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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Por que Jesus instruiu os seus discípulos que não dissessem a ninguém ser ele o Cristo?

"...fazei discípulos de todas as nações"
"Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo."
(Mateus 16:20)

Jesus comissionou os seus discípulos: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28:19). Todavia, vez após vez, durante todo o seu ministério, Jesus insistiu com os seus seguidores que "a ninguém dissessem ser ele o Cristo" (cf. Mt 8:4; 16:20; 17:9; Mc 7:36; 8:30; 9:9; Lc 5:14; 8:56; 9:21).

Isso não contradiz sua grande comissão?

Esse problema é facilmente resolvido se certas coisas forem lembradas.

Primeiro, com frequência havia uma condição estabelecida ou implícita para essa ordem de Jesus, de que não deveriam falar a ninguém. Em certa ocasião Jesus disse claramente a seus discípulos "que não divulgassem... até ao dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos" (Mc 9:9; cf. Mt 17:9).

Não há contradição entre isso e o seu pronunciamento para proclamarem a todo o mundo, feito depois que ele ressurgiu dentre os mortos (em Mt 28:19).

Segundo, às vezes Jesus estava simplesmente tentando manter controle sobre as multidões, de forma a poder continuar com o seu ministério. Marcos escreve: "Mas lhes ordenou que a ninguém dissessem; contudo, quanto mais recomendava, tanto mais eles o divulgavam" (Mc 7:36).

De igual modo, Lucas relata que imediatamente depois de Jesus ter instruído o leproso que fora curado que "a ninguém o dissesse" (Lc 5:14), "o que se dizia a seu respeito cada vez mais se divulgava ... ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava" (vv. 15-16).

Finalmente, Jesus não queria exibir em público o que ele dizia ser como Messias, em especial entre os judeus, porque eles tinham uma falsa expectativa: esperavam um redentor político, que os libertaria do jugo de Roma. Em certa ocasião, eles até mesmo quiseram fazê-lo rei pela força, por causa dos sinais que Jesus fizera (veja Jo 6:14-15).

Desde que esse não era o seu propósito, ele se retirava do meio deles, pois o seu propósito era morrer na cruz por causa de nossos pecados (Mc 10:45 ejo 10:10,15).

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

Sandy diz que Feliciano tem cabeça “atrasada e retrógrada”, pastor responde

Pelo Twitter o parlamentar evangélico disse que um dia todos saberão da verdade

Sandy diz que Feliciano tem cabeça "atrasada e retrógrada"
A cantora Sandy esteve no programa da Eliana neste domingo (27) participando do quadro “Rede da Fama”. Ao ser questionada se ela aceitaria ter o deputado pastor Marco Feliciano como amigo nas redes sociais a cantora disse que não e criticou o parlamentar evangélico.

“Não aceito. Ele é um político. Ele deveria resolver coisas pelo Brasil. É um cara que pode colocar a mão na massa e resolver os problemas do povo. Mas, ele tem uma cabeça muito atrasada e retrógrada. Não tem nada a ver com o momento em que estamos vivendo. Ele está muito atrasado. O preconceito tem que ficar para trás. Fora Feliciano”, disse.

Sandy se refere ao posicionamento do pastor evangélico quanto ao homossexualismo. Desde que assumiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara o deputado tem sido alvo de críticas por parte da imprensa e movimentos homossexuais.

Pelo Twitter, Feliciano se manifestou sobre as declarações de Sandy dizendo que sempre orou e que vai continuar orando pela cantora e por sua família que, inclusive, tem muitos evangélicos.

“Com certeza ela é como a maioria, lê na internet e vê na mídia, e não busca conhecer a verdade”, escreveu o deputado. “@SandyLeah e @Eliana amo a todos, independente do que sejam ou como sejam. Sou cristão e pai de família. E não me importo com o que a mídia diz”.

Em outra postagem ele encerrou o assunto dizendo que um dia todos saberão a verdade. “Um dia a verdade virá a tona. Sucesso pra vocês sempre! E que Deus proteja Sandy e Eliana em nome de Jesus! Abraços”.


Fonte: Gospel Prime

domingo, 27 de outubro de 2013

Pedro é a rocha sobre a qual a igreja é construída?

Imagem Ilustrativa: GoogleImagens
"Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela..."
(Mateus 16:18)

Os católicos romanos usam esta passagem como base da sua crença na supremacia de Pedro, isto é, que ele é a rocha sobre a qual a Igreja é construída. Mas Paulo disse que a igreja é construída em Cristo, não em Pedro (I Co 3:11).

Será que Pedro é a "rocha" nessa passagem?

