúdio"; ele chamou-o de "violência" e de "infidelidade" (Malaquias 2:16).

Divórcio na Babilônia

O casamento é um ritual antigo; também o é o divórcio. Talvez nada haja tão fundamental numa cultura como suas normas concernentes ao relacionamento entre um homem e uma mulher. Hamurabi, rei babilônio que reinou de 1728 a 1686 a.C. redigiu intricadas leis conhecidas como o Código de Hamurabi. Essas leis lidam com todos os aspectos da vida babilônica, incluindo o divórcio. As leis de divórcio de Hamurabi eram quase tão complicadas quanto as de nosso tempo. Um marido babilônio podia simplesmente dizer à esposa: "Tu não és minha esposa" (ul assati atti), ou que ele a "havia deixado" ou a "havia repudiado". Ele lhe dava "dinheiro de despedida" ou "dinheiro de divórcio". Às vezes se dizia que ele havia "cortado a orla de seu vestido". Uma vez que o vestido muitas vezes simbolizava a pessoa que o usava, isto queria dizer que o marido havia cortado o vínculo matrimonial com a esposa.

Suas palavras eram um decreto legal de divórcio. A esposa babilônia podia dizer que "odiava" o marido ou que ela o "deixou", o que significa que ela se recusava a ter relações sexuais com ele. Contudo, nada do que a mulher dissesse podia dissolver o casamento. Ela não tinha o poder de divorciar-se do marido sem consentimento de um tribunal. O divórcio não era problema a não ser que o casamento tivesse sido formalizado. "Se um homem adquire uma esposa, mas não redigiu os contratos para ela, essa mulher não é esposa", segundo o Código de Hamurabi. Contudo, uma vez que as pessoas fossem legalmente casadas, as condições e consequências do divórcio estavam claramente traçadas no Código.

Havia leis de divórcio concernentes a casamentos não consumados, casamentos sem filhos, casamento com uma sacerdotisa, casamento em que o marido era levado cativo durante a guerra, casamento em que a esposa ficava gravemente enferma; e sempre havia provisões específicas acerca de quem devia receber a soma de dinheiro. Um marido podia divorciar-se da esposa quase a seu bel-prazer. Contudo, se ela não era achada em falta, o marido tinha de dar-lhe o dote, muitas vezes uma grande parte de sua propriedade. Isto protegia a esposa de divórcio caprichoso ou casual.

Se houvesse mau procedimento por parte do marido ou da esposa, esperava-se que os tribunais avaliassem o castigo. Uma mulher nunca podia iniciar o processo de divórcio; ela devia esperar que o marido recorresse ao tribunal. Se a mulher não podia provar sua própria inocência e a culpa do marido, ela era afogada. Desnecessário é dizer que só em casos extremos uma mulher buscava o divórcio. Se o marido fosse achado em falta, a esposa "não incorre em castigo" por sua recusa a direitos conjugais e podia retornar à casa paterna.

Uma mulher podia até ser repudiada se ela fosse "uma borboleta, negligenciando assim sua casa e trazendo humilhação ao esposo". Se achada culpada deste crime, "eles lançavam essa mulher à água". Nada era sagrado ou perpétuo no casamento na Babilônia. Ele parece ter sido um acordo secular antes que um compromisso religioso ou moral.

www.oucaapalavradosenhor.com
B. Ensinos de Jesus. No tempo de Jesus havia muita confusão acerca das bases para o divórcio. Os rabinos não estavam de acordo sobre o que constituía o "indecente" de Deut. 24:1. Havia duas opiniões. Os que seguiam o rabino Shammai achavam que o adultério era a única base para o divórcio. Os seguidores do rabino Hillel aceitavam diversas razões para o divórcio, incluindo coisas tais como cozinhar mal. Os Evangelhos registram quatro declarações de Jesus concernentes ao divórcio. Em duas delas, ele permitiu o divórcio no caso de adultério. Em Mateus 5:32, Jesus comentou a posição tanto da mulher quanto a do seu marido: "Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério." Em outra declaração, Jesus falou da posição do homem que repudiava sua mulher: "Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de adultério, e casar com outra, comete adultério" (Mateus 19:9). Essas duas afirmativas parecem permitir o divórcio na base da infidelidade.

Contudo, em dois outros contextos, Jesus não parece dar aprovação nenhuma ao divórcio. Em Marcos 10:11-12 ele disse: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério." Em Lucas 16:18, Jesus faz uma declaração semelhante: "Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido, também comete adúltero." Como é que as declarações de Jesus permitindo o divórcio por infidelidade se harmonizam com as declarações que parecem proibi-lo inteiramente? A primeira pista encontra-se nas conversações de Jesus com os fariseus (Marcos 10:5-9; Lucas 16:18), nas quais ele insiste em que o divórcio é contrário ao plano de Deus para o casamento.

