Norbert Lieth
“Reconheçam que o Senhor é o nosso Deus” (Sl 100.3, NVI). O próprio Jesus Cristo é o Senhor nosso Deus. Ele é o judeu que, na opinião de muitos, não pode ser Deus. Mas justamente Ele é Deus. Nós somos vasos escolhidos desse nosso Deus Jesus Cristo. Ele nos chamou. E por ser nosso Deus, detém todos os direitos sobre a nossa vida. Por isso, queremos entrar e seguir neste novo ano com Ele, nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo, esperando pela Sua volta.
Martin Buber declarou:
Desde jovem eu percebia Jesus como meu irmão mais velho. Que a cristandade o visse e ainda vê como Deus e Messias sempre me pareceu um fato da maior seriedade, que tento entender por causa dele e por mim mesmo (...) Meu próprio relacionamento aberto e fraternal com ele tornou-se cada vez mais forte e puro, e hoje eu o vejo com um olhar mais claro e mais profundo do que nunca. Estou mais convicto do que jamais estive, de que ele merece um lugar de destaque na História da fé judaica e que esse lugar não pode ser encaixado em nenhuma das categorias conhecidas.[1]
Martin Buber, Shalom Ben Chorin, David Flusser e Pinchas Lapide foram grandes eruditos religiosos e teólogos judeus. Podem ser descritos como construtores de pontes entre o judaísmo e o cristianismo, que se ocuparam intensamente com o judeu Jesus. Mas todos eles tinham uma coisa em comum: não podiam (ou não queriam?) admitir que Jesus é Deus. Buber O vê como homem, mas não como Deus. Para sermos exatos, ele vê Jesus Cristo numa fila de falsos messias – mais sublime que os outros, sim, porém, ainda não divino. Martin Buber expressou sua posição em relação a Jesus com muita clareza em um diálogo com Schalom Ben Chorin:
Dos personagens messiânicos da História judaica, desde Bar-Kochba até o infame mentiroso Jakob Frank, Jesus é o mais elevado, o mais grandioso – mas ele não é o Messias (...) Depois dele o mundo continuou sem salvação, e nós sentimos que essa falta de salvação penetra literalmente em nossos poros (...).[2]
Mas é justamente de Jesus que Israel precisa para ser salvo!
Uma experiência de viagem
Estávamos viajando por Israel com um grupo de cristãos. No lago de Genesaré o guia turístico falou dos muitos eventos que aconteceram às margens desse lago, lembrou dos milagres que Jesus fez, das mensagem que Ele proclamou, das Suas idas e vindas para essa região tão carregada de história. Mais tarde ele contou sobre a pesca milagrosa depois da ressurreição de Jesus, mencionando que foram apanhados exatos 153 peixes (Jo 21.11). O guia perguntou qual seria o significado da menção exata desse número. As respostas dos viajantes foram as mais variadas. Depois de um tempo, ele revelou que o valor numérico hebraico de 153 é “ANI ELOHIM”, que significa “EU SOU DEUS”.
M(40) I(10) H(5) O(6) L(30) E(1) I(10) N(50) A(1)
Lendo da direita para a esquerda = 153.
Depois de Jesus, ressuscitado, encontrá-lo pessoalmente, Tomé declarou: “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28). Devemos lembrar que Tomé fez essa confissão tendo como pano de fundo toda a sua concepção judaica de fé e de vida. Um judeu como ele jamais teria ousado chamar alguém de Deus – a não ser que esse alguém fosse Deus. Depois da grande pescaria, quando Jesus estava na praia e os discípulos não O reconheceram imediatamente, João disse a Pedro: “É o Senhor!” (Jo 21.7). A seqüência merece consideração:
• primeiro Tomé confessa: “Senhor meu e Deus meu!”.
• mais tarde, João admitiu: “É o Senhor!”
• e agora parece que o Senhor, por meio do milagre dos 153 peixes, sublinha essa verdade: “Eu sou o Senhor no sentido divino!”.
“Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a terra, cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes; e, não obstante serem tantos, a rede não se rompeu” (João 21.11). |
Uma placa irritante
Quando Jesus foi crucificado, Pilatos “escreveu também um título e o colocou no cimo da cruz; o que estava escrito era: Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus” (Jo 19.19). Os judeus se queixaram, mas Pilatos não recuou e manteve a inscrição (v.21). Horst Krüger afirmou: “Jesus de Nazaré, o Rei dos judeus. Isso irritou muito os judeus; pois leram em sua própria língua: Yeshua HaNatzri WuMelech HaYehudim, abreviado como YHWH. No último livro da Bíblia, o Cordeiro é o Rei dos reis e Senhor dos senhores”.[3]
O produto final de todas revelações bíblicas sobre a salvação, inclusive através do significado do nome do Salvador, é que o mundo todo reconheça que Jesus é o verdadeiro Deus e que só essa fé traz salvação.