Há diferentes modos de se entender essa passagem, mas nenhum deles dá suporte à posição católica romana quanto a ser a igreja construída sobre São Pedro, que teria sido o primeiro papa - infalível em todos os seus pronunciamentos oficiais em questões de fé e de doutrina. Isso é evidente por muitas razões.

Em primeiro lugar, Pedro era casado (Mt 8:14), e os papas não se casam. Se o primeiro papa pôde ser casado, questiona-se então o pronunciamento posterior proibindo o casamento de todo sacerdote (inclusive do papa).

Em segundo lugar, Pedro não era infalível em suas visões quanto à vida cristã. Até mesmo Paulo teve de adverti-lo quanto à sua hipocrisia, porque ele não procedia "corretamente segundo a verdade do Evangelho" (Gl 2:14).

Em terceiro lugar
, a Bíblia claramente afirma que Cristo é o fundamento da igreja cristã, insistindo que "ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (I Co 3:11).

Em quarto lugar, a respeito do único sentido em que Pedro desempenhou um papel de fundamento da igreja, isso ele compartilhou com todos os demais apóstolos, que também tiveram esse papel. Pedro não foi o único. Nesse sentido, Paulo declarou que a igreja é edificada "sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Jesus Cristo, a pedra angular" (Ef 2:20). De fato, a Igreja primitiva perseverou com firmeza na "doutrina dos apóstolos" [não na de Pedro somente] (At 2:42). Até mesmo "as chaves do reino dos céus", que foram dadas a Pedro (Mt 16:19), foram dadas também a todos os discípulos (cf. Mt 18:1,18).

Em quinto lugar
, não há indicação alguma de que Pedro tenha sido o chefe da igreja primitiva. Quando o primeiro concilio reuniu-se em Jerusalém, Pedro apenas teve a função de introduzir o assunto (At 15:6-11). Tiago parece ter tido uma posição mais importante, assumindo a reunião, dando o seu parecer e fazendo o pronunciamento final (cf. At 15:13-21). Em nenhum evento Pedro é referido como sendo "coluna" da Igreja. Ao contrário, Paulo fala de "colunas" (no plural), tais como "Tiago, Cefas e João" (Gl 2:9). Pedro (aqui chamado de Cefas) nem mesmo foi o primeiro citado entre as colunas.

Em sexto lugar, muitos intérpretes evangélicos acreditam que a referência de Jesus a "esta pedra" (Mt 16:18), sobre a qual sua Igreja seria construída, era para o firme (como uma rocha) testemunho de Pedro de que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16:16). Mas mesmo que essa pedra viesse a referir a Pedro (Petros, pedra), o que é certamente uma possível interpretação, ele seria apenas uma pedra no fundamento apostólico da Igreja (Mt 16:18), mas ele não é a Rocha. Nem ainda ele seria a única pedra apostólica. Até mesmo o próprio Pedro admitiu que Cristo é "a principal pedra, angular" (I Pe 2:7), e Paulo observa que os outros apóstolos são todos partes desse "fundamento" (Ef 2:20).

Para saber mais, leia "O Papa - Sobre esta Pedra?"

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

sábado, 26 de outubro de 2013

Por que esse registro da confissão de Pedro difere dos registros de Marcos e Lucas?

A confissão de Pedro sobre quem é Cristo, feita em Cesareia de Filipe, apresenta-se diferentemente nos três evangelhos:
Mateus: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." (Mat. 16:16)
Marcos: "Tu és o Cristo" (8:29).
Lucas: "És o Cristo de Deus" (9:20).

Se a Bíblia é a inspirada Palavra de Deus, por que há três relatos diferentes sobre o que Pedro disse?

Imagem ilustrativa: Google Imagens
O que ele realmente disse?

Há várias razões pelas quais diferem os registros sobre o que Pedro disse, nos Evangelhos.

Em primeiro lugar, Pedro provavelmente falou em aramaico, ao passo que os Evangelhos foram escritos em grego. Portanto, algumas variações podem vir naturalmente como decorrência da tradução diferente de algumas palavras.

Em segundo lugar, os escritores dos Evangelhos às vezes parafraseavam, dando a essência do que tinha sido dito, de forma semelhante à dos jornalistas da atualidade.

Em terceiro lugar, o autor pode ter selecionado e abreviado o que foi dito para que isso se enquadrasse melhor no tema do seu livro ou na ênfase que procurava dar. O que é importante observar é que os autores dos Evangelhos nunca criaram essas coisas; antes, eles as relataram. Além disso, os seus relatos estavam de acordo com os procedimentos normais dos jornalistas daquela época (e ainda dos de hoje), e, quando há múltiplos relatórios, todos eles dão a essência do que foi dito.

