A nova lei pode criar tensão na região, pois a Palestina já declarou que jamais irá reconhecê-lo como tal
Israel pode ter uma lei que estabelece o país como um Estado judeu. O pedido partiu do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, como resposta à Palestina que recusou reconhecer tal condição durante as negociações de paz.
Netanyahu declarou nesta quinta-feira (1), durante discurso em Tel Aviv, que irá promover “uma Lei Básica” definindo o país como “Estado-nação do povo judeu”.
Os palestinos temem que tal lei venha promover discriminação contra a minoria árabe que vive em Israel, que representa um quinto da população. Outro temor comum entre eles é que, com a nova lei, o Estado se negue a receber os refugiados palestinos que saíram do país durante as guerras que acontecem na região desde 1948.
Israel conta com o apoio dos Estados Unidos para consagrar a legislação que o tornará como um Estado judeu, o que pode complicar ainda mais os esforços para as negociações de paz na região.
O premiê afirma que na Declaração de Independência de Israel, assinada em 1948, a definição de uma nação judaica já estava dentro do conceito, e que aqueles que são contra estão desafiando o direito de Israel existir.
A região vive em constante conflito há 66 anos por conta da criação do Estado de Israel. Os palestinos reivindicam boa parte da terra, incluindo Jerusalém Oriental. A cidade completa (parte oriental e ocidental) é a capital israelense.
Na semana passada o presidente palestino, Mahmud Abbas, declarou que seu povo jamais irá reconhecer Israel como um Estado judeu. “Não aceitaremos nunca reconhecer um Estado judeu”, disse ele aumentando a crise na região. O governo da Palestina aceitou firmar acordo com o Hamas, grupo considerado por Israel como terrorista.
Juntos, governo palestino e Hamas, pretendem somar forças para eleger o novo presidente que deve continuar com as ideias de Abbas. Por conta dessa ligação, o acordo de paz que estava há seis anos em negociação foi cancelado. Com informações Reuters.
Primeiro-ministro quer estabelecer Israel como Estado judeu |
Netanyahu declarou nesta quinta-feira (1), durante discurso em Tel Aviv, que irá promover “uma Lei Básica” definindo o país como “Estado-nação do povo judeu”.
Os palestinos temem que tal lei venha promover discriminação contra a minoria árabe que vive em Israel, que representa um quinto da população. Outro temor comum entre eles é que, com a nova lei, o Estado se negue a receber os refugiados palestinos que saíram do país durante as guerras que acontecem na região desde 1948.
Israel conta com o apoio dos Estados Unidos para consagrar a legislação que o tornará como um Estado judeu, o que pode complicar ainda mais os esforços para as negociações de paz na região.
O premiê afirma que na Declaração de Independência de Israel, assinada em 1948, a definição de uma nação judaica já estava dentro do conceito, e que aqueles que são contra estão desafiando o direito de Israel existir.
A região vive em constante conflito há 66 anos por conta da criação do Estado de Israel. Os palestinos reivindicam boa parte da terra, incluindo Jerusalém Oriental. A cidade completa (parte oriental e ocidental) é a capital israelense.
Na semana passada o presidente palestino, Mahmud Abbas, declarou que seu povo jamais irá reconhecer Israel como um Estado judeu. “Não aceitaremos nunca reconhecer um Estado judeu”, disse ele aumentando a crise na região. O governo da Palestina aceitou firmar acordo com o Hamas, grupo considerado por Israel como terrorista.
Juntos, governo palestino e Hamas, pretendem somar forças para eleger o novo presidente que deve continuar com as ideias de Abbas. Por conta dessa ligação, o acordo de paz que estava há seis anos em negociação foi cancelado. Com informações Reuters.
Fonte: Gospel Prime
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