"E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas;
E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.
E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os.
Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se,
E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?
E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite.
E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome;
E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente."
(Mateus 21:12-19) compare com (Mc 11:12-14,20-24)
Mateus coloca a maldição da figueira depois da purificação do templo. Entretanto, Marcos a coloca antes desse evento. Mas essas duas colocações não podem ser ambas verdadeiras.
Será que um dos evangelistas cometeu um erro?
Na verdade Jesus amaldiçoou a figueira quando ia para o templo, como Marcos disse, mas isso não significa que o relato de Mateus esteja errado. Cristo foi ao templo duas vezes, e ele amaldiçoou a figueira na segunda ida.
Marcos 11:11 diz que Cristo entrou no templo no dia da sua entrada triunfal. O evangelista não mencionou que Jesus tenha feito alguma proclamação contra qualquer coisa errada, ao entrar no templo. O versículo 12 usa a expressão: "No dia seguinte", referindo-se à jornada até o templo, quando passaram pela figueira, no segundo dia. Foi nesse momento que Cristo expulsou os que compravam e vendiam no templo.
Mateus, entretanto, refere-se às duas idas de Cristo ao templo como se fossem um só evento, e relata em seguida a maldição sobre a figueira. Fica-se assim com a impressão de que na primeira ida ao templo Cristo expulsou os que ali vendiam e compravam. O relato de Marcos, portanto, nos fornece mais detalhes desses eventos, revelando que realmente foram duas as idas ao templo. Em vista disso, não temos razão alguma para crer que haja uma discrepância entre os relatos.
E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.
E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os.
Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se,
E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?
E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite.
E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome;
E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente."
(Mateus 21:12-19) compare com (Mc 11:12-14,20-24)
Mateus coloca a maldição da figueira depois da purificação do templo. Entretanto, Marcos a coloca antes desse evento. Mas essas duas colocações não podem ser ambas verdadeiras.
Será que um dos evangelistas cometeu um erro?
Na verdade Jesus amaldiçoou a figueira quando ia para o templo, como Marcos disse, mas isso não significa que o relato de Mateus esteja errado. Cristo foi ao templo duas vezes, e ele amaldiçoou a figueira na segunda ida.
Marcos 11:11 diz que Cristo entrou no templo no dia da sua entrada triunfal. O evangelista não mencionou que Jesus tenha feito alguma proclamação contra qualquer coisa errada, ao entrar no templo. O versículo 12 usa a expressão: "No dia seguinte", referindo-se à jornada até o templo, quando passaram pela figueira, no segundo dia. Foi nesse momento que Cristo expulsou os que compravam e vendiam no templo.
Mateus, entretanto, refere-se às duas idas de Cristo ao templo como se fossem um só evento, e relata em seguida a maldição sobre a figueira. Fica-se assim com a impressão de que na primeira ida ao templo Cristo expulsou os que ali vendiam e compravam. O relato de Marcos, portanto, nos fornece mais detalhes desses eventos, revelando que realmente foram duas as idas ao templo. Em vista disso, não temos razão alguma para crer que haja uma discrepância entre os relatos.
Fonte: GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
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