Por exemplo, todos os três fazem a referência de que Pedro confessou Jesus como sendo "o Cristo de Deus". Às vezes, todos os relatos podem ser postos juntos como um todo, formando o que podem ter sido as palavras originais do relato de Pedro. É possível que Pedro tenha dito exatamente o que Mateus relatou, e é bem provável que os outros tenham relatado apenas as partes importantes daquela confissão de Pedro, como ilustrado a seguir:

Mateus: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo."
Marcos: "Tu és o Cristo, [o Filho do Deus vivo]."
Lucas: "[Tu] és o Cristo, [o Filho] de [o] Deus [vivo]."

Portanto, ainda vemos que há uma outra alternativa a qual é muito costumeira nos Evangelhos que é a de uma frase completar, algo muito comum nos relatos bíblicos, sem deixar qualquer lacuna para se supor que tenha havido alguma contradição, ou seja, não houve literalmente, nenhuma contradição.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Pastor é assassinado dentro da igreja de joelhos e com a Bíblia na mão

Cristãos do Quênia vivem dias de terror dois meses após massacre em shopping

Pastor é morto dentro da igreja de joelhos e com a 
Bíblia na mão
Após o massacre contra cristãos no Shopping Westgate em setembro, o Quênia passou a conviver com o fantasma do terrorismo. Segundo a Cruz Vermelha, foram 68 pessoas mortas pelos militantes muçulmanos da al-Shabab, grupo extremista muçulmano ligado ao braço da Al-Qaeda na África.

Sediados na vizinha Somália, desde 2011 eles têm feito ataques em protesto ao envio de tropas quenianas para seu país. Os alvos incluíam igrejas, bares, shoppings e instalações militares. Este ano, outros ataques com mortes ocorreram em diferentes cidades do país, mas os terroristas não se identificaram.

Os radicais muçulmanos avisaram que os ataques não parariam. No início de outubro, uma igreja do Exército da Salvação foi queimada por jovens islâmicos em Mombaça, cidade localizada na região costeira

No último final de semana, o pastor Charles Matole foi morto a tiros na mesma cidade. Ele estava orando no templo da Igreja Evangélica dos Redimidos, quando foi atacado. Os membros da igreja contam que ele havia recebido ameaças depois de ganhar muitos muçulmanos para Jesus durante os cultos de avivamento dirigido por ele.

Os membros de sua igreja, contam que o encontraram caído sobre uma das cadeiras de plástico da igreja quando chegavam paro o culto de sábado a noite. Ele estava de joelhos e segurava uma Bíblia sobre o peito. “Seu crânio foi seriamente danificado”, lamentou um membro da igreja.

No dia seguinte, foi noticiada a morte do pastor Ebrahim Kidata da Igreja Pentecostal do Leste Africano, num vilarejo a 30 quilômetros ao norte de Mombaça. Segundo a polícia ele foi estrangulado e seu corpo abandonado em meio a alguns arbustos. Com informações CBN.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

União Europeia rejeita aborto como parte dos Direitos Humanos

Grupos cristãos comemoram a decisão

União Europeia rejeita aborto como parte dos
Direitos Humanos
A União Europeia vinha discutindo uma resolução que teria declarado o aborto como um “direito humano”, o que na prática faria todos os países membros legalizarem a prática.

O Parlamento Europeu decidiu nesta terça (22) rejeitar a proposta conhecida como “Relatório Estrela de Saúde Sexual Reprodutiva e Direitos”. O assunto passará pela Comissão da Igualdade e dos Direitos da Mulher, para um estudo mais aprofundado.

O assunto gerou muito debate este ano entre lobistas de grupos cristãos e organizações “pró-vida”. Foram 351 votos de parlamentares a favor e 319 contrários, além de 18 abstenções.

Anthony Ozimic, da Sociedade Para Proteção das Crianças Não Nascidas, conta que foi feita uma grande pressão e apresentada pesquisas mostrando “que o lobby pró-aborto não tem tanta força, mesmo na cultura de morte que é tão forte hoje na Europa”.

Sophia Kuby, chefe da ONG Monitor da Dignidade Europeia disse após a votação que “A devolução à comissão dará tempo para investigar os inúmeros pontos problemáticos deste relatório, especialmente o fato de que foi orquestrado pela organização International Planned Parenthood”.

Nos EUA, a Planned Parenthood vive um conflito constantemente com grupos cristãos conservadores. O nome do relatório é por causa de sua autora, a deputada socialista Edite Estrela, de Portugal. Ela é uma espécie de Marta Suplicy europeia, e sua ideia era o reconhecimento do aborto como direito e recomendava a prestação de serviços de aborto de “alta qualidade” por todos os sistemas nacionais dos membros da União Europeia.

Ela também defendia a reeducação dos profissionais de saúde quanto ao assunto, o acesso à reprodução artificial por mulheres solteiras e lésbicas e uma educação sexual das crianças compulsória e “livre de tabus”, que ensinasse uma imagem “positiva” dos homossexuais e transexuais.

