CONTATO

E-MAIL PARA CONTATO:
oucaapalavradosenhor@oucaapalavradosenhor.com

quarta-feira, 2 de abril de 2014

A Queda de Babilônia é Anunciada

"E outro anjo seguiu dizendo: Caiu, caiu Babilônia, aquela grande cidade, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição."
(Apoc. 14:8)

Ainda na mesma visão, aparece outro anjo anunciando a queda de Babilônia, "a grande cidade". As palavras do anjo são idênticas às proferidas por Isaías. A Babilônia dos dias de Isaías caiu com a mesma rapidez. Cumprimento este que o profeta descreve como colheita (Is 21.9,10). Mas a ruína de que fala João é ainda maior.

A expressão "aquela grande cidade" sugere-nos Daniel 4.30. Nesta passagem, Nabucodonosor mostra todo o seu orgulho: "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real com o meu grandioso poder, e para a glória de minha majestade?" Babilônia era o centro da religião e do comércio na região da Mesopotâmia nos tempos antigos. Os assírios haviam feito dela uma de suas capitais no tempo de Isaías. Apesar de ter sido destruída pelo rei Senaqueribe, seu filho, Esak-Naddon, reconstruiu-a, e logo fê-la retomar sua liderança nos campos religioso e econômico. Tal hegemonia durou até Alexandre, o Grande. Fizera-se, assim, um tipo da Babilônia de Apocalipse.

A Babilônia vista por João caiu por ter dado de beber o vinho de sua prostituição "a todas as nações". Dar de beber, nos tempos bíblicos, significa irrigar um campo, ou saturar alguma coisa com líquido. Babilônia havia saturado de tal maneira as nações com a sua idolatria, imoralidade sexual e desvio de comportamento, que a sua paixão tornara-se em fúria. Apesar de o anjo ter proclamado o evangelho eterno, e mostrado que até mesmo o julgamento tinha a finalidade de encorajar o povo a adorar a Deus, nem assim as nações o adoraram.

Nos dias de Daniel, Nabucodonosor exigiu que os três companheiros do profeta se juntassem à multidão na adoração da estátua de ouro. Como eles se recusassem, o rei lançou-os na fornalha de fogo ardente, mas nada lhes aconteceu. Sob este prisma, Roma chegou a ser considerada a Babilônia nos dias de João, por perseguir os cristãos que se recusavam a adorar o imperador. De igual modo, a Babilônia do Anticristo atormentará e matará os que não o adorarem.

Acreditam alguns que a "grande prostituta" (ou Babilônia) será uma espécie de império romano reavivado. Outros preferem ficar com uma Babilônia construída às margens do rio Eufrates. Ainda outros veem-na como o centro religioso e comercial da época. De uma forma ou de outra, é o sistema mundial que estará vivendo sob a égide babilônica, integrando como um todo a descrição de Daniel 2 e o animal terrível e espantoso do capítulo 7 do mesmo livro. A coisa mais importante a ser notada é que será necessário julgar e destruir esta força poderosa para criar espaço para o reinado de Cristo e a sua noiva pura e imaculada - a Igreja, durante o período do Milênio.

A queda de Babilônia mencionada neste capítulo é descrita também nos capítulos 17 e 18. Aqui, temos mais detalhes sobre esta Babilônia, que nos levam a vê-la realmente como uma cidade. Ela estará liderando, ou representando, um sistema mundial como um todo, nos aspectos político, religioso e comercial. Tal sistema estará todo permeado pela imoralidade e pela corrupção. Como todo o mundo estará comprometido com ela; há de receber a mesma paga da justiça divina.

Os Adoradores da Besta Sofrerão a Ira de Deus (Ap 14.9-11)

"E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E o fumo do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome."