Embora a lei de Moisés permitisse o divórcio, era apenas uma concessão provisória e relutante. Jesus contraditou a lei ao declarar que, mesmo se o casal divorciado não tivesse sido sexualmente infiel um ao outro, aos olhos de Deus cometeriam adultério se agora se casassem com outros parceiros. Note-se que as declarações de Jesus fazem parte das conversações com os fariseus acerca da lei mosaica, a qual eles acreditavam sancionava o divórcio por outros motivos além do adultério (Deut. 24:1-4). O ponto central de Jesus era que o divórcio nunca deveria ser considerado bom, nem deveria ser tomado levianamente. Assim, em sua declaração citada em Lucas 16:18, ele nem mesmo menciona o assunto do adultério.

(Evidentemente, Marcos 10:5-9 registra apenas as palavras de Jesus que se relacionam com o ponto central da conversação.) Nas duas passagens de Mateus (uma delas é um relato completo do que está registrado em Marcos 10), Jesus permite o divórcio por um motivo somente ― "imoralidade", ou intercurso sexual ilícito. O pensamento de Jesus é claro: ao criar uma união sexual com alguém que não seja o parceiro matrimonial, a pessoa dissolve seu casamento. Neste caso, o decreto de divórcio simplesmente reflete o fato de que o casamento já foi rompido.

O homem que se divorcia de sua esposa por esta causa "não a faz adúltera", pois ela já o é. O divórcio por imoralidade geralmente liberta o parceiro inocente para casar de novo sem incorrer na culpa de adultério (Mateus 19:9), mas às vezes este ponto é questionado. Embora Jesus permitisse o divórcio por adultério, ele não o exigiu. Muito ao contrário: Insistindo em que o divórcio rompe o plano de Deus para o casamento, ele abriu a porta ao arrependimento, ao perdão e à cura num casamento infiel, como fez no caso de outras relações desfeitas pelo pecado. A reconciliação era o método de Jesus para solucionar os problemas
matrimoniais.

Deus havia demonstrado esta forma de reconciliação e perdão quando mandou Oséias casar-se com uma prostituta, depois lhe disse que a resgatasse após ela ter-se vendido a outro homem. Deus perdoou a Israel exatamente assim. Quando o povo de Israel continuou a adorar ídolos, Deus o enviou para o cativeiro; mas ele o redimiu e o trouxe de volta para si (Jeremias 3:1-14; cf. Isaías 54).

C. Ensinos de Paulo. Em I Coríntios 7:15, Paulo diz que um cristão cujo consorte retirou-se do casamento devia estar livre para formalizar o divórcio: "... se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos não fica sujeito à servidão, nem o irmão, nem a irmã." 2 Não obstante, Paulo incentiva o crente a manter o casamento, na esperança de que o parceiro incrédulo venha a ser salvo e os filhos não sofram.

Evidentemente, Paulo está pensando em pessoas que se casaram antes da conversão, porque ele diz aos crentes que nunca se casem com incrédulos (I Coríntios 7:39;II Coríntios 6:14-18). Observe-se que esta situação é bem diferente daquela que Jesus mencionou no episódio narrado em Mateus 19 e Marcos 10. Jesus estava falando aos mestres da Lei - em realidade, aos maus intérpretes da Lei - ao passo que Paulo falava aos cristãos, muitos deles gentios que nunca tinham vivido sob a Lei de Moisés. Os leitores de Paulo haviam mudado seu modo de vida após o casamento, e tentavam influenciar seus cônjuges a fazerem o mesmo. Eles eram obrigados a pensar não somente em seu próprio bem-estar, mas também no bem-estar dos cônjuges e filhos. Por essas razões, e pelo fato de que a monogamia é o plano de Deus, os casamentos devem ser mantidos sem separação. Paulo procurava desestimular o divórcio, a despeito de ser prática-indubitavelmente comum na cultura greco-romana da Corinto pagã. Em assim fazendo, ele se revelava como verdadeiro e leal porta-voz da Lei.

* Veja E. A. Speiser, The Anchor Bible: Gênesis (Nova Iorque: Doubleday and Company, 1964), pp. 182-185.
2 Alguns sustentam que esta frase ― "não fica sujeito à servidão" ― significa que o cônjuge cristão abandonado pode legalmente passar do divórcio para novo casamento. Mas outros eruditos questionam esta interpretação
Fonte: TENNEY, Merril C. ; PACKER, J.I.; WHITE, William Jr. Vida Cotidiana nos Tempos Bíblicos: 1ª Ed. São Paulo. Editora Vida, 1988.

Volte sempre

Romanos 14:9

SIGA-NOS NO TWITTER

O nosso endereço no Twitter é:
oucaapalavrads
Será um prazer ter vc conosco.

OUÇA A PALAVRA DO SENHOR.

Pesquisar este blog

Esta foi a sua vida

SEJA BEM VINDO AO OUÇA A PALAVRA DO SENHOR

ESPERAMOS PODER CONTRIBUIR PARA O CRESCIMENTO DE SUA FÉ.