Opositores do relatório apontaram constantemente que não há um consenso internacional sobre a alegação de que o aborto seja um “direito humano”. Segundo a Federação Europeia das Associações Católicas Familiares, o programa de educação sexual também defendia a inclusão do ensino nas escolas sobre “masturbação na primeira infância”, para crianças de 0 a 4 anos. Segundo a Federação, as famílias cristãs estavam profundamente chocadas.

Roberta Metsola, uma deputada que representa Malta afirmou que o relatório “não foi o primeiro do tipo”, e outros similares devem surgir dentro de pouco tempo. Com informações Life Site News.

Maria foi sempre virgem, ou teve ela outros filhos depois do nascimento virginal de Jesus?

"Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?"
(Mateus 13:55)

O Catolicismo Romano ensina que Maria sempre foi virgem, isto é, que ela nunca praticou uma relação sexual, mesmo depois que Jesus nasceu. Quando a Bíblia se refere então aos "irmãos e irmãs" de Jesus (Mt 13:55-56), na verdade ela está se referindo a primos ou a parentes próximos?

É verdade que as palavras para irmão e irmã podem referir-se a um parente próximo.

O sentido, porém, tem de ser determinado pelo contexto e por outros textos das Escrituras. E no caso dos irmãos e irmãs de Jesus, o contexto indica que se trata realmente dos meios-irmãos e meias-irmãs de Jesus.

Primeiro, em parte alguma a Bíblia afirma a doutrina da perpétua virgindade de Maria. Tal como a doutrina católica de que Maria nunca pecou, não há em toda a Bíblia nada que suporte esse ensino.

Segundo, quando o termo "irmãos e irmãs" é empregado em conjunto com "pai" ou "mãe", então o sentido não é o de primos e primas, mas sim de irmãos e irmãs mesmo (cf. Lc 14:26). Tal é o caso a respeito das menções dos irmãos e irmãs de Jesus. Mateus 13:55 diz: "Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?" (cf. Mc 6:3). E para o estudioso David Stern (2008, p. 76) A linguagem (da pergunta) leva a supor que a resposta deveria ser um firme "Sim".

Terceiro, há outras referências na Bíblia aos irmãos de Jesus. João nos informa de que "nem mesmo os seus irmãos criam nele" (Jo 7:5). E Paulo fala de "Tiago, o irmão do Senhor" (Gl 1:19).

Em outra ocasião Marcos refere-se a "sua [de Jesus] mãe e seus irmãos" (Mc 3:31). João falou de "sua mãe, seus irmãos e seus discípulos" (Jo 2:12). Lucas menciona que estavam no cenáculo "Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos d'Ele" (At 1:14).

Outro detalhe muito importante é o citado pelo erudito e judeu messiânico David Stern em seu livro "Comentário Bíblico Judaico do Novo Testamento" - 2008, p.72, diz: "A menção nas epístolas de Paulo, escritas em grego para pessoas que falavam grego, a respeito dos irmãos de Jesus, sugere que a palavra (adelphos) tinha como objetivo explicar o significado mais objetivo...Os filhos nascidos de Maria depois do nascimento de Jesus...seriam na verdade, meio-irmãos 'de Jesus', uma vez que seu pai físico, mas não o de Jesus, teria sido José."

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
STERN, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento: Ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2008.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Jesus não cometeu um erro, quando se referiu ao grão de mostarda como sendo a menor de todas as sementes?

"Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;
O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos."

(Mateus 13:31-32)

Jesus disse que a semente de mostarda é "a menor de todas as sementes". Contudo, hoje sabemos que a semente de mostarda não é absolutamente a menor semente que existe. Alguns acham que Jesus estaria falando da semente de mostarda preta. Porém, ainda essa não é a menor de todas as sementes.

Jesus não estava se referindo a todas as sementes existentes no mundo, mas apenas àquelas que os fazendeiros palestinos de então semeavam em seus campos. Isso está claro pela frase: "que um homem tomou e plantou no seu campo". E é um fato que a semente de mostarda era a menor de todas as sementes que o fazendeiro judeu do primeiro século semeava em seu campo.

Assim, não há contradição alguma entre a ciência e as Escrituras. O que Jesus disse era literalmente verdadeiro no contexto em que ele falou.

Porém, alguns dizem que um pé de mostarda não pode crescer a ponto de poder aninhar pássaros, e muito menos chegar a se tornar uma árvore.

Mas isso não é verdade, porque é comprovado que alguns pés de mostarda crescem a ponto de se tornarem árvores com cerca de três metros de altura. É certo que com esse tamanho uma árvore tenha espaço suficiente para que aves se aninhem nela (Mt 13:32).