Um judeu reconhece a Jesus
O judeu messiânico Dr. Arnold Fruchtenbaum salienta a divindade de Jesus em seu artigo “A soberania do Messias” e fala da importância de crer nEle. Esse judeu, que crê em Jesus como seu Salvador pessoal e seu Messias, diz que “o Messias é o Senhor do Antigo Testamento”. Para Fruchtenbaum existem três razões para essa afirmação:
1. Assim como no Antigo Testamento Deus fala de si mesmo como o Eu Sou, Jesus aponta para si mesmo como sendo o Eu Sou (Jo 8.58; 18.4-6).2. Muitas passagens do Antigo Testamento que falam de Yahweh (Javé) também se aplicam a Jesus no Novo Testamento.
Fruchtenbaum menciona o Salmo 102.13,26-28 relacionando-o com Hebreus 1.10-12, onde a passagem do Antigo Testamento é aplicada a Jesus:
Outro exemplo é Isaías 6.5, onde Deus é chamado de Yahweh (“Senhor” em português), e em João 12.41 essa passagem de Isaías é aplicada a Jesus. É evidente que o Yahweh do Antigo Testamento é muitas vezes o mesmo que o Jesus do Novo Testamento.3. A designação Adon ou Adonai do Antigo Testamento também é adequada ao Jesus do Novo Testamento. Por exemplo, Deus é chamado de Adon ou Adonai em Deuteronômio 10.17, e, conforme 1 Timóteo 6.15, essa designação se aplica a Jesus Cristo. Conforme João 12.39-40, a passagem de Isaías 6.8-10 também se refere a Jesus. Isaías 53.1 fala igualmente de Jesus, fato confirmado em João 12.38. No Salmo 110.1 é usada a palavra Adonai, e no Novo Testamento é esse o tratamento recebido muitas vezes por Jesus (Mt 22.41-45; Mc 12.35-37; Lc 20.41-44; At 2.34-36; Hb 1.13). Assim, fica evidenciado que Jesus é o Senhor do Antigo Testamento.
Doze observações
Com base em doze observações, Fruchtenbaum explica porque o Messias também é “o Senhor do Novo Testamento”:
Yahweh
Deus se revelou a Moisés no Antigo Testamento, dizendo: “Eu Sou o Que Sou” (Êx 3.14). Assim, confirma Seu sacrossanto nome próprio “Eu Sou” ou Yahweh (YHWH) – que também significa “O eternamente existente”. Na Antiga Aliança o Deus das alianças israelitas se revela freqüentemente. – Quando as versões bíblicas grafam os termos “Senhor” ou “Deus” no Antigo Testamento em letras maiúsculas (versaletes), estão mencionando o nome próprio de Deus: Yahweh. Traduções antigas usavam Jeová para esse nome. Como no hebraico se usam apenas as consoantes de um nome (YHWH), para os tradutores não era claro quais as vogais a introduzir na palavra. Hoje sabe-se que a expressão correta é Yahweh (Javé) e não Jeová.
1. A palavra grega kyrios equivale a YHWH, Adon ou Adonai do Antigo Testamento. Kyrios se adequa a Jesus no Novo Testamento em todas as nuances do seu significado que podem ser encontradas no Antigo Testamento. É usado 747 vezes para Jesus.
2. Jesus é o Senhor de todos (At 10.36; Rm 10.12; Ef 4.4-5).
3. Ele é o Senhor da glória (1 Co 2.8).
4. Ele é o Senhor dos senhores (Ap 17.14; 19.16; 1 Tm 6.15).
5. Todos os anjos são subordinados a Ele, porque Ele é o Senhor (1 Pe 3.22).
6. Por ser o Senhor, Ele é o cabeça da humanidade (Rm 14.9; 1 Co 11.3).
7. Porque é Senhor, Ele também é o cabeça sobre tudo (Ef 1.21-22).
8. Por ser o Senhor, Ele também é o cabeça da Igreja (Ef 1.22-23; 5.23; Cl 1.18; 2.19).
9. Já que Ele é o Senhor, Ele é o Senhor do sábado (Mt 12.8; Mc 2.28).
10. Ele é o Senhor como Messias (Mc 1.3; Lc 2.11; 3.4).
11. Ele também é chamado de Deus, o Senhor (Lc 5.8; Jo 20.28).
12. Ele também é o Senhor dos que crêem (Jo 13.13; 2 Co 12.8; 4.5; Ef 6.9).
“Baseado no fato de que Ele é o Senhor do Antigo e do Novo Testamento”, Fruchtenbaum tira sete conclusões:
1. Jesus é o Criador. João 1.3 enfatiza que todas as coisas foram feitas por meio dEle.
2. Jesus é o Mantenedor da aliança. Ele garantirá o cumprimento de todas as alianças firmadas por Deus no Antigo Testamento.