À medida que a visão avança, João vê um terceiro anjo. Sua mensagem prossegue como um aviso da seriedade do juízo vindouro. Ele também fala "com grande voz" para que todos ouçam. Se alguém vier a adorar a besta, e a tomar-lhe a marca, não escapará do juízo vindouro. Quão grande é o contraste entre tormento eterno e a morte que o Anticristo infligirá sobre os que se recusarem a tomar a marca da besta!

Os que adorarem a besta, tomarão o vinho da cólera divina misturado no cálice de sua ira. Tomarão esse vinho "sem mistura"; isto é: não diluído. Apesar de thumou ser traduzido em português como "cólera", "ira" e "furor"; e apesar de orges ser traduzido como o derramamento da ira de Deus contra o pecado e o mal, nenhum dos dois termos indica algo emocional da parte do Altíssimo. Ambas as palavras, juntas, dão ênfase ao santo e justo julgamento divino contra o pecado. Embora Deus ame o mundo, sabe o quanto o pecado prejudica o homem. Eis porque Ele odeia o pecado; sua santidade exige que este seja julgado. Consequentemente, os que praticam o pecado, fazendo deste o seu estilo de vida, terão de sofrer a ira divina no juízo.

Mais adiante é dito que os tais serão "atormentados com fogo e enxofre na presença dos santos anjos, e... do Cordeiro". Esta é uma expressão forte. Significa que a agonia dos que estiverem no lago de fogo será também revestida de vergonha. Hão de ver o que perderam, tal qual aconteceu ao rico que, no hades, via a bem-aventurança de Lázaro no seio de Abraão (Lc 16.23). No juízo final, porém, não há indicação de que o contrário aconteça. Os santos do Novo Testamento não hão de ver o sofrimento dos ímpios. somente a presença de anjos e do Cordeiro é mencionada. Os que adoram a besta e tomam-lhe a marca jamais terão descanso; "a fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos".

Algumas denominações ensinam que o tormento dos ímpios será temporário. Uma delas, por exemplo, diz que, como o lago de fogo exterminará os pecadores, estes simplesmente deixarão de existir. A Bíblia, porém, descreve o fogo do juízo como "inextinguível" (Mt 3.12; Mc 9.43-45; Lc 3.17). Pela sua própria natureza, jamais será apagado; é o castigo eterno. Outro grupo afirma ser a purificação o propósito final do lago do fogo, visando a reconciliação não somente dos ímpios como a do próprio Satanás. Tal doutrina, entretanto, nega a necessidade da cruz. A Bíblia mostra que a cruz e a ressurreição de Jesus constituem o ponto central do plano de Deus. Se houver salvação por meio do lago de fogo, então Pedro errou ao declarar: "Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At 4.12).

A natureza eterna do juízo é assim descrita por João: "a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos". Não é de se admirar que Jesus haja declarado que haverá choro e ranger de dentes quando, os que se acharem nas trevas exteriores (fora do novo céu e da nova terra), virem, do outro lado, a iluminada Nova Jerusalém, e se aperceberem de tudo quanto perderam (Mt 25.30,41).

Continua...

Fonte: HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que Brevemente Devem Acontecer: 7ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
Imagens ilustrativas: Google images

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente à vontade. Opine, concorde, discorde (é um direito seu), apenas seja coerente com a postagem. Evite comentar anonimamente, caso contrário, poderemos optar por não publicar seu comentário. Se tiver um Blog, deixe o seu endereço para retribuirmos. Os comentários podem não refletir nossa opinião, pois os mesmos são de responsabilidade dos leitores do Blog. Obrigado por deixar o seu comentário.

Volte sempre

Romanos 14:9

SIGA-NOS NO TWITTER

O nosso endereço no Twitter é:
oucaapalavrads
Será um prazer ter vc conosco.

OUÇA A PALAVRA DO SENHOR.

Pesquisar este blog

Esta foi a sua vida

SEJA BEM VINDO AO OUÇA A PALAVRA DO SENHOR

ESPERAMOS PODER CONTRIBUIR PARA O CRESCIMENTO DE SUA FÉ.