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

domingo, 20 de outubro de 2013

Viva para Deus

“Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti.

“Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti. Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor”. Efésios 5:14-17





                           

Fonte: www.gospelprime.com.br

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Os discípulos de Jesus quebraram a lei judaica do sábado?

"Naquele tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.
E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.
Ele, porém, lhes disse: Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães da proposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes?
Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?"

(Mateus 12:1-5)
Jesus disse: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir" (Mt 5:17). Contudo, os discípulos de Jesus, deliberada e conscientemente apanharam espigas no sábado, com o que despertaram a ira dos fariseus por fazerem "o que não é lícito fazer em dia de sábado" (Mt 12:2).

Jesus guardou a lei do AT perfeitamente. Por comerem espigas no sábado quando estavam com fome, os discípulos de Jesus não quebraram nenhuma lei de Deus. Entretanto, de fato eles violaram a lei dos fariseus, ou seja, a única coisa que foi violada foi a tradição farisaica criada por meio de seus costumes e não a Lei em si.

Com frequência Jesus repreendeu os fariseus por adicionarem as suas "tradições" (cf. Mt 5:43 e 15:6) às leis de Deus. E nessa ocasião, Jesus repreendeu os fariseus duramente afirmando que os fariseus estavam invalidando a Lei de Deus por causa de suas tradições, as quais, apesar de terem sido criadas em torno da Lei, não eram a Lei Mosaica em si, mas tradições inventadas por homens (Mat. 15:6).

Atos de misericórdia e de necessidade eram permitidos no Shabbath do AT. Os discípulos de Jesus não estavam colhendo cestos cheios de espigas no Shabbath. Eles apenas comeram o que podiam pegar com suas mãos ao passarem pelo campo, o que era permitido pela lei do AT (veja Dt 23:25).

Como Jesus observou naquela ocasião, "o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" (Mc 2:27). Ainda apontou para o fato de que "o Filho do Homem é senhor do sábado" (Mt 12:8). Em resumo, a lei do Shabbath não era a lei maior, pois havia "preceitos mais importantes" (cf. Mt 23:23), tais como a justiça e a misericórdia. Jesus, como o Messias e o Filho de Deus, não era servo do Shabbath - ele era o Senhor do sábado (Shabbath). Foi ele quem o criou! E ele poderia mudá-lo (como o fez depois), se assim desejasse.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

Ateus reagem contra anúncio cristão na Times Square em Nova York

Organização criacionista tem duelado com grupo ateu por meio de outdoors

Após a organização criacionista Answers In Genesis (AIG ou Respostas em Gênesis, em inglês) divulgar campanha publicitária contra ações ateístas, em outdoor digital na região da Times Square, em Nova York (EUA), o grupo ateu Fundação Liberdade de Religião (Freedom From Religion Foundation ou FFRF) decidiu revelar uma resposta através de outro outdoor no mesmo local.

"Para todos os seus amigos ateístas: obrigado, 

Deus. Você está errado", diz o texto em inglês da

organização criacionista Answers In Genesis
(Respostas em Gênesis)
Depois da Answers lançar a campanha "Graças a Deus. Você está errado", os ateus agora surgem com a resposta movida através do slogan "Oh, Meu Deus! Não existe Deus!", acompanhado da imagem da comediante Julia Sweeney, ex-integrante do programa semanal Saturday Night Live.

Sweeney era católica e assumiu postura ateia depois da morte de seu irmão, por conta de um câncer no sangue, conforme indicado por ela. Dois de seus shows de comédia inclusive são dedicados a fazer piadas com Deus.

Em relação ao FFRF, este não é o primeiro anúncio publicado pelo grupo na Times Square, que já recebeu outros dois. Um deles em prol da razão sobrepondo a fé e o outro para contestar a posição de bispos católicos dos EUA contra o presidente Obama ceder o direito de aborto e da contracepção.

E por conta das campanhas divulgadas pelo FFRF, a Answers relata que os ateus tem mostrado agressividade na colocação de outdoors e cartazes com ataques diretos contra os cristãos, o que dá sinais de que estão preocupados muito mais em criticar o cristianismo do que defender a causa ateísta, segundo Ken Ham, presidente do grupo cristão.

Ham acredita que há uma batalha espiritual e é necessário tomar uma atitude para que a Palavra de Deus não saia perdendo, já que segundo ele, o FFRF estaria mascarando situações para denegrir o trabalho da AIG e a fé cristã.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O jugo de Jesus é suave ou é duro, difícil?

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve."
(Mateus 11:28-30)
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Jesus disse: "o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11:30). Entretanto, Hebreus declara que "o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (Hb 12:6).

Como é então o jugo de Jesus: é suave ou é duro?