3. Jesus existe por si só. Assim como Deus, o Pai, a existência de Jesus não depende de qualquer outro elemento.
4. Jesus é o Mestre. E se Ele é o nosso Mestre, significa que devemos obediência a Ele.
5. Jesus é o dono. Ele é o proprietário do mundo e da humanidade porque os criou. Mas de um modo especial Ele é o proprietário de todos aqueles que crêem, pois somos nova criatura nEle. Assim, Ele tem o direito de agir conosco segundo a Sua vontade.
6. Jesus é o Soberano. Ele é o dominador supremo, que pode fazer o que quiser.
7. Jesus é o centro de todas as coisas. Ele é o centro do Universo, da existência humana, da nossa fé e da nossa salvação.
Finalmente, Fruchtenbaum resume, sem deixar dúvidas:
1 Coríntios 12.3 confirma que ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor a não ser por meio do Espírito Santo. Não-salvos podem usar esse tratamento para Jesus no sentido de “Mestre”, mas nessa passagem “Senhor” também significa “Deus”. Quando a Bíblia diz que o descrente deve crer no Senhor Jesus, significa simplesmente que ele deve aceitá-lO como Deus-Homem e Messias, não como o mestre das pessoas. (...) Mais uma vez, fé que salva significa reconhecê-lO como Deus-Homem.[4]
A partir dessa perspectiva conseguimos entender muito bem a declaração de Joel no Antigo Testamento acerca de Deus e seu subsequente cumprimento neotestamentário em Jesus: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor (Yahweh) será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o Senhor (Yahweh) prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor (Yahweh) chamar” (Jl 2.32). Reportando-se a essa passagem, Paulo explica em Romanos 10.9,13:“Se, com a tua boca confessares Jesus como Senhor (kyrios)... Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor (kyrios) será salvo”.
Citando Buber mais uma vez
Buber também diz:
Creio firmemente que a comunidade judaica, quando renascer espiritualmente, recepcionará a Jesus, não apenas como uma grande figura da sua história religiosa, mas num contexto vivo de um desenrolar messiânico milenar, que culminará com a salvação de Israel e do mundo. Mas eu também estou igualmente convicto de que jamais reconheceremos Jesus como o Messias que já veio, porque isso (...) contradiria a essência de nossa paixão messiânica (...). Na poderosa ligação que conduz nossa expectativa messiânica, que está amarrada a uma rocha no Sinai e se estende até uma estaca, ainda invisível, fincada nas bases do mundo, não há nenhum nó a interrompê-la (...) Para nós não existe uma causa chamada Jesus. Para nós só existe a causa divina.[5]
O erro de Buber
Nesse aspecto Buber está redondamente enganado. Quando Jesus voltar para salvar Israel, Ele virá como Aquele que já esteve aqui na terra e como Aquele que é Deus: “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Ap 1.8). Nesse versículo é Jesus quem está falando (como o contexto evidencia; veja os versículos 11,13,17-18). Ele fala como Aquele que já esteve aqui, que voltará e como o Todo-Poderoso.
Apocalipse 19.11-16 descreve a volta gloriosa de Jesus. Em seu retorno Ele terá um nome que sobrepuja todos os outros nomes: “o Verbo de Deus” (v.13). O mesmo João que nos transmitiu o Apocalipse testemunhou: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne” (Jo 1.1,14). João está testificando que:
- Jesus era o Verbo (a Palavra de Deus), e como tal veio ao mundo,
- Ele voltará como a Palavra de Deus,
- essa Palavra estava com Deus,
- ela é o próprio Deus,
- ela se fez carne.
Quem puder aceitar isso, aceite (veja Mt 19.12, NVI): um judeu é Deus!
Dados biográficos
• Martin Buber (1878-1965): Descendente de rabinos poloneses, além de filósofo e escritor, Martin Buber foi teólogo e líder político. Seu avô, Salomon Buber, foi líder do judaísmo liberal (ou modernizado) e autor de uma história dos judeus da Polônia.
Martin Buber ingressou no movimento sionista em 1898, sendo nomeado diretor do jornal sionista Welt [Mundo] em 1899.