Esses versículos referem-se a diferentes aspectos da vida cristã, A vida do crente é "suave" no sentido de que ela traz "descanso para a nossa alma" (Mt 11:29), mas ela é dura sobre a "carne", que com frequência necessita da disciplina da mão de Deus para mantê-la em linha. A salvação traz "paz com Deus"(Rm 5:1), mas também conflito com o mundo (I Jo 2:15-17; Gl 5:17). O próprio apóstolo Paulo experimentou a graça de Deus em sua vida, mas teve um espinho na carne (II Co 12:7-9).

Fontes: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Jesus disse que João Batista era Elias reencarnado?

"João Batista disse que não era Elias"
"E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir."
(Mateus 11:14)

Nesse versículo Jesus refere-se a João Batista como "Elias, que estava para vir" (cf. Mt 17:12; Mc 9:11-13). Mas, já que Elias havia sido elevado ao céu num redemoinho (II Reis 2:11) muitos séculos antes, João então seria uma reencarnação de Elias?

Há muitas razões pelas quais esse versículo não ensina a reencarnação.

Em primeiro lugar, João e Elias não foram o mesmo ser - eles tiveram a mesma função. Jesus não estava
ensinando que João Batista literalmente era Elias, mas apenas que João veio "no espírito e poder de Elias" (Lc 1:17), ou seja, para continuar o seu ministério profético.

Em segundo lugar, os discípulos de Jesus entenderam que ele estava falando de João Batista, já que Elias apareceu no monte da Transfiguração (Mt 17:10-13). Àquela altura, depois da vida e da morte de João Batista, e já que Elias ainda tinha o mesmo nome e autoconsciência, ele obviamente não tinha se reencarnado em João Batista.

"Elias não morreu, foi transladado para não ver a morte"
Em terceiro lugar
, Elias não se enquadra dentro do modelo da reencarnação por uma outra razão: é que ele não morreu. Ele foi tomado ao céu como Enoque, que "foi trasladado para não ver a morte" (II Rs 2:11; cf. Hb 11:5). De acordo com o falso ensino da reencarnação, o que tradicionalmente é dito é que uma pessoa tem de morrer primeiro, para depois reencarnar-se num outro corpo.

Em quarto lugar, se houver qualquer dúvida quanto a essa passagem, ela deverá ser entendida à luz do claro ensino das Escrituras contra a reencarnação. O autor de Hebreus, por exemplo, declara que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hb 9:27; cf. Jo 9:2).

Em quinto lugar, quando perguntaram a João se ele era Elias, o próprio João negou que fosse Elias, o que podemos ler claramente em João 1:21. Portanto, concluímos que João Batista não era, e jamais será Elias reencarnado, pois tal ensino vai totalmente em direção oposta ao que nos ensina as Escrituras Sagradas.

Referências: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. 'Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia'. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
STERN, David H. Comentário Judaico do Novo Testamento: Ed. Belo Horizonte: Editora Atos, 2008.

domingo, 13 de outubro de 2013

Como é que o reino de Deus, soberano e pacífico, pode ser tomado pela força?

"E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele." (Mateus 11:12)

Paulo declarou que o reino (o governo) de Deus é "paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14:17). Entretanto, Mateus diz que "se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele" (SBTB).

Como pode alguém entrar no reino de Deus por meio da força?

Essa é uma passagem difícil e tem sido interpretada de muitas formas. Alguns consideram que significa que o reino é violentamente tomado por seus inimigos, isto é, os poderosos líderes religiosos dos dias de Jesus estavam resistindo ao reino introduzido por João. Eles queriam o reino, mas não do tipo que estava sendo oferecido por João e por Jesus (cf. Rm 10:3).

Entretanto, alguns objetam dizendo que isso está em oposição ao contexto, que expressa a grandeza de João Batista e o contraste entre o seu dia e o dia de Cristo.

Outros vêem a "violência" como uma figura de linguagem que significa, em primeiro lugar, que o reino penetra ou se introduz com grande poder e repentinamente. Daí os intensos esforços daqueles que, pela pregação de João, tomavam de assalto o reino. Nessa visão, o texto está falando da resposta à pregação de João, como uma insurreição popular indo violentamente ao reino de Deus, no qual as pessoas apressam-se a entrar, com avidez e violento zelo. Isso explica o uso do termo "violência" e enquadra-se dentro do contexto geral.

Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. 'Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia'. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O que Jesus não carregou na cruz


Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido” (Is 53.4).
Há algum tempo li numa revista o relato sobre um casal da Filadélfia (EUA) que confiou na cura pela fé: “Seu filho faleceu sem ajuda médica”. A justiça considerou os pais culpados de homicídio por imprudência. Um leitor comentou:
No movimento pentecostal mundial existem muitas igrejas que pregam doutrinas semelhantes às da “Igreja do Evangelho do Primeiro Século” da Filadélfia (a igreja do casal citado), ensinando que “doenças estão relacionadas à falta de fé e são sempre do Diabo”. Essa doutrina é falsa e irresponsável. Pode ser, sim, que Deus permita ou queira que um cristão morra de alguma enfermidade. (...) Quem sempre fica falando de cura e é incapaz de curar, deveria mandar os membros da sua igreja ao melhor médico que conhece.1
O Senhor Jesus não carregou nossas enfermidades na cruz. Que argumentos existem para embasar uma afirmação tão “ousada”?

1. Os resultados

Se Jesus tivesse carregado nossas enfermidades na cruz, os resultados deveriam ser obrigatoriamente os mesmos da salvação. Mas não é o que acontece. Quando alguém se converte a Jesus, a consequência direta é o perdão pleno de todos os seus pecados, recebendo imediatamente o Espírito Santo e nascendo de novo – sua alma e seu espírito ficam curados. Mas seu corpo também é curado imediatamente? E é sempre curado? Não! Exceções confirmam a regra, mas Deus é soberano, e graças a Ele por isso – mas por que uma pessoa não fica curada sempre, mesmo tendo sido salva? Porque a carne não pode ser salva e por continuarmos vivendo em um corpo pecaminoso, suscetível a todo tipo de doença.

2. A própria Palavra de Deus explica

Mateus 8 descreve o Senhor curando um leproso. Depois Ele cura o servo de um centurião romano de Cafarnaum. Aí vem a cura da sogra de Pedro. E nesse contexto está escrito:“Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os demônios e curou todos os que estavam doentes; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças” (Mt 8.16-17). 

Assim, Jesus cumpriu a profecia de Isaías 53 ainda antes de Sua crucificação, durante Sua vida e Seu ministério terrenos, quando curou muitos dos Seus compatriotas judeus, compadeceu-se deles, tomou sobre Si as suas dores e sarou-os. Ele sofreu com seus sofrimentos, teve compaixão deles e carregou suas fraquezas e doenças. Essa profecia foi cumprida, primordialmente, em Israel e com relação a Israel, e foi uma prévia do futuro reino messiânico.

No Novo Testamento, sempre que lemos que algo foi cumprido, isso significa completa e plenamente, sem necessidade de um cumprimento posterior ou final. Vejamos alguns exemplos do Evangelho de Mateus, onde, a cada evento, está escrito “para que se cumprisse”:
  • Mateus 1.22-23: o nascimento virginal.
  • Mateus 2.15,17-18,23: a fuga para o Egito, a matança dos inocentes em Belém e Jesus ser chamado de Nazareno.
  • Mateus 4.14-16: a profecia sobre Zebulom, Naftali e a Galileia dos gentios.
  • Mateus 13.14-15,35: a cegueira dos fariseus e o falar em parábolas.
  • Mateus 21.4-5: a entrada triunfal em Jerusalém, montado em um jumento.
  • Mateus 27.9-10: a traição por trinta moedas de prata e a compra do campo do oleiro.
Todas essas profecias não terão um cumprimento futuro,
“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas;

 cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor
 fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos” (Is 
53:6).
uma vez que já estão cumpridas. A exatidão da
Bíblia a respeito fica evidente no dia de Pentecostes. Quando este aconteceu, não está escrito que era o cumprimento da profecia de Joel,“mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei o meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão” (At 2:16-17). Por que Pedro não usa a palavra “cumpriu”? Porque Pentecostes ainda não era o cumprimento definitivo e final dessa profecia de Joel. Ela ainda está em aberto e espera seu cumprimento final, que se dará quando Jesus voltar. É o que vemos também em João 19:36-37: “E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a Escritura: Eles verão aquele a quem traspassaram”. No versículo 36 a Escritura está cumprida; no versículo 37 ainda não, uma vez que essa parte é futura, o que explica a diferença na afirmação.

Essa análise do assunto é muito importante, para que
  • classifiquemos as afirmações da Escritura da maneira correta, sem forçar seu conteúdo e seu contexto e
  • para que não sejamos insensatos ou nos fixemos em algo sem sustentação bíblica e que acabará por nos deixar frustrados. Tantos vivem um cristianismo tenso porque são levados a crer que precisam ser curados de qualquer maneira. Dessa forma, muitos enfrentam os maiores problemas quando a cura não vem. O Novo Testamento fala de sofrimento físico em muitas passagens. E os cristãos não estão isentos dele; pelo contrário, são exortados a suportar os sofrimentos com ânimo e coragem.
“Ele tomou as nossas enfermidades” significa que, durante Sua vida terrena, Jesus tirou as doenças de muitos. Mas não está escrito que Jesus estivesse com AIDS, hepatite ou câncer quando estava dependurado na cruz, como se chega a afirmar.