Estudioso do hassidismo (corrente mística, nascida em meados do século 18 na Polônia e na Ucrânia, inspirada na Cabala), professor de filosofia da religião e ética judaica na Universidade de Frankfurt entre 1924 e 1933, Buber migrou para a [então] Palestina em 1938, fugindo da perseguição nazista. Lá, dedicou-se ao ensino na Universidade Hebraica, atuando nas áreas de filosofia social e de sociologia da religião.
Além do hassidismo, Buber foi influenciado pelo neokantismo, mas tornou-se famoso principalmente por seu existencialismo religioso. (Enciclopédia Mirador Internacional – Dicionário de Filosofia de Cambridge).
Seu pai se opôs fortemente à fé de Arnold, e quando a família mudou-se para Los Angeles em 1958, Arnold foi proibido de ler a Bíblia, de participar de reuniões cristãs ou de ter contato com grupos de judeus-cristãos. Nestas circunstâncias difíceis, Arnold continuou da melhor maneira que podia a manter contato com os crentes judeus e a caminhar com o Senhor. Após terminar o colegial, Arnold foi forçado por seu pai a sair de casa por causa de sua fé.
Em 1966, graduou-se em hebraico e grego. Então, mudou-se para Israel, onde estudou Arqueologia, História Antiga, Geografia Histórica e Hebraico no Instituto Americano de Estudos da Terra Santa e na Universidade Hebraica de Jerusalém. Durante este tempo, ele testemunhou a histórica Guerra dos Seis Dias, em 1967. Mais tarde, nesse ano, Arnold voltou para os EUA e iniciou estudos em Hebraico e Antigo Testamento no Seminário Teológico de Dallas, onde concluiu seu mestrado em Teologia. Tendo casado em 1968, ele e sua esposa foram para Israel, fixando-se em Jerusalém para trabalhar com a igreja local e para treinar jovens crentes israelenses para o serviço cristão. Suas atividades por Cristo atraíram muita atenção e a ira das autoridades religiosas de Jerusalém, que finalmente aplicaram pressão suficiente sobre os funcionários do governo para forçar os Fruchtenbaum a deixar Israel em 1973.
Nos dois anos seguintes, Arnold serviu como ministro e como editor da publicação mensal “O Povo Escolhido”, da JAMJ em sua sede em Nova Jersey. Em 1976, ele se juntou à equipe da Fundação do Cristão Judeu como diretor associado do maior ministério hebraico-cristão de radiodifusão do mundo.
Naquele verão, Arnold encontrou-se com outros envolvidos em missões judaicas para discutir o problema da falta de discipulado e da necessidade de treinamento bíblico e teológico intensivo para os crentes judeus. Os primeiros conceitos do Ministério Ariel nasceram naquele tempo. Em dezembro de 1977, depois de um ano e meio de oração e de muito incentivo de crentes judeus com os mesmos propósitos, esse ministério tornou-se uma realidade. Arnold continua a servir como diretor do Ministério Ariel e é muito requisitado como orador em conferências. Ele viaja frequentemente pela Europa, a Israel e aos Estados Unidos, tornando-se intimamente familiarizado com o movimento messiânico em todas as suas formas e lutas. A conclusão de sua dissertação, “Israelologia: o Elo Perdido em Teologia Sistemática”, foi o ápice de treze anos de pesquisas. Por ela ganhou seu Ph.D. na Universidade de Nova York, em 1989. O Dr. Fruchtenbaum é autor de vários livros publicados e desenvolveu muitos estudos bíblicos de interesse tanto para os judeus como para os gentios. (Norbert Lieth - www.chamada.com.br).
Notas:
- Martin Buber, Zwei Glaubensweisen (Gerlingen, 1994), p. 15.
- Schalom Ben-Chorin, Zwiesprache mit Martin Buber, p. 135-136.
- factum 3/2010, p. 45.
- Freundeskreis der Ariel Ministries, verão de 2010, p.4-6.
- Martin Buber, Pfade in Utopia (Heidelberg 1985), p. 378.
Norbert Lieth é Diretor da Chamada da Meia-Noite Internacional. Suas mensagens têm como tema central a Palavra Profética. Logo após sua conversão, estudou em nossa Escola Bíblica e ficou no Uruguai até concluí-la. Por alguns anos trabalhou como missionário em nossa Obra na Bolívia e depois iniciou a divulgação da nossa literatura na Venezuela, onde permaneceu até 1985. Nesse ano, voltou à Suíça e é o principal preletor em nossas conferências na Europa. É autor de vários livros publicados em alemão, português e espanhol.
Fonte: www.chamada.com.br
Fonte: www.chamada.com.br
Obrigado, Brúh Santos. Deus abençoe a sua vida e tenha bons momentos de leitura em nosso espaço virtual. Abraços.
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