O que Jesus carregou na cruz

Quando a Bíblia fala da cruz ela nunca diz que Jesus carregou nossas enfermidades, mas o pecado, que Ele tomou sobre Si – que é a causa da enfermidade e da morte. Só em Isaías 53:5, e não no versículo 4, a profecia fala da cruz e do que Jesus carregou na cruz“Mas ele foi traspassado (na cruz) pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados (das nossas transgressões). Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Is 53.5-6). “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21).

Nós, seres humanos, somos enganados e marcados por uma postura interior equivocada. Pensamos, agimos e fazemos de conta que a doença é pior do que o pecado. Em geral, a enfermidade é considerada o que existe de pior. É por isso que desejamos “saúde!” uns aos outros ou dizemos que “o mais importante é a saúde”. Mas existe algo que é muito pior do que toda e qualquer doença: o pecado. É o pecado que nos mata, não a doença. O pecado é a causa de todas as doenças, a raiz de todo sofrimento e da morte. É terrível sofrer e morrer de alguma doença, mas imensuravelmente pior é morrer em pecado.

Para que não haja nenhum equívoco, quero deixar bem claro: cremos que Deus faz milagres ainda hoje e cura pessoas; cremos que devemos orar por elas. Mas como em todos os assuntos, a fé na cura deveria estar embasada na Escritura como um todo, para que não sejamos levados pelo engano. (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br).


Norbert Lieth É Diretor da Chamada da Meia-Noite Internacional. Suas mensagens têm como tema central a Palavra Profética. Logo após sua conversão, estudou em nossa Escola Bíblica e ficou no Uruguai até concluí-la. Por alguns anos trabalhou como missionário em nossa Obra na Bolívia e depois iniciou a divulgação da nossa literatura na Venezuela, onde permaneceu até 1985. Nesse ano, voltou à Suíça e é o principal preletor em nossas conferências na Europa. É autor de vários livros publicados em alemão, português e espanhol.


Fonte: www.chamada.com.br

sábado, 5 de outubro de 2013

Jesus prometeu voltar à terra durante o tempo em que os discípulos ainda estavam vivos?

"Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem."
(Mateus 10:23)

Jesus enviou os seus discípulos numa missão e prometeu-lhes: "não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem". Entretanto, é óbvio que nem ele foi ao céu, e muito menos retornou, antes de eles retornarem de sua viagem evangelística.

Há muitas interpretações dessa passagem. Alguns a consideram como uma referência à destruição de Jerusalém (70 a.D.) e ao fim da economia judaica. Mas isso dificilmente se enquadra como o cumprimento do que diz a frase "até que venha o Filho do Homem".

Outros entendem que a afirmação de Jesus refere-se a um derramar do Espírito Santo ou a um grande avivamento, antes da volta de Cristo à terra, para estabelecer o seu reino. Creem que a pregação do Evangelho levará ao reino (cf. Mat. 24:14). Mas isso ainda parece estar muito além do significado literal do texto.

Ainda outros o veem como contendo uma projeção da missão imediata dos discípulos para a sua permanente missão posterior de proclamar o Evangelho "até à consumação do século" (Mat. 28:20). Note o fato de que os discípulos provavelmente não teriam ido por todas "as cidades de Israel" na curta missão em que Jesus os enviava. Um problema com essa posição é não haver uma indicação direta no texto de que Jesus estava se referindo ao futuro distante.

Outra alternativa, ainda, seria a de tomar a promessa literalmente, como referindo-se a uma volta imediata, interpretando a frase "até que venha o Filho do Homem" como uma referência ao fato de que Jesus se juntaria novamente com os seus discípulos depois da missão deles. Essa posição pode se apoiar em vários fatos.

Primeiro, a frase "até que venha o Filho do Homem" nunca é empregada por Mateus para descrever a Segunda Vinda.

Segundo, ela se enquadra na aceitação da primeira parte do versículo como sendo literal. Os discípulos foram literalmente e de imediato às "cidades de Israel" para pregar, e Jesus literalmente e de imediato encontrou-se de novo com eles depois do ministério itinerante que realizaram.

Terceiro, não há indicação nessa nem em qualquer outra passagem de que os discípulos acreditassem que Jesus estava para ir ao céu enquanto eles estavam na sua viagem de pregação. Isso certamente os teria assustado (cf. Jo 14:1-5). Além disso, Jesus já lhes tinha dito que ele teria de morrer e ressuscitar dos mortos (Jo 2:19-22) antes de ir ao céu e retornar.

Fonte:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. 'Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia'. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999

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Romanos 14:9

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